247 – Uma <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/11/bets-deveriam-ser-proibidas-para-65-dos-brasileiros-diz-datafolha.shtml">pesquisa realizada pelo Datafolha</a> revelou que 65% dos brasileiros com 18 anos ou mais defendem a proibição das apostas esportivas na internet, conhecidas como "bets". Quando a pergunta é sobre os caça-níqueis online, como o popular "jogo do tigrinho", a rejeição é ainda maior, atingindo 78%. Os dados foram coletados em 1.935 entrevistas presenciais em 113 municípios de todas as regiões do país e refletem um cenário de ampla desaprovação à prática, enquanto o setor enfrenta questionamentos legais e sociais.
Segundo a pesquisa, apenas 27% da população adulta apoia a liberação das apostas esportivas, e 8% preferiram não opinar. A resistência às bets é mais expressiva entre mulheres (68%) do que homens (61%) e aumenta com a idade: enquanto 37% dos jovens de 18 a 24 anos são contrários à proibição, essa taxa cai para 19% entre pessoas com mais de 60 anos. Entre evangélicos e católicos, a diferença é pequena: 66% e 63% são contrários, respectivamente.
Os números ganham relevância em um momento em que a regulamentação das apostas está em análise judicial. A legalização das bets foi sancionada em 2018 pelo então presidente Michel Temer, mas a regulamentação foi efetivada apenas no governo Lula, com portarias publicadas este ano. Contudo, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) contestam a constitucionalidade da legislação, argumentando que os jogos ameaçam a saúde pública e a economia popular.
<h3>"O vício é uma realidade", alerta especialista</h3>
A preocupação com os impactos sociais das apostas é reforçada por especialistas em saúde mental. O psiquiatra Rodrigo Machado, do Programa Ambulatorial do Jogo (Pro-Amjo) do Hospital das Clínicas, explica: “A legalização e abertura de mercado ao jogo de azar, presencial ou online, expõe uma parcela maior da população a práticas que podem causar adoecimento em indivíduos vulneráveis”. O programa, que trata pacientes com transtornos relacionados ao jogo, enfrenta alta demanda e fila de espera desde agosto.
Os dados do Datafolha indicam que 54% dos brasileiros consideram apostar um vício, enquanto 30% veem como uma perda de dinheiro. Apenas 15% avaliam a prática de forma positiva, sendo que 9% a consideram uma forma de diversão, 3% uma fonte de renda, e 2% um investimento financeiro.
Mesmo com o crescimento da publicidade e o patrocínio de clubes de futebol, a prática não se popularizou entre a maioria. Apenas 6% dos entrevistados dizem apostar regularmente, contra 29% que preferem loterias tradicionais e 8% que ainda jogam no ilegal jogo do bicho.
<h3>O caminho das bets: legalização e controvérsias</h3>
A legalização das apostas no Brasil começou em dezembro de 2018, quando Michel Temer sancionou a lei que as autorizava como fonte de receita para o Fundo Nacional de Segurança Pública. No entanto, a regulamentação foi postergada até o governo Lula, que formalizou as regras por meio de portarias do Ministério da Fazenda. Além disso, os caça-níqueis online, antes proibidos, foram incluídos no regramento por uma emenda parlamentar.
A presidente do site Bet7K, Talita Lacerda, defendeu a regulamentação como uma forma de “organizar e trazer controle para uma atividade já existente”. Ela argumenta que o mercado não regulado expõe consumidores à insegurança e falta de transparência.
<h3>Disputa no STF e futuro incerto</h3>
A CNC levou o debate ao Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo a inconstitucionalidade da regulação das apostas online. Em resposta, a Advocacia-Geral da União (AGU) reconheceu os impactos sociais e econômicos negativos da atividade e afirmou que, caso as medidas protetivas não sejam eficazes, a lei que legalizou os jogos pode ser considerada inconstitucional.
O ministro Luiz Fux, do STF, anunciou que levará o caso ao plenário no próximo ano, indicando que o futuro das apostas no Brasil dependerá do desfecho dessa análise judicial.
<h3>Sociedade resiste às apostas</h3>
Enquanto o governo busca equilibrar arrecadação e controle social, a pesquisa evidencia que a resistência popular às bets não diminui. O desafio, agora, é alinhar as políticas públicas às demandas de saúde, segurança e economia popular, preservando o bem-estar da sociedade frente ao crescimento de um mercado polêmico.

