247 - Duas semanas antes de ser morta, Milena Vitória Garcia de Barros fez um alerta em suas redes sociais sobre a violência doméstica. Em um post com imagens de camisas ensanguentadas e frases como "Foi só uma vez", "Eu irritei ele" e "Foi a última vez", ela incluiu a legenda: "Não aceite flores como desculpa". Milena denunciava os perigos de desculpas repetidas após agressões, incentivando outras mulheres a não tolerarem abusos. A informação foi publicada no<a href="https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/11/05/mulher-que-foi-morta-e-teve-corpo-escondido-em-geladeira-fez-post-sobre-violencia-domestica-semanas-antes.ghtml"> G1.</a>
Na mesma semana, a jovem compartilhou outra mensagem de conscientização, desta vez direcionada à criação dos filhos. "Ensine o seu filho a nunca agredir uma mulher e a sua filha a nunca perdoar uma agressão. O futuro agradece", dizia o post. Milena e o ex-marido, Marcos Vinicius, tinham dois filhos, uma criança de 5 anos e outra de 2, que, de acordo com testemunhas, estavam presentes no momento do assassinato da mãe.
<h3>Tragédia descoberta pela família</h3>
A tragédia veio à tona quando o padrasto de Milena foi até a residência dela, preocupando-se com a falta de notícias. No sábado, ele havia sido informado de que Marcos havia buscado o filho mais velho do casal para passar o final de semana. Logo depois, segundo o padrasto, o ex-marido enviou uma mensagem enigmática: Milena "nunca mais veria o filho". A situação levantou suspeitas na família, que decidiu verificar pessoalmente.
Na manhã seguinte, vizinhos relataram ter visto Marcos entrar na casa de Milena, acompanhado do filho, e sair com as duas crianças e uma mochila. Desconfiados pelas recentes discussões entre o casal, os vizinhos alertaram a família. Com uma chave reserva, o padrasto entrou na residência e percebeu algo estranho: a geladeira estava deitada no chão. Ao abri-la, ele encontrou o corpo de Milena, que apresentava sinais de violência.
<h3>Suspeito se entrega à polícia</h3>
Horas após a descoberta do corpo, Marcos Vinicius deixou as crianças na casa de familiares e se entregou à polícia, sendo conduzido à Delegacia de Homicídios da Capital, que investiga o caso. A Polícia Civil informou que realizou uma perícia no local e trabalha para esclarecer as motivações do crime. Em nota, a corporação declarou que busca "respostas para um crime que abalou a comunidade".
<h3>Sinais de alerta</h3>
Amigos e familiares de Milena destacam que a jovem vinha enfrentando um relacionamento conturbado. Suas postagens recentes, cheias de apelos contra a violência doméstica, parecem agora sinais de um pedido de socorro. A trágica morte da jovem e os desdobramentos do caso reavivam debates sobre a necessidade de apoio e proteção às mulheres que vivem em situações de risco.
Este caso destaca a importância de intervenções rápidas em casos de violência doméstica e de atenção a sinais de alerta, como os compartilhados por Milena. A sociedade brasileira, marcada por estatísticas alarmantes de feminicídios, continua em busca de respostas e soluções para que vidas como a de Milena não sejam perdidas.

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Geral

Mulher faz alerta sobre violência doméstica semanas antes de ser morta; corpo foi escondido em geladeira

