247 – O presidente do PSD, Gilberto Kassab, fez declarações contundentes em um encontro com empresários na última terça-feira (19), durante um evento organizado pelo grupo Esfera Brasil. Segundo <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2024/11/kassab-diz-a-empresarios-que-lula-nao-vai-bem-mas-que-tarcisio-sera-candidato-sem-adversario-em-2030.shtml?utm_source=twitter&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=twfolha">reportagem da colunista Mônica Bergamo</a>, da Folha de S. Paulo, Kassab abordou a conjuntura política e econômica do Brasil, apontando que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), tem mais chances de se candidatar à presidência da República em 2030 do que em 2026. Apesar das críticas ao governo federal, Kassab afirmou que torce pela reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Está na cara que o Tarcísio vai ser presidente da República. Aposto qualquer coisa”, afirmou Kassab. No entanto, ele avalia que uma candidatura em 2026 seria improvável, considerando a possível participação de Jair Bolsonaro (PL), ainda que inelegível ou preso. "A alternativa mais provável para o Tarcísio é disputar a reeleição como governador de São Paulo", disse Kassab, que atualmente ocupa o cargo de secretário de Governo no estado.
<h3>“Tarcísio não tem adversário”</h3>
Kassab exaltou a gestão de Tarcísio, destacando sua alta aprovação e a ampla base de apoio político. “A minha impressão é que o Tarcísio vai realmente ser candidato para presidente em 2030. Não vejo adversário. Existe uma união tão grande de forças ao lado dele que nunca vi igual. Tarcísio é muito qualificado”, afirmou.
Para Kassab, Tarcísio é um gestor que atrai admiração até mesmo de opositores. “Só não fala que é simpático a ele o petista, porque não tem como. Mas, no bastidor, até eles reconhecem que ele está sendo um bom governador”, acrescentou.
<h3>Críticas e torcida por Lula</h3>
Embora tenha criticado o governo Lula, especialmente na área econômica, Kassab deixou claro que torce pela reeleição do presidente. Ele elogiou a trajetória de Lula, mas avaliou que o petista enfrenta dificuldades. “O Lula hoje caminha com dificuldade para a reeleição. A economia vai bem, mas não acredito que isso vai perdurar por muitos meses”, disse. Ele também mencionou o impacto de oscilações cambiais recentes, como a “explosão do dólar” que levou Lula a pedir que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelasse uma viagem à Europa.
“Eu gosto do presidente Lula. É uma judiação para ele encerrar a carreira com um mau governo. Ele tem tudo para ser de novo um grande presidente, como já foi. Mas ele não vai bem. Quando todo mundo acha que não vai bem, é porque não vai bem”, analisou Kassab.
Ainda assim, ele reconheceu que o presidente possui credibilidade e pode reverter a situação. “Eu gostaria muito que ele fosse consagrado. O país, quando votou nele [em 2022], votou na esperança de que pudesse ser o presidente que a gente queria. Espero que ele se apresente [em 2026] e merecidamente seja reeleito.”
<h3>Ambições políticas</h3>
Kassab também falou sobre seus próprios planos, admitindo o desejo de concorrer ao governo de São Paulo no futuro. “Eu acho que tenho o preparo para ser governador. Se um dia eu tiver essa circunstância, eu gostaria muito e abraçaria essa oportunidade. Mas não tenho nenhuma obstinação. É uma vontade, e me orgulho muito da minha carreira”, declarou, sendo aplaudido pelos empresários presentes.
Kassab indicou que o PSD pode repetir a estratégia de 2022, liberando seus filiados para apoiarem candidatos à presidência de diferentes partidos. Atualmente, o PSD ocupa três ministérios no governo Lula, o que reforça a importância de sua posição nas articulações políticas para 2026. Com isso, Kassab se consolida como uma das vozes mais influentes no cenário político, equilibrando críticas, apoio estratégico e ambições pessoais.