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Economia

Pesquisa Datafolha aponta que bets deveriam ser proibidas por 65% dos brasileiros

247 - O instituto Datafolha projetou a reeleição do prefeito Ricardo Nunes, do MDB, em São Paulo, derrotando Guilherme Boulos, do Psol, neste domingo (27) de segundo turno na capital paulista.&nbsp;

Sudeste

Datafolha projeta vitória de Nunes em São Paulo

247 – A última pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada neste sábado (26) e a um dia do segundo turno, aponta que o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), lidera a corrida com 57% dos votos válidos, enquanto o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) possui 43%. O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pela Folha de S.Paulo, sendo realizado na sexta (25) e sábado (26), com uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa, registrada sob o protocolo SP-01690/2024 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), possui nível de confiança de 95%.
No levantamento anterior, conduzido entre 22 e 23 de outubro, Nunes aparecia com 58% dos votos válidos, e Boulos, 42%, indicando estabilidade na liderança de Nunes, embora tenha perdido um ponto percentual. O cálculo de votos válidos exclui os votos brancos, nulos e indecisos, conforme o padrão utilizado pelo TSE. Para vencer no segundo turno, o candidato precisa obter 50% dos votos válidos mais um.
A pesquisa também trouxe uma avaliação sobre o grau de definição do eleitorado em relação aos seus candidatos. Dos entrevistados, 91% afirmaram estar totalmente decididos a votar em Boulos, enquanto 89% mostraram a mesma convicção por Nunes. Essa taxa elevada de decisão sugere uma eleição com poucas chances de mudanças significativas de intenção de voto na reta final.
Outro ponto relevante abordado pelo Datafolha foi o índice de rejeição, onde Guilherme Boulos apresentou uma leve queda em relação ao levantamento anterior, realizado em 10 de outubro. Esse movimento pode indicar uma receptividade maior ao candidato do PSOL entre alguns segmentos do eleitorado paulistano.
A pesquisa avaliou, ainda, a disposição dos eleitores em comparecer às urnas. Aproximadamente 43% dos entrevistados disseram ter muita vontade de votar, com notas 9 ou 10 em uma escala de 0 a 10, enquanto 22% demonstraram pouca ou nenhuma disposição, com notas de 0 a 3. No recorte por candidatos, 19% dos eleitores de Nunes declararam baixa disposição de comparecimento, índice que cai para 10% entre os apoiadores de Boulos.
O Datafolha também questionou os eleitores se a escolha do candidato é baseada na percepção de que ele é “o candidato ideal” ou “a melhor opção disponível”. Embora não tenham sido divulgados números detalhados para essa pergunta, esse tipo de análise ajuda a entender a motivação dos votos, o que pode impactar futuras estratégias dos candidatos.
O resultado deste último levantamento reflete um cenário em que Nunes segue com uma vantagem consolidada sobre Boulos. Porém, a diferença dentro da margem de erro e o percentual significativo de eleitores que ainda podem mudar de opinião mantém a disputa em aberto, ainda que favorável ao atual prefeito.

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Último Datafolha: Nunes tem 57% e Boulos 43% dos votos válidos

247 - Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (26), véspera do segundo turno das eleições municipais, mostra que André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) chegam ao pleito em Fortaleza (CE) empatados tecnicamente, com pequena vantagem numérica para o deputado bolsonarista.&nbsp;
Segundo o levantamento, Fernandes tem 51% dos votos válidos. Leitão, por sua vez, registra 49%. A margem de erro é de três pontos.
O Datafolha entrevistou 1.134 eleitores na capital cearense entre quinta e sexta-feira. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo CE-07939/2024.

Nordeste

Evandro Leitão e André Fernandes chegam ao segundo turno empatados, diz Datafolha em Fortaleza

