Prensa Latina - Com Visita à Jamaica nesta quarta-feira, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, inicia mais uma viagem internacional, agora focada na região do Caribe, que também inclui paradas na Guiana e no Suriname.
O Secretário de Estado se reunirá nos mais altos níveis com líderes da região para discutir segurança, desenvolvimento econômico e laços com esta área geográfica.
A visita acontece em um momento em que os líderes da Comunidade do Caribe (CARICOM) questionam as políticas de Washington em relação a Cuba e ao recente anúncio de restrição de vistos para autoridades associadas às missões médicas da ilha, que eles consideram vitais para os sistemas de saúde da região. 
A porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Tammy Bruce, lembrou aos repórteres no dia anterior que Rubio fará sua segunda viagem à região, apenas dois meses após a posse do presidente Donald Trump.
"Na quarta e quinta-feira, ele viajará para Jamaica, Guiana e Suriname. Durante sua estada na Jamaica, o secretário também se reunirá bilateralmente com os chefes de Estado de Barbados, Trinidad e Tobago e Haiti", enfatizou. 
Rubio manterá conversações nesta quarta-feira (26) com o primeiro-ministro jamaicano Andrew Holness e também se encontrará com a primeira-ministra de Barbados, Mia Mottley, que viajará para Kingston para representar o grupo CARICOM de 15 países.
Ele também manterá conversas com o recém-nomeado primeiro-ministro de Trinidad e Tobago, Stuart Young, e o chefe do Conselho Presidencial de Transição do Haiti, Fritz Alphonse Jean. 
Mauricio Claver-Carone, enviado especial do Departamento de Estado para a América Latina, disse aos repórteres que a viagem de Rubio servirá como uma "oportunidade histórica para garantir a segurança energética no Caribe".
A Comunidade do Caribe é composta por Antígua e Barbuda, Barbados, Bahamas, Belize, Dominica, Granada, Guiana, Haiti, Jamaica, Montserrat, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Suriname e Trinidad e Tobago.

José Reinaldo

Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio - 14/03/2025

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América Latina

Marco Rubio inicia nesta quarta-feira turnê pela região do Caribe

247 - Com a saída do uruguaio Luis Almagro da secretaria-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) em maio de 2025, o cenário político regional se intensifica na busca por consensos para a sucessão. A eleição, marcada para 10 de março, é vista como um marco para redefinir os rumos da organização. Segundo a <a href="https://noticiabrasil.net.br/20241221/disputa-na-oea-caribe-se-organiza-e-paraguai-busca-apoio-de-lula-e-trump-para-novo-secretario-geral-37816568.html">Sputnik Brasil</a>, enquanto México e Colômbia articulam uma candidatura progressista e os países do Caribe apostam no chanceler Albert Ramdin, o Paraguai investe em uma estratégia diplomática agressiva liderada pelo presidente Santiago Peña e seu chanceler Rubén Ramírez Lezcano.
Em coletiva recente, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, destacou a intenção de impulsionar uma candidatura feminina e progressista, em parceria com Gustavo Petro, presidente da Colômbia. Segundo Sheinbaum, a proposta visa apresentar uma “visão distinta da atual”, marcando uma ruptura com a gestão de Almagro. No entanto, duas candidaturas já estão oficialmente em jogo: Ramdin, apoiado por 14 países caribenhos, e Ramírez Lezcano, representante do Paraguai.
Analistas apontam que Peña aposta no momento político favorável à centro-direita na América Latina e na diplomacia direta para angariar apoios decisivos. Segundo o analista Mario Paz Castaing, o Paraguai busca fortalecer sua posição com alianças regionais estratégicas, incluindo o Brasil e os países do Mercosul. A recente eleição do jurista paraguaio Diego Moreno como juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos foi vista como um sinal de avanço diplomático para o país.
Ainda segundo a reportagem, a relação estreita de Peña com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria garantido o voto brasileiro. A Argentina também manifestou publicamente apoio à candidatura paraguaia. Entretanto, o apoio de Donald Trump, que retornou à presidência dos Estados Unidos, é considerado a peça-chave. Ramírez Lezcano já reuniu-se com Trump em Mar-a-Lago e intensificou diálogos com figuras importantes da futura administração norte-americana, como Marco Rubio, próximo secretário de Estado, e Christopher Landau, indicado como subsecretário.
Apesar do avanço paraguaio, a candidatura de Albert Ramdin possui peso significativo devido à estrutura de votação da OEA, onde cada país tem direito a um voto. Os 14 membros caribenhos garantem uma base sólida de apoio ao chanceler de Suriname. Para vencer, o Paraguai precisa assegurar pelo menos 17 votos, o que exige conquistar apoios além do Mercosul e dos Estados Unidos.
A disputa se mostra ainda mais acirrada pela falta de apoio do México e da Colômbia ao Paraguai. Ambos os países são influentes na região e atuam para consolidar uma candidatura com viés progressista, aumentando a fragmentação no bloco latino-americano.

Paulo Emilio

Disputa na OEA: Caribe se organiza e Paraguai busca apoio de Lula e Trump para novo secretário-geral

CMG – No dia 10 de setembro, a primeira edição da Reunião de Mesa Redonda China-Estados da América Latina e do Caribe sobre Direitos Humanos será realizada no Rio de Janeiro.
Sob a tema "Diversidade da Civilização e a Escolha do Caminho para a Realização dos Direitos Humanos", a reunião possibilitará os primeiros intercâmbios e diálogos institucionais em torno dos direitos humanos entre China, América Latina e Caribe, abordando tópicos específicos como as respectivas contribuições para a civilização dos direitos humanos, concretizar o direito ao desenvolvimento e usufruir dos direitos humanos fundamentais, assim como os atuais desafios e soluções para sua governança global.
O evento contará com a presença de mais de 120 oficiais de alto escalão, especialistas e estudiosos neste domínio, além de representantes de organizações sociais pertinentes, think tanks e meios de comunicação da China e dos países da América Latina e do Caribe.

China

Diálogo sobre direitos humanos reunirá mais de cem estudiosos de 17 países no Brasil

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Diálogo sobre direitos humanos reunirá mais de cem estudiosos de 17 países no Brasil