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Brasil

Kassab diz a empresários torcer pela reeleição de Lula e afirma que Tarcísio não será presidente em 2026

247 – Depois de quase três décadas de domínio do PSDB no estado de São Paulo, as eleições municipais de 2024 consolidaram o PSD, liderado por Gilberto Kassab, como a nova força política hegemônica. O resultado, que refletiu um expressivo aumento de prefeituras conquistadas, também revelou tensões entre os partidos que compõem a base de apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).O PSD, fundado por Kassab em 2011 e atualmente sob sua presidência, saiu das urnas com 205 prefeitos eleitos em São Paulo, o que representa 32% dos 645 municípios do estado, como aponta <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/11/eleicao-em-sp-confirma-hegemonia-do-psd-como-sucessor-do-psdb-e-expoe-insatisfacoes.shtml">reportagem da Folha de S. Paulo</a>. Esse desempenho é um salto significativo em comparação com 2020, quando o partido elegeu 66 prefeitos, ficando atrás do PSDB (180) e do DEM (70), hoje incorporado ao União Brasil.
Crescimento impulsionado por migração política
O sucesso do PSD nas eleições de 2024 não se deve apenas ao desempenho nas urnas, mas também à migração de prefeitos de outros partidos, especialmente do PSDB, que passou por uma debandada após perder o governo estadual em 2022 e registrar uma queda significativa na representatividade política. Em outubro de 2023, um levantamento mostrou que o PSD já contava com 329 prefeituras no estado, resultado de um movimento de filiação de prefeitos que aproveitaram a permissão da Justiça Eleitoral para troca de partido sem perda de mandato.
A perda de prefeituras pelo PSDB e o ganho expressivo pelo PSD geraram críticas de partidos rivais, que questionam a sustentabilidade do crescimento da sigla de Kassab. Líderes de outras legendas apontam que a potência do PSD está ligada ao papel de Kassab como secretário de Governo de Tarcísio, responsável por liberar verbas para prefeituras através de emendas e convênios. Kassab, por sua vez, nega que haja qualquer benefício direcionado aos prefeitos do PSD e defende que o atendimento aos municípios é “republicano e suprapartidário”.
Vitórias estratégicas e desafios internos
O PSD obteve vitórias importantes em cidades de destaque, como São José dos Campos, Ribeirão Preto e Piracicaba, e apresentou um volume de votos expressivo em diversas regiões. "Isso mostra identidade com a sociedade, uma representação popular forte, e democracia é representação popular", declarou Kassab.
Ainda assim, a hegemonia do PSD provocou reações nos bastidores políticos. Partidos como PL, PP, Republicanos e União Brasil, que compõem a base de Tarcísio, manifestaram incômodo com o desempenho superior do PSD na atração de antigos prefeitos tucanos e nas disputas em que essas legendas se enfrentaram.

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Poder

PSD, de Kassab, se consolida como sucessor do PSDB em São Paulo

247 - O líder do PSD na Câmara dos Deputados, Antonio Brito (BA), disse nesta segunda-feira (4) que ele e Gilberto Kassab, presidente nacional da sigla, decidiram manter a candidatura à presidência da Câmara.
“Nos reunimos no final de semana e decidimos manter a candidatura. O sentimento geral foi de que é preciso manter a candidatura, porque há uma frustração com a forma como o PT e o MDB estão tratando o PSD”, disse Brito à CNN Brasil, conforme relatos publicados no <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/caio-junqueira/politica/kassab-decide-manter-candidatura-de-psd-a-presidente-da-camara/">blog do Caio Junqueira</a>. 
De acordo com o deputado, uma reunião nesta terça (5) deverá oficializar a decisão com a bancada do partido. “Estão todos animados na bancada com a decisão de manter a candidatura”, afirmou.
Na semana passada, o PT na Câmara deu apoio à candidatura de H<a href="https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/pt-anuncia-bloco-de-apoio-a-hugo-motta-a-presidencia-da-camara">ugo Motta (Republicanos-PB)</a> à presidência da Câmara dos Deputados. Além do Partido dos Trabalhadores, o MDB e o PL também acenaram para o deputado com mandato pela Paraíba. 
Além de Antonio Brito e Hugo Motta, o deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA) é cogitado para concorrer à presidência da Câmara, mas deverá ter uma reunião nesta terça (5) para anunciar um possível apoio ao deputado do Republicanos. 
A eleição vai acontecer em fevereiro de 2025. Além do presidente, são escolhidos dois vice-presidentes e quatro secretários, com seus respectivos suplentes. A cada dois anos, os deputados fazem uma eleição interna para a escolha dos 11 membros dentre os 513 parlamentares na Casa.