247 - Um crime chocante de feminicídio terminou em tragédia no distrito de Juçaral, no Cabo de Santo Agostinho, região metropolitana do Recife. Na madrugada de domingo (13), um homem de 36 anos foi morto apedrejado por moradores locais após assassinar sua esposa com golpes de faca em uma praça pública. A informação é da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/homem-e-linchado-apos-matar-mulher-em-praca-publica-de-pernambuco/">CNN Brasil.</a>
De acordo com dados fornecidos pela Polícia Militar, uma equipe do 21º Batalhão foi acionada para atender a ocorrência na Praça do Mercado, localizada na Rua do Comércio. Ao chegarem ao local, os agentes encontraram a vítima já sem vida, após ser esfaqueada pelo companheiro durante uma discussão. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas apenas constatou o óbito.
Testemunhas relataram que, logo após cometer o crime, o agressor tentou fugir da cena, mas foi perseguido por populares que presenciaram o ataque. Indignados com a brutalidade do assassinato, os moradores decidiram fazer justiça com as próprias mãos, atacando o homem com pedras até a morte. O corpo dele foi encontrado a poucos metros de onde sua esposa foi morta.
A Polícia Civil já deu início às investigações para esclarecer as circunstâncias das mortes. Ambos os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames que devem confirmar as causas dos óbitos.
O caso gerou grande comoção na comunidade local, que se uniu em protesto contra mais um episódio de feminicídio. Este tipo de crime, que tem crescido no país, reflete um cenário alarmante de violência contra mulheres.

Nordeste

Homem é apedrejado até a morte após assassinar esposa em praça pública de Pernambuco

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quarta-feira (9), o Projeto de Lei nº 4.266 de 2023, que estabelece o feminicídio como um crime autônomo e eleva as penas previstas no Código Penal, podendo chegar a até 40 anos de reclusão. 
“Mais um passo no combate ao feminicídio no Brasil. Ao lado da ministra Cida Gonçalves, sancionei um projeto de lei que agrava a pena de feminicídio, aumentando a pena mínima de 12 para 20 anos, podendo chegar até 40 anos, e agravando penas de outros crimes praticados contra as mulheres. O nosso governo está comprometido e em Mobilização Nacional pelo Feminicídio Zero,” destacou Lula em sua conta oficial no Instagram.
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, enfatizou a importância da nova legislação, afirmando que ela "traz elementos para que de fato nós possamos ter um país sem feminicídio, sem impunidade e garantir a vida e a segurança de todas as mulheres do Brasil." Com isso, a lei não só aumenta as penas, mas também implementa medidas preventivas e punitivas mais eficazes contra crimes de gênero.
A nova lei estabelece uma pena de reclusão de 20 a 40 anos para o crime de matar uma mulher por razões de gênero, além de aumentar as penalidades para lesões corporais e violência doméstica. Além disso, a proposta modifica a Lei dos Crimes Hediondos, reconhecendo o feminicídio como tal, e altera a Lei Maria da Penha para aumentar a penalidade pelo descumprimento de medidas protetivas.
A senadora Margareth Buzetti (PSD/MT), que justificou a proposta da lei, ressaltou que a transformação do feminicídio em crime autônomo proporciona maior proteção às mulheres e combate à impunidade. "A criação de um tipo penal específico possibilita a formulação de estatísticas mais precisas sobre esse tipo de crime," afirmou.
O projeto foi relatado no Congresso Nacional pelas deputadas Delegada Katarina (PSD/SE) e Gisela Simona (União/MT), e pelo senador Alessandro Vieira (MDB/SE) no Senado.
Em uma ação complementar, o governo lançou em agosto deste ano uma mobilização nacional pelo Feminicídio Zero, promovendo uma cultura de não tolerância à violência contra as mulheres. Para apoiar as vítimas e encorajar denúncias, o governo disponibilizou canais como o Ligue 180 - Central de Atendimento à Mulher.
Além disso, o Ministério das Mulheres tem aumentado os investimentos em políticas de prevenção e enfrentamento à violência, totalizando cerca de R$ 389 milhões desde janeiro de 2023 até agosto de 2024. Esses recursos foram direcionados para a ampliação das Casas da Mulher Brasileira, centros de referência, e ações de reestruturação do Ligue 180, entre outros.