247 – A nova pesquisa do Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (24), aponta um encurtamento na vantagem de Ricardo Nunes (MDB) sobre Guilherme Boulos (PSOL), gerando expectativas distintas nas duas campanhas. Segundo o levantamento, Boulos cresceu dois pontos percentuais, alcançando 35% das intenções de voto, enquanto Nunes caiu dois pontos, ficando com 49%. A margem de diferença, antes de 18 pontos, agora é de 14. Para a equipe de Boulos, esse movimento nas intenções de voto sinaliza um "clima de virada" e um forte engajamento dos eleitores na reta final. Já a campanha de Nunes afirma que o prefeito segue confiante na reeleição, apostando na consolidação do apoio de seus eleitores, segundo aponta <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/10/datafolha-boulos-fala-em-clima-de-virada-e-decisao-na-reta-final-e-nunes-diz-confiar-em-reeleicao.shtml">reportagem</a> da Folha de S. Paulo.
Em nota, a equipe de Boulos destacou o "sentimento de mudança" captado na pesquisa, que também trouxe uma leve queda na rejeição ao psolista, de 56% para 55%, enquanto a de Nunes subiu de 35% para 37%. O crescimento de Boulos entre os eleitores de Pablo Marçal (PRTB) também foi celebrado, subindo de 8% para 11% entre este grupo específico. Na tentativa de ampliar sua base de apoio, Boulos aceitou participar de uma live com Marçal, marcada para o meio-dia desta sexta-feira (25), com o objetivo de "furar a bolha" e dialogar com um público ainda não conquistado. “Não tenho medo de dialogar com ninguém”, afirmou Boulos sobre o encontro, sinalizando abertura a novos eleitores.
A campanha de Boulos aposta no impulso final com o debate na TV Globo, programado para as 22h desta sexta-feira, considerando que este será um momento decisivo para atrair indecisos. “São Paulo terá uma virada histórica no próximo domingo”, afirma a equipe, confiando que os dias finais serão fundamentais para uma possível reversão de quadro.
Por outro lado, o comitê de Ricardo Nunes observa a oscilação de Boulos como algo natural e afirma que o atual prefeito mantém uma posição sólida junto aos eleitores. Em nota, a campanha de Nunes afirma que "o resultado da pesquisa Datafolha é recebido com serenidade e humildade", reforçando a confiança na reeleição. Embora tenha adotado cautela nas últimas semanas, o prefeito insiste que "não existe eleição ganha" e que o foco deve ser em assegurar a preferência entre eleitores já fidelizados. Com apoio expressivo entre religiosos e evangélicos, Nunes pretende visitar uma paróquia na sexta-feira e se preparar para o último debate, reforçando sua ligação com esse grupo.
A pesquisa Datafolha também apontou uma redução na certeza de voto em Nunes, que caiu de 48% para 41% em duas semanas, indicando, segundo o comitê de Boulos, um possível movimento de eleitores que ainda podem mudar de opinião. No entanto, a equipe de Nunes minimiza a oscilação, vendo a aproximação de Boulos como "natural" e não suficiente para ameaçar a liderança. Com poucas mudanças de estratégia, o prefeito planeja uma última caminhada pública no sábado (26) para mobilizar eleitores e garantir uma presença forte nas ruas.

Boulos aposta em virada, enquanto Nunes mantém confiança após Datafolha

247 - Entre os eleitores mais jovens (16 a 24 anos), o candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) agora está 7 pontos percentuais à frente de seu rival no segundo turno, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), com um placar de 40% a 33%, revertendo uma desvantagem de 15 pontos em duas semanas. Os dados são da pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (24).&nbsp;
Segundo o levantamento, na faixa etária de 25 a 34 anos, a vantagem de 20 pontos de Nunes desapareceu, resultando em empate técnico. A avaliação é que os jovens, eleitorado conquistado em parte pelo ex-coach de extrema-direita Pablo Marçal (PRTB), são influenciados por promessas de empreendedorismo e um comportamento mais impactante, como o que Boulos vem demonstrando, de acordo com análise publicada na <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/10/estrategia-de-boulos-de-fazer-o-b-traz-algum-efeito-e-prenuncia-novos-ataques-a-nunes.shtml">Folha de São Paulo</a>.&nbsp;
No entanto, Boulos ainda enfrenta uma desvantagem significativa, com 63 pontos percentuais a menos entre os eleitores de Marçal no primeiro turno (74% para Nunes contra 11% para Boulos), embora essa diferença tenha diminuído de um pico de 80 pontos.
Além disso, o Datafolha aponta que, entre os eleitores que ganham até dois salários mínimos, a vantagem do emedebista diminuiu de 27 para 17 pontos percentuais, ficando em 48% contra 31%.
No cenário geral, o emedebista conseguiu 49% das intenções de voto, e o seu oponente, 35%. Outros 14% afirmaram que pretendem votar em branco ou nulo. Os indecisos representaram 2% dos votos. Nos votos válidos, que excluem brancos, nulos e indecisos, Nunes tem 58%, frente a 42% de Boulos.

