247 - A Polícia Federal segue apurando os detalhes do atentado ocorrido na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite de quarta-feira (13), classificado como ato terrorista. Neste sábado (16), segundo informações do <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/11/16/atentado-em-brasilia-pf-colhe-novos-depoimentos-neste-sabado.ghtml">G1</a>, estão sendo colhidos depoimentos de dois seguranças do Supremo Tribunal Federal (STF) e do policial militar que atendeu inicialmente a ocorrência. Além deles, outra testemunha, cuja relação com o caso ainda não foi divulgada, também será ouvida. O inquérito é conduzido pela Divisão de Enfrentamento ao Terrorismo da Diretoria de Inteligência Policial, que busca esclarecer a motivação e as circunstâncias das explosões.
Na sexta-feira (15), a PF ouviu pessoas que tiveram contato com Francisco Wanderley Luiz, autor do atentado, nos dias que antecederam o ataque. Entre os depoentes, estão o proprietário da loja onde os explosivos foram adquiridos, a locatária do imóvel onde Francisco morava em Ceilândia (DF) e um morador de rua. Essas informações estão sendo utilizadas para reconstruir os passos do homem-bomba, que morreu no local após detonar os artefatos. A investigação também tenta identificar possíveis cúmplices ou redes de apoio envolvidas no planejamento do atentado.
As explosões, que ocorreram próximo ao STF, não deixaram outras vítimas além do próprio autor. A Polícia Federal trabalha para cruzar depoimentos e provas materiais, incluindo o histórico de interações do autor e as motivações que levaram ao ataque. Até o momento, o caso é tratado como ato isolado, mas as autoridades mantêm em aberto a possibilidade de conexão com grupos organizados.

Região da Praça dos Três Poderes após explosões serem ouvidas perto do Supremo Tribunal Federal (STF), Brasília-DF, 13/11/2024

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Brasília

PF avança na investigação do atentado no STF e colhe depoimentos de testemunhas-chave neste sábado

247 - Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, de 59 anos, que morreu após se explodir em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última quarta-feira (13), teve uma breve interação com uma equipe de reportagem momentos antes do atentado. De acordo com reportagem do <a href="https://www.metropoles.com/entretenimento/televisao/homem-bomba-interagiu-com-reporter-antes-de-atentado-sou-muito-feio">Metrópoles</a>, a jornalista Manuela Castro, da TV Brasil, relatou que o homem se aproximou enquanto a equipe se preparava para uma entrada ao vivo. Durante a conversa, ele comentou que não queria aparecer na câmera por se considerar “muito feio”. “Eu não vou atrapalhar vocês, não, vou passar por trás da câmera porque sou muito feio”, teria dito o homem, minutos antes de detonar os explosivos.
Identificado como chaveiro e usando o codinome "Tiü França" nas redes sociais, Francisco apresentava sinais de baixa autoestima e comportamento obsessivo. Vestindo uma camisa estampada com naipes de baralho, referência ao personagem Coringa, ele circulou pela Praça dos Três Poderes antes de se explodir. A repórter destacou que só reconheceu o homem após o atentado devido à roupa peculiar que ele usava. “Eu tive a noção do perigo que eu e minha equipe corremos com aquele homem tão próximo, carregando explosivos na cintura”, afirmou Manuela, ressaltando o choque ao perceber a proximidade com o autor do ataque.
Além de sinais de instabilidade emocional, Francisco deixou rastros digitais em que sugeria o atentado contra “comunistas” e falava sobre uma "proclamação da República". Ele chegou a enviar mensagens a si mesmo com ameaças e planos para a data. O corpo do terrorista, desfigurado pela explosão, está sob análise da Polícia Federal, e sua motivação detalhada segue sendo investigada. O atentado não deixou outras vítimas além do próprio Francisco.

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“Sou muito feio”: terrorista bolsonarista com baixa autoestima interagiu com repórter antes de atentado no STF

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PF avança na investigação do atentado no STF e colhe depoimentos de testemunhas-chave neste sábado

“Sou muito feio”: terrorista bolsonarista com baixa autoestima interagiu com repórter antes de atentado no STF