247 - Uma ausência notável chamou a atenção na tradicional galeria de ex-ministros da Fazenda, localizada na sala do Conselho Monetário Nacional (CMN), no 6º andar do prédio da Fazenda, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A galeria, que reúne os retratos dos antigos ocupantes do cargo, não inclui Paulo Guedes, que comandou um superministério da Economia durante o governo Jair Bolsonaro (PL), informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/12/guedes-fica-de-fora-de-galeria-de-ex-ministros-da-fazenda-na-sede-da-pasta.shtml?utm_source=twitter&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=twfolhamerc">Folha de S. Paulo</a>. 
Guedes esteve à frente do Ministério da Economia entre 2019 e 2022, acumulando sob sua gestão diversas pastas, incluindo Fazenda, Planejamento e Orçamento, Indústria, Trabalho e Previdência. Durante esse período, a secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) também foi incorporada ao ministério. No entanto, em 2021, Bolsonaro desmembrou parte da estrutura, recriando o Ministério do Trabalho e Previdência. 
A galeria de retratos termina com Eduardo Guardia, que assumiu o Ministério da Fazenda em 2018, após Henrique Meirelles deixar o cargo para disputar a presidência. Guardia, que faleceu em 2022, foi o último a ocupar a pasta antes da fusão que deu origem ao superministério de Guedes. 
No governo Lula (PT), a estrutura do Ministério da Economia foi novamente desmembrada, resultando na recriação das pastas da Fazenda, Planejamento, e Indústria, além da criação do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, atualmente sob o comando de Esther Dweck. 
Significado histórico da sala do CMN - A sala do CMN, onde fica a galeria, é um espaço emblemático para a política econômica brasileira. É nesse local que ocorrem reuniões ampliadas do Ministério da Fazenda, nas quais decisões cruciais para a economia do país foram tomadas ao longo das décadas. O acesso à sala é restrito, reservado a servidores e autoridades. 
Na última sexta-feira (20), o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, organizou no espaço um encontro com jornalistas especializados para um café de fim de ano. Durante a ocasião, Haddad respondeu a perguntas sobre a agenda econômica e discutiu os avanços e desafios enfrentados em sua gestão. 
Apesar de questionamentos, o Ministério da Fazenda não forneceu explicações sobre a ausência de Paulo Guedes na galeria.

Guilherme Levorato

Ministro da Economia, Paulo Guedes 06/10/2022

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

320x320

thumbnail

viewImage

Economia

Galeria de ex-ministros da Fazenda exclui foto de Paulo Guedes

247 – Após a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu publicar nesta quarta-feira (26) um decreto que estabelecerá uma meta contínua de inflação de 3% a partir do próximo ano. Segundo o site <a href="https://valor.globo.com/financas/noticia/2024/06/25/lula-aprova-e-governo-vai-publicar-decreto-com-meta-de-inflao-contnua-de-3-pontos-percentuais-a-partir-de-2025-diz-fonte.ghtml">Valor Econômico,</a> a decisão foi tomada em um encontro do presidente com os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, Miriam Belchior, da Casa Civil, e Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, nesta terça-feira (25).
O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, também esteve na reunião com Lula. Ele é o principal candidato para ser indicado pelo chefe do Executivo para assumir a presidência do BC após o fim do mandato de Roberto Campos Neto em dezembro deste ano.
Atualmente, a meta de inflação é estabelecida pelo CMN em uma reunião anual. Com a nova sistemática, a meta será contínua, eliminando a necessidade de ser determinada anualmente pelo Conselho. O novo sistema entrará em vigor a partir de 2025, com uma meta de 3%.
A decisão ainda deverá ser ratificada na quarta-feira pelo CMN, que é composto por Campos Neto e os ministros Haddad e Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento. De acordo com a apuração do Valor, é crucial que o decreto receba a aprovação do colegiado, uma vez que o órgão permanecerá com responsabilidades no novo sistema de meta de inflação. Um posicionamento contrário poderia sugerir uma decisão arbitrária de Lula, o que não é o caso, segundo uma fonte.

Lula aprova e governo deve publicar decreto com meta de inflação contínua de 3% a partir de 2025

Tag: cmn

Galeria de ex-ministros da Fazenda exclui foto de Paulo Guedes

Lula aprova e governo deve publicar decreto com meta de inflação contínua de 3% a partir de 2025