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Brasília

Kassab decide manter candidatura do PSD à presidência da Câmara

247 - O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que seu partido saiu fortalecido nas eleições municipais deste ano, ressaltando que os eleitores optaram por alternativas mais moderadas em vez de se deixar levar pelo radicalismo. A declaração, segundo a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/gilberto-kassab-diz-que-psd-foi-beneficiado-porque-os-eleitores-fugiram-do-radicalismo/?utm_source=social&amp;utm_medium=twitter-feed">CNN Brasil</a>,foi feita durante uma entrevista ao programa Canal Livre, da Band, exibido no domingo (3), onde Kassab analisou o cenário político atual e os impactos das eleições de 2022.
Na entrevista, Kassab lembrou que as eleições gerais de 2022 foram marcadas por um ambiente de “ânimos acirrados”, refletindo o confronto entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Ele comentou sobre o “clima de ódio” que permeou o período, levando alguns a declarar o fim do centro político no Brasil.&nbsp;
“Naquela eleição só tinha Lula e Bolsonaro, o eleitor tinha que fazer uma opção. Como eram duas propostas que representavam extremos, quem não gostava de um só tinha o outro”, observou, enfatizando que quase 70% dos eleitores não se identificavam com nenhum dos dois.
Kassab destacou que, nas eleições municipais, o cenário era diferente. “A maior parte das cidades não era esquerda x direita. Sempre tem aquele candidato moderado, preocupado com os problemas locais. Prevaleceram essas vitórias”, disse, apontando que o PSD e outros partidos do centro se beneficiaram desse clima de busca por entendimento e moderação.
O presidente do PSD também fez questão de ressaltar a importância de candidaturas de “qualidade”, mencionando o sucesso de prefeitos como Rafael Greca (Curitiba), Fuad Noman (Belo Horizonte), Eduardo Braide (São Luís) e Eduardo Paes (Rio de Janeiro). Kassab previu que Paes, embora deseje concluir seu mandato até 2028, poderá ser chamado para concorrer ao governo do estado.
Kassab defendeu, ainda, a necessidade de reduzir o número de partidos políticos no Brasil, argumentando que isso ajudaria a evitar a entrada de “aventureiros” na política. “Partido grande não dá espaço a pessoas como essas, por isso precisa reduzir o número de partidos”, afirmou.
O dirigente partidário também delineou as bandeiras do centro, afirmando que o PSD é “liberal na economia” e defende investimentos em saúde, educação e segurança. Ele reforçou a importância da reforma administrativa como um dos principais objetivos do partido e defendeu, com ênfase, o voto distrital.&nbsp;
“O voto distrital é mais importante do que nunca com a aproximação dos influencers na política. Ela é perigosa, não por serem pessoas ‘do mal’, mas por não terem experiência na vida pública”, concluiu Kassab.

'Eleitores fugiram do radicalismo', diz Kassab sobre crescimento do PSD nas eleições municipais

247 – A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), deve deixar o partido e filiar-se ao PSD, liderado por Gilberto Kassab. A informação foi divulgada neste domingo (3) pelo <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2024/11/raquel-lyra-vai-sair-do-psdb.ghtml">blog </a>de Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Segundo a coluna, a mudança de legenda já teria sido acertada.

Nordeste

Raquel Lyra acerta saída do PSDB

247 – O PSD, liderado por Gilberto Kassab, consolidou-se como o partido com mais prefeituras no Brasil após as eleições municipais de 2024, assumindo o comando de 887 cidades para o próximo mandato.
Após o segundo turno, realizado neste domingo (27), a legenda ultrapassou o MDB, que venceu em 856 municípios, e o PP, que garantiu 745 prefeituras. O PL, sigla do ex-mandatário Jair Bolsonaro, ficou em quinto lugar, enquanto o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocupa a nona posição, com 252 prefeituras.
Nas capitais, o MDB conquistou seis, incluindo Teresina, São Paulo e Porto Alegre; o PSD, cinco, entre elas Curitiba, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. O PL assegurou quatro capitais, incluindo Aracaju e Cuiabá. Os dados não incluem municípios com resultados ainda sub judice.

