247 - Com a conclusão das eleições municipais, o cientista político e diretor da Quaest, Felipe Nunes, oferece uma visão estratégica do cenário político para 2026. Em entrevista ao <a href="https://oglobo.globo.com/politica/eleicoes-2024/noticia/2024/10/28/entrevista-com-emendas-e-fundo-reeleicoes-e-baixa-renovacao-devem-se-repetir-em-2026-preve-cientista-politico-felipe-nunes.ghtml">O Globo</a>, Nunes afirma que, diferentemente do que muitos acreditam, o presidente Lula (PT) não precisava obter grandes vitórias para garantir sua posição nas próximas eleições presidenciais. "Lula não precisava ganhar ou perder este ano para ser forte em 2026", destacou, mencionando o histórico de que eleições municipais pouco refletem nas presidenciais. No entanto, ele alerta que, para a governabilidade do atual mandato, a sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara dos Deputados se mostra crucial. “O Lula vai ter que se meter se não quiser ficar sem governabilidade nos últimos dois anos".
A análise de Nunes também enfatiza a complexidade da eleição de 2026, na qual as emendas parlamentares e um fundo eleitoral substancial são determinantes para a baixa renovação no Congresso. De acordo com o diretor da Quaest, o poder das emendas aumentou exponencialmente nos últimos ciclos eleitorais, consolidando o peso dos prefeitos reeleitos como cabos eleitorais dos parlamentares federais. “Se o mecanismo das emendas se mantiver, teremos alto padrão de reeleição parlamentar e baixa renovação em 2026”, analisa.
Cenário partidário e o fortalecimento do Centrão - Os resultados das eleições municipais mostram um fortalecimento dos partidos do Centrão, o que, segundo Nunes, levará a um aumento nas fusões e federações partidárias para sobreviver à cláusula de barreira em 2026. Esse cenário já era esperado como consequência da reforma eleitoral de 2017, que visava reduzir o número de legendas. No entanto, a aposta desses partidos em candidaturas majoritárias à presidência segue incerta devido ao peso ainda marcante da polarização entre PT e PL. “Existe a força do voto de opinião, e esse sim é muito mobilizado pela polarização ainda”, afirma Nunes, que considera o Congresso como o centro do poder político e econômico no país.
A sucessão de Arthur Lira na Câmara, prevista para fevereiro de 2025, é ponto de destaque para Nunes. O próximo presidente da Câmara será essencial para direcionar as emendas e decidir as pautas que dominarão o Congresso, exercendo influência direta sobre os últimos dois anos de Lula. A possibilidade de Lula evitar interferir nessa disputa não parece viável, na opinião de Nunes, que aponta que o presidente precisará agir para garantir governabilidade: “Lula sabe como foi difícil governar com Arthur Lira".
Desafios para a esquerda e a busca por novas lideranças - Apesar de um leve crescimento em prefeituras, a esquerda não alcançou o desempenho esperado em 2024, o que traz desafios para o campo progressista. Nunes acredita que é necessário formar lideranças que dialoguem com a realidade atual da sociedade, em que temas como meritocracia, empreendedorismo e valores familiares possuem peso crescente. Além disso, ele sugere uma atenção especial ao eleitorado feminino, que tem desempenhado papel decisivo em disputas acirradas.&nbsp;
Entre as figuras com potencial de liderança, Nunes menciona o prefeito de Recife, João Campos (PSB), e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD). Ambos se destacaram por sua habilidade em conectar-se com diferentes vertentes políticas, revelando traços de carisma e empatia que, na visão do cientista político, são atributos essenciais para conquistar o eleitorado. “Campos e Paes serão lembrados pelo eleitor por sua personalidade, empatia e carisma mais do que por suas propostas,” observa Nunes, enfatizando a importância de personalidades marcantes na política brasileira.
Bolsonaro, Boulos e a reconfiguração da direita - Por outro lado, a direita enfrenta um cenário de fragmentação. Nomes apoiados por Jair Bolsonaro sofreram derrotas significativas nas capitais, abrindo espaço para uma nova liderança emergente: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Segundo Nunes, a força de Tarcísio o coloca como o principal representante do campo conservador, mas isso também indica uma divisão entre a direita tradicional e a direita bolsonarista. O PSD, liderado por Gilberto Kassab, também ganha destaque como moderador nesse campo, apoiando tanto candidaturas locais quanto o governo federal.
Guilherme Boulos (Psol), que teve um desempenho sólido em São Paulo, também reconfigura sua imagem, movendo-se em direção a um posicionamento mais moderado. Para Nunes, Boulos consolidou-se como uma figura carismática da esquerda, mas precisará de mais tempo para converter essa imagem em capital eleitoral.
Pablo Marçal e a dinâmica interna da direita - Além de Tarcísio e do PSD, outro elemento novo para a direita é Pablo Marçal, que teve alta visibilidade em 2024 e mostrou apelo com a juventude e os setores mais precarizados. A ascensão de Marçal, segundo Nunes, representa um desafio que a direita moderada precisará enfrentar, pois ele possui potencial de "dinamitar" o bloco conservador, complicando o cenário para 2026.
Em resumo, Nunes aponta que tanto Lula quanto a oposição terão que trabalhar ativamente para consolidar suas bases e ampliar seu alcance. Enquanto Lula deve agir para assegurar uma base de apoio estável no Congresso, a direita precisa encontrar uma forma de manter sua unidade para não enfraquecer suas chances em 2026.

