(Reuters) - A África do Sul usará sua presidência do G20 para se concentrar no avanço do crescimento econômico inclusivo, na segurança alimentar e na inteligência artificial, disse o presidente Cyril Ramaphosa nesta terça-feira em uma cúpula do grupo das principais economias do mundo no Brasil.
A África do Sul assume a presidência do G20 no lugar do Brasil na cúpula no Rio de Janeiro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu mais cedo aos líderes do G20 que acelerassem suas metas climáticas nacionais, conclamando-os a atingir emissões climáticas líquidas zero cinco a dez anos antes do previsto.
"Como África do Sul, nós nos comprometemos a avançar o trabalho do G20 para alcançar maior crescimento econômico global e desenvolvimento sustentável. Trabalharemos para garantir que ninguém seja deixado para trás", disse Ramaphosa.
Ele acrescentou: "A presidência da África do Sul será a primeira vez que um país africano presidirá o G20. Usaremos esse momento para trazer as prioridades de desenvolvimento do continente africano e do Sul Global com mais firmeza para a agenda do G20".

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

360x640

320x320

thumbnail

viewImage

Mundo

Presidência da África do Sul no G20 priorizará crescimento inclusivo e segurança alimentar, diz Ramaphosa

247 - Na sessão de encerramento da Cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro nesta terça-feira (19), o presidente Lula (PT) apresentou um discurso em que destacou os avanços obtidos durante a presidência brasileira do grupo. O evento marcou a transmissão da liderança do G20 à África do Sul, simbolizando a continuidade do protagonismo de países em desenvolvimento no cenário global.
Lula destacou que o Brasil encerra sua presidência como parte de uma sequência de lideranças oriundas de nações emergentes, que começou com a Indonésia, passou pela Índia e agora segue para o país sul-africano. "Indonésia, Índia, Brasil e, agora, África do Sul trazem à mesa perspectivas que interessam à vasta maioria da população mundial", afirmou o presidente.
Balanço da presidência brasileira - Durante seu discurso, Lula listou uma série de medidas promovidas durante o ano à frente do G20, com ênfase em iniciativas voltadas para justiça social, combate às desigualdades e sustentabilidade. Entre os destaques, o presidente mencionou:
<ul>
 <li>Lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e a abertura de debates sobre a taxação de super-ricos;</li>
 <li>Inclusão das mudanças climáticas na agenda de ministérios de finanças e bancos centrais, além da aprovação do primeiro documento multilateral sobre bioeconomia;</li>
 <li>Chamado à reforma da governança global, com destaque para maior representatividade de países africanos e emergentes;</li>
 <li>Criação de um Grupo de Trabalho sobre Empoderamento das Mulheres e proposta de um novo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável para promover a igualdade racial;</li>
 <li>Compromisso com a triplicação da capacidade global de energias renováveis até 2030;</li>
 <li>Criação de uma coalizão para a produção local de vacinas e medicamentos e esforços para expandir o financiamento de infraestrutura de água e saneamento.&nbsp;</li>
</ul>
Legado do G20 sob o Brasil - A presidência brasileira no G20 foi marcada por mais de 140 reuniões realizadas em 15 cidades do país, um esforço que Lula considerou essencial para ampliar o diálogo entre diferentes setores e nações. O presidente destacou ainda o retorno das declarações consensuais em quase todos os grupos de trabalho, mostrando que a interação entre as trilhas de negociações foi eficaz.
Com a transferência da presidência para a África do Sul, Lula afirmou que é hora de os países do G20 refletirem sobre o papel que desempenharam até agora e os desafios que ainda precisam ser enfrentados. “Temos a responsabilidade de fazer melhor”, concluiu.
Cooperação Brasil-África - Ao passar o "martelo da presidência" ao presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, Lula reforçou os laços históricos e culturais entre América Latina e África, ressaltando que a liderança da África do Sul no próximo ano será um momento para avaliar e consolidar os avanços do G20. “Esta não é uma transmissão de presidência comum – é a expressão concreta dos vínculos históricos, econômicos, sociais e culturais que unem a América Latina e a África”, declarou.
Lula encerrou seu discurso com uma mensagem inspiradora, citando Nelson Mandela: “É fácil demolir e destruir; os heróis são aqueles que constroem.” O presidente desejou sucesso a Ramaphosa e garantiu o apoio do Brasil à nova presidência do grupo, reforçando o compromisso com um mundo mais justo e sustentável.
<div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/TOYeBRcPRFg?si=9q_eUykojd-oGC9a" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>

19.11.2024 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sessão de encerramento da Cúpula de Líderes do G20 e cerimônia de transmissão da presidência do G20 do Brasil para a África do Sul, no Rio de Janeiro - RJ

