Por Sophie Yu e David Kirton
ZHUHAI, China (Reuters) - A fabricante brasileira de aviões Embraer disse nesta quarta-feira, na maior feira do setor aéreo na China, em Zhuhai, que planeja se concentrar no fortalecimento de sua cadeia de suprimentos, com empresas chinesas capazes de desempenhar um papel.
A Embraer é a terceira maior fabricante de aviões do mundo e se concentra em aeronaves regionais e executivas de corredor único de até 150 assentos, situando-se logo abaixo das famílias A320 e 737 mais vendidas da Airbus e da Boeing e rivalizando com o Airbus A220.
Em Zhuhai, o diretor comercial da Embraer, Martyn Holmes, observou que o presidente da China, Xi Jinping, visitará o Brasil em breve. A cúpula do G20 será realizada no país este mês.
"Acho que é um momento empolgante para nós termos essa conversa (sobre a cadeia de suprimentos) com os fornecedores chineses e ver como evoluímos", disse Holmes.
A China é o principal parceiro comercial do Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse no início deste ano que quer discutir uma "parceria estratégica de longo prazo" com a China.
Fontes do setor disseram que a Embraer está procurando um parceiro estratégico para um possível novo projeto de jato de passageiros para competir mais diretamente com a Airbus e a Boeing.
Desde a pandemia da Covid-19, a Embraer tem se esforçado para se expandir na Ásia com sua mais recente linha de jatos E2 mais eficientes, afirmando que as tendências de viagem pós-pandemia na região criaram uma demanda maior por conexões secundárias e terciárias mais frequentes.
A Scoot, subsidiária de baixo custo da Singapore Airlines,, é a primeira operadora do jato E2 na região da Ásia-Pacífico.
A Ásia, liderada pela China, tem sido mais lenta do que outras regiões para retornar aos níveis de tráfego aéreo pré-pandêmicos.
A Embraer afirmou que o mercado doméstico da China tem um enorme potencial.
A Embraer vinha lutando para encontrar novos negócios na China desde o fechamento, em 2016, de uma joint venture para a fabricação de jatos executivos na cidade de Harbin.
No entanto, seus modelos E190-E2 e E195-E2 receberam certificação chinesa em 2022 e 2023 e, em junho, a Embraer fechou um acordo com uma empresa chinesa para converter seus E-jets em cargueiros.

Miniatura de aeronave da Embraer durante feira do setor aéreo em Zhuhai, na China, 29/09/2021

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Economia

Embraer vê papel da China em fortalecimento da cadeia de suprimentos

(Reuters) - A Embraer não vê a eleição de Donald Trump como um revés para seus esforços de introduzir o avião militar C-390 Millennium nos Estados Unidos, disse à Reuters o chefe da divisão de defesa e segurança da fabricante brasileira de aviões.
A empresa vê os Estados Unidos como um mercado-chave para seu avião de carga militar -- juntamente com a Índia, a União Europeia e a Arábia Saudita -- e contratou a empresa de consultoria Oliver Wyman para ajudá-la a explorar o mercado de defesa local.
Trump, que sucederá o presidente norte-americano, Joe Biden, em janeiro, tem apresentado ideias protecionistas, incluindo mudanças agressivas nas políticas comerciais dos EUA, como uma tarifa de 10% ou mais sobre todos os produtos importados pelo país.
Mas a Embraer acredita que há uma lacuna na frota militar dos EUA que o C-390 poderia preencher, e espera que o conteúdo local norte-americano e uma possível linha de montagem nos EUA ajudem a convencer a maior economia do mundo sobre os méritos do avião.
"O KC-390 já é um produto 'Buy American Act compliant', ou seja, ele atinge os percentuais de conteúdo americano requisitados", disse Bosco da Costa Junior, chefe da divisão de defesa e segurança da Embraer, em uma entrevista no domingo.
"A gente vê com bons olhos o segundo mandato do Trump. Acho que a Embraer pode desempenhar um papel super importante em alguns segmentos em que a gente enxerga claramente um gap nos Estados Unidos", disse. "Nada muda na nossa estratégia em relação aos Estados Unidos."
Ele observou que a fabricante brasileira de aviões tem um relacionamento de longa data com os EUA, incluindo a venda de jatos comerciais e executivos.
As companhias aéreas de passageiros norte-americanas são grandes compradoras dos jatos regionais da Embraer, e o jato executivo Phenom 300 é a aeronave mais usada no país, com uma fábrica de montagem localizada em Melbourne, Flórida.
"Os nossos produtos, de forma geral, possuem um conteúdo enorme americano, ou seja, cada avião Embraer vendido gera impostos, gera emprego e gera investimento nos Estados Unidos", acrescentou Costa.
A divisão de defesa e segurança da Embraer também tem presença no país, que opera seu avião de ataque leve Super Tucano. A empresa tem uma linha de produção para o avião turboélice em Jacksonville, Flórida.
O estabelecimento de uma linha de montagem final do C-390 nos EUA é uma possibilidade, dependendo da evolução das vendas, disse Costa, acrescentando que o objetivo da Embraer não era substituir nenhuma aeronave em operação, mas sim acrescentar capacidades às Forças Armadas dos EUA.
O C-390 poderia ser adequado para o Corpo de Fuzileiros Navais, a Força Aérea e as forças especiais dos Estados Unidos, segundo a Embraer. Uma delegação dos EUA examinou o avião durante um exercício de treinamento multinacional organizado pelo Brasil na semana passada, disse Costa.
O C-390, que foi escolhido por países da Otan como Suécia, Holanda, Portugal, Hungria e República Tcheca para suas frotas, normalmente compete com o avião C-130 Hercules, da Lockheed Martin.