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

320x320

thumbnail

viewImage

Brasil

"Lula não precisava ganhar ou perder este ano para ser forte em 2026", diz diretor da Quaest

247 - Confira abaixo os resultados das mais recentes pesquisas da Quaest, divulgadas neste sábado (26), véspera do segundo turno das eleições municipais, sobre o cenário eleitoral nas 15 capitais onde ocorrerá o pleito:
<h2>São Paulo (SP)</h2>
Votos válidos
<ul>
 <li>Ricardo Nunes (MDB): 55%</li>
 <li>Guilherme Boulos (PSOL): 45%</li>
</ul>
Votos totais
<ul>
 <li>Ricardo Nunes (MDB): 45%</li>
 <li>Guilherme Boulos (PSOL): 34%</li>
</ul>
<h2>Belo Horizonte (MG)</h2>
Votos válidos
<ul>
 <li>Fuad Noman (PSD): 52%</li>
 <li>Bruno Engler (PL): 48%</li>
</ul>
Votos totais
<ul>
 <li>Fuad Noman (PSD): 46%</li>
 <li>Bruno Engler (PL): 41%</li>
</ul>
<h2>Porto Alegre (RS)</h2>
Votos válidos
<ul>
 <li>Sebastião Melo (MDB): 63%</li>
 <li>Maria do Rosário (PT): 37%</li>
</ul>
Votos totais
<ul>
 <li>Sebastião Melo (MDB): 54%</li>
 <li>Maria do Rosário (PT): 31%</li>
</ul>
<h2>Curitiba (PR)</h2>
Votos válidos
<ul>
 <li>Eduardo Pimentel (PSD): 55%</li>
 <li>Cristina Graeml (PMB): 45%</li>
</ul>
Votos totais
<ul>
 <li>Eduardo Pimentel (PSD): 50%</li>
 <li>Cristina Graeml (PMB): 38%</li>
</ul>
<h2>Fortaleza (CE)</h2>
Votos válidos
<ul>
 <li>André Fernandes (PL): 50%</li>
 <li>Evandro Leitão (PT): 50%</li>
</ul>
Votos totais
<ul>
 <li>André Fernandes (PL): 44%</li>
 <li>Evandro Leitão (PT): 44%</li>
</ul>
<h2>João Pessoa (PB)</h2>
Votos válidos
<ul>
 <li>Cícero Lucena (PP): 60%</li>
 <li>Marcelo Queiroga (PL): 40%</li>
</ul>
Votos totais
<ul>
 <li>Cícero Lucena (PP): 57%</li>
 <li>Marcelo Queiroga (PL): 35%</li>
</ul>
<h2>Natal (RN)</h2>
Votos válidos
<ul>
 <li>Paulinho Freire (União): 53%</li>
 <li>Natália Bonavides (PT): 47%</li>
</ul>
Votos totais
<ul>
 <li>Paulinho Freire (União): 47%</li>
 <li>Natália Bonavides (PT): 40%</li>
</ul>
<h2>Aracajú (SE)</h2>
Votos válidos
<ul>
 <li>Emília Corrêa (PL): 62%</li>
 <li>Luiz Roberto (PDT): 38%</li>
</ul>
Votos totais
<ul>
 <li>Emília Corrêa (PL): 51%</li>
 <li>Luiz Roberto (PDT): 32%</li>
</ul>
<h2>Goiânia (GO)</h2>
Votos válidos
<ul>
 <li>Sandro Mabel (União): 54%</li>
 <li>Fred Rodrigues (PL): 46%</li>
</ul>
Votos totais
<ul>
 <li>Sandro Mabel (União): 48%</li>
 <li>Fred Rodrigues (PL): 38%</li>
</ul>
<h2>Cuiabá (MT)</h2>
Votos válidos
<ul>
 <li>Abílio Brunini (PL): 50%</li>
 <li>Lúdio Cabral (PT): 50%</li>
</ul>
Votos totais
<ul>
 <li>Abílio Brunini (PL): 44%</li>
 <li>Lúdio Cabral (PT): 44%</li>
</ul>
<h2>Campo Grande (MS)</h2>
Votos válidos
<ul>
 <li>Rose Modesto (União): 51%</li>
 <li>Adriane Lopes (PP): 49%</li>
</ul>
Votos totais
<ul>
 <li>Rose Modesto (União Brasil): 43%</li>
 <li>Adriane Lopes (PP): 42%</li>
</ul>
<h2>Palmas (TO)</h2>
Votos válidos
<ul>
 <li>Janad Valcari (PL): 51%</li>
 <li>Eduardo Siqueira Campos (Podemos): 49%</li>
</ul>
Votos totais
<ul>
 <li>Janad Valcari (PL): 46%</li>
 <li>Eduardo Siqueira Campos (Podemos): 45%</li>
</ul>
<h2>Manaus (AM)</h2>
Votos válidos
<ul>
 <li>David Almeida (Avante): 51%</li>
 <li>Capitão Alberto Neto (PL): 49%</li>
</ul>
Votos totais
<ul>
 <li>David Almeida (Avante): 43%</li>
 <li>Capitão Alberto Neto (PL): 42%</li>
</ul>
<h2>Belém (PA)</h2>
Votos válidos
<ul>
 <li>Igor Normando (MDB): 59%</li>
 <li>Delegado Eder Mauro (PL): 41%</li>
</ul>
Votos totais
<ul>
 <li>Igor Normando (MDB): 53%</li>
 <li>Delegado Eder Mauro (PL): 32%</li>
</ul>
<h2>Porto Velho (RO)</h2>
Votos válidos
<ul>
 <li>Léo (Podemos): 51%</li>
 <li>Mariana Carvalho (União): 49%</li>
</ul>
Votos totais
<ul>
 <li>Léo (Podemos): 44%</li>
 <li>Mariana Carvalho (União): 43%</li>
</ul>