Lula encerra Cúpula do G20 no Rio com balanço histórico e transmite presidência à África do Sul

247 - Em um encontro estratégico que marca a transição da liderança do G20, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu neste domingo (17), em Brasília, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa. A reunião bilateral, a primeira com um chefe de estado no contexto do G20, contou com a presença de ministros de diversas áreas, como Relações Exteriores, Fazenda, Agricultura e Gestão, além de Celso Amorim, assessor especial da Presidência. Ramaphosa assumirá a presidência do G20 após o Brasil, e o encontro reforçou o compromisso com a continuidade de práticas inauguradas pela gestão brasileira, como o G20 Social.
Além do G20, os presidentes discutiram a retomada das reuniões do IBAS, grupo que reúne Brasil, Índia e África do Sul, três democracias do Sul Global com interesses comuns. O futuro da presidência brasileira do BRICS, prevista para ocorrer no Brasil em 2025, também esteve na pauta. Lula e Ramaphosa destacaram a importância da colaboração entre os países para fortalecer sua representatividade em questões globais, com foco em desenvolvimento sustentável e justiça social.
Outro tema abordado foi o financiamento da preservação ambiental, em linha com debates em fóruns internacionais. Ambos discutiram uma proposta de taxar 2% das fortunas dos 3 mil indivíduos mais ricos do mundo, responsáveis por um patrimônio acumulado de 15 trilhões de dólares. O presidente sul-africano reafirmou o compromisso de levar adiante as iniciativas brasileiras no G20, enquanto o Brasil se colocou à disposição para compartilhar sua experiência na liderança do grupo.

Lula e Ramaphosa planejam retomada do IBAS, grupo que reúne Brasil, Índia e África do Sul

Brasil

Lula se reúne com presidente da África do Sul

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve um diálogo telefônico nesta segunda-feira (4) com Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul, para discutir a cúpula do G20. Durante a conversa, Lula manifestou seu interesse em realizar uma reunião bilateral com Ramaphosa no evento que ocorrerá em novembro, no Rio de Janeiro, onde a África do Sul assumirá a presidência do grupo no próximo ano. Lula também &nbsp;reforçou a Ramaphosa o convite para o café da manhã do IBAS (grupo de diálogo que inclui África do Sul, Brasil e Índia), previsto para o dia 19.&nbsp;
Além disso, Lula lamentou a sua ausência na recente reunião do Brics, realizada em setembro em Kazan, na Rússia. O presidente brasileiro participou do evento por videoconferência, devido a um acidente doméstico que o impediu de viajar, conforme recomendação médica.
A Presidência destacou que Lula também aproveitou a oportunidade para agradecer a Ramaphosa pelo apoio da África do Sul à proposta de paz entre Rússia e Ucrânia. No total, 12 países do Sul Global assinaram um documento em maio, intitulado "Entendimentos Comuns entre a China e o Brasil sobre a Solução Política da Crise na Ucrânia".&nbsp;
Em setembro, após um encontro em Nova York, esses países aderiram a um comunicado sobre o conflito, que inclui a intenção de criar um grupo de "amigos pela paz" com o objetivo de fomentar entendimentos comuns e apoiar esforços para alcançar uma paz duradoura entre as partes envolvidas no conflito.

Lula discute cúpula do G20 com presidente da África do Sul

247 - A África do Sul submeteu um memorando à Corte Internacional de Justiça (CIJ) para complementar seu caso de genocídio contra Israel com novas evidências, informou o gabinete do presidente Cyril Ramaphosa nesta segunda-feira (28), segundo a Sputnik.&nbsp;
"A África do Sul apresentou hoje, 28 de outubro de 2024, seu Memorial à Corte Internacional de Justiça (CIJ)... As provas estão detalhadas em mais de 750 páginas de texto, apoiadas por anexos e documentos de mais de 4.000 páginas", afirmou o comunicado.
O memorando contém provas de violações da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio e evidências de danos causados por Israel aos palestinos na Faixa de Gaza. Segundo as regras da corte, o documento pode não ser tornado público.
Em dezembro de 2023, a África do Sul apresentou uma queixa contra Israel na CIJ devido à guerra em Gaza, pedindo que o tribunal tomasse medidas provisórias contra as autoridades israelenses. A África do Sul alegou que as ações de Israel contra os palestinos no enclave violavam obrigações previstas na Convenção do Genocídio.
Em janeiro, a CIJ ordenou que Israel tomasse todas as medidas necessárias para prevenir o genocídio na Faixa de Gaza, punisse incitações ao genocídio contra palestinos e garantisse o fluxo de ajuda humanitária à população de Gaza. No entanto, a corte não obrigou Israel a cessar a ofensiva, conforme solicitado pela África do Sul no processo.

