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    Entenda a importância de vacinar crianças e adolescentes contra a covid-19

    A imunização das crianças contra a Covid-19 é considerada segura, de acordo com a Fiocruz

    Vacina covid (Foto: José Cruz / Agência Brasil)

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    247 – A Covid-19 emergiu como a principal causa de morte em menores de 19 anos por doença imunoprevenível entre 2021 e julho de 2022, revelou um levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado em janeiro deste ano. A imunização, disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para todos acima de 6 meses de idade, é crucial para proteger contra as formas mais graves da doença e para mitigar o risco de contágio para outros indivíduos.

    Segundo a Fiocruz, a taxa de mortalidade causada pelo vírus foi de 4,3 mortes por 100 mil habitantes para menores de 1 ano e 0,6 por 100 mil para crianças com idade entre 1 e 4 anos, entre agosto de 2021 e julho de 2022. Entretanto, a cobertura vacinal contra a Covid-19 em crianças no Brasil permanece baixa, com apenas 22,2% das crianças entre 3 e 4 anos vacinadas com duas doses, 55,4% entre 5 e 11 anos, e 82,6% entre 12 e 17 anos.

    A Fiocruz alerta que, apesar da alta taxa de mortalidade, a cobertura vacinal para crianças no Brasil está abaixo do esperado, especialmente na faixa etária de 3 a 4 anos. As vacinas CoronaVac-Butantan e BNT162b2-Pfizer, ambas com eficácia próxima a 90% contra infecção e hospitalização por Covid-19, são as duas opções disponíveis para crianças no Brasil.

    A imunização das crianças contra a Covid-19 é considerada segura, de acordo com a Fiocruz. A CoronaVac teve uma taxa de efeitos colaterais leves inferior a 5%, enquanto relatos de tais efeitos foram raros com a vacina BNT162b2. A imunização é particularmente crucial em famílias socioeconomicamente vulneráveis, que têm maior risco de contrair a doença e enfrentam dificuldades no tratamento.

    Além de prevenir o estágio grave da doença, a vacina protege contra a Covid Longa, que afeta até 30% dos casos em adultos. A Fiocruz afirma que a vacinação reduz em 41% o risco de crianças e adolescentes desenvolverem a Covid Longa, com proteção ainda maior para crianças com até seis meses após a última dose da vacina aplicada.

    É enfatizado pela Fiocruz que a vacinação completa, incluindo doses de reforço, é necessária devido ao declínio na resposta imune protetora ao longo do tempo após a vacinação ou infecção prévia.

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