Brasil

Lula sanciona lei que amplia pena para casos de feminicídio para até 40 anos de prisão

247 - Um ato de violência chocou eleitores na manhã deste domingo (6) no Centro de Excelência João Costa, localizado no Bairro Getúlio Vargas, em Aracaju. Uma mulher foi brutalmente esfaqueada pelo ex-companheiro enquanto estava acompanhada do filho e da mãe no local que funcionava como ponto de votação. A agressão segundo o <a href="https://g1.globo.com/se/sergipe/eleicoes/2024/noticia/2024/10/06/crime-local-de-votacao-em-aracaju.ghtml">g1</a>, foi interrompida por um policial militar, que baleou o suspeito, que agora está gravemente ferido. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP).
A vítima sofreu cortes nas costas e foi socorrida inicialmente por pessoas que estavam no local e, posteriormente, por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Segundo a SSP, a mulher já havia solicitado uma medida protetiva contra o ex-companheiro devido a ameaças, mas o agressor decidiu atacá-la no local de votação. “Ela já tinha medida protetiva e ele resolveu vir tirar a vida da ex-companheira aqui no local de votação. A polícia conseguiu evitar esse feminicídio”, declarou o secretário da SSP, João Eloy.
De acordo com o relato de Aniuskatahane Bezerra Camacho, mãe da vítima, o crime ocorreu de forma repentina. "A gente foi entrando, ele já apareceu dali correndo com uma faca peixeira. ‘Eu não lhe disse que ia lhe pegar?’ Minha filha saiu com meu neto correndo e eu chamando a polícia. Depois, eu escutei uns tiros”, contou.
O relacionamento entre a vítima e o suspeito durou 14 anos e resultou no nascimento de um filho, hoje com 10 anos. Após a separação, a mulher solicitou a medida protetiva devido a ameaças do ex-companheiro, o que, infelizmente, não impediu o ataque. O caso está sendo investigado pela polícia, e o estado de saúde do suspeito é grave após ter sido baleado.

Mulher é esfaqueada por ex-companheiro em local de votação em Aracaju e suspeito é baleado pela polícia

A Polícia Civil de São Paulo está investigando como morte suspeita o caso de Sônia Marina Barlebem, uma idosa de 77 anos, que faleceu no último domingo (22), após ser encontrada ferida e sem roupa, com ferimentos decorrentes de violência sexual, em uma área de mata no Arboreto Vila Amália, na região do Horto Florestal, Zona Norte de São Paulo. As informações são do<a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/09/26/idosa-encontrada-desacordada-com-ferimentos-e-sem-roupa-na-regiao-do-horto-florestal-morre-em-hospital.ghtml"> G1.</a>
Sônia estava desaparecida desde o dia 8 de setembro e foi encontrada por um morador em situação de rua no dia 16. Ela foi encaminhada ao Hospital Mandaqui, também na Zona Norte, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo o padre Francisco Carlos Madoglio, Sônia havia se mudado recentemente para um quarto nos fundos da Igreja Nossa Senhora Aparecida, após a dona da casa onde vivia anteriormente perceber que a idosa tinha Alzheimer. A comunidade da igreja passou a assisti-la desde então.
No dia em que desapareceu, Sônia afirmou que iria à sua antiga casa, localizada a uma quadra da igreja, para tomar banho, mas não retornou. O padre registrou um boletim de ocorrência após notar o desaparecimento. A comunidade local também se mobilizou, espalhando cartazes e realizando buscas.

Sudeste

Morre idosa encontrada desacordada, com ferimentos e sem roupa na região de parque em SP

247 - Dois assassinatos ocorridos na cidade de Edéia, no sul de Goiás, envolvendo Luana Meirelles, 28, e Ana Júlia Ribeiro, 22, impactaram a comunidade local. O crime, ocorrido em 19 de setembro, foi confessado por Renan dos Santos, 23, que admitiu ter matado sua esposa e sua ex-namorada utilizando uma arma branca de fabricação caseira, semelhante a uma espada. As informações são do <a href="https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/09/23/discussao-ciumes-e-espada-artesanal-veja-detalhes-sobre-caso-de-jovem-que-confessou-ter-matado-esposa-e-a-ex.ghtml">G1.</a>
Segundo a polícia, Renan teria atacado Luana em sua residência após uma discussão motivada por ciúmes. Logo após o crime, ele se dirigiu ao local de trabalho de Ana Júlia, sua ex-namorada, e a atacou da mesma forma. Ana Júlia chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, mas não resistiu e faleceu dois dias depois.
O delegado responsável pelo caso, Daniel Moura, informou que Renan já possuía a arma há anos, embora não se saiba como ela foi adquirida. Durante seu depoimento, Renan confessou os crimes de forma fria e detalhada, admitindo ter matado sua esposa e ferido mortalmente sua ex-namorada.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, e Renan dos Santos foi preso logo após os ataques.