África do Sul apresenta provas de atos genocidas de Israel na Corte da ONU

247 - A África do Sul está alarmada com os combates promovidos por Israel, afirmou o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa nesta quinta-feira (24), classificando-os como genocídio.
"A África do Sul está preocupada com a ação militar do Estado de Israel contra o povo de Gaza, que caracterizamos como genocídio", disse Ramaphosa durante a reunião final da cúpula do Brics no formato Brics+ e outreach, em Kazan, na Rússia.
Em dezembro de 2023, a África do Sul apresentou uma denúncia contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ) devido à situação na Faixa de Gaza, solicitando que o tribunal tomasse medidas provisórias contra as autoridades israelenses. A África do Sul destacou que as ações de Israel contra os palestinos em Gaza constituem uma "violação das obrigações previstas na Convenção sobre Genocídio". Em janeiro, a CIJ ordenou que Israel adotasse todas as medidas necessárias para prevenir o genocídio na Faixa de Gaza, punir os apelos em favor do genocídio e garantir o fluxo de ajuda humanitária aos residentes da área. No entanto, o tribunal da ONU não obrigou Israel a interromper sua guerra em Gaza, como solicitado pela África do Sul no processo.

África do Sul denuncia genocídio em Gaza e exige medidas contra Israel no Brics

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mencionou a importância da agenda ambiental, nesta quarta-feira (25), e aproveitou para fortalecer a relação do Brasil com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.
"Hoje, participei da abertura da Reunião Ministerial do G20 na ONU, um evento histórico. Estamos comprometidos com o futuro das Nações Unidas e vamos trabalhar com dedicação em prol de um 'Mundo Justo e de um Planeta Sustentável', como diz o lema de nossa presidência do G20", afirmou Lula no bluesky. 
O Brasil é responsável pela presidência do G20, evento marcado para acontecer em novembro no estado do Rio de Janeiro. 
<div class="embed-block"><blockquote class="bluesky-embed" data-bluesky-uri="at://did:plc:a5o5pa6imrd52s627zq63zgz/app.bsky.feed.post/3l4yfroftbg2h" data-bluesky-cid="bafyreidhcsg7d5x3hu4sq2bhbwxg7t7pwhupdwi2izbd4qwu2vobb3tjuy">Hoje, participei da abertura da Reunião Ministerial do G20 na ONU, um evento histórico. Estamos comprometidos com o futuro das Nações Unidas e vamos trabalhar com dedicação em prol de um “Mundo Justo e de um Planeta Sustentável”, como diz o lema de nossa presidência do G20. 📸 Ricardo Stuckert <a href="https://bsky.app/profile/did:plc:a5o5pa6imrd52s627zq63zgz/post/3l4yfroftbg2h?ref_src=embed">[image or embed]</a>— Lula (<a href="https://bsky.app/profile/did:plc:a5o5pa6imrd52s627zq63zgz?ref_src=embed">@lula.com.br</a>) <a href="https://bsky.app/profile/did:plc:a5o5pa6imrd52s627zq63zgz/post/3l4yfroftbg2h?ref_src=embed">September 25, 2024 at 12:04 PM</a></blockquote><script async src="https://embed.bsky.app/static/embed.js" charset="utf-8"></script></div>

Lula cita agenda sustentável e fortalece aliança com a África do Sul

(Reuters) - A África do Sul avançou nas negociações para uma possível compra do cargueiro C-390 Millennium da Embraer, informou a fabricante brasileira de aviões nesta quarta-feira, depois de apresentar a aeronave de carga militar no país africano pela segunda vez.
A empresa expressou otimismo quanto à concretização da venda, uma vez que as autoridades sul-africanas disseram que estão avançando nas "etapas para a seleção da tão necessária" aeronave para sua Força de Defesa Nacional, afirmou a Embraer em comunicado.
A companhia brasileira não detalhou quantos cargueiros pode vender à África do Sul ou em que estágio o processo se encontra.
Um possível acordo representa a primeira venda do C-390 para um país africano. Até o momento, o avião já foi adquirido por Brasil, Portugal, Hungria, República Tcheca, Áustria, Holanda e Coreia do Sul.
A aeronave, que compete com o C-130 da Lockheed Martin, "é perfeitamente adequada para substituir a aeronave antiga atualmente em serviço na África do Sul", disse a Embraer.
A empresa brasileira apresentou o C-390 ao presidente Cyril Ramaphosa e à ministra da Defesa, Angie Motshekga, na exposição Africa Aerospace and Defence, realizada no início deste mês na Base Aérea de Waterkloof, informou a empresa.