Após segundo turno, PSD alcança 887 cidades e se torna o partido com maior número de prefeituras

247 - Após o fim do segundo turno das eleições, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), já sinalizou a seus aliados que sua próxima missão será tentar apaziguar a relação entre Jair Bolsonaro (PL) e Gilberto Kassab, secretário de governo de sua gestão e presidente do PSD, diz a jornalista <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/bela-megale/post/2024/10/crise-de-bolsonaro-com-kassab-entra-no-foco-de-tarcisio.ghtml">Bela Megale</a>, em sua coluna no jornal O Globo. A tensão entre os dois tem se intensificado, especialmente com as recentes críticas de Bolsonaro, que não hesitou em rotular o PSD como um “partido de negócios”.
Em entrevistas, o ex-mandatário questionou a presença de membros do PSD em ministérios do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e na secretaria na administração estadual, expressando sua insatisfação com a situação. Kassab, por sua vez, tem respondido a essas críticas enfatizando que “diálogo não é fisiologismo”, destacando a importância da comunicação entre as partes, mesmo diante das divergências.
Aliados de Bolsonaro avaliam que o ex-mandatário demonstra “certo ciúme” do espaço ocupado por Kassab na gestão de Tarcísio e sugerem que o governador deve oferecer secretarias relevantes, como as da Educação e da Justiça, a afilhados políticos de Bolsonaro. Essa proposta é vista como uma estratégia para amenizar a tensão entre os líderes.
Não faz muito tempo, Tarcísio expressou a pessoas próximas sua insatisfação com a falta de gestos de Kassab que pudessem contribuir para melhorar o clima com Bolsonaro. Ele criticou a ofensiva do presidente do PSD em atrair prefeitos de outros partidos para sua legenda, apontando que tal ambição poderia prejudicar a construção de alianças futuras, especialmente com vistas às eleições de 2026.
Se Tarcísio decidir lançar sua candidatura à Presidência na próxima eleição, ele precisará não apenas conquistar o apoio de Bolsonaro, mas também encontrar uma maneira de unir no mesmo palanque o ex-presidente e Kassab, que se tornou um dos principais desafetos políticos de Bolsonaro.

Sudeste

Tarcísio entra em campo para acalmar "ciúme" de Bolsonaro contra Kassab

247 - O presidente do PSD, Gilberto Kassab, afirmou em entrevista à TV 247 nesta quarta-feira (9) que o partido pretende lançar uma candidatura própria à presidência em 2026, e indicou que, no momento, o nome favorito é o do governador do Paraná, Ratinho Jr.
“Em 2022, fizemos um esforço muito grande para o [presidente do Senado, Rodrigo] Pacheco ser presidente. Ele seria um grande presidente, mas em determinado momento tomou a decisão, acertada, de focar suas energias na presidência do Senado. Fomos então ao [governador do Rio Grande do Sul,] Eduardo Leite, que quase se filiou. Acabamos então liberando o partido. Não será diferente em 2026. Qualquer partido precisa de um projeto de poder, e disputar as eleições é fundamental. Em 2026, haverá um esforço para que sejam criadas circunstâncias internas no partido para apresentar uma candidatura. Caso isso aconteça, o nome hoje é do governador Ratinho Jr. Disputar as eleições em todos os níveis é nosso objetivo permanente”, disse Kassab.&nbsp;
Em relação ao apoio ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), Kassab ressaltou que o partido deve apoiar uma eventual candidatura do ex-ministro de Jair Bolsonaro à reeleição em São Paulo: “Integramos uma base formal com o governador Tarcísio de Freitas. Ele sendo candidato à reeleição, é muito natural o PSD acompanhar”.&nbsp;
O dirigente também comentou a possibilidade de apoiar uma candidatura do presidente Lula, destacando que essa opção também está em análise, pois “Quem está no cargo, quando vai bem, é muito provável sua recondução”.&nbsp;
“Diante das alternativas que estarão na mesa, no ano que vem, todos os partidos irão examinar se o melhor é manter uma candidatura, fazer uma aliança ou liberar os estados, como em 2022, para cada um compor da melhor maneira possível”, afirmou. Assista na TV 247:&nbsp;
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Entrevistas

PSD deve lançar Ratinho Jr. à presidência e apoiar reeleição de Tarcísio em São Paulo, diz Gilberto Kassab

