247 – Em um jantar realizado no Palácio do Itamaraty nesta quarta-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou a importância da parceria estratégica entre Brasil e China, destacando os avanços na cooperação Sul-Sul e os impactos globais dessa relação. O evento marcou a visita de Estado do presidente chinês Xi Jinping ao Brasil, coincidindo com as celebrações pelos 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países.
Lula iniciou seu discurso relembrando as origens humildes que compartilha com Xi Jinping. "Por diferentes circunstâncias da vida, ambos conhecemos de muito perto a dor da fome e as mazelas da pobreza. Transformamos adversidades pessoais na mais profunda determinação de eliminar esses flagelos da humanidade", afirmou. Ele elogiou as conquistas da China sob a liderança de Xi, destacando os programas sociais que retiraram 100 milhões de pessoas da pobreza em apenas uma década.
<h3>Cooperação Sul-Sul e desafios globais</h3>
O presidente brasileiro enfatizou o papel dos dois países na construção de um mundo mais justo e sustentável. “Ao celebrar hoje meio século de relações diplomáticas entre Brasil e China, nos tornamos um exemplo de cooperação Sul-Sul. Mostramos, cada um à sua maneira, caminhos possíveis para o desenvolvimento justo e equitativo", disse Lula.
Lula também ressaltou a importância de valores compartilhados, como o multilateralismo e a solução pacífica de controvérsias. “Nossos países estão alinhados na defesa do Direito Internacional. O que China e Brasil fazem juntos reverbera no mundo”, afirmou, destacando o impacto global da sinergia entre as duas nações.
<h3>Relações bilaterais fortalecidas</h3>
Durante o evento, os dois líderes firmaram novos acordos bilaterais e divulgaram a “Declaração Brasil-China por um Mundo mais Justo e um Planeta mais Sustentável”. A agenda incluiu compromissos em áreas como energia renovável, tecnologia e inclusão social, reforçando o papel estratégico da parceria entre as duas maiores economias do Hemisfério Oriental e Ocidental.
Lula fez questão de recordar uma reflexão do sociólogo brasileiro Gilberto Freyre, que há 65 anos chamou o Brasil de "China Tropical". Segundo ele, Freyre previu que a relevância global dos dois países cresceria ao longo do tempo. “Hoje, confirmamos essa previsão e reafirmamos nosso compromisso de trabalhar juntos pelo desenvolvimento sustentável e pela paz.”
<h3>Brinde e celebrações</h3>
O jantar foi marcado por momentos de celebração e homenagens. Lula fez um brinde especial à primeira-dama chinesa, Peng Liyuan, que celebrou seu aniversário durante o evento. “Viva a China! Viva o Brasil! Saúde! Ganbêi!”, declarou o presidente brasileiro, em um gesto que simbolizou a proximidade entre as lideranças e os povos dos dois países.
A parceria Brasil-China, além de comemorar seus 50 anos de relações diplomáticas, reafirma sua posição como um pilar do desenvolvimento global, mostrando ao mundo que a cooperação entre nações em desenvolvimento pode ser um exemplo de progresso sustentável e inclusão social.

