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    TRE-PR retoma julgamento que poderá cassar mandato do senador e ex-juiz suspeito Sergio Moro. Acompanhe ao vivo

    Placar do julgamento está em 1x0 pela absolvição de Moro da acusação de abuso do poder econômico nas eleições de 2022

    Sergio Moro (Foto: Valter Campanato - ABR)

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    247 - O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) retomou na tarde desta quarta-feira (3) o julgamento que poderá resultar na cassação do mandato do senador e ex-juiz suspeito Sergio Moro (União Brasil-BR). A sessão, que teve início na última segunda-feira (1), continua com a análise da ação que acusa Moro de abuso de poder econômico durante as eleições de 2022.

    O desembargador José Rodrigo Sade será o primeiro a votar nesta sessão, após ter solicitado um pedido de vista na reunião anterior. O relator do caso, desembargador Luciano Carrasco Falavinha, já se posicionou contra o pedido de cassação, votando a favor da absolvição de Moro.

    Sade, que ocupa a cadeira destinada a advogados no TRE-PR, foi nomeado para o tribunal neste ano por indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a partir de uma lista tríplice aprovada pelo Tribunal de Justiça do Paraná. Outro membro do tribunal indicado por Lula, Julio Jacob Junior, também participará do julgamento.

    Além de Sade e Jacob Junior, estão previstos os votos de Cláudia Cristina Cristofani, Anderson Ricardo Fogaça, Guilherme Frederico Hernandes Denz e Sigurd Roberto Bengtsson. Uma eventual condenação no caso resultaria na cassação do mandato de Moro e na sua inelegibilidade por oito anos, exigindo a convocação de uma eleição suplementar para escolher um novo senador paranaense. O TRE-PR reservou as sessões dos dias 8 e 9 de abril para dar continuidade ao julgamento, se necessário.

    As acusações contra Moro foram movidas pelo Partido Liberal (PL) e pela federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PCdoB e PV. Eles argumentam que o ex-juiz desequilibrou a disputa ao Senado no Paraná por meio de gastos excessivos durante a pré-campanha eleitoral.

    No período entre o final de 2021 e o início de 2022, Moro estava em pré-campanha à Presidência da República. Posteriormente, ele desistiu e tentou concorrer ao Senado por São Paulo, sendo impedido pela Justiça Eleitoral. Apenas após isso, Moro passou a disputar o cargo em seu estado de origem, o Paraná. Segundo as ações, esse contexto teria beneficiado Moro com estrutura, exposição e limite de gastos maiores, se comparado aos seus adversários que tentavam se eleger senador pelo Paraná.

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