África do Sul negocia compra de cargueiro C-390, da Embraer

CMG – Organizado pelo Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês), o evento especial “Escrito no Céu: Minha História com a China”, em comemoração aos 75 anos de fundação da República Popular da China, foi realizado nesta terça-feira (17) em Abuja, na Nigéria. O vice-diretor do Departamento de Comunicação do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) e presidente do CMG, Shen Haixiong, enviou um pronunciamento por vídeo. O embaixador da China no país, Yu Dunhai, compareceu e fez um discurso no evento. Aproximadamente cem convidados, incluindo funcionários governamentais, além de representantes de veículos de comunicação e de instituições culturais e educacionais da Nigéria, África do Sul, Gana, Serra Leoa e Sudão do Sul, participaram do evento.
Em seu discurso, Shen Haixiong declarou que, em comemoração ao 75º aniversário da fundação da República Popular da China, o CMG lançou esta iniciativa para compartilhar mais de 1600 histórias sobre o país de amigos de 60 nacionalidades. Ele destacou que o CMG vai continuar a contribuir para fortalecer os intercâmbios culturais internacionais, promover o diálogo global entre civilizações e facilitar a conexão entre os povos, de forma a impulsionar a construção de uma comunidade com futuro compartilhado para a humanidade. 
Tradução: Zhao Yan
Revisão: Mariana Yante

3000x1800

China

"Escrito no Céu: Minha História com a China" comemora na Nigéria os 75 anos de fundação da China

(Sputnik) – Os ministros das Relações Exteriores da Liga dos Estados Árabes (LAS, na sigla em inglês) concordaram em se unir ao processo da África do Sul contra Israel por genocídio na Faixa de Gaza na Corte Internacional de Justiça (CIJ) da ONU, disse o representante palestino na LAS, Muhannad Al-Aklouk, à Sputnik nesta terça-feira.
A reunião dos ministros das Relações Exteriores da LAS foi realizada no Cairo na terça-feira.
"Os ministros das Relações Exteriores enfatizaram seu acordo em se unir ao processo movido pela África do Sul", disse Al-Aklouk, acrescentando que os ministros pediram ao tribunal da ONU que se pronuncie sobre o processo da África do Sul.
Os ministros também solicitaram à CIJ que emita mandados de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e para o ministro da Defesa do país, Yoav Gallant, segundo o representante.
Em 29 de dezembro de 2023, a África do Sul entrou com uma ação contra Israel na CIJ sobre a situação na Faixa de Gaza, pedindo ao tribunal que tomasse medidas provisórias contra as autoridades israelenses. A África do Sul argumentou que as ações de Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza são uma "violação das obrigações sob a Convenção sobre o Genocídio". Segundo o comunicado do país africano, "as ações e omissões de Israel... têm natureza de genocídio, pois são cometidas com a intenção específica... de destruir os palestinos na Faixa de Gaza como parte do grupo nacional, racial e étnico palestino mais amplo".

