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    Polícia indicia seis por morte de João Alberto no Carrefour em Porto Alegre

    A Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou seis pessoas por homicídio triplamente qualificado no caso João Alberto Silveira Freitas, homem negro morto por seguranças brancos em Porto Alegre. Investigadores não fizeram a denúncia por crime de racismo

    João Alberto Silveira Freitas (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
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    247 - A Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou nesta sexta-feira (6) seis pessoas por homicídio triplamente qualificado no Caso João Alberto Silveira Freitas, homem negro morto após ser espancado por dois seguranças brancos no dia 19 de novembro em um supermercado Carrefour em Porto Alegre. Investigadores não fizeram a denúncia por racismo, mas a delegada falou em "racismo estrutural" ao comentar o caso. 

    "Nós fizemos uma análise conjuntural de todos os aspectos probatórios e doutrinários e concluímos, portanto, que o racismo estrutural que são aquelas concepções arraigadas na sociedade foram sim, fundamentais, no determinar da conduta dessas pessoas naquele caso", afirmou a delegada Roberta Bertoldo. 

    "Sejam elas, de que cor forem, já que entre os seis, existiam também pessoas negras, e portanto, tiveram também, a mesma forma de comportamento. Ou seja, arraigado dentro do seu íntimo, concepções já antigas de discriminação por conta, não só, da sua cor de pele, da cor de pele da vítima, no caso. Mas também pela sua condição socioeconômica. Nós entendemos que, uma outra pessoa estando naquele momento, naquele lugar, poderia ter um tratamento diferenciado", acrescentou.

    Confira a lista dos indiciados publicada pelo portal G1

     - Adriana Alves Dutra, funcionária que tenta impedir gravação e tem, segundo a polícia, comando sobre os demais funcionários

    - Giovane Gaspar da Silva, segurança autor da agressão

    - Kleiton Silva Santos, funcionário do mercado que auxilia na imobilização da vítima

    - Magno Braz Borges, segurança autor da agressão

    - Paulo Francisco da Silva, funcionário da empresa de segurança Vector que impede acesso da esposa à vítima que agonizava

    - Rafael Rezende, funcionário do mercado que auxilia na imobilização da vítima

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