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Poder

“O que Brasil e China fazem juntos reverbera no mundo", diz Lula

247 – O presidente do PSD, Gilberto Kassab, fez declarações contundentes em um encontro com empresários na última terça-feira (19), durante um evento organizado pelo grupo Esfera Brasil. Segundo <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2024/11/kassab-diz-a-empresarios-que-lula-nao-vai-bem-mas-que-tarcisio-sera-candidato-sem-adversario-em-2030.shtml?utm_source=twitter&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=twfolha">reportagem da colunista Mônica Bergamo</a>, da Folha de S. Paulo, Kassab abordou a conjuntura política e econômica do Brasil, apontando que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), tem mais chances de se candidatar à presidência da República em 2030 do que em 2026. Apesar das críticas ao governo federal, Kassab afirmou que torce pela reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Está na cara que o Tarcísio vai ser presidente da República. Aposto qualquer coisa”, afirmou Kassab. No entanto, ele avalia que uma candidatura em 2026 seria improvável, considerando a possível participação de Jair Bolsonaro (PL), ainda que inelegível ou preso. "A alternativa mais provável para o Tarcísio é disputar a reeleição como governador de São Paulo", disse Kassab, que atualmente ocupa o cargo de secretário de Governo no estado.
<h3>“Tarcísio não tem adversário”</h3>
Kassab exaltou a gestão de Tarcísio, destacando sua alta aprovação e a ampla base de apoio político. “A minha impressão é que o Tarcísio vai realmente ser candidato para presidente em 2030. Não vejo adversário. Existe uma união tão grande de forças ao lado dele que nunca vi igual. Tarcísio é muito qualificado”, afirmou.
Para Kassab, Tarcísio é um gestor que atrai admiração até mesmo de opositores. “Só não fala que é simpático a ele o petista, porque não tem como. Mas, no bastidor, até eles reconhecem que ele está sendo um bom governador”, acrescentou.
<h3>Críticas e torcida por Lula</h3>
Embora tenha criticado o governo Lula, especialmente na área econômica, Kassab deixou claro que torce pela reeleição do presidente. Ele elogiou a trajetória de Lula, mas avaliou que o petista enfrenta dificuldades. “O Lula hoje caminha com dificuldade para a reeleição. A economia vai bem, mas não acredito que isso vai perdurar por muitos meses”, disse. Ele também mencionou o impacto de oscilações cambiais recentes, como a “explosão do dólar” que levou Lula a pedir que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelasse uma viagem à Europa.
“Eu gosto do presidente Lula. É uma judiação para ele encerrar a carreira com um mau governo. Ele tem tudo para ser de novo um grande presidente, como já foi. Mas ele não vai bem. Quando todo mundo acha que não vai bem, é porque não vai bem”, analisou Kassab.
Ainda assim, ele reconheceu que o presidente possui credibilidade e pode reverter a situação. “Eu gostaria muito que ele fosse consagrado. O país, quando votou nele [em 2022], votou na esperança de que pudesse ser o presidente que a gente queria. Espero que ele se apresente [em 2026] e merecidamente seja reeleito.”
<h3>Ambições políticas</h3>
Kassab também falou sobre seus próprios planos, admitindo o desejo de concorrer ao governo de São Paulo no futuro. “Eu acho que tenho o preparo para ser governador. Se um dia eu tiver essa circunstância, eu gostaria muito e abraçaria essa oportunidade. Mas não tenho nenhuma obstinação. É uma vontade, e me orgulho muito da minha carreira”, declarou, sendo aplaudido pelos empresários presentes.
Kassab indicou que o PSD pode repetir a estratégia de 2022, liberando seus filiados para apoiarem candidatos à presidência de diferentes partidos. Atualmente, o PSD ocupa três ministérios no governo Lula, o que reforça a importância de sua posição nas articulações políticas para 2026. Com isso, Kassab se consolida como uma das vozes mais influentes no cenário político, equilibrando críticas, apoio estratégico e ambições pessoais.

Brasil

Kassab diz a empresários torcer pela reeleição de Lula e afirma que Tarcísio não será presidente em 2026

247 – Durante o jantar oficial oferecido no Palácio Itamaraty na noite de quarta-feira (20), o presidente da China, Xi Jinping, presenteou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com um pedaço de rocha lunar, colhido pela missão espacial chinesa Chang’e 6. A troca de presentes entre os líderes reforçou os laços simbólicos e estratégicos entre as duas maiores economias do Sul Global. A notícia foi publicada pela Folha de S. Paulo, que destacou os detalhes do evento.
A rocha faz parte das amostras trazidas pela missão Chang’e 6, que marcou um feito histórico: em junho deste ano, a China tornou-se o primeiro país a coletar materiais da face oculta da Lua. Em contrapartida, Lula presenteou Xi com uma cerâmica Marajoara, artefato que representa a riqueza cultural brasileira.
<h3>Um jantar marcado pela diplomacia e pela celebração</h3>
O jantar, que homenageou Xi e sua delegação, reuniu cerca de 200 convidados no Itamaraty, um número incomum para eventos do tipo. Estavam presentes autoridades brasileiras, como os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso; do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Também compareceram ministros como Fernando Haddad (Fazenda), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Rui Costa (Casa Civil), além de líderes empresariais como Wesley Batista, da J&amp;F, e Luiza Trajano, do Magazine Luiza.
A culinária brasileira foi destaque no menu, com entradas como dadinho de rabada e bolinho de carne de sol, pratos principais como pato laqueado e moqueca de banana, e sobremesa de sorvete de coco com cajuzinho.
Xi foi amplamente tietado pelos presentes, com empresários e parlamentares pedindo para tirar fotos com ele e com Lula. Segundo relatos, o cerimonial precisou intervir várias vezes para garantir a continuidade do serviço durante o jantar, que começou às 18h30 e terminou por volta das 20h30.
<h3>Segurança e simbolismo</h3>
A visita de Xi Jinping ao Brasil, que ocorreu em paralelo ao G20 no Rio de Janeiro, destacou a importância das relações bilaterais entre os dois países. O presidente chinês foi recebido na manhã de quarta-feira no Palácio da Alvorada, onde ocorreram reuniões bilaterais, a assinatura de acordos e um almoço com a delegação chinesa. A escolha do Alvorada, por ser uma localização mais restrita, refletiu o alto nível de segurança em torno da visita.
Xi Jinping chegou ao evento acompanhado de sua comitiva, que inclui empresários de peso no setor de tecnologia, como representantes da SpaceSail, concorrente chinesa da SpaceX, de Elon Musk. A delegação chinesa também discutiu novos acordos comerciais em setores como proteína animal e infraestrutura.
<h3>Relações fortalecidas em meio a tensões globais</h3>
A China é o maior parceiro comercial do Brasil há 15 anos consecutivos e um dos principais investidores no país. A relação comercial tem se intensificado mesmo em meio a tensões entre China e Estados Unidos, exacerbadas pela eleição de Donald Trump. Empresários presentes no jantar afirmaram que este é "o melhor momento das relações comerciais entre os dois países."
Além de laços econômicos, a visita reforçou os aspectos diplomáticos e culturais. Uma apresentação musical no Itamaraty incluiu a canção My Homeland, muito popular na China, interpretada pela soprano do projeto Ibrachina Music. O gesto foi visto como um símbolo da integração entre as culturas dos dois países.
<h3>Uma parceria que mira o futuro</h3>
A troca de presentes entre Xi e Lula transcende o simbolismo. A rocha lunar, um marco da tecnologia espacial chinesa, e a cerâmica Marajoara, expressão da ancestralidade brasileira, refletem o compromisso mútuo de fortalecer as relações bilaterais. A parceria entre Brasil e China é vista como uma peça-chave no avanço do Sul Global, promovendo desenvolvimento, inovação e cooperação em um cenário internacional cada vez mais polarizado.
Com o fortalecimento dos laços entre os dois países, a noite no Itamaraty ficará marcada como um momento de celebração e planejamento para um futuro mais próspero e cooperativo.