Mundo

Embraer vê potencial no mercado dos EUA para C-390, apesar da vitória de Trump

Reuters - A unidade de defesa da Embraer planeja abrir um escritório na Europa diante do crescimento das vendas de sua aeronave de carga militar C-390 Millennium na região.
República Tcheca, Áustria, Holanda e Suécia se mobilizaram recentemente para comprar o modelo, juntando-se a Portugal e Hungria e ressaltando o forte impulso do C-390 na Europa.
"Nós temos interesse em abrir um escritório da Embraer de Defesa e Segurança na Europa, e muito provavelmente em Portugal", disse o presidente-executivo da unidade de defesa, Bosco da Costa Junior, à Reuters em uma entrevista no domingo.
Portugal foi o primeiro país europeu e da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a fazer um pedido do C-390, em 2019, e recebeu sua primeira aeronave no ano passado. O país também deve fazer em breve pedidos do caça de ataque leve da Embraer, o A-29 Super Tucano.
No início deste ano, a fabricante de aviões havia escolhido a União Europeia como um mercado-chave para as vendas do C-390, juntamente com a Índia, a Arábia Saudita e os Estados Unidos.
O último país a selecionar a aeronave para sua frota foi a Suécia, que assinou no sábado carta de intenções para usar o avião da Embraer como substituto para a frota de cargueiros C-130 da norte-americana Lockheed Martin.
"O objetivo deste escritório é tornar a Embraer Defesa &amp; Segurança um player europeu. Queremos que ela tenha todas as autorizações de segurança exigidas pela Otan", disse Costa.
Expandir sua presença no exterior com mais vendas do C-390 tem sido um objetivo fundamental da divisão de defesa da Embraer, incluindo obter mais pedidos de países da Otan.
"Queremos investir na Europa, ter um lugar na mesa... Existe muito conteúdo europeu nos nossos produtos, e com as configurações novas temos aumentado o conteúdo europeu", disse Costa.
"Esse escritório é um passo muito estratégico, é um passo muito pensado, buscando com que a Embraer Defesa e Segurança se torne cada vez mais Europa, cada vez mais Otan."
A Europa representa 14% do mercado total endereçável do C-390, de acordo com analistas do BTG Pactual, atrás apenas da Ásia-Pacífico (34%) e do Oriente Médio (32%).

Embraer planeja escritório de defesa na Europa com aumento nas vendas do cargueiro militar C-390

