Polícia investiga caso de bebê que teria sido velada viva em SC

247 - A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) abriu uma investigação para esclarecer as circunstâncias da morte de uma bebê de 9 meses em Correia Pinto, na Serra Catarinense. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (21) pelo portal Metrópoles. O caso ganhou destaque após relatos de familiares de que a criança, dada como morta, teria apresentado sinais de vida durante o velório, realizado no último sábado (19). Segundo a polícia, será apurada a causa da morte e possíveis responsabilidades relacionadas ao episódio.

Em nota oficial, a PCSC explicou que "a Delegacia de Polícia de Correia Pinto instaurou Inquérito Policial para apurar as causas e as possíveis responsabilidades sobre o fato, fazer as oitivas de todos os envolvidos e juntar demais elementos de prova necessários para a conclusão do Inquérito Policial (IP)".

A bebê foi levada ao hospital de Correia Pinto na noite de quinta-feira (17) após apresentar sintomas de mal-estar. Após receber atendimento médico, incluindo a administração de medicações e soro, foi liberada para casa. Dois dias depois, ela foi novamente levada ao hospital em estado grave e teve o óbito confirmado.

Durante o velório, familiares notaram que a criança teria mexido a mão, o que gerou alvoroço e levou ao acionamento dos bombeiros. A corporação esteve no local e confirmou a morte, encerrando as esperanças de que a menina estivesse viva. A repercussão do caso foi imediata, levando o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) a se pronunciar e exigir que todos os detalhes da morte fossem minuciosamente investigados.

De acordo com o Ministério Público, o médico responsável pelo atendimento informou que "a causa da morte seria asfixia por vômito, mas, na declaração de óbito, constava desidratação e infecção intestinal". Além disso, a bebê havia sido diagnosticada com uma virose dias antes de falecer, o que levantou ainda mais questionamentos sobre o tratamento e acompanhamento médico que ela recebeu.

As autoridades de saúde e a polícia devem investigar se houve algum tipo de negligência ou erro na assistência prestada à criança, bem como se a causa da morte foi corretamente identificada. Até o momento, não há um prazo para a conclusão do inquérito, mas todas as testemunhas e profissionais envolvidos devem ser ouvidos nas próximas semanas.