Lula ganha presente inusitado de Xi: um pedaço da Lua

247 – O relacionamento estratégico entre Brasil e China, enfatizado durante a recente visita de Estado do presidente Xi Jinping a Brasília, foi analisado em um editorial publicado pelo Global Times. Xi chegou à capital brasileira após participar de duas importantes cúpulas multilaterais – APEC e G20 –, destacando a relevância crescente das relações sino-brasileiras no cenário internacional. Segundo o editorial, a parceria entre os dois países não apenas fortalece seus laços bilaterais, mas também inspira um novo modelo de cooperação para o Sul Global.De acordo com o Global Times, China e Brasil compartilham metas comuns em áreas estratégicas como agricultura, infraestrutura, energia e tecnologia aeroespacial. Ambos os países estão alinhados na luta contra a pobreza, um tema central para os líderes de ambas as nações. Enquanto Xi Jinping definiu a erradicação da pobreza como "uma grande tarefa que estou determinado a cumprir", o presidente Luiz Inácio Lula da Silva descreveu o combate à fome como "a missão de uma vida". Essa convergência reflete a busca compartilhada por um desenvolvimento mais equitativo e pela melhoria das condições de vida para seus cidadãos.
<h3>Um modelo de cooperação Sul-Sul</h3>
A cooperação sino-brasileira, construída ao longo de décadas, destaca-se como um exemplo prático de como países em desenvolvimento podem alavancar suas vantagens mútuas para promover um caminho de desenvolvimento compartilhado. Como enfatizou Xi, "um pássaro mais fraco pode começar cedo e voar alto", simbolizando a determinação das nações emergentes em superar desafios históricos por meio da inovação e da parceria.
Nos últimos 15 anos, a China tem sido o maior parceiro comercial do Brasil, com importações anuais que ultrapassam US$ 100 bilhões. Além disso, o investimento chinês desempenha um papel crucial no desenvolvimento de setores-chave no Brasil, como agricultura, infraestrutura verde e inovação tecnológica. Apesar da distância geográfica de 18.800 quilômetros, as duas nações se tornaram um modelo de cooperação que transcende barreiras culturais e geográficas, promovendo aprendizado mútuo e prosperidade compartilhada.
<h3>Impacto global e contemporâneo</h3>
A parceria Brasil-China também carrega aspirações globais. Além da cooperação econômica, os dois países estão determinados a enfrentar desafios que até mesmo nações desenvolvidas têm dificuldade em superar, como a erradicação da pobreza. Essa abordagem visionária amplia o alcance da cooperação Sul-Sul, oferecendo soluções para outros países em desenvolvimento que buscam traçar seus próprios caminhos de modernização.
A relevância estratégica dessa parceria também desafia narrativas ocidentais limitadas. O Global Times argumenta que interpretações que veem a cooperação sino-brasileira como uma tentativa de "contrabalançar os EUA" são não apenas imprecisas, mas também reflexo de uma insegurança profunda de certas elites ocidentais. Em vez disso, o avanço dessa aliança representa um marco no fortalecimento do Sul Global, um movimento que redefine as possibilidades de desenvolvimento humano.
<h3>Um futuro promissor para o Sul Global</h3>
Durante a recente cúpula do G20 no Rio de Janeiro, a proximidade entre os líderes de China, Brasil, Índia e África do Sul foi amplamente comentada como um sinal do protagonismo crescente dos países do Sul Global. O editorial conclui que, ao ampliar a profundidade e a abrangência de sua cooperação, Brasil e China estão se posicionando como "pioneiros" de uma nova era de desenvolvimento global.
Essa relação, construída sobre valores como solidariedade, inovação e sustentabilidade, representa mais do que uma parceria bilateral; ela inspira um modelo de progresso que pode beneficiar todo o mundo em busca de justiça social e estabilidade global. O futuro do Sul Global, exemplificado por essa parceria, está mais próximo do que nunca.