Quaest revela cenário das eleições em 15 capitais. Confira

247 – Na reta final do segundo turno das eleições municipais de Belo Horizonte, a pesquisa Quaest, encomendada pela TV Globo e divulgada neste sábado (26), aponta uma leve vantagem para Fuad Noman (PSD), que aparece com 52% das intenções de votos válidos, contra 48% de Bruno Engler (PL). Realizado presencialmente nos dias 25 e 26 de outubro, o levantamento contou com a participação de 1.602 eleitores da capital mineira e possui uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. Os dados foram registrados na Justiça Eleitoral sob o protocolo MG-03892/2024.
Para definir os votos válidos, o padrão seguido pela Quaest corresponde à metodologia adotada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que exclui brancos, nulos e indecisos, refletindo o cenário mais próximo do que será divulgado no resultado oficial. Segundo Felipe Nunes, diretor da Quaest, a pesquisa incorpora um modelo chamado "likely voter", que não apenas considera a intenção de voto, mas também o perfil de engajamento e a probabilidade de comparecimento de cada eleitor no dia da votação. “Combinamos dados oficiais do TSE com perguntas que nos ajudam a identificar a motivação e a participação histórica dos eleitores”, explicou Nunes. “Esse processo cria um modelo quase algorítmico, que atribui a cada indivíduo uma chance de comparecer às urnas no domingo, permitindo que a pesquisa seja ainda mais precisa”.
Além dos votos válidos, a pesquisa Quaest examinou a intenção de voto estimulada e espontânea. Na estimulada, os nomes dos candidatos são apresentados ao eleitor no momento da entrevista, enquanto na espontânea os eleitores respondem sem qualquer sugestão de nomes. Esta abordagem permite identificar tanto a decisão consolidada quanto possíveis oscilações no comportamento do eleitor.
Em relação à percepção de desempenho no debate da TV Globo, realizado na sexta-feira (25), os eleitores foram questionados sobre qual candidato consideram ter tido o melhor desempenho. Esses dados complementam a análise das intenções de voto e refletem a possível influência dos debates nos dias que antecedem o pleito.
Com o segundo turno marcado para este domingo (27), a disputa permanece acirrada em Belo Horizonte, sugerindo que os eleitores indecisos ou que optam por brancos e nulos ainda podem influenciar no resultado final.

