Tony Garcia defende Gilmar Mendes: 'Moro e Dallagnol são os maiores detratores do STF'
O empresário cobrou punição contra o ex-juiz suspeito e contra o ex-procurador. 'É preciso um basta em criminosos do andar de cima'
247 - Um dos responsáveis por denunciar várias ilegalidades cometidas pela força-tarefa da Operação Lava Jato, o empresário Tony Garcia defendeu o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, atacado verbalmente pelo ex-juiz suspeito Sergio Moro, atual senador pelo União Brasil-PR), e pelo ex-deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Novo-PR).
O juiz da Corte relembrou quando Curitiba (PR) sediou em 1978 um congresso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre alternativas ao modelo autoritário da ditadura militar, abrindo caminho para a Lei da Anistia.
Segundo Tony Garcia, Moro e Deltan "são os maiores detratores do STF e seus ministros". "Essa gente é má e abominável. Já passa da hora de se dar um basta em criminosos do andar de cima", continuou, afirmando que "atacaram frontalmente a honra do ministro Gilmar, mesmo Moro sendo réu na corte por calúnia e difamação contra o ministro", disse.
"Coibi-se duramente e acertadamente, àqueles que atentam contra as instituições e a democracia, mas, essa dupla, que a meu ver, pela representatividade, teria que sofrer punição exemplar, continua livre leve e solta enfraquecendo a nossa combalida democracia", continuou.
"Um homem foi morto pelas costas com mais de onze tiros por furtar 3 pacotes de sabão enquanto que, Moro e Deltan, que roubaram a nação brasileira, continuam desferindo tiros em nossas instituições totalmente impunes. Moro e Deltan são da turma que tem por lema que: bandido bom é bandido morto. Comemoram juntos a execução covarde daquele que furtou pacotes de sabão".
Dallagnol
Ex-procurador da Operação Lava Jato, Dallagnol afirmou que "Gilmar Mendes dá má fama ao STF antes mesmo de ser indicado para a corte". "A mais recente polêmica de Gilmar na mídia — após ele ter antecipado a condenação de Bolsonaro, comentado casos que irá julgar na Corte, elogiado o plano de corte de gastos do governo e confessado ter interlocutores no Congresso — foi afirmar que Curitiba tem 'má fama' por conta da Lava Jato", escreveu o ex-deputado.
"Enquanto Gilmar continua a atacar, em surtos coléricos, Curitiba e seus habitantes devido ao ódio pela Lava Jato, a cidade foi eleita, neste ano, a melhor capital do Brasil para se viver. Existe resposta melhor para Gilmar do que essa? Viva a República de Curitiba!".
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