247 - A Embraer, fabricante de aeronaves com sede em São José dos Campos (SP), anunciou um importante acordo para fornecer o cargueiro multimissão C-390 para as Forças Armadas da Suécia, informa<a href="https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2024/11/10/embraer-faz-acordo-para-fornecer-aviao-c-390-para-as-forcas-armadas-da-suecia.ghtml"> o G1.</a>
O país nórdico, membro da OTAN, optou pela aeronave da fabricante brasileira para modernizar sua frota de transporte tático militar, reforçando ainda mais a presença do C-390 na Europa. Além da Suécia, outros cinco países europeus já operam o modelo: Áustria, República Tcheca, Hungria, Holanda e Portugal. A Embraer destacou os altos índices de desempenho do C-390, que está em operação desde 2019 com a Força Aérea Brasileira e, mais recentemente, com a Força Aérea Portuguesa.
Em comunicado oficial, a Embraer ressaltou que, desde que entrou em serviço, a frota de C-390 acumulou "mais de 15.000 horas de voo, disponibilidade operacional em 93% e taxas de conclusão de missão acima de 99%", evidenciando a produtividade excepcional da aeronave em sua categoria. O sucesso do modelo não se limita apenas ao Brasil e Portugal: a aeronave tem sido cada vez mais requisitada por forças armadas internacionais, consolidando-se como um dos principais cargueiros táticos da sua classe.
O C-390, que também está disponível na versão de reabastecimento em voo (KC-390), foi projetado para atender a uma vasta gama de missões, incluindo transporte e lançamento de cargas e tropas, reabastecimento aéreo, busca e resgate, e combate a incêndios florestais. Com turbinas a jato, a aeronave pode atingir uma velocidade de até 850 km/h, o que a torna uma opção estratégica para operações de longa distância e grande capacidade. A Embraer desenvolveu o C-390 em parceria com a Força Aérea Brasileira, com o projeto começando em 2009 na unidade da empresa em Gavião Peixoto, interior de São Paulo.
Um dos marcos mais notáveis para o cargueiro C-390 foi sua atuação no resgate de brasileiros durante a evacuação da Ucrânia, em 2022, após o início da guerra com a Rússia. A versatilidade do modelo tem sido um fator-chave para seu sucesso, especialmente no transporte de grandes volumes de carga, como blindados, peças de artilharia e até aeronaves semi-desmontadas. A capacidade máxima de carga do C-390 é de 23 toneladas, o que permite ao cargueiro operar de forma eficiente em uma ampla variedade de cenários.
Com compartimentos de carga de 18,54 metros de comprimento — o equivalente a uma quadra de vôlei — e uma largura de 3,45 metros, o C-390 oferece flexibilidade para transportar diferentes tipos de equipamentos, além de ser capaz de transportar até 80 soldados em configuração de transporte de tropa ou 74 macas mais uma equipe médica. A versatilidade do modelo reflete-se também na sua capacidade de se adaptar a diversas necessidades logísticas, tornando-se um aliado estratégico para as forças armadas ao redor do mundo.
Este novo acordo com a Suécia reforça o sucesso global do C-390 e reafirma a posição da Embraer como um dos principais fornecedores de soluções aeronáuticas para operações militares e humanitárias.

Brasil

Embraer firma acordo para fornecer aviões C-390 para as Forças Armadas da Suécia

(Reuters) - A Embraer teve lucro líquido ajustado de 1,18 bilhão de reais no terceiro trimestre salto ante os 167 milhões de um ano antes, segundo balanço publicado na manhã desta sexta-feira.
A receita líquida disparou para 9,39 bilhões de reais ante 6,3 bilhões no mesmo período de 2023.
A companhia também divulgou corte na projeção de entregas de aeronaves comerciais este ano, de 72 a 80 unidades, para 70 a 73 aviões.
A estimativa de entregas de aeronaves executivas foi mantida em 125 a 135 jatos, juntamente com a previsão de receita consolidada, entre 6 bilhões e 6,4 bilhões de dólares.
Mas a expectativa de margem de lucro antes de juros e impostos (Ebit) ajustada foi elevada de 6,5% a 7,5% para a faixa de 9% a 10%, enquanto a perspectiva de fluxo de caixa livre subiu de pelo menos 220 milhões de dólares para 300 milhões ou acima disso.
"A administração entende que algumas das projeções divulgadas no fato relevante publicado em 18 de março já não representam as melhores estimativas, considerando as oportunidades e riscos das operações do ano inteiro, razão pela qual apresenta projeções atualizadas para 2024", afirmou a Embraer.
No terceiro trimestre, o Ebit ajustado da empresa somou 1,6 bilhão de reais, com margem de 17,6%, bem acima dos cerca de 500 milhões com margem de 7,9% de um ano antes.
O fluxo de caixa livre ajustado da companhia, que já foi alvo de aquisição da Boeing, foi de 1,4 bilhão de reais excluindo as operações da fabricante de aeronaves de pouso e decolagem vertical (eVtol) Eve.

Lucro da Embraer multiplica por 7 vezes no 3º tri

247 – A Embraer anunciou nesta sexta-feira (25) a venda de duas aeronaves militares C-390 Millennium para o Ministério da Defesa da República Tcheca. O valor do contrato não foi revelado. Além das aeronaves, a fabricante brasileira fornecerá um pacote completo de treinamento e suporte para a Força Aérea Tcheca, visando facilitar a integração dos novos aviões na frota.
Com o acordo, a República Tcheca se torna o quarto país membro da OTAN a adquirir o modelo C-390 Millennium, ao lado da Holanda, Hungria e Portugal. Outras nações, como Áustria, Brasil e Coreia do Sul, também operam essa aeronave.
O C-390 Millennium é projetado para diversas operações, incluindo transporte de tropas, evacuação médica, combate a incêndios e reabastecimento aéreo.&nbsp;
De acordo com a Embraer, o contrato fortalece não apenas a capacidade da Força Aérea Tcheca, como também impulsiona a indústria aeronáutica local.

