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    Indústria brasileira mantém posição mundial de exportação e produção em 2023

    O Brasil manteve o 30º lugar no ranking de exportações e o 16º na produção industrial global, segundo estudo Desempenho da Indústria no Mundo, da CNI

    (Foto: Agência Brasil )

    247 - O desempenho da indústria de transformação brasileira permaneceu estável em 2023, segundo o estudo Desempenho da Indústria no Mundo, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Brasil manteve o 30º lugar no ranking de exportações e o 16º na produção industrial global, refletindo uma estabilidade após décadas de declínio. No entanto, o cenário internacional desfavorável impactou negativamente os indicadores, marcados por um desaquecimento econômico global e restrições monetárias que afetaram o comércio e a produção.

    A participação do Brasil no comércio internacional da indústria de transformação permaneceu em 0,92%, a mesma de 2022, consolidando sua posição no 30º lugar entre os exportadores globais, atrás de países como Rússia e Áustria. Na produção industrial, a participação brasileira também não mudou, fixando-se em 1,22%, com o país ocupando o 16º lugar no ranking. Essa estabilidade contrasta com a posição que o Brasil ocupava em 2003, quando era o 20º maior exportador e o 10º maior produtor.

    De acordo com Constanza Negri, gerente de Comércio e Integração Internacional da CNI, o Brasil enfrenta o desafio de reverter a tendência de desindustrialização e a primarização das exportações. Para isso, ela defende a implementação de uma agenda estratégica voltada para competitividade e maior integração internacional, visando estimular o crescimento econômico, geração de empregos e aumento da renda.

    No cenário global, a China permaneceu como líder tanto na produção quanto nas exportações da indústria de transformação. Apesar disso, sua participação nas exportações mundiais caiu 0,92 pontos percentuais (p.p.) em 2023. A Alemanha e os Estados Unidos também registraram quedas moderadas em suas participações, mas mantiveram suas posições como 4º e 2º maiores produtores, respectivamente. O Japão, com um pequeno crescimento de 0,08 p.p., continuou em 3º lugar.

    O estudo reforça a necessidade de o Brasil avançar em políticas industriais e comerciais que promovam um maior protagonismo no mercado global. Em um contexto de estagnação econômica internacional, adaptar-se às mudanças e investir em competitividade são passos fundamentais para que o país recupere posições perdidas e impulsione sua indústria de transformação.

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