Sudeste

Última pesquisa Quaest: Fuad tem 52% e Engler 48% dos votos válidos em Belo Horizonte

247 – Na véspera do segundo turno das eleições municipais de São Paulo, pesquisa divulgada neste sábado (26) pela Quaest aponta uma vantagem de Ricardo Nunes (MDB) sobre Guilherme Boulos (PSOL) na corrida pela Prefeitura. O levantamento, encomendado pela TV Globo e registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-05608/2024, indica que Nunes possui 55% das intenções de votos válidos, enquanto Boulos alcança 45%. A pesquisa ouviu 2.004 eleitores na sexta (25) e sábado (26), apresentando uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos e um nível de confiança de 95%.
Para calcular os votos válidos — que excluem brancos, nulos e indecisos e refletem o padrão de divulgação dos resultados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) —, a Quaest aplicou o modelo “likely voter”, que pondera a probabilidade de comparecimento às urnas dos eleitores, segundo o engajamento registrado em pleitos anteriores e nas declarações dos entrevistados. “Na Quaest, combinamos dados oficiais do TSE com perguntas específicas para entender a motivação e o interesse dos eleitores, criando um modelo quase algorítmico que atribui a cada pessoa na amostra uma chance de ir votar no domingo”, explicou Felipe Nunes, diretor da Quaest, ressaltando o objetivo de oferecer uma análise mais precisa.
A pesquisa também analisou a intenção de voto espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados, além de perfis de eleitores que votaram em candidatos eliminados no primeiro turno, como Tabata Amaral (PSB) e Pablo Marçal (PRTB). Estes dados foram apresentados com margens de erro específicas, levando em conta a diferença de amostras para cada segmento.
Ao mapear a tendência de comparecimento dos eleitores de ambos os candidatos, o levantamento traz uma perspectiva das dinâmicas de engajamento que podem ser decisivas na reta final da eleição. A análise da Quaest fornece um panorama atualizado da disputa pela Prefeitura de São Paulo, que será definida neste domingo (27), sugerindo um cenário ainda acirrado entre Nunes e Boulos.

Última pesquisa Quaest: Nunes tem 55% e Boulos 45% dos votos válidos em São Paulo

247 - A pesquisa Quaest divulgada na última quarta-feira (24) sobre as intenções de voto no segundo turno das eleições de Belo Horizonte mostra que o candidato bolsonarista Bruno Engler (PL) cresceu de 37% para 40%, se aproximando do prefeito Fuad Noman (PSD), que lidera com 46%. Segundo <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/pulso/post/2024/10/quaest-bh-oscilacao-positiva-de-engler-e-puxada-por-melhora-junto-a-evangelicos-e-mais-pobres.ghtml">O Globo</a>, o estudo mostra que o crescimento de Engler ocorreu entre os eleitores evangélicos e os mais pobres.
Na pesquisa anterior, o bolsonarista tinha 32% entre os eleitores que recebem menos de três salários mínimos, e passou para 41% no novo levantamento. Já Fuad Noman derreteu nesse segmento, passando de 51% para 28%. A margem de erro para essa parte do eleitorado é de 5 pontos percentuais.
Já no eleitorado evangélico, Bruno Engler saltou de 43% para 51% das intenções de voto, puxado pelo apoio de seu aliado, Nikolas Ferreira (PL), considerado uma das lideranças evangélicas mais importantes do estado. Enquanto isso, Noman oscilou negativamente dentro da margem de erro, indo de 36% para 34%. &nbsp;A margem de erro é de 6 pontos percentuais.
Por outro lado, Fuad Noman cresceu em outros segmentos, permitindo que ele se mantivesse estável em comparação com o levantamento anterior. O prefeito foi de 35% para 46% no eleitorado mais jovem, de 16 a 34 anos, e chegou a 53% entre os eleitores que ganham entre três e sete salários mínimos.
Contratada pela TV Globo, a pesquisa Quaest foi feita presencialmente com 1.002 eleitores de Belo Horizonte entre 13 e 15 de outubro. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo MG-03563/2024.

