Lucas Sampaio, <a href="https://www.infomoney.com.br/business/sede-da-casas-bahia-e-alvo-de-busca-e-apreensao-em-processo-de-heranca-dos-fundadores/">Infomoney </a>- A sede da rede de varejo Casas Bahia em Pinheiros, na zona sul de São Paulo, foi alvo de um mandado de busca e apreensão nesta quinta-feira (22), por conta de um processo relacionado à disputa entre membros da família Klein em relação à herança do fundador da empresa.
As buscas foram autorizadas pela juíza Cintia Adas Abib, da 3ª Vara Cível do Foro de São Caetano do Sul, após pedido de Saul Klein, herdeiro e um dos filhos de Samuel Klein. O InfoMoney teve acesso ao documento, que foi assinado na quinta-feira da semana passada (15).
Procurado, o Grupo Casas Bahia confirmou as buscas e afirmou que “não é parte da ação em questão”, além de ter destacado que “é uma ‘corporation’, listada no Novo Mercado, com controle disperso na bolsa de valores”. “O grupo esclarece também que está colaborando com as autoridades em todos os aspectos relacionados à companhia”.
Policiais militares acompanharam o cumprimento do mandado no 28º andar do edifício corporativo Eldorado Business Tower, na avenida Doutora Ruth Cardoso, 8.501, ao lado do shopping Eldorado. O oficial de Justiça chegou por volta das 10h na empresa e ficou por cerca de duas horas no local, disse uma fonte à reportagem.
Briga familiar - O objetivo do mandado é coletar possíveis provas para o processo, que envolve as doações feitas em vida por Samuel. Saul, um dos filhos do fundador da Casas Bahia, briga há anos na Justiça com o seu irmão, Michael Klein, pela herança do pai, morto em 2014.
Na semana passada, foram feitas buscas na casa do Michael, em São Paulo, e também na sede da empresa da família em São Caetano, a Casas Bahia Comercial Ltda. Fundada por Samuel, a companhia hoje é dona dos imóveis onde funcionam as lojas físicas da marca e ainda pertence aos Klein.
Michael é o inventariante do espólio do pai e foi intimado a apresentar a documentação solicitada por Saul, mas não atendeu à ordem judicial. Por isso a juíza determinou as buscas e apreensões. Saul quer os detalhes das transferências patrimoniais feitas pelo pai em benefício de Michael e dos outros herdeiros – Eva, Raphael e Natalie.
Michael Klein - Filho mais velho de Samuel, Michael começou a trabalhar no negócio da família aos 18 anos. Ele iniciou sua carreira como auxiliar de almoxarifado, registrando as notas de entradas e saídas de produtos, além de fazer alertas sobre o nível do estoque da loja.
Ele subiu no organograma da empresa até dividir a direção da rede de lojas em 2005, com seu irmão Saul. Mas um desentendimento familiar fez Michael e Samuel comprarem a parte de Saul na empresa, abrindo caminho para a fusão da Casas Bahia com o Ponto Frio – então controlado pelo Pão de Açúcar, de Abilio Diniz.
Desta fusão, em 2009, nasceu a Via Varejo, que recentemente voltou a se chamar Grupo Casas Bahia. A companhia está, desde abril, em processo de recuperação extrajudicial para reestruturar R$ 4,1 bilhões em dívidas com seus dois principais credores: o Bradesco e o Banco do Brasil.

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Economia

Sede da Casas Bahia é alvo de busca e apreensão em processo de herança dos fundadores

247 - A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou neste sábado (11) que 2,1 milhões de pessoas tiveram problemas por causa das enchentes. De acordo com os números, 618,4 mil pessoas estão fora de suas casas - 81 mil pessoas em abrigos e 537,3 mil pessoas desalojadas (na casa de parentes ou amigos).&nbsp;
As estatísticas apontaram que pelo menos 446 das 497 cidades gaúchas foram atingidas pelas chuvas. O estado tem 136 mortes confirmadas, 125 pessoas desaparecidas e 806 feridas.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou um pacote de R$ 50 bilhões para ajudar as vítimas das cheias no Rio Grande do Sul. Entre as medidas, estão a antecipação do programa Bolsa Família, do auxílio gás e a restituição do Imposto de Renda para os gaúchos.&nbsp;

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Aumenta o número de pessoas afetadas pelas enchentes no RS

247 - O juiz Jomar Amorim, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça do estado de São Paulo (TJ-SP), aceitou nesta segunda-feira (29) o pedido de recuperação extrajudicial feito pelo Grupo Casas Bahia, para a reestruturação de uma dívida estimada em R$ 4,1 bilhões.&nbsp;
Após a decisão, as execuções contra a empresa movidas por credores ficarão suspensas por 180 dias, de acordo com relatos publicados no <a href="https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2024/04/29/recuperacao-extrajudicial-casas-bahia.ghtml">portal G1</a>. O anúncio veio mais de oito meses após a empresa anunciar o fechamento de até 100 lojas e a demissão de seis mil funcionários.
"A documentação apresentada pelo requerente [Casas Bahia] evidencia (...) a concordância dos credores que representam mais de metade dos créditos abrangidos pelo plano de recuperação extrajudicial", escreveu o magistrado.
"A requerente deverá comprovar, no prazo do edital, o envio de carta aos credores sujeitos ao plano. A minuta deverá conter a relação de todos os credores sujeitos ao plano e o meio de acesso ao conteúdo do plano".

Justiça aceita pedido de recuperação da Casas Bahia

Reuters - A rede de varejo Casas Bahia anunciou na noite de domingo que fez um pedido de recuperação extrajudicial, citando dívidas de 4,1 bilhões de reais e que já conta com apoio de credores detentores de 55%.
A dívida citada no pedido envolve as sexta, sétima e oitava emissões de debêntures a mercado e a nona emissão de debêntures "e certas CCBs emitidas junto a instituições financeiras", afirmou a companhia em fato relevante.
A companhia afirmou que o plano não envolve dívidas operacionais com fornecedores e parceiros e não impacta trabalhadores ou clientes.
O plano inclui alongamento de amortização de dívida, incluindo carência de 24 meses para pagamento de juros e de 30 meses para pagamento de principal. Além disso, a estratégia inclui a possibilidade de credores apoiadores converterem parte de dívida em participação na empresa.

Casas Bahia faz pedido de recuperação extrajudicial para dívida de R$ 4,1 bilhões

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