247 - Ex-diretora da Americanas e atualmente procurada pela Polícia Federal, sendo considerada foragida pela Justiça, Anna Christina Ramos Saicali transferiu para seu filho uma empresa com patrimônio de R$ 13 milhões cerca de 20 dias antes da revelação do escândalo contábil da varejista, em 11 de janeiro de 2023. A Polícia Federal investiga as fraudes contábeis que deram origem ao rombo acima de R$ 25 bilhões na empresa. A 10ª Vara Federal Criminal determinou o bloqueio de R$ 500 milhões em bens dos envolvidos.
A informação sobre a transferência do patrimônio foi dada pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/06/ex-diretora-da-americanas-transferiu-bens-ao-filho-antes-do-anuncio-do-escandalo-contabil.shtml">Folha de S. Paulo</a> em junho do ano passado. A nova gestão da Americanas já tinha apontado Saicali como uma das participantes da fraude fiscal na empresa, esquema que teve a participação do ex-CEO Miguel Gutierrez e outros diretores. 
A defesa da ex-executiva negou que o objetivo dela era proteger o patrimônio de possíveis medidas decorrentes das investigações, como uma possível penhora de bens. Na época, um advogado de Anna Christina afirmou que a iniciativa sobre o dinheiro foi uma ação de planejamento sucessório por questões de saúde.

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Economia

Ex-diretora da Americanas transferiu bens ao filho antes do escândalo contábil

247 - A Polícia Federal afirmou que o ex-CEO das Lojas Americanas Miguel Gutierrez decidiu se desfazer de bens, entre eles imóveis e veículos, e enviou valores a offshores sediadas em paraísos fiscais. A PF investiga as fraudes contábeis que deram origem ao rombo acima de R$ 25 bilhões na empresa. A 10ª Vara Federal Criminal determinou o bloqueio de R$ 500 milhões em bens dos envolvidos.
De acordo com reportagem publicada nesta quinta-feira (27) na <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/06/ex-ceo-da-americanas-se-desfez-de-bens-e-enviou-dinheiro-para-paraisos-fiscais-diz-pf.shtml">Folha de S.Paulo</a>, um dos motivos da prisão do executivo é que o crime de lavagem de dinheiro segue acontecendo para "ocultação patrimonial". Outro motivo é a suposta tentativa de fuga. Gutierrez deixou o Brasil em 29 de junho de 2023, após instauração do inquérito pela PF.
A defesa de Miguel Gutierrez afirmou que não teve acesso aos autos das medidas cautelares e por isso não tem o que comentar. "Miguel reitera que jamais participou ou teve conhecimento de qualquer fraude e que vem colaborando com as autoridades, prestando os esclarecimentos devidos nos foros próprios".

PF diz que ex-CEO da Americanas se desfez de bens e enviou dinheiro a paraísos fiscais

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