Belo Horizonte: Engler cresceu entre evangélicos e mais pobres, diz Quaest

247 - Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (23) aponta o prefeito Ricardo Nunes, do MDB, com nove pontos de vantagem sobre o deputado federal Guilherme Boulos, do Psol. Segundo o levantamento, o placar atual é de 44% a 35%.&nbsp;
Os votos em branco/nulos/abstenções mantiveram-se em 19%, enquanto o percentual de indecisos foi para 2%. Os dados referem-se ao levantamento estimulado.&nbsp;
A pesquisa da Quaest também mediu a intenção de voto espontânea, na qual os nomes dos candidatos não são apresentados aos eleitores. Nunes registrou 36%, Boulos ficou com 28%, enquanto os indecisos somaram 27% &nbsp;e os votos em branco/nulo/não votar somaram 8%.
A pesquisa, encomendada pela TV Globo foi realizada entre 20 e 22 de outubro e entrevistou presencialmente 1.200 pessoas acima de 16 anos na cidade de São Paulo. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. O registro na Justiça Eleitoral tem o protocolo SP-06257/2024.

360x640

Nunes lidera com 44% contra 35% de Boulos, aponta pesquisa Quaest

247 - Pesquisas Quaest sobre o 2º turno das eleições municipais 2024 apontaram possibilidade de virada em 2 de 15 capitais brasileiras. Em Belo Horizonte (MG), o prefeito Fuad Noman (PSD) ficou em 2º lugar no primeiro turno, com 26,54%, atrás de Bruno Engler (PL), com 34,38%. No levantamento divulgado na quarta (16), Noman teve 46% das intenções de voto no 2º turno, à frente de Engler (37%). A margem de erro é de 3 pontos, para mais ou menos. Os relatos foram publicados no <a href="https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2024/pesquisa-eleitoral/noticia/2024/10/20/pesquisas-quaest-indicam-possibilidade-de-virada-no-2o-turno-em-2-de-15-capitais.ghtml">Portal G1</a>.
Em Goiânia (GO), Sandro Mabel (União Brasil) ficou em 2º no primeiro turno, com 27,66% dos votos válidos, atrás de Fred Rodrigues, do PL (31,14%). O levantamento de quinta (17) mostrou Mabel com 46% das intenções de voto, à frente de Rodrigues (39%). A margem de erro é de 3 pontos.
Em outras 5 capitais, os candidatos que terminaram em 1º lugar estão à frente nas intenções de voto para o 2º turno. Em São Paulo (SP), o prefeito Ricardo Nunes (MDB) teve 29,48% no 1º turno, ante 29,07% de Guilherme Boulos (Psol). Na pesquisa divulgada na quarta (16), o chefe do Executivo paulistano teve 45% ante 33% de Boulos. A margem é de 3 pontos.
Em Porto Alegre (RS), o prefeito Sebastião Melo (MDB) conseguiu 49,72% no 1º turno, ante 26,28% de Maria do Rosário (PT). Na pesquisa divulgada na quinta (17), Melo aparece com 52% ante 30% de Rosário. A margem é de 3 pontos.
Em João Pessoa (PB), o prefeito Cícero Lucena (PP) teve 49,16% no 1º turno, ante 21,77% de Marcelo Queiroga (PL). Na pesquisa divulgada na quinta (17), o político do Partido Progressista conseguiu 58% ante 31% de Queiroga. A margem é de 3 pontos.
Em Belém (PA), Igor Normando (MDB) teve 44,89% no 1º turno, ante 31,48% de Delegado Eder Mauro (PL). No sábado (19), o emedebista alcançou 51% e o seu oponente, 33%. A margem é de 3 pontos.
Em Aracaju (SE), Emília Correa (PL) teve 41,62% no 1º turno, ante 23,86% de Luiz Roberto (PDT). Na quinta (17), Emília Corrêa aparece com 52% ante 32% de Luiz Roberto. A margem é de 3 pontos.