Embraer vende aeronaves C-390 Millennium para República Tcheca

Por Kylie Madry
CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - A Embraer vê o México como um mercado privilegiado para seus aviões de defesa Super Tucano e C-390, disse o diretor da empresa nesta segunda-feira.
O presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, disse que a fabricante de aviões, a terceira maior do mundo, está em discussões ativas com o governo mexicano e que havia levado um C-390 ao país para voos de demonstração.
O C-390 é conhecido como uma aeronave multimissão e concorre com o C-130 da Lockheed.
"Acreditamos que ele pode ser uma ótima solução para o México", disse Gomes Neto à Reuters durante uma visita ao México antes da posse da nova presidente Claudia Sheinbaum.
O executivo não informou quantas aeronaves de cada um dos modelos pretende vender ao México.
Se o México concretizar a compra da aeronave mais leve Super Tucano, que Gomes Neto destacou por seu uso como aeronave de treinamento ou para vigilância de fronteiras, ele se juntará a vários outros países latino-americanos que firmaram pedidos nos últimos meses.
Gomes Neto disse que a empresa também está de olho nas vendas de jatos executivos no país, o terceiro maior mercado do mundo para esse tipo de aeronave.
"Esperamos aumentar nossa frota no México em 11% nos próximos dois anos", disse.
A Embraer fechou um pedido de 750 milhões de dólares em junho por 20 jatos E2 para a companhia aérea comercial mexicana Mexicana, administrada por militares.
Gomes Neto minimizou preocupações de analistas sobre a estabilidade da negociação, considerando a suposta falta de pagamento da Mexicana a uma empreiteira dos EUA.
"Estamos trabalhando com a mexicana de forma muito próxima, queremos muito que essa operação seja um grande sucesso para mostrar ao mercado a qualidade da aeronave", disse ele.

Embraer pretende aumentar a venda de jatos ao México

(Reuters) - A África do Sul avançou nas negociações para uma possível compra do cargueiro C-390 Millennium da Embraer, informou a fabricante brasileira de aviões nesta quarta-feira, depois de apresentar a aeronave de carga militar no país africano pela segunda vez.
A empresa expressou otimismo quanto à concretização da venda, uma vez que as autoridades sul-africanas disseram que estão avançando nas "etapas para a seleção da tão necessária" aeronave para sua Força de Defesa Nacional, afirmou a Embraer em comunicado.
A companhia brasileira não detalhou quantos cargueiros pode vender à África do Sul ou em que estágio o processo se encontra.
Um possível acordo representa a primeira venda do C-390 para um país africano. Até o momento, o avião já foi adquirido por Brasil, Portugal, Hungria, República Tcheca, Áustria, Holanda e Coreia do Sul.
A aeronave, que compete com o C-130 da Lockheed Martin, "é perfeitamente adequada para substituir a aeronave antiga atualmente em serviço na África do Sul", disse a Embraer.
A empresa brasileira apresentou o C-390 ao presidente Cyril Ramaphosa e à ministra da Defesa, Angie Motshekga, na exposição Africa Aerospace and Defence, realizada no início deste mês na Base Aérea de Waterkloof, informou a empresa.

África do Sul negocia compra de cargueiro C-390, da Embraer

(Reuters) - A Embraer anunciou nesta segunda-feira que a Boeing pagará 150 milhões de dólares à empresa após a conclusão de um processo de arbitragem entre as duas fabricantes de aeronaves, segundo fato relevante.
O acordo marca a conclusão de um processo iniciado depois que a Boeing desistiu de um acordo para comprar a principal divisão da Embraer, a de jatos comerciais, por 4,2 bilhões de dólares, em 2020.
Na época, a Boeing disse que a Embraer não cumpriu condições para a conclusão da transação, enquanto a fabricante brasileira disse que a rival norte-americana desistiu por causa de problemas financeiros mais amplos. A discussão iniciou o processo arbitral.
A companhia brasileira não informou quando o pagamento deverá ser feito.
A Boeing afirmou em comunicado que "está satisfeita" por ter concluído o processo de arbitragem com a Embraer.
"De forma mais ampla, temos orgulho de nossos mais de 90 anos de parceria com o Brasil e esperamos continuar contribuindo para a indústria aeroespacial brasileira", acrescentou.
Na bolsa paulista, por volta de 11h, as ações da Embraer recuavam 4,43%, a 49,63 reais. No ano, porém, ainda acumula uma valorização de mais de 120%.
De acordo com analistas Victor Mizusaki e Andre Ferreira, do Bradesco BBI, o valor ficou abaixo da expectativa do mercado de 300 milhões de dólares. Os analistas calculam que o valor líquido a ser recebido pela Embraer deve ser de cerca de 85 milhões de dólares ajustado para PIS/Cofins (9,25%) e imposto de renda (34%).