Presidente Lula  e Xi Jinping na cerimônia de assinatura de atos bilaterais, no Palácio da Alvorada. Brasília - DF. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Mundo

Entenda por que a parceria entre Brasil e China é tão importante para o mundo

247 – Em um discurso proferido durante um banquete de boas-vindas em Brasília, o presidente da China, Xi Jinping, afirmou estar comprometido em fortalecer ainda mais a parceria estratégica com o Brasil. A notícia foi originalmente divulgada pelo Global Times, destacando que Xi enxerga os próximos anos como uma oportunidade de consolidar uma comunidade de destino compartilhado entre os dois países, inaugurando o que chamou de "próximos 50 anos dourados" nas relações sino-brasileiras.
O evento, organizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi uma celebração dos laços históricos e das aspirações conjuntas das duas nações. "Os vastos oceanos que nos separam nunca impediram nossa compreensão mútua e amizade", destacou Xi, ressaltando os valores de diversidade, inovação e unidade que unem os dois países.
<h3>Cooperação estratégica e visão de futuro</h3>
Xi Jinping enfatizou que ele e Lula concordaram em elevar a relação bilateral ao nível de uma comunidade compartilhada de destino, com o objetivo de promover um mundo mais justo e um planeta mais sustentável. Nesse sentido, foram assinados importantes documentos de cooperação que alinham a iniciativa chinesa Cinturão e Rota com as estratégias de desenvolvimento do Brasil.
"Temos razões para nos orgulhar das conquistas alcançadas e, olhando para frente, estamos confiantes e cheios de expectativas para o futuro brilhante de nossos laços bilaterais", declarou Xi. Ele também elogiou as iniciativas do governo brasileiro sob a liderança de Lula, destacando o impacto positivo no desenvolvimento do país.
<h3>Lula enaltece parceria e liderança de Xi</h3>
O presidente Lula, por sua vez, destacou a relevância do Brasil e da China como as maiores economias em desenvolvimento no Hemisfério Ocidental e no Oriente, respectivamente. "Estamos cientes das lutas de nosso povo e comprometidos em melhorar suas condições de vida e erradicar a pobreza", afirmou Lula.
Ele também exaltou os esforços de Xi Jinping na redução da pobreza na China, com a retirada de mais de 100 milhões de pessoas dessa condição, qualificando isso como um exemplo global de bem-estar social, justiça e paz. "A liderança de Xi nos inspira ao mostrar que a cooperação, e não a confrontação, pode moldar um futuro mais justo e equilibrado", completou.
<h3>Multilateralismo e impacto global</h3>
Desde o estabelecimento das relações diplomáticas há 50 anos, Brasil e China construíram um modelo de solidariedade e cooperação que beneficia ambas as nações e serve como exemplo para o Sul Global. A parceria estratégica, que inclui iniciativas em desenvolvimento econômico e justiça social, reflete o compromisso de ambos os países com o multilateralismo e a resolução pacífica de disputas.
"Estamos prontos para trabalhar de perto com a China para construir essa comunidade compartilhada de destino", concluiu Lula, reforçando a visão de que a cooperação Brasil-China terá impactos positivos e duradouros no cenário global.
A projeção de Xi Jinping para "50 anos dourados" reflete não apenas a confiança mútua, mas também o potencial transformador dessa aliança para ambos os países e para o mundo.