Brasília

Quaest indica possibilidade de virada no segundo turno em 2 de 15 capitais

247 - A mais recente pesquisa realizada pela Quaest após o primeiro turno das eleições em Cuiabá, divulgada nesta quarta-feira (16), coloca Abílio Brunini (PL) com 44% das intenções de voto no segundo turno, enquanto Lúdio Cabral (PT) aparece com 41%, segundo o <a href="https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2024/10/16/quaest-em-cuiaba-2o-turno-abilio-brunini-tem-44percent-e-ludio-cabral-tem-41percent.ghtml">g1</a>. Com uma margem de erro de três pontos percentuais, os dois candidatos estão tecnicamente empatados. A pesquisa foi encomendada pela TV Centro América e ouviu 852 eleitores entre os dias 13 e 15 de outubro, conforme registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo MT-08972/2024. O nível de confiança é de 95%.
Os números refletem a pesquisa estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados. Além disso, 11% declararam voto branco, nulo ou afirmaram que não irão votar, enquanto 4% ainda estão indecisos. Esse cenário mostra que a disputa pela prefeitura de Cuiabá permanece acirrada, com os dois candidatos em uma batalha equilibrada pela vitória no segundo turno.
Na modalidade de pesquisa espontânea, onde os eleitores não recebem os nomes dos candidatos durante a entrevista, Abílio Brunini lidera com 40%, enquanto Lúdio Cabral aparece com 31%. Ainda assim, a taxa de indecisos atinge 26%, o que demonstra que uma parte significativa dos eleitores ainda pode definir o rumo da eleição nas próximas semanas.
Decisão de voto firme ou suscetível a mudanças? - Um dos pontos abordados pela pesquisa Quaest é a convicção dos eleitores em relação ao voto. Dos entrevistados, 79% afirmaram estar totalmente decididos sobre seu voto, enquanto 20% ainda podem mudar de posição. Esse fator poderá influenciar diretamente a reta final da campanha.
Entre os eleitores de Abílio Brunini, 82% dizem estar totalmente convictos de sua escolha, enquanto 18% admitem a possibilidade de alteração. O cenário é semelhante entre os eleitores de Lúdio Cabral, com 81% decididos e 18% abertos a uma eventual mudança de voto.

Quaest aponta empate técnico entre Abílio Brunini e Lúdio Cabral na disputa pela prefeitura de Cuiabá

247 - A primeira pesquisa Quaest após o 1º turno das eleições em Palmas, divulgada nesta terça-feira (15), aponta Eduardo Siqueira Campos (Podemos) com 47% das intenções de voto para o 2º turno, enquanto Janad Valcari (PL) aparece com 43%, configurando um empate técnico, considerando a margem de erro de 3,7 pontos percentuais. Os indecisos somam 6%, e 4% dos eleitores declararam voto branco, nulo ou que não vão votar. A pesquisa, contratada pela TV Anhanguera, entrevistou 704 eleitores entre os dias 12 e 14 de outubro, tem nível de confiança de 95% e foi registrada no TSE sob o protocolo TO-07778/2024.

Eduardo Siqueira Campos lidera com 47%; Janad Valcari tem 43% no 2º turno em Palmas, aponta pesquisa