Boeing vai pagar US$ 150 milhões à Embraer após arbitragem

(Reuters) - A Embraer anunciou nesta segunda-feira acordo para vender até seis aeronaves militares Super Tucano A29 para a Força Aérea Uruguaia (FAU), segundo comunicado da fabricante de aviões.
O contrato, que faz parte do programa de renovação da frota e expansão da capacidade operacional da FAU, prevê a aquisição de uma aeronave e compromisso para aquisição de cinco unidades adicionais, com entregas previstas a partir de 2025, incluindo equipamentos de missão, pacote logístico integrado e um simulador de voo, afirmou a Embraer.&nbsp;

América Latina

Embraer anuncia venda de até seis aviões Super Tucano para Uruguai

(Reuters) - A Latam Airlines pode comprar até 30 aeronaves da Embraer como parte de sua estratégia para expandir as operações no Brasil, afirmou o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, nesta terça-feira.
Costa Filho disse a repórteres que ele e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniram recentemente no Chile, onde fica a sede da empresa, com o presidente-executivo da Latam, Roberto Alvo, para discutir os planos de crescimento da companhia aérea.
"Eles esperam crescer mais de 10% nesses próximos três anos, e eles estão avaliando a compra em torno de 30 aviões, que poderiam ser Embraer", afirmou o ministro.
"A Latam de fato abriu diálogo com a Embraer. A gente tem trabalhado para que a Latam possa avaliar a compra de aviões da Embraer. Mas a gente não pode impor. Seria incompreensível o governo brasileiro dizer: 'Olha, vou impor que eu quero que compre tal'. Até pelo livre mercado seria um sinal muito ruim do Brasil", acrescentou.
A Latam Brasil, companhia aérea número um do país em termos de participação de mercado, tem enfrentando prazos de entrega mais longos para aeronaves de corredor único por parte dos fabricantes.
O governo brasileiro há muito tempo vem pedindo às companhias aéreas locais que comprem aeronaves da Embraer para impulsionar a aviação regional e fortalecer a fabricante, e sinalizou que isso poderia ser um requisito para apoiá-las financeiramente.
O diretor-presidente da Latam Brasil, Jerome Cadier, disse na semana passada que a empresa estava avaliando a possibilidade de adicionar aeronaves menores à sua frota, como o E2 da Embraer ou o A220 da Airbus, que competem no segmento regional com aeronaves de até 150 assentos.
Cadier não especificou quantos aviões a companhia aérea poderia acrescentar à frota. Atualmente, a Latam voa com aeronaves de corredor único da Airbus e aeronaves de fuselagem larga da Boeing.

Latam Airlines estuda possível compra de até 30 aviões da Embraer, diz ministro

Reuters - A Embraer informou que recebeu uma encomenda da Virgin Australia para oito aviões modelo E190-E2, que será adicionada à sua carteira de pedidos do terceiro trimestre, conforme comunicado divulgado nesta segunda-feira.
Mais cedo, a Reuters noticiou que a fabricante brasileira de aeronaves estava prestes a receber uma encomenda da companhia aérea australiana, após vencer uma disputa contra o A220, o menor modelo da Airbus, segundo fontes da indústria.
A aeronave de corredor único irá complementar a frota de jatos "narrowbodies" maiores da Virgin Australia, disse a Embraer, substituindo os modelos Fokker atualmente em serviço.
As entregas, de acordo com a fabricante brasileira de aeronaves, estão previstas para começar no segundo semestre de 2025.
A Embraer não relevou o valor do pedido, mas com base nos preços estimados de entrega da Cirium Ascend, uma encomenda como essa teria um valor de quase 300 milhões de dólares, após aplicados os descontos habituais do setor.
"Quando o E190-E2 entrar em serviço, em outubro de 2025, ele se tornará a primeira aeronave nova no mercado de charter da Austrália Ocidental neste século", afirmou o presidente-executivo do Virgin Australia Group, Jayne Hrdlicka, no comunicado da Embraer.
A frota de E190-E2 da Virgin Australia terá como base a cidade de Perth, na Austrália, e será operada pela Virgin Australia Regional Airlines.

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