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Salton admite: falhou e não fiscalizou de perto empregados escravizados

Já a vinícola Aurora afirmou que pagava R$ 6.500 por mês por trabalhador terceirizado

(Foto: Reprodução/Facebook | Polícia Rodoviária Federal/Divulgação)

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247- As vinícolas Salton e Aurora se manifestaram sobre as denúncias envolvendo exploração de funcionários terceirizados.  Na última quarta (22), 207 trabalhadores contratados para fazer a colheita da uva em vinícolas na região de Bento Gonçalves foram encontrados em uma pousada no bairro Borgo, na mesma cidade.

De acordo com reportagem do portal UOL, em nota oficial, a Salton — vinícola que contratou os serviços da Oliveira e Santana— lamentou os acontecimentos e repudia "qualquer ato de violação dos direitos humanos e trabalho sob condições precárias e análogas à escravidão". A empresa admite que falhou em monitorar a situação na qual se encontravam os terceirizados.

Já a vinícola Aurora afirmou que pagava R$ 6.500 por mês por trabalhador terceirizado contratado pela empresa Oliveira e Santana, que foi alvo de uma operação do Ministério Público do Trabalho por manter empregados em condições análogas à escravidão. O dado foi divulgado pela companhia no Instagram.

Na nota de esclarecimento, a Aurora afirma ainda que a contratação de terceirizados para colheita da uva se deve à escassez de mão-de-obra na região no período da safra e que "não compactua com qualquer espécie de atividade considerada, legalmente, como análoga à escravidão".

Das três vinícolas apontadas como contratantes dos serviços da Oliveira e Santana, a única que ainda não publicou um posicionamento foi a Cooperativa Vinícola Garibaldi.

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