Presidente Lula em ato de campanha com o candidato a prefeito Guilherme Boulos e sua candidata a vice, Marta Suplicy, em São Paulo, SP, 05/10/2024

Boulos cresce entre eleitores de Marçal e mais pobres, diz Datafolha

247 – A nova pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (24), mostra que Ricardo Nunes (MDB) lidera as intenções de voto entre brancos e pardos. Entre os eleitores brancos, Nunes tem 52%, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) registra 34%. A margem de erro para esse grupo é de quatro pontos percentuais. Além disso, 13% declararam que votariam em branco ou nulo, e 1% não soube responder.
Já entre os eleitores pardos, Nunes também lidera, com 51% das intenções, contra 32% de Boulos. A margem de erro para esse grupo é de cinco pontos percentuais. Neste cenário, 15% pretendem votar em branco ou nulo, e 2% não souberam responder.
Entre os eleitores pretos, Boulos registra 46% das intenções, enquanto Nunes tem 36%, configurando um empate técnico devido à margem de erro de sete pontos percentuais. Nesse grupo, 16% disseram que votariam em branco ou nulo, e 2% não souberam responder.
A pesquisa, contratada pela Folha e pela TV Globo, ouviu 1.204 eleitores de São Paulo entre 22 e 23 de outubro, e possui um nível de confiança de 95%. O levantamento está registrado no TSE sob o número SP-07600/2024.

Datafolha em SP: Ricardo Nunes lidera entre eleitores brancos e pardos

247 - A vantagem do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), sobre o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) passou de 18 para 14 pontos percentuais, de acordo com a nova pesquisa Datafolha. Foi a menor diferença observada pelo instituto durante a campanha eleitoral do segundo turno na capital paulista.&nbsp;
O emedebista conseguiu 49% das intenções de voto, e o seu oponente, 35%. Outros 14% afirmaram que pretendem votar em branco ou nulo. Os indecisos representaram 2% dos votos. Nos votos válidos, que excluem brancos, nulos e indecisos, Nunes tem 58%, frente a 42% de Boulos.
Contratado pela Folha de S.Paulo, o instituto ouviu 1.204 eleitores na terça (22) e quarta-feira (23). A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos, dentro do nível de confiança de 95%. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral sob o código SP-07600/2024.

Guilherme Boulos (à esq.) e Ricardo Nunes

Datafolha: vantagem de Ricardo Nunes sobre Guilherme Boulos diminui 4 pontos percentuais

247 – O instituto Datafolha vai divulgar nesta quinta-feira (24) uma nova pesquisa de intenções de voto para o segundo turno em São Paulo. O estudo avaliará, além da preferência dos eleitores de forma estimulada e espontânea, os índices de rejeição, o grau de decisão do voto e a avaliação do governo do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição.
Na pesquisa anterior, divulgada na última quinta-feira (17), Nunes liderava com 51% das intenções de voto, enquanto o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) aparecia com 33%. Esse cenário refletiu uma estabilidade em relação ao levantamento da semana anterior, quando Nunes tinha 55% da preferência e Boulos, os mesmos 33%.
O segundo turno em São Paulo será decidido no próximo domingo (27), e a nova pesquisa deve trazer um panorama atualizado da corrida eleitoral, capturando eventuais mudanças no comportamento do eleitorado. A expectativa é grande, especialmente em um cenário onde a disputa se mantém acirrada e decisiva para o futuro político da cidade.
As pesquisas eleitorais, como a do Datafolha, são um retrato momentâneo da intenção de voto, mas não constituem uma previsão definitiva do resultado. Apenas no dia da votação, com a contagem oficial, será possível conhecer o novo prefeito da capital paulista.

Datafolha divulga hoje mais uma pesquisa em São Paulo

247 - A Justiça Eleitoral decidiu rejeitar uma liminar da campanha do candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) que pedia a interrupção da divulgação de pesquisa sobre a corrida eleitoral de São Paulo feita na semana passada pelo Datafolha. O levantamento mostrava o prefeito Ricardo Nunes (MDB) com 55% das intenções de voto e o psolista com 33%. Os números foram divulgados nos dias 8 e 9 de outubro, o primeiro realizado pelo instituto para o segundo turno na capital paulista, que vai acontecer no dia 27 de outubro.&nbsp;
A campanha de Boulos acusou o instituto de não informar "alterações realizadas fora do registro no TSE [Tribunal Superior Eleitoral]". Segundo a coligação do candidato, essas "alterações" teriam beneficiado Nunes nos resultados finais da pesquisa. O relato foi publicado no <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/10/campanha-de-boulos-tenta-censurar-pesquisa-do-datafolha-em-sp-mas-juiz-nega.shtml">jornal Folha de S.Paulo</a>.&nbsp;
Para a campanha, "a pesquisa Datafolha registrada no TSE previa este tipo de ponderação, mas apenas para as informações de gênero, idade e escolaridade". O juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª zona eleitoral da capital paulista, afirma não verificar "de plano deficiência técnica ou indício de manipulação" nos números.&nbsp;
"A pesquisa já foi divulgada em 10 de outubro de 2024 e a liminar almejada é demasiadamente drástica". O juiz pediu ainda que o Ministério Público Eleitoral se manifeste e determinou que o Datafolha apresente sua defesa.
No primeiro turno, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) conseguiu 29,48% dos votos (1.801.139) e Boulos, 29,07% (1.776.127). O então candidato Pablo Marçal (PRTB) ficou com 28,14% (1.719.274), seguido por Tabata Amaral (PSB), com 9,91% (605.552) e Datena (PSDB), com 1,84% (112.344).