Liga Árabe se junta ao processo da África do Sul contra Israel por genocídio

Sputnik Brasil - A África do Sul apoia as propostas da China e do Brasil para uma solução política da crise ucraniana, disse o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa em uma reunião com o presidente chinês Xi Jinping em Pequim.
Ramaphosa está na China em uma visita de Estado. Ele também participará da Cúpula do Fórum de Cooperação China–África em Pequim, de 4 a 6 de setembro, que contará com a presença de líderes chineses e africanos.
"A África do Sul apoia o 'Consenso de Seis Pontos' proposto pela China e pelo Brasil para uma solução política para a crise na Ucrânia", <a href="https://www.cctv.cn/" target="_blank">disse</a> Ramaphosa, citado pela rede de televisão ССTV chinesa.
O presidente sul-africano também observou que um alto grau de confiança política mútua foi estabelecido entre a China e a África do Sul. Ele disse que os dois países compartilham uma "profunda amizade tradicional" e têm posições e objetivos semelhantes em muitas questões.
Em 23 de maio de 2024, o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, realizou uma reunião em Pequim com seu homólogo brasileiro Celso Amorim.
Segundo a agência Xinhua, os dois lados tiveram uma profunda troca de pontos de vista sobre o avanço da solução política da crise ucraniana e o apelo para a redução da escalada da situação, e chegaram ao seguinte consenso:
A China e o Brasil conclamam todas as partes envolvidas a obedecerem aos três princípios de redução da escalada, ou seja, não expandir o campo de batalha, não aumentar as hostilidades e não se envolver em provocações.
<ul>
 <li>1. A China e o Brasil acreditam que o diálogo e as negociações são a única solução viável para a crise ucraniana. Todas as partes devem criar condições para a retomada do diálogo direto e trabalhar para diminuir a escalada da situação até que um cessar-fogo abrangente seja alcançado. A China e o Brasil apoiam a convocação de uma conferência internacional de paz em um momento apropriado que seja reconhecida tanto pela Rússia quanto pela Ucrânia, que garanta a participação igualitária de todas as partes e que proporcione uma discussão honesta de todas as opções para um acordo pacífico.</li>
 <li>2. É necessário aplicar esforços para aumentar a assistência humanitária às regiões em questão e evitar o agravamento da crise humanitária. Os ataques contra civis e instalações civis devem ser evitados, e os civis, incluindo mulheres e crianças, bem como os prisioneiros de guerra, devem ser protegidos. A China e o Brasil apoiam a troca de prisioneiros de guerra entre as partes do conflito.</li>
 <li>3. É importante se opor ao uso de armas de destruição em massa, especialmente armas nucleares, químicas e biológicas. Todos os esforços possíveis devem ser feitos para impedir a proliferação de armas nucleares e para evitar uma crise nuclear.</li>
 <li>4. A China e o Brasil se opõem a ataques a usinas nucleares e outras instalações nucleares pacíficas. Todas as partes devem respeitar a legislação internacional, inclusive a Convenção sobre Segurança Nuclear, e evitar resolutamente desastres nucleares provocados pelo homem.</li>
 <li>5. É necessário resistir à divisão do mundo em grupos políticos ou econômicos fechados. As partes pedem o fortalecimento da cooperação internacional em áreas como energia, moeda, finanças, comércio, segurança alimentar e segurança de infraestruturas críticas, como oleodutos e gasodutos, cabos ópticos submarinos, instalações elétricas e redes de fibra óptica, para proteger a estabilidade das cadeias de suprimentos globais.</li>
 <li>6. A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. O presidente russo Vladimir Putin disse que seu objetivo é "proteger as pessoas que foram submetidas a abuso e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".</li>
</ul>
De acordo com ele, a Rússia vem tentando há 30 anos chegar a um acordo com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre os princípios de segurança na Europa, mas, em resposta, tem enfrentado enganos e mentiras cínicas ou tentativas de pressão e chantagem, enquanto, nesse meio tempo, apesar dos protestos de Moscou, a aliança tem se expandido constantemente e se aproximado das fronteiras da Rússia.

África do Sul apoia propostas da China e do Brasil sobre solução da crise na Ucrânia

247- A Turquia submeteu documentos à Corte Internacional de Justiça (CIJ) das Nações Unidas nesta quarta-feira (7) para se juntar ao processo da África do Sul contra Israel, anunciou Cuneyt Yuksel, chefe do comitê de justiça do parlamento turco.
O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, anunciou a intenção de Ancara de se juntar ao processo na segunda-feira.
"Vamos acompanhar este processo até o fim, defendendo os interesses dos palestinos. A partir de hoje, a Turquia está se juntando ao processo contra Israel ao apresentar um dossiê," disse Yuksel a jornalistas em Haia.
Ele acrescentou que o dossiê inclui relatórios da ONU e outros documentos relevantes para o caso. 
Posteriormente, a conta oficial da CIJ no X postou a confirmação de que a Turquia, "invocando o artigo 63 do Estatuto da CIJ, apresentou uma declaração de intervenção no caso relativo à Aplicação da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio na Faixa de Gaza".
Em 29 de dezembro de 2023, a África do Sul entrou com uma ação na CIJ contra Israel por suposto genocídio na Faixa de Gaza. Em 26 de janeiro, a CIJ determinou medidas provisórias ordenando que Israel tomasse medidas urgentes para prevenir atos de genocídio e garantir o fluxo de ajuda humanitária para o enclave. Ao mesmo tempo, a CIJ não ordenou um cessar-fogo imediato em Gaza. No início de março, a nação africana voltou ao tribunal para solicitar medidas provisórias adicionais contra Israel, abordando a fome generalizada entre os palestinos na sitiada Faixa de Gaza.
Em 10 de maio, a África do Sul recorreu novamente à CIJ com um pedido imediato de aplicação de medidas adicionais contra Israel. Nos dias 16 e 17 de maio, o tribunal realizou audiências sobre o assunto. Em 24 de maio, o tribunal ordenou que Israel interrompesse a operação militar na cidade de Rafah, no extremo sul de Gaza, e tomasse medidas para garantir o acesso das missões que investigam as acusações de genocídio. (Com informações da Sputnik).

Tag: africa-do-sul