247 - O cantor Leonardo, cujo nome real é Emival Eterno da Costa, foi incluído nesta segunda-feira (7) na "lista suja" do trabalho escravo, conforme divulgou o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Secretaria de Inspeção do Trabalho. A lista, atualizada semestralmente, reúne empregadores responsabilizados por submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão. Na mais recente atualização, foram adicionados 176 nomes, totalizando 727 empresários.
Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/cultura/noticia/2024/10/07/nome-do-cantor-leonardo-entra-para-lista-suja-do-trabalho-escravo-foto-mostra-condicoes-degradantes.ghtml">O Globo</a>, a inclusão de Leonardo ocorreu após fiscalização do MTE, realizada em novembro de 2023, na Fazenda Talismã, localizada em Jussara, no interior de Goiás. A propriedade, avaliada em cerca de R$ 60 milhões e mantida pelo cantor, foi alvo de inspeção, onde foram encontradas seis pessoas em condições degradantes, entre elas um adolescente de 17 anos. Segundo o ministério, essas circunstâncias configuram a escravidão contemporânea, evidenciando violações graves aos direitos dos trabalhadores.
De acordo com o relatório do MTE, os trabalhadores estavam sem acesso a alojamentos adequados, alimentação de qualidade e condições mínimas de higiene. Além disso, o órgão apontou a falta de formalização do vínculo empregatício, o que agrava a situação de vulnerabilidade das pessoas encontradas.&nbsp;
A inclusão na "lista suja" implica diversas sanções ao cantor, como a restrição de acesso a crédito e a financiamento de bancos públicos, além de ser um elemento negativo para sua imagem pública.
A defesa de Leonardo ainda não se manifestou sobre a inclusão na lista.&nbsp;

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Cultura

Cantor Leonardo é incluído na "lista suja" do trabalho escravo pelo MTE

247 - Neste sábado (24), durante um comício em São Paulo em apoio à candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura e de sua vice, Marta Suplicy (PT), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva homenageou o ex-presidente Getúlio Vargas, que morreu há exatos 70 anos. Em seu discurso, Lula destacou o papel crucial de Vargas na defesa dos direitos sociais dos trabalhadores e comparou seus próprios esforços aos do ex-presidente.
"Eu e Getúlio fomos os únicos presidentes que cuidaram do social deste país", afirmou Lula, sublinhando a importância do legado de Vargas para a classe trabalhadora. Ele citou conquistas como a criação do salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e a fundação de empresas públicas, como a Petrobras, que foram implementadas durante o governo de Vargas.
Lula ressaltou que essas medidas enfrentaram resistência das elites econômicas da época, mas foram fundamentais para o desenvolvimento social e econômico do Brasil. "As elites nunca gostaram de Getúlio porque foi ele quem criou o salário mínimo, a CLT e empresas públicas como a Petrobras", afirmou o presidente.
A homenagem de Lula a Getúlio Vargas reforça a continuidade histórica das lutas pela proteção dos trabalhadores no país, um dos pilares de seus próprios governos. "Neste dia, presto minha homenagem a ele e a tudo que fez pelo nosso país", concluiu Lula, reiterando a relevância de Vargas na construção de uma nação mais justa e igualitária.

15.08.2024 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cerimônia de início da retomada das operações da Fábrica de Fertilizantes Araucária Nitrogenados S.A. (ANSA) e anúncio de investimentos na Refinaria do Paraná (Repar), na refinaria Getúlio Vargas, em Araucária - PR.

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“Eu e Getúlio fomos os únicos presidentes que cuidaram do social deste país”, diz Lula

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Cantor Leonardo é incluído na "lista suja" do trabalho escravo pelo MTE

“Eu e Getúlio fomos os únicos presidentes que cuidaram do social deste país”, diz Lula