Boulos tenta impedir divulgação de pesquisa Datafolha, mas Judiciário nega

247 – A dez dias da eleição, o resultado da nova pesquisa Datafolha, divulgado nesta quinta-feira (17), trouxe diferentes reações nas campanhas de Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito de São Paulo, e Guilherme Boulos (PSOL), candidato da oposição. O levantamento aponta Nunes com 51% das intenções de voto, enquanto Boulos aparece com 33%, mantendo a vantagem confortável para o emedebista. As entrevistas foram realizadas entre terça (15) e quinta (17), período em que milhares de paulistanos enfrentavam dificuldades decorrentes de cortes de energia elétrica.
Para a campanha de Boulos, havia expectativa de que a insatisfação popular com a gestão da Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia, e a atuação de Nunes no episódio, pudessem reverter parte do quadro eleitoral. O tema ganhou destaque em debates e discursos desde o fim de semana. Apesar de acreditarem que a abordagem do apagão surtiu efeito para desgastar o atual prefeito, os psolistas reconhecem que ainda não foi suficiente para reduzir de forma significativa a rejeição de seu candidato.
Em entrevista, Boulos evitou demonstrar preocupação com a desvantagem e adotou um tom otimista. "Isso fortalece a minha esperança pela virada que vamos dar nos próximos dez dias. Essa caminhada tem que simbolizar uma arrancada, arrancada para virar votos", declarou o candidato do PSOL, apostando no engajamento de sua militância para as próximas etapas da campanha. Internamente, o partido avalia que a oscilação negativa de Nunes dentro da margem de erro é um bom sinal e vê na mobilização dos eleitores indecisos um caminho para diminuir a diferença, como aponta <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/10/datafolha-boulos-fala-em-esperanca-e-arrancada-e-nunes-comemora-larga-vantagem.shtml">reportagem</a> da Folha.
Enquanto isso, a equipe de Ricardo Nunes celebrou o resultado da pesquisa. Em nota, o prefeito afirmou que recebe os números "com humildade" e que continuará trabalhando até o último dia de campanha. "A altíssima rejeição de Boulos mostra que sua postura agressiva e extremista tem afastado o eleitor paulistano", disse o comunicado de sua campanha. Aliados de Nunes comemoraram que, mesmo após o apagão que afetou cerca de 2,1 milhões de pessoas, não houve queda significativa em sua popularidade.

Nunes comemora boa vantagem no Datafolha, enquanto Boulos fala em "arrancada"

247 – A nova pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (17), revela que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) conta com o apoio de 83% dos eleitores de Jair Bolsonaro (PL) e 26% dos eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições para a Prefeitura de São Paulo. Por outro lado, o adversário, Guilherme Boulos (PSOL), reúne o apoio de 65% dos eleitores de Lula e 5% dos apoiadores do ex-mandatário.
O levantamento também aponta que 13% dos eleitores de Bolsonaro e 7% dos de Lula ainda pretendem votar em branco ou nulo.
Entre os eleitores de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, 81% afirmam que votariam em Nunes, enquanto 7% preferem Boulos. No grupo dos apoiadores de Fernando Haddad (PT), 64% pretendem votar em Boulos, enquanto Nunes mantém 26% das intenções de voto.
Com 51% das intenções de voto, Nunes lidera a corrida contra Boulos, que registra 33%, faltando dez dias para o segundo turno.
A pesquisa, encomendada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo, foi realizada presencialmente entre os dias 15 e 17 de outubro, com 1.204 eleitores. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral sob o código SP-05561/2024 e apresenta uma margem de erro geral de três pontos percentuais, variando para quatro pontos entre eleitores de Lula e Haddad, e cinco entre eleitores de Bolsonaro e Tarcísio.

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