247 – O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, afirmou nesta segunda-feira (7), em <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/10/kassab-liderou-ataque-especulativo-que-desidratou-o-psdb-diz-marconi-perillo.shtml">entrevista</a> à Folha de S. Paulo, que a sigla sofreu, em São Paulo, um ataque especulativo liderado pelo secretário de Governo da gestão Tarcísio de Freitas, Gilberto Kassab (PSD), o que teria desidratado o tamanho do partido no estado. “Houve um ataque especulativo sobre os prefeitos do PSDB liderado pelo Kassab. Ele é meu amigo, mas foi ele. Um governo seduz com verbas, convênios. Mas sobrevivemos”, declarou Perillo, que já governou Goiás por quatro mandatos.
Ao comentar a redução do número de prefeitos eleitos em comparação a 2020 — de 523 para 276 —, Perillo destacou que, apesar do encolhimento, o PSDB ainda elegeu mais prefeitos do que o PT, partido do presidente Lula. “Elegemos mais que o PT sem a máquina federal. Não tenho motivos para reclamar. Estamos reerguendo o partido”, afirmou.
Perillo também apontou erros estratégicos cometidos pelo PSDB desde 2018, que culminaram no que ele chama de “tsunami” para a sigla. Um dos equívocos fatais, segundo ele, foi a decisão de não lançar candidatura própria à Presidência em 2022, quando João Doria foi forçado a desistir por falta de apoio interno. Apesar de Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, ter sido cogitado para a disputa, o PSDB se aliou ao MDB de Simone Tebet, visando fortalecer a candidatura de Rodrigo Garcia em São Paulo. No entanto, Garcia não chegou ao segundo turno.
Na avaliação de Perillo, o declínio do PSDB começou em 2018, quando a campanha de Geraldo Alckmin “bateu só no Jair Bolsonaro e esqueceu o Lula”, adversário histórico do partido. Ele também lembrou das críticas feitas à maneira como João Doria comunicou as medidas de combate à Covid-19 em 2020, enfatizando que “não foi a política de vacina, mas como foi comunicado”. Perillo acredita que o eleitorado tucano, mais próximo do discurso bolsonarista, ficou insatisfeito com a estratégia adotada.
Apesar dos desafios, o líder tucano afirma que o partido está em processo de reconstrução. O PSDB, proporcionalmente, foi o sétimo partido que mais elegeu prefeitos, considerando a taxa de sucesso com base no número de candidatos lançados.
Marconi Perillo também reagiu às declarações do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), que em entrevista recente afirmou ter herdado um estado em crise das mãos do PSDB. O presidente tucano rebateu, dizendo que Caiado é “um pedreiro de obras prontas”, e que assumiu um estado com alto grau de desenvolvimento e contas em dia, resultado de administrações anteriores. “Caiado é o [Nicolás] Maduro [presidente da Venezuela] da direita. É truculento, persegue os opositores e mente. É um fascista”, disparou Perillo.
Ele criticou ainda a ênfase de Caiado no discurso da segurança pública, sem reconhecer os avanços realizados pela administração tucana na valorização das polícias. Além disso, reclamou do fato de Caiado não pagar a dívida com a União sob a justificativa de uma "herança maldita".

