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Quaest em Curitiba: Eduardo Pimentel lidera com 36% das intenções de voto

Luciano Ducci (PSB) ficou em segundo lugar, seguido por Ney Leprevost (União Brasil) e Roberto Requião (Mobiliza)

Eduardo Pimentel (Foto: Divulgação)

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Blog do Esmael - A mais recente pesquisa Quaest, divulgada nesta terça-feira (17), trouxe mudanças significativas no cenário eleitoral para a Prefeitura de Curitiba. Eduardo Pimentel (PSD) assumiu a liderança isolada com 36% das intenções de voto, quase dobrando seu percentual em relação ao último levantamento, onde aparecia com 19%.

Enquanto isso, Luciano Ducci (PSB) e Ney Leprevost (União) estão em um empate técnico pelo segundo lugar, com 15% e 12% respectivamente, considerando a margem de erro de três pontos percentuais. O ex-governador Roberto Requião (Mobiliza) registrou uma queda abrupta, passando de 18% para 8%, um dos fatos mais surpreendentes desta pesquisa.

Cenário estimulado

Eduardo Pimentel (PSD) | ██████████████████████████████████ 36% (eram 19%)Luciano Ducci (PSB) | ███████████ 15% (eram 18%)Ney Leprevost (União) | █████████ 12% (eram 14%)Roberto Requião (Mobiliza) | █████ 8% (eram 18%)Cristina Graeml (PMB) | ███ 5% (eram 5%)Luizão Goulart (Solidariedade)| ███ 4% (eram 4%)Maria Victoria (PP) | ██ 3% (eram 4%)Profª Andrea Caldas (PSOL) | █ 1% (eram 2%)Samuel de Mattos (PSTU) | █ 1% (era 1%)Felipe Bombardelli (PCO) | 0% (era 0%)Indecisos | ████ 8% (eram 6%)Branco/Nulo/Não irão votar | ███ 7% (eram 9%)

Pimentel consolida liderança

O crescimento expressivo de Pimentel indica uma consolidação de sua candidatura. Vice-prefeito na gestão anterior, ele parece ter capitalizado sua experiência administrativa e conquistado a confiança do eleitorado curitibano. Sua campanha, ao que tudo indica, está conseguindo comunicar eficazmente suas propostas e visão para a cidade.

Ducci e Leprevost na disputa acirrada

Luciano Ducci, ex-prefeito de Curitiba, mantém-se como um nome forte na disputa, mas agora vê Ney Leprevost aproximar-se perigosamente. Leprevost, deputado federal e ex-secretário estadual, intensificou sua presença nas redes sociais e em eventos públicos, o que pode explicar seu avanço nas intenções de voto. A disputa pelo segundo lugar promete ser acirrada nas próximas semanas.

Requião enfrenta desafios

A queda de Requião é notável. Com uma longa trajetória política, o ex-governador enfrenta o desafio de renovar sua base eleitoral. Fatores como o desgaste natural pelo tempo na política e possíveis divergências internas em seu partido podem ter contribuído para essa queda. Será fundamental observar como sua campanha reagirá a esse novo cenário.

Demais candidatos e o eleitor indeciso

Cristina Graeml (PMB) mantém-se com 5%, enquanto Luizão Goulart (Solidariedade) e Maria Victoria (PP) aparecem com 4% e 3%, respectivamente. Os candidatos menos conhecidos pelo público têm pouco tempo para ampliar sua visibilidade e conquistar parte dos 8% de eleitores indecisos e dos 7% que pretendem votar em branco ou nulo.

Cenário espontâneo

Indecisos | ██████████████████████████████████████████████████████████ 60% (eram 81%)Eduardo Pimentel (PSD) | ██████████ 20% (eram 9%)Luciano Ducci (PSB) | ███ 7% (eram 3%)Cristina Graeml (PMB) | ██ 4% (eram 2%)Ney Leprevost (União) | ██ 4% (era 1%)Roberto Requião (Mobiliza) | █ 2% (era 1%)Branco/nulo/não vai votar | █ 2% (era 1%)Luizão Goulart (Solidariedade) | 1% (era 1%)Maria Victoria (PP) | 0% (era 1%)Samuel de Mattos (PSTU) | 0% (não foi citado)Professora Andrea Caldas (PSOL) | — (era 0%)

Potencial de voto e rejeição

No quesito potencial de voto, Pimentel lidera com 53% dos eleitores afirmando que o conhecem e votariam nele. Em contraste, Requião possui a maior taxa de rejeição: 60% dos entrevistados afirmam que o conhecem e não votariam nele de jeito nenhum. Esses números evidenciam os desafios que cada candidato enfrentará na reta final da campanha.

Sobre a pesquisa Quaest

A pesquisa Quaest revela um panorama eleitoral dinâmico e em constante evolução. Com a liderança de Pimentel se fortalecendo e a disputa pelo segundo lugar se intensificando, os próximos dias serão decisivos. As campanhas precisarão redobrar esforços para conquistar os votos dos indecisos e reverter possíveis rejeições.

Aqui no Blog do Esmael, continuaremos atentos aos desdobramentos dessa eleição que promete ser uma das mais disputadas dos últimos anos em Curitiba. A participação e o engajamento da comunidade são fundamentais para enriquecer o debate político e construir uma cidade melhor para todos.A pesquisa Quaest, contratada pela RPC/Globo, ouviu 900 eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 14 e 16 de setembro. A margem de erro máxima para o total da amostra é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

A sondagem está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número PR-07358/2024.

  • Eduardo Pimentel (PSD) é o mais conhecido e com maior potencial de voto, com 53% dos eleitores afirmando que o conhecem e votariam nele. Apenas 19% não o conhecem, e sua rejeição é de 26%.
  • Luciano Ducci (PSB) tem um potencial de voto de 45%, sendo conhecido por grande parte do eleitorado. Sua rejeição é de 42%, e apenas 10% não o conhecem.
  • Ney Leprevost (União) apresenta 42% de potencial de voto e uma rejeição de 40%. Cerca de 16% dos eleitores não o conhecem.
  • Roberto Requião (Mobiliza) possui 31% de potencial de voto, mas enfrenta a maior rejeição entre os candidatos, com 60%. Apenas 7% não o conhecem.
  • Maria Victoria (PP) tem 19% de potencial de voto, com 36% dos eleitores não a conhecendo e 43% afirmando que não votariam nela.
  • Luizão Goulart (Solidariedade) apresenta 16% de potencial de voto, mas é desconhecido por 61% do eleitorado. Sua rejeição está em 21%.
  • Cristina Graeml (PMB) tem 13% de potencial de voto e é desconhecida por 71% dos eleitores. Sua rejeição é relativamente baixa, em 15%.
  • Professora Andrea Caldas (PSOL) possui 7% de potencial de voto, com 81% dos eleitores não a conhecendo e uma rejeição de 11%.
  • Samuel de Mattos (PSTU) e Felipe Bombardelli (PCO) têm ambos 2% de potencial de voto e são desconhecidos por mais de 85% do eleitorado. Suas rejeições estão em torno de 10% a 11%.

Esses dados refletem o nível de conhecimento dos candidatos pelo público, seu potencial de crescimento e os desafios que enfrentam em termos de rejeição. A alta taxa de desconhecimento para alguns candidatos indica espaço para crescimento, caso consigam aumentar sua visibilidade junto ao eleitorado.

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