20.11.2024 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a 14.07.2024 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com o Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, no Palácio da Alvorada. Brasília - DF.Foto:Ricardo Stuckert/PR

Xi Jinping prevê mais “50 anos dourados” nas relações entre Brasil e China

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, marcada para esta quarta-feira (20) em Brasília, será “a mais importante já feita entre Brasil e China”. A declaração foi dada durante entrevista ao canal chinês CGTN e reforça a expectativa de que o encontro consolide uma nova fase na parceria estratégica entre os dois países.
“Vamos ter uma reunião bilateral muito importante, onde vamos trabalhar a construção de uma parceria estratégica a longo prazo. Nós queremos compartilhar com a China aquilo que temos de especialidade, e a China compartilhar com o Brasil aquilo que ela tem de especialidade”, declarou Lula.
O encontro acontece durante a visita oficial de Xi ao Brasil, após sua participação no G20 no Rio de Janeiro. Será o primeiro encontro entre os dois líderes desde o início do terceiro mandato de Lula, em janeiro de 2023. A agenda inclui uma reunião bilateral de duas horas no Palácio da Alvorada, assinatura de acordos de cooperação e eventos formais, como um jantar no Palácio do Itamaraty.
<h3>Parceria estratégica e investimentos conjuntos</h3>
Lula destacou o papel da China na “transição ecológica e energética” do Brasil. Ele mencionou que empresas chinesas têm investido ativamente no setor de energia renovável, incluindo participações em licitações públicas e projetos de infraestrutura.
“A China tem participado muito ativamente na transição energética que estamos fazendo. Isso é muito importante porque o Brasil tem uma oportunidade histórica. Poucos países do mundo têm a possibilidade de produzir energia renovável como o Brasil tem. E aí os chineses têm dado uma contribuição muito grande”, disse o presidente.
Além disso, os dois países deverão anunciar um plano conjunto de investimentos estratégicos, evitando a adesão formal à Iniciativa Cinturão e Rota, popularmente conhecida como Rota da Seda. Segundo o assessor especial Celso Amorim, o objetivo é garantir sinergias em projetos prioritários sem comprometer a autonomia brasileira. “A gente quer a sinergia. Se para ter a sinergia eles têm que chamar de Cinturão e Rota, não tem problema. O que interessa são os projetos que têm essa sinergia”, explicou Amorim.
A parceria deve contemplar cerca de 50 projetos bilaterais, com destaque para infraestrutura, tecnologia, inteligência artificial e desenvolvimento de combustíveis sustentáveis.
<h3>Relações Brasil-China e desafios diplomáticos</h3>
Apesar do fortalecimento dos laços com a China, o Brasil mantém sua postura de não alinhamento. A decisão de evitar uma adesão formal à Rota da Seda reflete a necessidade de equilibrar as relações com as grandes potências, especialmente os Estados Unidos. Durante o governo Jair Bolsonaro, as relações com a China enfrentaram tensões devido a declarações ofensivas de membros do alto escalão, como o ex-chanceler Ernesto Araújo. Lula, no entanto, reforçou que respeita a soberania chinesa:“Não é o presidente do Brasil que tem que gostar ou não gostar do modelo chinês. Quem tem que gostar do modelo chinês são os chineses. Quem tem que gostar do modelo do Brasil é o Brasil.”
O fortalecimento da parceria com a China também é visto como uma oportunidade de ampliar o comércio bilateral e aumentar investimentos em áreas estratégicas. A expectativa é que a reunião em Brasília marque um novo patamar na relação entre as duas nações.

Presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping durante encontro do BRICS na África do Sul

“É a reunião mais importante já feita entre Brasil e China", diz Lula sobre encontro com Xi

