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    SC: 15 prefeitos bolsonaristas são presos por suposto esquema de corrupção em licitação de lixo

    Prisões representam 5% de todos os prefeitos do estado e englobam sete partidos

    Joares Ponticelli, prefeito de Tubarão (Foto: Reprodução/NSC TV)

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    247 - Quinze prefeitos bolsonaristas foram presos em uma operação que investiga um esquema de corrupção na licitação de lixo em várias cidades de Santa Catarina. A 4ª fase da operação Mensageiro foi deflagrada na manhã de quinta-feira (27) e foi responsável por oito prisões. A informação é do portal g1.

    A investigação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) começou há cerca de um ano e meio, após delações premiadas, rastreamento de celulares e apurações de documentos.

    Na primeira fase, em dezembro de 2022, quatro prefeitos foram detidos. Na segunda fase, em fevereiro de 2023, dois prefeitos foram presos. Na terceira fase, o prefeito de Tubarão teve o mandado de prisão preventiva cumprido junto com o vice.

    Dentre os prefeitos presos estão:

    1. Deyvison Souza (MDB), de Pescaria Brava;
    2. Luiz Henrique Saliba (PP), de Papanduva;
    3. Antônio Rodrigues (PP), de Balneário Barra do Sul.
    4. Antônio Ceron (PSD), prefeito de Lages, que agora está em prisão domiciliar;
    5. Vicente Corrêa Costa (PL), de Capivari de Baixo;
    6. Marlon Neuber (PL), de Itapoá;
    7. Joares Ponticelli (PP), de Tubarão;
    8. Luiz Carlos Tamanini (MDB), de Corupá;
    9. Armindo Sesar Tassi (MDB), de Massaranduba;
    10. Adriano Poffo (MDB), de Ibirama;
    11. Adilson Lisczkovski (Patriota), de Major Vieira
    12. Patrick Corrêa (Republicanos), de Imaruí.
    13. Luiz Divonsir Shimoguiri (PSD), de Três Barras
    14. Alfredo Cezar Dreher (Podemos), de Bela Vista do Toldo
    15. Felipe Voigt (MDB), Schroeder

    O prefeito Luis Antonio Chiodini (PP), de Guaramirim, também foi alvo de mandado de prisão, mas não foi encontrado, pois está na Europa em viagem familiar, segundo a prefeitura.

    A investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) aponta que uma empresa catarinense pagava propina para agentes públicos no estado para ter acesso a licitações em diferentes municípios. Um empresário seria o responsável pela interlocução com os agentes públicos para a negociação de propina, mesmo não trabalhando na empresa há 10 anos. Dos quinze prefeitos presos, cinco são réus no processo.

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