247 - A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (13), a Operação Astreia, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa suspeita de envolvimento em uma série de delitos nas eleições municipais de Nilópolis, na Baixada Fluminense, em 2024. Entre as irregularidades apuradas estão a compra de votos, fraude à cota de gênero, apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral e lavagem de dinheiro.
Segundo a PF, a investigação teve início em outubro de 2024, quando 24 pessoas foram presas em flagrante, em Nilópolis, com valores que, segundo a polícia, seriam utilizados para a compra de votos. À medida que as diligências avançaram, os agentes identificaram um esquema complexo de corrupção eleitoral, que envolvia o uso de candidaturas laranjas e uma rede de apoio que se estendia a servidores públicos e políticos locais.
Na ação desta quinta-feira, os agentes estão cumprindo dois mandados de busca e apreensão na cidade, com o objetivo de coletar mais provas sobre a atuação da organização criminosa. Os crimes investigados incluem organização criminosa, corrupção eleitoral, fraude à cota de gênero, apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral e lavagem de dinheiro.

Paulo Emilio

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Sudeste

Polícia Federal deflagra Operação Astreia contra corrupção eleitoral em Nilópolis

247 – Os partidos PT, PCdoB, PV, Solidariedade, PSOL e Rede ingressaram com uma ação contra seis vereadores eleitos pelo PL em Balneário Camboriú, acusando-os de fraude na cota de gênero.
As legendas solicitam a cassação dos vereadores, que estão programados para serem diplomados na noite desta segunda-feira (16).
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral tem como alvos Anderson dos Santos, Asinil Medeiros, Kaká Fernandes, Guilherme Cardoso, Jair Renan Bolsonaro e Victor Forte.

Bianca Penteado

Partidos pedem a cassação de Jair Renan Bolsonaro por suposta fraude à cota de gênero na eleição

247 - O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) decidiu, nesta terça-feira (16), pela cassação do diploma do deputado federal bolsonarista Maurício Marcon (Podemos). A decisão unânime foi tomada após a Justiça considerar que o partido utilizou uma candidatura laranja para fraudar a cota de gênero nas eleições de 2022, informa o <a href="https://www.metropoles.com/brasil/tre-rs-cassa-mandato-de-mauricio-marcon-por-fraude-a-cota-de-genero">Metrópoles</a>. Além de Marcon, toda a nominata de suplentes do Podemos também teve seus diplomas cassados.
Segundo o tribunal, Marcon foi “diretamente beneficiado pela fraude à quota de gênero e pela interferência do poder econômico e dos meios de comunicação social”. A cassação foi aprovada por unanimidade, com sete desembargadores votando a favor.
A defesa de Marcon já anunciou que pretende recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Enquanto isso, o deputado continua no exercício de seu mandato. Em suas redes sociais, Marcon comentou a decisão, afirmando que recorrerá ao TSE. Ele atribuiu o problema a uma mudança de última hora em uma das candidaturas femininas, que acabou não tendo tempo para participar dos programas de TV do partido. “Não conheço a mulher que foi colocada, não participei de campanha dela, nada, simplesmente nada”, disse o bolsonarista em um vídeo.
Se a decisão do TRE for mantida pelo TSE, um novo cálculo do quociente eleitoral será necessário, podendo transferir a cadeira de Marcon a outro partido ou coligação.

TRE-RS cassa mandato do deputado federal bolsonarista Maurício Marcon por fraude à cota de gênero

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