247 – Os governos do Brasil e da China lançam hoje uma parceria de investimentos que evita a adesão formal à Iniciativa Cinturão e Rota, popularmente conhecida como Rota da Seda. Nesta quarta-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente chinês Xi Jinping anunciarão o plano conjunto durante a visita de Estado em Brasília, marcando uma etapa que busca promover investimentos estratégicos e proteger o Brasil de desgastes geopolíticos.
A decisão de lançar um projeto de sinergias, sem adesão oficial à Rota da Seda, reflete o esforço do governo brasileiro em equilibrar suas relações com potências globais, como Estados Unidos e China. Celso Amorim, assessor especial da Presidência, explicou: “A gente quer a sinergia. Se para ter a sinergia eles têm que chamar de Cinturão e Rota, não tem problema. O que interessa são os projetos que têm essa sinergia”. O enfoque está em manter autonomia e flexibilidade para escolher os projetos de interesse prioritário ao Brasil, segundo aponta <a href="https://www.estadao.com.br/internacional/brasil-e-china-lancam-parceria-alternativa-a-rota-da-seda-para-evitar-desgaste/?_gl=1*1ou30st*_gcl_au*OTA5NzA1NjQ1LjE3Mjc5NDMwMDM.*_ga*NzA1ODA1MTA2LjE3MzA1MzUwODE.*_ga_H1D7PSZ1DW*MTczMjA4ODkwMS4xNy4xLjE3MzIwODg5MTEuNTAuMC43ODUxNTUyMjY.">reportagem</a> de Felipe Frazão, no Estado de S. Paulo.
Desde o lançamento da Belt and Road Initiative por Xi Jinping, em 2013, a China tem mobilizado mais de US$ 1 trilhão em investimentos, conectando regiões como Ásia, Europa, África e América Latina. Embora 151 países tenham aderido formalmente, o Brasil, ao lado de Colômbia e Paraguai, preferiu manter-se à margem. Para o governo Lula, a adesão ao projeto poderia ser interpretada como uma submissão a normas políticas e acordos de confidencialidade, algo incompatível com a legislação brasileira.
Nos bastidores, embaixadores e diplomatas brasileiros discutiram as implicações de uma adesão formal. “Quanto mais você se aproxima da China, mais deixa de ter apoio em outros cantos. O Brasil precisa calibrar suas atitudes para não se desacreditar junto a outros países”, afirmou um embaixador sob anonimato.
Interesses estratégicos e projetos futuros
A parceria Brasil-China contempla pelo menos 50 projetos bilaterais, com destaque para investimentos em infraestrutura, tecnologia e inteligência artificial. Entre as propostas está o desenvolvimento de combustível de aviação sustentável (SAF) e a ampliação de rotas de transporte que conectem o Brasil aos seus vizinhos sul-americanos. O Palácio do Planalto, inclusive, propôs à China um fundo para a recuperação de pastagens degradadas, parte de sua agenda ambiental.
Apesar de ainda haver incertezas sobre a venda de 20 aeronaves Embraer a empresas chinesas, sinalizando que a negociação não se concluiu na visita de abril de 2023 de Lula a Pequim, a expectativa é que os projetos discutidos impulsionem um novo patamar na relação bilateral.
A pressão das potências e a busca pela independência
A diplomacia brasileira enfrenta o desafio de equilibrar as relações com a China e os Estados Unidos, especialmente em um cenário de disputas geopolíticas. Autoridades norte-americanas, como o embaixador Brian A. Nichols, alertaram sobre os riscos dos investimentos chineses, mencionando uma “armadilha da dívida”. Por outro lado, a embaixada chinesa rebateu as críticas americanas, classificando-as como “irresponsáveis”.
A postura brasileira, de evitar o alinhamento a uma única potência, reforça a tradição de não-alinhamento do País. Lula destacou essa abordagem: “Não vamos fechar os olhos à Rota da Seda”, afirmou, sublinhando a importância de uma avaliação cuidadosa dos benefícios e riscos.

Brasil lança projeto de sinergias com a China sem aderir formalmente à Rota da Seda

247 – Após resultados abaixo do esperado nas eleições municipais de 2024, o governo e o PT intensificaram discussões sobre as eleições de 2026. De acordo com <a href="https://valor.globo.com/politica/noticia/2024/11/19/lula-decide-priorizar-senado-e-ja-monta-quebra-cabeca-das-chapas-para-2026.ghtml">informações do Valor</a>, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu focar na disputa pelo Senado, considerada essencial para a estratégia política do Planalto.
O Senado, que pode pautar processos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou-se um campo estratégico para conter avanços bolsonaristas. A oposição, liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, também planeja fortalecer sua presença na Casa em 2026. Lula já trabalha na formação de chapas competitivas. No Rio Grande do Sul, o presidente indicou o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, como candidato ao Senado, e Edegar Pretto, da Conab, para o governo estadual. Pretto, que chegou ao segundo turno em 2022 contra Eduardo Leite (PSDB), surge como forte nome local. “Ainda não há conversas oficiais, mas é um cenário discutido”, afirmou Pretto ao Valor. No Rio Grande do Norte, a governadora Fátima Bezerra (PT) é praticamente certa para disputar uma vaga no Senado ao concluir seu segundo mandato.
Desafios em outras regiões
A situação é mais complexa em Estados como a Bahia e Alagoas. Na Bahia, a possível candidatura de Rui Costa, ministro da Casa Civil, ao Senado pode resultar em uma chapa apenas do PT, o que pode desagradar aliados como o PSD. Em Alagoas, a disputa pela vaga de senador inclui Renan Calheiros (MDB) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), o que pode intensificar as tensões políticas. Uma alternativa seria apoiar Renan Filho (MDB), ministro dos Transportes, para o governo estadual. Minas Gerais é outro desafio, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), ambos cogitados para o Senado ou governo estadual. Silveira expressou confiança em Pacheco: “Acredito que ele será candidato a governador, pois Minas precisa de um líder com sua força política e alinhado com Lula.”
No Ceará, Lula precisa conciliar o desejo de José Guimarães (PT), líder do governo na Câmara, de disputar o Senado, com as aspirações de Cid Gomes (PSB) e Eunício Oliveira (MDB). No Amapá, a situação inclui Waldez Góes (PDT) e Randolfe Rodrigues (PT), além da possibilidade de Rayssa Furlan (Podemos) entrar na disputa, complicando o cenário e as relações com o senador Davi Alcolumbre (União).