247 – Uma nova pesquisa da Genial/Quaest, divulgada pelo cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest, trouxe à tona um cenário político em que a direita está dividida. Se as eleições presidenciais fossem hoje, Lula teria 32% das intenções de voto, enquanto Marçal alcançaria 18% e Tarcísio, 15%.
Segundo Felipe Nunes, "essa fragmentação ocorre principalmente no eleitorado que votou em Bolsonaro em 2022". Enquanto Lula mantém 71% de seus eleitores fiéis, Marçal e Tarcísio dividem o apoio entre aqueles que votaram no ex-presidente, com cada um capturando cerca de 30% desse grupo.
Lula continua com forte vantagem no Nordeste, sua base tradicional, mas o destaque da pesquisa foi o desempenho de Marçal, que apresenta o dobro de intenção de votos em relação a Tarcísio em várias regiões, como Sul, Centro-Oeste e Norte. "Tarcísio se destaca apenas no Sudeste, onde é mais conhecido", observou Nunes, ressaltando que essa divisão no campo da direita favorece a manutenção da liderança de Lula.
Além disso, a pesquisa revela que Marçal conseguiu se projetar nacionalmente. "Com a campanha de São Paulo, Marçal nacionalizou seu nome e agora é visto como uma força importante no cenário político", afirmou Nunes. No entanto, Tarcísio ainda não obteve o mesmo nível de reconhecimento em âmbito nacional, permanecendo mais restrito à sua base no Sudeste.
No campo da esquerda, a pesquisa também apontou uma tendência preocupante para Lula. O percentual de eleitores que acreditam que ele não deveria concorrer à reeleição aumentou entre julho e outubro, especialmente entre os mais pobres, historicamente uma base de apoio sólida do presidente. "Isso acende um alerta para o governo, pois a mudança de opinião ocorreu justamente entre um segmento crucial para Lula", destacou o diretor da Quaest.
A pesquisa desenha um quadro político fragmentado para 2026, com a direita dividida e o apoio a Lula entre os mais pobres em queda. A disputa pelo poder, tanto entre os novos líderes da direita quanto no campo petista, promete ser intensa nos próximos anos.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">1/ Pesquisa Genial/Quaest publicada hoje na coluna do <a href="https://twitter.com/laurojardim?ref_src=twsrc%5Etfw">@laurojardim</a> mostra a principal consequência das eleições deste ano: o anti-petismo venceu, mas venceu rachado. Se as eleições fossem hoje, Lula teria 32%, Marçal teria 18% e Tarcísio 15%. <a href="https://t.co/aT1AAHaFWD">pic.twitter.com/aT1AAHaFWD</a>&mdash; Felipe Nunes (@profFelipeNunes) <a href="https://twitter.com/profFelipeNunes/status/1845313177220694364?ref_src=twsrc%5Etfw">October 13, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">3/ Lula continua com muita vantagem no Nordeste, mas chama atenção a força de Marçal, com o dobro de intenção de votos em relação a Tarcísio. Mesmo padrão do Sul, Centro-Oeste/Norte. Tarcísio só aparece forte no Sudeste, onde é mais conhecido. Essa divisão favorece Lula. <a href="https://t.co/Z4jwSLMlXS">pic.twitter.com/Z4jwSLMlXS</a>&mdash; Felipe Nunes (@profFelipeNunes) <a href="https://twitter.com/profFelipeNunes/status/1845313198775210325?ref_src=twsrc%5Etfw">October 13, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">5/ A pesquisa também tem recados para a esquerda. De jul para out cresceu o % de brasileiros que acham que Lula não deveria ser candidato a reeleição. A pesquisa não tem muitos elementos para explicar o porquê, mas grupos de qualitativas com esse grupo podem ajudar a entender. <a href="https://t.co/V0u1XVz27C">pic.twitter.com/V0u1XVz27C</a>&mdash; Felipe Nunes (@profFelipeNunes) <a href="https://twitter.com/profFelipeNunes/status/1845313220338127299?ref_src=twsrc%5Etfw">October 13, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">7/ A Quaest ouviu 2.000 pessoas entre 25 e 29/9. A margem de erro é de 2 pp e o nível de confiabilidade é de 95%.&mdash; Felipe Nunes (@profFelipeNunes) <a href="https://twitter.com/profFelipeNunes/status/1845313233990594992?ref_src=twsrc%5Etfw">October 13, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva segura miniatura de avião Embraer E195-E2 durante cerimônia na Base Aérea de Brasília
08/10/2024 

Poder

Pesquisa Genial/Quaest: se a eleição presidencial fosse hoje, Lula derrotaria Marçal e Tarcísio

