Com recado a Bolsonaro, Lula se vacina contra a gripe e reforça que imunizantes salvam vidas
"Com a vacina a gente não vira jacaré", afirmou o presidente
247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou falas e notícias falsas contra os imunizantes, e convidou a população do público prioritário a receber a vacina contra gripes. "A vacina é para incentivar o povo brasileiro a tomar vacina outra vez. Com a vacina a gente não vira jacaré, a gente não vira o que a gente não quer. (Com a) vacina, a gente evita pegar doenças que podem matar as pessoas", disse o presidente nesta segunda-feira (8) no Planalto.
O chefe de Estado brasileiro fez referência a uma fala de Bolsonaro sobre o imunizante contra o coronavírus. De acordo com declarações do então mandatário em 2020, o contrato da Pfizer afirmava que a empresa não se responsabilizaria por eventuais efeitos colaterais da vacina. "Se eu virar um jacaré, se você virar super-homem, se nascer barba em alguma mulher, ou algum homem começar a falar fino", disse o político do PL, à época
Em 2024, a campanha contra a influenza foi antecipada em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no país. A estimativa é que 75 milhões de pessoas sejam protegidas. Para este ano, o governo federal mudou a estratégia da campanha para a Região Norte e já imunizou a população entre novembro e dezembro, atendendo às particularidades climáticas da região.
Podem se vacinar:
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
- Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
- Trabalhadores da saúde;
- Gestantes;
- Puérperas;
- Professores dos ensinos básico e superior;
- Povos indígenas;
- Idosos com 60 anos ou mais;
- Pessoas em situação de rua;
- Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
- Profissionais das Forças Armadas;
- Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
- Pessoas com deficiência permanente;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
- Trabalhadores portuários;
- Funcionários do sistema de privação de liberdade;
- População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias.
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