Lula decide priorizar eleições ao Senado em 2026

247 - O chanceler Mauro Vieira afirmou em entrevista à <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/gustavo-uribe/politica/chanceler-diz-a-cnn-que-g20-avancara-em-combate-a-pobreza/">CNN</a> que o Brasil deve concluir sua presidência do G20 com avanços significativos no combate à pobreza e à fome em nível global. De acordo com o ministro de Relações Exteriores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançará, nesta segunda-feira (18), uma ação global direcionada ao combate da fome e da pobreza, destacando a importância de um formato "flexível e inovador" que valoriza programas nacionais com resultados expressivos, como o Bolsa Família e a Merenda Escolar.
Vieira ressaltou que essas iniciativas brasileiras serão fundamentais para a mobilização internacional encabeçada pelo presidente. "Serão ganhos concretos em um campo de ação política prioritário para o Brasil", afirmou o chanceler. A ação faz parte de uma agenda maior de cooperação global, onde o Brasil tem reforçado suas relações diplomáticas. Desde que assumiu a presidência do G20, o Brasil tem promovido encontros com mais de 70 líderes mundiais, incluindo sete reuniões bilaterais com o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Olaf Scholz.
O chanceler destacou que a liderança brasileira tem reconstruído pontes com países-chave, abrindo caminho para mais cooperação, comércio, investimentos e geração de riquezas. A diplomacia brasileira, sob a orientação de Lula, tem como objetivos a promoção de um ambiente mais cooperativo e o fortalecimento da economia global. Nesta segunda-feira (18), a cúpula dos chefes de Estado reunirá líderes como Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, e Xi Jinping, presidente da China. Porém, o presidente russo, Vladimir Putin, optou por não comparecer ao evento.
A expectativa é que o documento final da cúpula aborde, além de um apelo pela pacificação mundial, um acordo sobre financiamento de medidas climáticas e ações para reduzir a fome em nível global.

G20 vai avançar no combate à fome e à pobreza, diz Mauro Vieira

247 – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou em entrevista à emissora CNBC que o pacote de cortes de gastos já está acordado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deverá ser anunciado em breve, após o término da cúpula do G20. Segundo Haddad, o anúncio das medidas depende apenas do retorno do Ministério da Defesa. “O conjunto de medidas está fechado com o presidente. Vamos anunciar brevemente, porque está faltando a resposta de um ministério”, declarou Haddad. Ele detalhou que o ministério em questão é o da Defesa e ressaltou que já houve “boas reuniões com o ministro José Múcio e com os comandantes das Forças”, segundo <a href="https://www.estadao.com.br/economia/anuncio-do-pacote-fiscal-depende-apenas-da-reposta-de-ministerio-da-defesa-diz-haddad-a-tv/">reportou o jornal Estado de S. Paulo</a>.
O ministro destacou que Lula solicitou a inclusão de diversas medidas para corrigir distorções existentes, com o objetivo de garantir um crescimento econômico sustentável e manter a credibilidade do arcabouço fiscal. “Se você tiver distorções, o arcabouço fiscal pode perder credibilidade, e o pessoal falar: ‘Olha, o governo está saindo do acordado’”, frisou Haddad.
O ministro da Fazenda explicou que o pacote fiscal foca na evolução controlada das despesas, assegurando que elas cresçam de maneira ordenada e dentro das regras estabelecidas. “Nossa opção é a primeira: vamos colocar [as despesas] dentro das regras para garantir a sustentabilidade do que foi pactuado com a sociedade”, declarou. Embora Haddad não tenha detalhado os valores envolvidos, especula-se que as medidas possam representar um ajuste de cerca de R$ 70 bilhões entre 2025 e 2026.
Haddad também mencionou a “agenda de combate ao gasto tributário”, referindo-se à necessidade de corrigir falhas no sistema tributário em que pessoas de alta renda não pagam impostos adequadamente. “Herdamos dez anos de déficit público que impediu o Brasil de crescer como gostaríamos, como ele está crescendo agora. Queremos um crescimento robusto e sustentável: com baixa inflação, geração de empregos e oportunidades”, pontuou.
Combate ao déficit e queda de juros
O ministro reforçou a importância de controlar o ritmo de crescimento das despesas e recompor as receitas para garantir a sustentabilidade econômica. “Precisamos fazer com que a despesa cresça num ritmo moderado e a receita seja recomposta, porque se perdeu muito da receita, dando benefício para empresários”, afirmou Haddad, destacando que essas medidas são cruciais para a queda dos juros e para aproveitar a “onda de desenvolvimento” econômico.
As palavras do ministro refletem um compromisso do governo Lula com um ajuste fiscal equilibrado, buscando fortalecer a economia e assegurar que o país continue em um caminho de crescimento sustentável.

