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    Entenda por que idosos, diabéticos e hipertensos estão entre os grupos de risco do coronavírus

    Entenda as causas dos riscos entre estes grupos e saiba como se prevenir contra o vírus

    Imagem do microscópio eletrônico de transmissão mostra o SARS-CoV-2 – também conhecido como 2019-nCoV, o vírus que causa o COVID-19 (Foto: NIAID-RML)

    247 - Em documento com informações e orientações sobre o coronavírus, divulgado pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) nesta quinta-feira,12, afirma-se que “nas crianças, a COVID-19 tem se apresentado de forma leve e a letalidade é próximo a zero; já no idoso, a letalidade aumenta muito. No idoso com mais de 80 anos e comorbidades, a letalidade é em torno de 15%”.


    Saiba porque os idosos estão entre os grupos de maior risco com o coronavírus

    Geralmente, os idosos costumam ser mais vulneráveis a doenças oriundas de infecções, como a COVID-19. Além da SBI, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde também colocam os mais velhos entre os principais afetados pelos maiores índices de letalidade do coronavírus.

    Segundo a BBC, o novo coronavírus chega a ser quase sete vezes mais letal entre quem tem mais de 80 anos. O infectologista Kleber Luz, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), afirma que o corpo pode simplesmente não conseguir reagir ao vírus, como também pode ter uma reação muito exagerada, prejudicando o organismo.

    Para o médico infectologista Caio Rosenthal, o sistema imunológico dos idosos costuma ser deficiente por causa da idade, prejudicando os organismos do corpo a combater o vírus. Além disso, as vacinas tomadas na juventude já não são tão eficientes quanto antes - o organismo fica com menos anticorpos para combater o vírus. Nessa linha também, os pulmões e mucosas tornam-se mais frágeis e vulneráveis.


    Como se prevenir

    Por isso, aconselham as pessoas idosas a estar com vacinas em dia, tomar cuidados com diabetes, doenças cardíacas e outras enfermidades, mantendo-as sob controle para se expor menos aos hospitais; fazer atividades físicas; ir menos aos hospitais; e como todos os outros, lavar bem as mãos, não fumar e manter-se longe de pessoas com suspeita de infecção.

    Rosenthal afirma que cuidadores e familiares que costumam ficar perto de idosos devem ser muito atenciosos com a higiene das mãos e das roupas antes de entrar em contato com os mais velhos.


    Outros grupos vulneráveis

    Além dos idosos, os diabéticos, hipertensos e pessoas que têm doenças renais crônicas também estão em os grupos mais vulneráveis à COVD-19.


    Diabetes

    Os diabéticos têm excesso de glicose no sangue e tendência a inflamação mais acentuada, o que impede que o sistema imunológico responda adequadamente a infecções por vírus e bactérias. É perigoso também porque com os diabéticos os sintomas demoram para aparecer.

    "O excesso de açúcar causa um atordoamento do sistema imunológico. Ele altera a atividade cardiovascular e faz com que o organismo não combata ameaças", explica ao G1 o alergista Marcelo Bossois, membro do projeto Brasil sem Alergia.
    "Mesmo a hiperglicemia esporádica, como o pico registrado depois da refeição, diminui a ação dos linfócitos, as células de defesa. Diabéticos têm o processo inflamatório mais exacerbado e ativo, principalmente pacientes com obesidade, o que também sobrecarrega a resposta imunológica", diz o endocrinologista João Eduardo Nunes Salles.

    Por isso aconselham controlar o índice de açúcar no sangue (glicemia), ter uma dieta balanceada, realizar atividades físicas constantes e tomar vacinas para outras infecções virais e bacterianas.


    Hipertensão

    Com os hipertensos, o vírus pode afetar o músculo cardíaco dos pacientes, que já têm o coração sobrecarregado, podendo causar miocardite. Também pode gerar necrose pulmonar, com acúmulo de líquido no pulmão; sem falar que o vírus anula a ação de medicamentos para controle de pressão arterial. As complicações mais graves estão ligadas ao pulmão e ao coração.

    É aconselhável para os hipertensos estar com a pressão arterial controlada e as vacinas em dia; procurar imediatamente ajuda médica após o aparecimento dos sintomas; além dos conselhos básicos gerais.

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