Agência Brasília – O Governo do Distrito Federal (GDF) deu um passo importante nesta segunda-feira (9) ao autorizar o lançamento do edital para a conclusão da nova sede do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). O anúncio foi realizado na sede da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que assumirá a condução do projeto. A construção, iniciada há mais de 17 anos, estava paralisada devido a problemas contratuais.
Em declaração à Agência Brasília, o governador Ibaneis Rocha destacou a relevância histórica do tribunal e a retomada das obras: "A assinatura hoje vem fazer um resgate histórico daquilo que o TRF1 representa para a prestação judicial de todo o país." O TRF1 cobre uma das maiores áreas jurisdicionais do mundo, abrangendo 74% do território brasileiro, incluindo a região amazônica.
Projetado pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer, o edifício é considerado um marco cultural e arquitetônico para a capital federal. Um dos principais desafios técnicos da obra é a passarela que conecta os blocos A e C, com 54 metros de extensão e sustentada por um único pilar, exigindo precisão na engenharia. Atualmente, cerca de 80 trabalhadores estão envolvidos no projeto, que prevê a conclusão da estrutura até janeiro de 2029.
Segundo Fernando Leite, presidente da Novacap, esta será a primeira licitação internacional da companhia. "Turistas do Brasil inteiro e do mundo vão querer ver esse prédio de Niemeyer. Vamos entregar esse prédio em até quatro anos e recuperar esse tempo perdido", afirmou.
<h3>Importância estratégica do TRF1</h3>
O presidente do TRF1, desembargador João Batista Moreira, ressaltou o impacto que a nova sede terá na eficiência do tribunal, que atualmente enfrenta limitações físicas para abrigar seus 43 desembargadores, quase o dobro dos 27 originalmente previstos. “O TRF1 é o maior tribunal do Brasil e o maior de segunda instância do mundo. A primeira região se estende por 74% do território nacional, incluindo a região amazônica. Com essa nova sede, teremos condições adequadas para atender às demandas da Justiça Federal”, declarou.
Com 165 mil m² distribuídos em quatro blocos e três subsolos, a nova sede contará com espaços modernos e funcionais, incluindo gabinetes de desembargadores, salas de sessão e áreas administrativas. Além disso, o projeto incorpora soluções sustentáveis e inovadoras, refletindo o compromisso com a modernização da Justiça Federal.
O Tribunal de Contas da União (TCU) validou recentemente o contrato entre o TRF1 e a Novacap, destravando o processo de licitação e permitindo avanços concretos no projeto. Com a finalização prevista para 2029, a nova sede promete ser não apenas um marco na história do TRF1, mas também um ponto de referência cultural e turística em Brasília.

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Brasília

GDF avança em licitação para concluir nova sede do TRF1

247 - A Vara de Execuções Penais do Distrito Federal autorizou Alan Diego dos Santos Rodrigues, condenado por planejar um atentado a bomba no Aeroporto Internacional de Brasília (DF) na véspera de Natal de 2022, a terminar o cumprimento da sentença em regime aberto. O Tribunal de Justiça (TJDFT) condenou Alan Diego a cinco anos de reclusão e 17 dias-multa em outubro do ano passado. Ele morava no Mato Grosso quando planejou o atentado. O blogueiro George Washington também foi condenado - nove anos e oito meses de reclusão, além de 55 dias-multa.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20230803060856_df32da59d13a60f719b3b753cec4385042ad765d93d89ee53d8285be672ca861.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20230803060856_df32da59d13a60f719b3b753cec4385042ad765d93d89ee53d8285be672ca861" data-rendition-name="original" width="1280" height="600" loading="lazy" alt="george-washington-de-oliveira-sousa"><figcaption>George Washington de Oliveira Sousa. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado</figcaption></figure>

Condenado por planejar atentado em Aeroporto de Brasília poderá cumprir pena em regime semiaberto

247 - O bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, um dos condenados por planejar um ataque à bomba no Aeroporto de Brasília, recebeu autorização da Justiça para trabalhar como supervisor de um posto de gasolina no Pará. Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/06/05/condenado-por-planejar-explosao-de-caminhao-de-combustivel-em-aeroporto-do-df-pede-para-trabalhar-em-posto-de-gasolina.ghtml">O Globo</a>, a decisão foi tomada pela juíza Francisca Danielle Mesquita, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que permitiu que Sousa cumpra sua pena em regime semiaberto e realize trabalho externo.
No mês passado, a defesa de Sousa informou que ele havia recebido uma proposta para trabalhar em um posto de gasolina, entre 8h e 18h nos dias úteis, “em virtude da aptidão para o trabalho e das demonstrações de sua reeducação”. 
Segundo as investigações da Polícia Civil do Distrito Federal, , em 12 de novembro de 2022, Sousa transportou de sua cidade natal, no Pará, para Brasília diversas armas de fogo, dinamite, acessórios e munições. O juiz Osvaldo Tovani, da 8ª Vara Criminal de Brasília, em sua sentença, condenou Sousa a nove anos e quatro meses de prisão, destacando que seu objetivo era distribuir os armamentos para indivíduos dispostos a usá-los para questionar o resultado da eleição que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de maneira a forçar a intervenção das Forças Armadas por meio da decretação do Estado de Sítio. 
Além de Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza também foram condenados. Tovani pontuou que os três expuseram a perigo a vida, a integridade física e o patrimônio das pessoas ao colocarem dinamite em um caminhão-tanque carregado de combustível. Os três se conheceram durante as manifestações contrárias ao resultado das eleições presidenciais, em frente ao Quartel-General do Exército, que resultaram na tentativa de golpe de Estado do dia 8 de janeiro de 2023. 
Em 23 de dezembro, os três, juntamente com outros manifestantes não identificados, elaboraram o plano de utilização de uma bomba para detonação em lugares públicos. Nesse dia, Sousa recebeu de um indivíduo um controle remoto e quatro detonadores para ativar as dinamites. Posteriormente, um dos condenados colocou a bomba no eixo traseiro de um caminhão-tanque estacionado no aeroporto, carregado com 60 mil litros de querosene de aviação. O atentado não foi viabilizado porque um motorista percebeu a presença da bomba e conseguiu retirá-la do local antes de acionar a polícia.

Terrorista bolsonarista George Washington

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Condenado por tentar explodir um caminhão-tanque no aeroporto de Brasília recebe autorização para trabalhar em posto de gasolina

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