Jovem confessa que matou esposa e ex com espada artesanal em Goiás

247 - Uma mulher de 33 anos foi morta pelo ex-companheiro neste sábado (14) em Varzelândia, Minas Gerais, <a href="https://g1.globo.com/mg/grande-minas/noticia/2024/09/14/tragedia-em-fazenda-de-mg-homem-mata-a-ex-mulher-o-caseiro-e-depois-e-morto-a-pauladas.ghtml">informa o G1</a>. Segundo informações da Polícia Militar, Ronivon Alves Coutinho, de 46 anos, atirou em Aline Moreira Niza Coutinho em uma fazenda pertencente aos pais da vítima. Após atacar a mulher, Ronivon tentou matar a filha, de 9 anos, e uma amiga dela. As duas conseguiram escapar pulando uma janela.
O caseiro da propriedade ouviu os disparos e foi até o local. Ele tentou intervir para socorrer as crianças mas acabou levando um tiro na barriga e faleceu. As crianças conseguiram fugir e correram até o tio de uma delas para pedir ajuda. Em seguida, o autor do crime voltou para a casa dos pais de Aline, onde encontrou com os sogros. Houve uma luta corporal entre os três, até que Ronivon foi morto a pauladas. O criminoso ainda conseguiu atingir o pai de Aline com um tiro de raspão na cabeça.
Aline e Ronivon estavam em processo de separação há alguns meses, mas moravam na mesma casa. Segundo o delegado Fernando Santos Elias, Varzelândia estava há mais de um ano sem registrar homicídios.&nbsp;
“A partir de agora será instaurado um inquérito policial para apurar os fatos, ver realmente como foi a dinâmica do ocorrido. O último homicídio foi há mais de um ano. E três homicídios num dia só, num local só, chama muita atenção. A polícia vai investigar os fatos para rapidamente dar uma resposta para a população”, disse.

Homem mata a ex-mulher, o caseiro e depois é morto a pauladas em fazenda de MG

Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília&nbsp;
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (12) validar prisões imediatas de condenados pelo Tribunal do Júri. Com a decisão, criminosos que forem condenados por homicídio passarão a cumprir a pena imediatamente, sem o direito de recorrer em liberdade.
Para a maioria dos ministros, o princípio constitucional da soberania dos vereditos do júri autoriza a execução imediata da pena.
A prisão imediata só vale para condenações pelo júri. Nos demais casos, a prisão para cumprimento de pena continua da forma aplicada atualmente, ou seja, somente após o fim de todos os recursos possíveis.
O caso começou a ser julgado em agosto do ano passado no plenário virtual, quando foi registrada maioria de votos pela prisão imediata. No entanto, o julgamento foi suspenso para ser retomado no plenário físico.
Ontem (11), o relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, votou a favor da prisão imediata. O ministro Gilmar Mendes abriu a divergência e afirmou que a execução antecipada da pena viola a presunção de inocência dos acusados.
Na sessão desta quinta-feira, o julgamento foi finalizado com a maioria de votos pela prisão imediata. O entendimento do relator foi seguido pelos ministros André Mendonça, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Dias Toffoli.
Edson Fachin e Luiz Fux também se manifestaram pela prisão imediata, mas só para condenações superiores a 15 anos.
Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, que votaram antes da aposentadoria, se manifestaram contra a prisão imediata.
Durante a sessão, o ministro Alexandre de Moraes citou casos nos quais o homicida chega preso preventivamente ao julgamento, mas sai do tribunal em liberdade após a sentença condenatória. O ministro também disse que a falta de prisão imediata coloca em risco a vida dos jurados.
"Não podemos deixar que permaneça essa situação de impunidade em que, a partir de recurso atrás de recurso, a pessoa já condenada pelo júri fique anos e anos solta", afirmou.
A ministra Cármen Lúcia, única mulher no STF, também votou pela prisão imediata e disse que a democracia não tem gênero. A ministra defendeu a punição contra os feminicídios e disse que, "quando uma mulher é violentada, todas são".
"No assassinato de mulheres, joga-se álcool no rosto, esfaqueia-se no rosto, atira-se no rosto para abalar a imagem. Isso acontece conosco. Comigo e com todas as outras. Não é porque sou juíza do Supremo que não sofro preconceito. Sofro. Isso acontece todos os dias neste país", afirmou.
A decisão da Corte envolve um recurso de um homem condenado a 26 anos por feminicídio. O acusado matou a ex-companheira com quatro facadas após um desentendimento pelo término do relacionamento. Ele foi condenado ao cumprimento imediato de pena, mas a defesa entrou com recurso.

Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF)

Brasília

Ministros do STF autorizam prisão imediata de condenados por feminicídio e homicídio

247 - Rebecca Cheptegei, de 33 anos, maratonista que representou Uganda nas Olimpíadas de Paris, faleceu nesta quinta-feira (5), em Eldoret, no Quênia, quatro dias após ser brutalmente atacada pelo ex-namorado, segundo o jornal <a href="https://www.otempo.com.br/sports/olimpiada/2024/9/5/atleta-das-olimpiadas-de-paris-morre-apos-ex-namorado-atear-fogo">O Tempo</a>. A atleta, que terminou na 44ª posição nos Jogos Olímpicos, teve 80% do corpo queimado durante o ataque e não resistiu aos ferimentos, segundo o diretor da UTI do Moi Teaching and Referral Hospital, Kimani Mbugua.
O ataque ocorreu no dia 1º de setembro, quando o ex-namorado de Cheptegei, Dickson Ndiema Marangach, invadiu a casa da atleta enquanto ela estava na igreja com as filhas. Na volta, ele jogou gasolina em seu corpo e ateou fogo na frente das crianças, de 9 e 11 anos. Segundo relatos, o motivo do ataque foi uma disputa por um terreno comprado por Cheptegei, conforme contou seu pai, Joseph Cheptegei.
Líderes esportivos e ativistas dos direitos das mulheres condenaram o assassinato. Donald Rukare, presidente do Comitê Olímpico de Uganda, classificou o ataque como um "ato covarde e sem sentido" e destacou a necessidade urgente de combater a violência contra as mulheres. A Athletics Kenya também lamentou a morte prematura da atleta e exigiu o fim da violência de gênero.

Esporte

Feminicídio: maratonista olímpica morre após ataque brutal de ex-namorado

Agência Brasil – Ao lançar campanha pelo fim do feminicídio no país, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, destacou que a cada minuto três medidas protetivas para mulheres são expedidas no país, chegando a 400 mil por ano.&nbsp;
A campanha “Feminicídio Zero- Nenhuma violência contra a mulher” quer envolver toda a sociedade contra esse tipo de violência.&nbsp;
“O crime de feminicídio é um crime evitável. Ele é diferente dos outros crimes como homicídios, brigas de rua, por exemplo. Nós estamos querendo envolver toda a sociedade. Estamos fazendo articulações com várias empresas, grupos de mulheres do Brasil, clubes de futebol, porque nós queremos falar com os homens. O espaço do esporte é muito importante para que os clubes se mobilizem e passem mensagens para evitar a agressão e o abuso contra as mulheres, que são crimes”, disse a ministra Cida Gonçalves, em entrevista ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).&nbsp;
<h2>Denúncia</h2>
Nesta quarta-feira (7), data em que a Lei Maria da Penha completa 18 anos, a ministra convocou que as mulheres e a população denunciem os casos de violência. As denúncias podem ser feitas ao Ligue 180, de forma anônima. A polícia é acionada.
Pelo telefone, as mulheres podem ainda tirar dúvidas e receber orientação e informação. "Nós estamos preparadas para atender a todas as mulheres do país”, acrescentou. Em situação de emergência, a orientação é ligar para o número 190, quando a polícia será acionada.
<blockquote>“Você que está nos ouvindo, você que está em casa também nos ajude. A sua fala, o seu posicionamento vai fazer com que a gente de fato acabe com a violência contra as mulheres. Nós precisamos também dos homens. Nós precisamos que os homens digam para outros homens que a violência contra a mulher é crime”, afirmou.</blockquote>
Neste mês, foi lançado o Agosto Lilás, uma campanha de enfrentamento à violência doméstica contra a mulher.&nbsp;

