247 - As autuações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na Amazônia Legal dispararam no primeiro ano do governo Lula. Segundo o estudo “Cartografia das Violências na Amazônia”, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) em parceria com o Instituto Mãe Crioula (IMC), divulgado nesta quarta-feira (11), o número de infrações ambientais registradas alcançou 12,3 mil, um aumento de 50,8% em relação a 2022.
Crimes como desmatamento para garimpo e expansão de áreas de pastagem foram os mais frequentes. Enquanto o restante do Brasil registrou um crescimento de 34% nas autuações, a Amazônia Legal despontou como a região mais crítica, concentrando os maiores índices de crimes ambientais, destaca o <a href="https://www.metropoles.com/brasil/autuacoes-do-ibama-na-amazonia-aumentaram-mais-de-50-no-governo-lula">Metrópoles.</a>
Conexão entre facções criminosas e crimes ambientais
O levantamento também destacou uma alarmante relação entre crimes ambientais e a expansão de facções criminosas na Amazônia. O Comando Vermelho (CV) atua em 130 municípios, enquanto o Primeiro Comando da Capital (PCC) opera em 28 cidades.
Além dessas grandes facções, grupos locais como a Tropa do Castelar, dissidência do CV no Mato Grosso, e os Piratas dos Solimões, especializados em roubo de cargas fluviais, vêm ampliando suas operações na região.
“Tráfico de drogas, crimes ambientais, grilagem de terras e outras ilegalidades são partes de um mesmo sistema criminoso complexo que não será desmantelado sem uma ação integrada”, aponta o relatório.
Expansão do crime organizado na Amazônia
O estudo revelou ainda que o número de cidades da Amazônia Legal sob influência de facções criminosas cresceu 46% em comparação ao ano anterior. As investigações apontam que narcotráfico e desmatamento ilegal formam uma rede interligada que impulsiona tanto a destruição ambiental quanto a violência na região.
Composta por estados como Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Mato Grosso e parte do Maranhão, a Amazônia Legal apresenta desafios geográficos e de fiscalização que dificultam a contenção do crime ambiental e a presença de facções.

original

610x380

300x400

500x240

321x200

square

320x320

thumbnail

viewImage

Brasil

Autuações do Ibama na Amazônia aumentaram mais de 50% no governo Lula

247 – A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando uma série de ataques a tiros registrados no último fim de semana, que deixaram nove mortos e dez feridos no estado. Conforme relatado pela <a href="https://cbn.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2024/12/02/quatro-ataques-a-tiros-deixam-9-mortos-e-10-feridos-neste-fim-de-semana-no-rio-de-janeiro.ghtml">CBN</a>, os episódios de violência ocorreram em Belford Roxo, Niterói, Paraty e Campos dos Goytacazes.
Em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, quatro pessoas foram mortas e uma ficou ferida no domingo (1º). De acordo com testemunhas, criminosos abriram fogo contra um grupo que estava reunido em um bar.
Já em Niterói, na noite de sábado (30), um ataque a tiros em um bar no centro da cidade matou Michel da Silva Campos Pereira no local. Janete Regina Batista, também atingida, foi levada ao hospital, mas faleceu neste domingo. O ataque ainda deixou outros quatro feridos, incluindo um adolescente de 13 anos.
Na madrugada de sábado, em Paraty, um tiroteio em um quiosque resultou em duas mortes e dois feridos. Os autores do crime usavam capuzes e portavam fuzis.
Ainda no sábado, em Campos dos Goytacazes, um ataque a tiros tirou a vida de uma criança de 6 anos e feriu três homens. A investigação aponta para uma possível disputa entre facções rivais.

Sudeste

Ataques a tiros no RJ deixam 9 mortos e 10 feridos no fim de semana

247 - Criminosos balearam pelo menos 9 pessoas em um bar em Turiaçu, na Zona Norte do município do Rio, na madrugada deste sábado (31). Os homicídios foram cometidos na entrada da Comunidade da Congonha. O tiroteio aconteceu por volta das 4 horas.
Entre as vítimas fatais estão Lucas Sousa de Sá, de 28 anos, dono de um bar; Alisson Henrique da Silva Lucena, de 41 anos; Thiago de Mello Araújo, de 24 anos; e Denis da Silva Ventura, de 24 anos.
Nas redes sociais, um dos irmãos de Lucas, também sócio do estabelecimento, lamentou a morte. "Acabaram com nossa família, com nosso sonho. A gente só tinha uma preocupação, que era trabalhar para vencer e para obter nossos objetivos, sem pegar atalhos, sem tentar fazer ninguém de trampolim. A gente, simplesmente, trabalhava", escreveu Bruno Sousa de Sá, conforme o<a href="https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/08/31/baleados-em-bar-zona-norte-rio.ghtml"> Portal G1</a>.
Investigadores da Polícia Civil afirmaram que Alisson Henrique tinha passagens por tráfico de drogas e por porte de arma de fogo. Denis havia sido preso por tráfico de drogas.

1250x600

1280x490

Ataque a tiros deixa mortos e feridos no Rio: 'Acabaram com a nossa família e com os nossos sonhos'

247 – A Procuradoria-Geral da República (PGR) estabeleceu um prazo para a criação de um departamento especializado no combate às organizações criminosas. A nova unidade, composta por procuradores autorizados a atuar em mais de um estado e conduzir investigações simultâneas, deve ser lançada até agosto. A informação foi publicada pela revista <a href="https://veja.abril.com.br/coluna/maquiavel/a-aposta-da-pgr-para-ampliar-o-cerco-as-organizacoes-criminosas-no-pais/">Veja</a> nesta sexta-feira (3).
“Hoje, nós sabemos que um procurador sozinho não tem condições de levar a fundo o combate ao crime organizado. No Ministério Público Federal, a gente lida essencialmente com o trabalho feito pela Polícia Federal. Da nossa parte, o foco é o tráfico internacional de drogas, cujas organizações atuam num território enorme dentro e fora do país”, afirmou o vice-procurador-geral, Hindenburgo Chateaubriand.
“Eles trabalham com uma facilidade incrível e, nós, temos uma série de impedimentos burocráticos para atuar, além de falta de integração. Um procurador sozinho não tem condições de levar a fundo o combate ao crime organizado”, continuou.
O vice-procurador-geral ressalta ainda que a “limitação territorial é indesejável quando se combate fenômenos complexos, que ultrapassam fronteiras”. Para Chateaubriand, o novo departamento deve se tornar uma referência no combate ao crime organizado.
A decisão da PGR acontece em meio a revelações sobre o envolvimento de facções criminosas com a política e setores privados para lavagem de dinheiro do tráfico, além da persistência da alta taxa de criminalidade no país.

Tag: faccoes

Autuações do Ibama na Amazônia aumentaram mais de 50% no governo Lula

Ataques a tiros no RJ deixam 9 mortos e 10 feridos no fim de semana

Ataque a tiros deixa mortos e feridos no Rio: 'Acabaram com a nossa família e com os nossos sonhos'

PGR aposta em novo departamento para combater crime organizado