<a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/10/05/quaest-veja-cenario-nas-26-capitais-segundo-as-ultimas-pesquisas-antes-do-primeiro-turno">Brasil de Fato</a> - Neste sábado (5), véspera do primeiro turno das eleições municipais, o instituto Quaest divulgou pesquisas eleitorais para 25 das 26 capitais brasileiras – a exceção é Aracaju (SE), que teve os resultados divulgados na noite de sexta-feira (4). Os levantamentos confirmam alguns cenários eleitorais de pesquisas anteriores, e trazem reviravoltas em outros contextos. Em <a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/10/05/quaest-atlasintel-e-datafolha-veja-as-ultimas-pesquisas-para-prefeitura-de-sp-antes-do-1-turno" target="_blank">São Paulo (SP)</a>, a disputa ainda continua acirrada entre Guilherme Boulos (Psol), Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB), com empate técnico triplo, dada a margem de erro de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Boulos aparece à frente, com 29% dos votos válidos, seguido de perto pelo atual prefeito, com 28%, e pelo ex-coach, que tem 27%. Na pesquisa anterior, publicada em 30 de setembro, também foi registrado empate. Já em Teresina (PI), a pesquisa mostra o crescimento do candidato petista Fabio Novo, que aparece em primeiro lugar, com 48% dos votos válidos, seguido de perto por Silvio Mendes (UB), com 47%. Com os dois candidatos perto de conseguir a maioria absoluta, a eleição pode se encerrar já no primeiro turno. Os números estão apresentados em votos válidos, que é a forma como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulga o resultado das eleições. A Quaest adota um padrão específico para esse cálculo, considerando as intenções de voto da pesquisa, o padrão e o perfil de comparecimento eleitoral em cada cidade, além da probabilidade de os eleitores saírem de casa para votar, ou seja, o nível de engajamento dos eleitores de cada candidato. Confira os resultados da última pesquisa Quaest nas 26 capitais:  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241005211036_310081fd8a669b30c0f1dd1185c56d8e185d028786c7ab5da621b9fa71a26063.png" data-media-id="editor_2" data-image-id="20241005211036_310081fd8a669b30c0f1dd1185c56d8e185d028786c7ab5da621b9fa71a26063" data-rendition-name="original" width="870" height="1044" loading="lazy" alt="norte"><figcaption>BDF</figcaption></figure>  &nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241005211036_01ea779af8caf28775ef11f99d29ac86fc07df9a10181802517860c138260f87.png" data-media-id="editor_3" data-image-id="20241005211036_01ea779af8caf28775ef11f99d29ac86fc07df9a10181802517860c138260f87" data-rendition-name="original" width="642" height="992" loading="lazy" alt="nordeste"><figcaption>BDF</figcaption></figure>  &nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241005211036_0357c72e66eab4ff1e7d094de0e12b0f63f047f035cb4c6deb53d797655dcc36.png" data-media-id="editor_4" data-image-id="20241005211036_0357c72e66eab4ff1e7d094de0e12b0f63f047f035cb4c6deb53d797655dcc36" data-rendition-name="original" width="710" height="578" loading="lazy" alt="sudeste"><figcaption>BDF</figcaption></figure>  &nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241005211040_a7481a5f15c484453c9009be7abd147f22925fe019006ca1ca5a177595d956e0.png" data-media-id="editor_5" data-image-id="20241005211040_a7481a5f15c484453c9009be7abd147f22925fe019006ca1ca5a177595d956e0" data-rendition-name="original" width="656" height="394" loading="lazy" alt="centro-oeste"><figcaption>BDF</figcaption></figure>  &nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241005211040_ac78f9ed905b3d2d9a66e2eb1dd1d3e3c73bd42cf0df0442c0179b684bccbd0d.png" data-media-id="editor_6" data-image-id="20241005211040_ac78f9ed905b3d2d9a66e2eb1dd1d3e3c73bd42cf0df0442c0179b684bccbd0d" data-rendition-name="original" width="654" height="348" loading="lazy" alt="sul"><figcaption>BDF</figcaption></figure>

Quaest: confira o cenário nas 26 capitais de acordo com as últimas pesquisas antes do 1º turno

247 - Na pesquisa Quaest divulgada neste sábado (5), véspera das eleições municipais de primeiro turno, o quadro em São Paulo é de uma disputa acirrada. O deputado federal Guilherme Boulos surge na liderança numérica com 29% das intenções de voto, seguido pelo prefeito Ricardo Nunes, com 28%, e Marçal, com 27%, nos votos válidos (excluem brancos, nulos, indecisos e eleitores que não souberam responder). A deputada Tabata Amaral (PSB) registra 10% das intenções de voto, enquanto o apresentador José Luiz Datena (PSDB) possui 4%. Maria Helena, do Novo, conta com 2% das intenções.&nbsp;
A pesquisa tem uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Foi conduzida presencialmente com 2.400 pessoas de 16 anos ou mais em São Paulo, nos dias 4 e 5 de outubro, e está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-01150/2024. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

São Paulo, SP, 05.10.2024 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante caminhada com Guilherme Boulos na Avenida Paulista

Tag: quaest