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    Renato Freitas é tratado como 'suspeito' pela PM na Assembleia Legislativa do Paraná

    "Eu, Renato Freitas, deputado estadual eleito pelo Paraná, chamado de suspeito e ameaçado no local para o qual fui eleito, isso é absurdo!", escreveu o parlamentar

    (Foto: Divulgação/Reprodução/Twitter)
    Camila Franca avatar
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    247 -  O vereador de Curitiba Renato Freitas (PT), eleito deputado estadual pelo Paraná Renato Freitas (PT) denuncia ter sido vítima de ação discriminatória por parte de policiais militares da Assembleia Legislativa do Paraná. O parlamentar conta que foi ameaçado e chamado de “suspeito” pelos militares. O caso aconteceu nesta quarta-feira (23).

    Renato acompanhava a votação que resultou na privatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel), quando percebeu que estava sendo filmado por um PM à paisana. Segundo o parlamentar, o policial se movia, olhava para outros lados, mas mantinha a câmera do celular apontada para ele.

    Em um vídeo divulgado nas redes sociais do deputado, é possível ver o parlamentar acompanhando a sessão. Ele conta, inclusive, que um dos seguranças da Alep disse a um PM que "ficasse de olho" nele. O momento da fala, no entanto, não foi captado por filmagens. (Assista ao vídeo no final da reportagem)

    “Fui tratado como bandido por policiais militares, dentro da própria Assembleia Legislativa do Paraná. Eu, Renato Freitas, deputado estadual eleito, chamado de suspeito e ameaçado no local para o qual fui eleito, isso é absurdo! Isso aconteceu agora à tarde”, escreveu o Renato na postagem. 

    >>> Barroso suspende cassação do vereador Renato Freitas

    Indignado, Renato discute com o homem que teria dito as palavras ofensivas e o chama de "covarde" por não confirmar as agressões verbais. O segurança em questão é registrado e sorri.O parlamentar respondeu a procedimento administrativo de quebra de decoro. Ele foi acusado de estimular, no dia 5 de fevereiro, uma  invasão à Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito, em Curitiba (PR). O ato aconteceu em protesto contra as mortes de Moïse Mugenyi, no dia 24 de janeiro deste ano, e Durval Teófilo Filho, no dia 2 de fevereiro. Os dois homens eram homens negros e foram assassinados no estado do Rio de Janeiro.

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