247 - O líder opositor venezuelano Edmundo González Urrutia chegou nesta terça-feira (14) à Guatemala, após deixar a República Dominicana, <a href="https://www.estadao.com.br/internacional/opositor-venezuelano-edmundo-gonzalez-desembarca-na-guatemala-dias-apos-posse-de-maduro/">informa</a> o Estadão. Após a posse do presidente Nicolás Maduro para seu terceiro mandato, González reiterou sua intenção de retornar a Caracas em breve.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Guatemala, González deverá se reunir com o presidente Bernardo Arévalo nesta quarta-feira (15). A informação foi divulgada à imprensa por meio de uma mensagem enviada pelo ministério. O opositor desembarcou em um voo privado no Aeroporto Internacional La Aurora, utilizando uma área reservada do terminal.
González acusa o governo de Maduro de ter cometido fraudes nas eleições e havia declarado que retornaria a Caracas para tomar posse na última sexta-feira (10), data da cerimônia oficial de Maduro. O retorno, no entanto, não aconteceu.
ENTENDA - Os venezuelanos votaram nas eleições presidenciais em julho de 2024. O presidente Nicolas Maduro foi declarado vencedor com mais de 51% dos votos pelas autoridades judiciárias do país. Tomou posse para um novo mandato de seis anos no dia 10 de janeiro.&nbsp;
No entanto, a oposição, do ex-candidato Edmundo Gonzalez, alegou uma vitória esmagadora, citando as atas eleitorais que receberam de seções de votação em todo o país. Isso levou a grandes protestos de grupos oposicionistas. Desde então, milhares de pessoas foram presas sob acusações de danos à infraestrutura estatal, incitação ao ódio e terrorismo.&nbsp;
O governo do presidente Lula não reconhece Maduro como vencedor nem a alegada vitória de Gonzalez.&nbsp;

Guilherme Paladino

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América Latina

Edmundo González desembarca na Guatemala e terá encontro com presidente Bernardo Arévalo

247 - O governo da Guatemala, presidido por Bernardo Arévalo de León, informou que "não reconhece os resultados" das eleições realizadas na Venezuela em 28 de julho, nas quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou vitória de Nicolás Maduro.
"A Guatemala não reconhece os resultados da eleição presidencial venezuelana realizada em 28 de julho de 2024, por não contar com as garantias correspondentes e por não respeitar a vontade popular expressa pelo povo venezuelano nas urnas", anunciou a chancelaria guatemalteca em um comunicado. O comunicado foi citado pela agência EFE.&nbsp;
A nota acusou o governo Maduro de cometer "irregularidades" e citou "denúncias públicas" sobre o processo eleitoral, rejeitando "as ações do regime de Nicolás Maduro para perpetuar-se no poder".
Os governos dos Estados Unidos, Argentina, Uruguai, Equador, Costa Rica e Panamá também reconheceram a vitória do opositor Edmundo González.&nbsp;
As eleições presidenciais na Venezuela foram realizadas em 28 de julho. No dia seguinte, o Conselho Nacional Eleitoral declarou Nicolás Maduro, que obteve mais de 51% dos votos, presidente eleito para o período de 2025-2031. Em 29 de julho, começaram protestos na Venezuela, com manifestantes entrando em confronto com a polícia. Maduro declarou em 31 de julho que mais de 1.200 pessoas foram detidas. Eles são acusados de destruição de infraestrutura estatal, incitação ao ódio e terrorismo.
Legisladores dos EUA e da Europa, responsáveis por assuntos de relações exteriores, emitiram uma declaração conjunta na sexta-feira afirmando que González venceu a eleição presidencial da Venezuela e prometendo responsabilizar Maduro caso ele se recuse a deixar o poder. (Com agências).&nbsp;

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Edmundo González desembarca na Guatemala e terá encontro com presidente Bernardo Arévalo

Guatemala não reconhece vitória de Maduro nas eleições venezuelanas