Presidente do PSDB diz que partido sofreu ataque especulativo de Kassab

247 – Em <a href="https://oglobo.globo.com/politica/eleicoes-2024/noticia/2024/10/08/entrevista-tarcisio-deve-se-fortalecer-para-2030-pois-encarar-o-lula-nunca-e-facil-avalia-kassab.ghtml">entrevista</a> ao jornal O Globo, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, falou sobre o cenário político de 2026 e as perspectivas para o futuro do partido e de seus aliados. Kassab, cuja legenda foi a que mais elegeu prefeitos no último pleito, com 878 em todo o Brasil, evitou posicionar o PSD como postulante direto à Presidência na próxima eleição. Em vez disso, ele acenou para outras siglas de centro, como o União Brasil, com quem negocia uma aliança para a disputa do comando da Câmara dos Deputados.
Kassab destacou a importância do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), no cenário político atual, mas defendeu que ele busque a reeleição ao cargo estadual em vez de concorrer à Presidência contra Lula (PT). "O Lula será candidato com certeza, e ele não pode ser menosprezado. Enfrentar o Lula nunca é fácil", afirmou Kassab, que acredita que Tarcísio poderia se preparar melhor e chegar mais forte em uma disputa presidencial em 2030, após oito anos de gestão no estado de São Paulo.
Para Kassab, o governador paulista tem grande potencial e deve continuar sua trajetória local antes de tentar um salto para a política nacional. "Se ele perder a eleição presidencial em 2026, São Paulo também perde um grande governador. Ele pode chegar com mais musculatura em 2030, após oito anos de realizações e entregas no estado", avaliou.
O líder do PSD também falou sobre a possibilidade de aliança com outros nomes da direita, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. "Se em 2030 Bolsonaro estiver na disputa, Tarcísio pode ser vice. Mas acredito que ele estará muito bem posicionado por si só. Tarcísio é uma liderança inconteste da direita. Se houver dois líderes da direita no Brasil, são Tarcísio e Bolsonaro", disse Kassab.
Kassab ainda destacou o papel de Tarcísio nas recentes eleições municipais, especialmente em São Paulo, onde seu apoio foi decisivo para levar Ricardo Nunes (MDB) ao segundo turno. "Tarcísio é o grande vencedor dessa eleição, ao lado do próprio Ricardo. Ninguém teve essa mesma participação, ele é o pai da criança", afirmou Kassab, exaltando a importância da atuação do governador paulista.
Com sua análise estratégica e política, Kassab reforçou que, para o PSD, o caminho mais sólido seria trabalhar em alianças e construir uma base de apoio forte em estados-chave, como São Paulo e Minas Gerais, onde o partido possui quadros influentes. "O Lula está acima dos partidos de esquerda. Mais do que nunca, ele entenderá a importância das alianças políticas", completou, sinalizando que o ex-presidente continuará a ser uma figura central no cenário eleitoral brasileiro nos próximos anos.
Ao concluir, Kassab mostrou-se otimista quanto ao futuro do PSD, destacando a força da legenda no Sul e Sudeste e o bom desempenho em prefeituras importantes como as do Rio de Janeiro e de várias cidades de Minas Gerais. Para ele, a construção de alianças é fundamental, mas o foco, por enquanto, é fortalecer o partido e seus líderes regionais, preparando-os para as disputas de 2026 e além.

Evento de comemoração dos 132 anos do Porto de Santos

"Encarar o Lula nunca é fácil", diz Kassab, que defende candidatura Tarcísio apenas em 2030

247 – &nbsp;O presidente nacional do PSD e atual secretário de Relações Institucionais do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou em entrevista ao programa Estúdio i nesta segunda-feira (7) que está alinhado com Tarcísio de Freitas (Republicanos), atual governador do estado, ao ser questionado sobre o caminho que o PSD seguirá nas eleições presidenciais de 2026.
"Meu projeto é Tarcísio, sendo Tarcísio, eu vou estar alinhado com o projeto que seja compatível com o projeto do Tarcísio, seja ele governador ou presidente", disse Kassab.
Tarcísio é um dos nomes cotados para disputar a presidência em 2026, especialmente após a inelegibilidade do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL).&nbsp;
Na entrevista, Kassab ainda afirmou que o PSD fará consultas sobre o plano nacional "no momento certo" e enfatizou que, pessoalmente, defende acompanhar as decisões de Tarcísio.
"Na minha opinião, acredito que, hoje, as circunstâncias me levam a defender que ele continue como governador. No entanto, essa é uma decisão dele, que será respeitada, e eu estarei com ele”.

"Meu projeto é Tarcísio", diz Gilberto Kassab, presidente do PSD

247 – O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, declarou ao blog de Daniela Lima no G1 que “o centro venceu. A polarização não”. O PSD foi a legenda que mais elegeu prefeitos no Brasil no primeiro turno das eleições municipais deste ano, realizado no último domingo (6).
"O centro está maior do que a direita, inclusive. E os personagens que saíram maiores, por exemplo, o Tarcísio de Freitas (governador de São Paulo), são personagens que ampliam, não que cerram fileiras", disse.
Kassab também destacou os resultados do MDB, que ficou logo atrás do PSD, com mais de 800 prefeitos eleitos. Para ele, outro destaque foi o União Brasil, que se consolidou como um dos partidos a governar o maior número de cidades neste primeiro turno eleitoral.

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