Governo Federal lança campanha Feminicídio Zero

247 – A ministra Cida Gonçalves, das Mulheres, anunciou nesta sexta-feira (2) que a pasta está buscando uma aproximação com mulheres líderes evangélicas para uma ação nacional destinada a acabar com o feminicídio no Brasil. A declaração foi feita durante um café com jornalistas mulheres em Brasília.
Segundo o <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/08/02/ministerio-das-mulheres-quer-atrair-lideres-evangelicas-para-reforcar-campanha-feminicidio-zero.ghtml?UTM_SOURCE=copiar-url&amp;UTM_MEDIUM=share-bar-app&amp;UTM_CAMPAIGN=materias">g1</a>, as diretrizes para esse contato serão delineadas em setembro, mas a conversa com as líderes já foi iniciada. Além disso, para fortalecer a mobilização nacional contra o feminicídio, o ministério está buscando apoio de movimentos sociais, times de futebol e empresas.
“As pastoras evangélicas foram nosso primeiro contato, na verdade, a gente está nesse desafio faz tempo. Elas vão entrar [...] Vão levar para dentro das igrejas. [...] O que nós tiramos é que em setembro, possivelmente, a gente vai fazer um encontro ou virtual ou presencial com mais tempo para definir de fato quais são as ações, como é que pode chegar na base das igrejas nesse debate”, informou Gonçalves.
O Anuário Brasileiro de Segurança Pública registrou um aumento no assassinato de mulheres no país. Em 2023, foram registrados 1.467 casos de feminicídio, sendo que em 63% dos casos o assassino era o parceiro atual, em 21,2% o ex-parceiro e em 8,7% um familiar.

Ministério das Mulheres busca diálogo com líderes evangélicas para ação nacional contra o feminicídio

247 – Rodrigo Xavier, suspeito de cometer o feminicídio de Raquel Cattani em Nova Mutum, a 264 km de Cuiabá, teria sido contratado pelo irmão e ex-marido da vítima, Romero Xavier, por R$ 4 mil. Os detalhes foram divulgados pelo delegado Guilherme Pompeo, da Delegacia de Roubos e Furtos de Nova Mutum, em coletiva de imprensa nesta última quinta-feira (25). O pagamento incluiu um adiantamento de R$ 1,5 mil para a compra de um carro, segundo o depoimento de Rodrigo durante o interrogatório.
De acordo com o <a href="https://www.rdnews.com.br/policia/executor-recebeu-r-4-mil-e-esperou-vitima-dentro-de-casa-detalha-policia/196686">site RD News</a>, no dia do assassinato, Rodrigo invadiu a residência de Raquel, escondeu-se no quarto das crianças e esperou até o entardecer. Quando Raquel chegou, ele a surpreendeu com vários golpes de faca, conforme explicou o delegado Edmundo Félix de Barros Filho, da Delegacia Municipal de Nova Mutum. Raquel foi encontrada sem vida pelo seu pai, o deputado estadual Gilberto Cattani (PL), na manhã de sexta-feira (19), com múltiplos ferimentos de faca.
A prisão dos irmãos Romero e Rodrigo Xavier ocorreu na noite de quarta-feira (24). As investigações indicam que o crime foi meticulosamente planejado por Romero, que não aceitava o término do relacionamento com Raquel ocorrido cerca de 30 dias antes. O casal tinha dois filhos juntos. De acordo com a Polícia Civil, Rodrigo tem passagens criminais e não mantinha uma relação próxima com Romero.

Tag: feminicidio