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Economia

Pacote fiscal está fechado com Lula e deve ser anunciado após o G20, diz Haddad

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe neste domingo, 17 de novembro, uma série de líderes internacionais no Forte de Copacabana, Rio de Janeiro, na véspera da Cúpula do G20. Os encontros bilaterais reforçam o papel do Brasil como protagonista nas relações diplomáticas globais e antecedem a cúpula que reunirá os principais líderes mundiais para discutir temas de relevância internacional.
O dia começa com Lula se reunindo com o presidente da República da África do Sul, Cyril Ramaphosa, seguido de um encontro com o primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim. Em sequência, o presidente brasileiro recebe a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Sheikh Khaled bin Mohamed bin Zayed Al Nahyan.
À tarde, Lula realiza reuniões com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e com o presidente da República Socialista do Vietnã, Pham Minh Chinh. Em seguida, o presidente da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, e o presidente da Türkiye, Recep Tayyip Erdoğan, se encontram com Lula para conversas bilaterais.
O dia continua com uma reunião com o presidente da República Árabe do Egito, Abdel Fattah El-Sisi, e avança para um encontro com o presidente da República Francesa, Emmanuel Macron. O presidente encerra a agenda com um diálogo com o presidente do Estado Plurinacional da Bolívia, Luis Arce.
Essas reuniões ocorrem em um momento estratégico para o Brasil, que se posiciona como uma voz ativa e líder em temas globais, aproveitando a oportunidade da presidência do G20 para fortalecer relações e consolidar parcerias de longo prazo.

Lula recebe grandes líderes internacionais na véspera da cúpula do G20, no Rio de Janeiro

247 – Durante o encerramento do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, parte do G20 Social, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou seu compromisso em erradicar a fome no Brasil até o fim de seu mandato em 2026. O evento, que ocorreu na Praça Mauá, no Rio de Janeiro, marcou um momento significativo na luta contra a pobreza e a insegurança alimentar no país. A promessa de Lula, registrada pela Agência Brasil, ecoou com força entre os presentes e destacou a relevância do tema no cenário global.
“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, declarou Lula em um discurso contundente. Ele ainda reforçou: “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.
O festival reuniu representantes do governo federal, movimentos sociais e organizações não governamentais ao longo de três dias, promovendo debates e ações em prol de soluções sustentáveis para combater a fome e a pobreza. A presença de Lula no evento, ao lado da primeira-dama Janja e da ministra da Cultura, Margareth Menezes, reforçou o compromisso do governo com políticas de inclusão social.
A declaração de Lula antecede a Cúpula do G20, que será realizada na segunda (18) e terça-feira (19), com líderes de diversos países. Sob a presidência brasileira, a fome e a pobreza ganharam destaque como pautas centrais. “Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão política. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país”, afirmou Lula, em um apelo para que os líderes globais encarem a questão com a devida seriedade.
O presidente destacou que a fome não é uma fatalidade natural, mas uma questão que exige responsabilidade coletiva e governança eficaz. “Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós, governantes do planeta”, sublinhou Lula, em uma chamada à ação para seus pares internacionais.
O evento de encerramento contou com apresentações emocionantes de artistas renomados, como Ney Matogrosso, Maria Gadú, Alceu Valença, Fafá de Belém e outros, criando uma atmosfera de solidariedade e esperança. A programação cultural visou mobilizar e inspirar a população a se unir em torno dessa causa vital.
Com a aproximação da Cúpula do G20, a promessa de Lula marca um posicionamento claro: erradicar a fome no Brasil e incentivar um debate global que transforme a luta contra a pobreza em uma prioridade permanente e concreta. As próximas discussões entre líderes mundiais serão uma oportunidade crucial para alinhar esforços e traçar caminhos que tragam benefícios duradouros para os países mais vulneráveis.

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