WASHINGTON (Reuters) - Uma campanha militar de ataques dos Estados Unidos no Iêmen, lançada há pouco mais de uma semana, já eliminou importantes líderes houthis, incluindo o principal especialista em mísseis do grupo, disse o assessor de segurança nacional da Casa Branca, Mike Waltz, no domingo.
Até o momento, as Forças Armadas dos EUA divulgaram poucos detalhes sobre as operações, lançadas após as ameaças dos houthis de renovar seus ataques à navegação do Mar Vermelho por causa da guerra em Gaza.
"Atingimos seus quartéis-generais, nós atingimos centros de comunicação, fábricas de armas e até mesmo algumas de suas instalações de produção de drones sobre a água", disse Waltz à CBS News.
Waltz não identificou o especialista em mísseis morto e não deu detalhes sobre os outros líderes que foram mortos.
(Reportagem de Phil Stewart)

Leonardo Lucena

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Mundo

Autoridades norte-americanas dizem ter matado líderes houthis "importantes" em ataques no Iêmen

247 - O movimento iemenita Ansar Allah, também conhecido como Houthis, afirmou ter realizado com sucesso um ataque contra um alvo militar ao sul de Tel Aviv usando um míssil hipersônico Palestine 2, segundo o porta-voz militar houthi, Yahya Saree.
Os Houthis retomaram operações militares contra Israel, em meio ao recrudescimento do conflito na Faixa de Gaza. O movimento justifica os ataques como um ato de solidariedade aos palestinos do enclave, que classificam como vítimas de um genocídio.
"As forças de mísseis das forças armadas iemenitas realizaram uma operação militar, atacando um alvo militar do inimigo israelense no sul da região ocupada de Jaffa com um míssil hipersônico Palestine 2. O objetivo da operação foi alcançado com sucesso", declarou Saree nesta quinta-feira (20), de acordo com a agência Sputnik.&nbsp;
O porta-voz destacou que este foi o segundo ataque com mísseis contra o território israelense a partir do Iêmen nas últimas 24 horas.
Mais cedo nesta quinta, caças norte-americanos realizaram quatro ataques aéreos contra posições Houthi, na cidade de Al Hudaydah, no oeste do Iêmen, informou uma fonte iemenita à Sputnik.
"Caças dos EUA realizaram quatro ataques contra posições do Ansar Allah na região de Dune, na cidade de Al Hudaydah, no oeste do Iêmen", disse a fonte.
Os Houthis, por sua vez, derrubaram um drone de reconhecimento norte-americano MQ-9 sobre a província de Dhamar, informou uma fonte iemenita à Sputnik.&nbsp;
No fim de semana, os Estados Unidos lançaram dezenas de ataques aéreos contra regiões do norte e do centro do Iêmen sob controle dos Houthis, incluindo a capital Sanaa. Segundo o movimento xiita, os bombardeios mataram mais de 50 pessoas e feriram quase 100.
Em resposta, os houthis atacaram o porta-aviões norte-americano Harry S. Truman e outras embarcações militares dos EUA no Mar Vermelho, usando mísseis e drones.
O Iêmen vive um conflito armado desde 2014, entre forças do governo e os rebeldes Houthis. A situação se agravou em março de 2015, quando uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, em cooperação com o governo iemenita reconhecido internacionalmente, passou a realizar operações aéreas, terrestres e marítimas contra os Houthis.
Em 22 de janeiro de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que recoloca os Houthis na lista de Organizações Terroristas Estrangeiras – designação que havia sido revogada pelo ex-presidente Joe Biden em 2021. (Com informações da Sputnik).&nbsp;

Leonardo Sobreira

Um cartaz do líder Houthi, Abdul Malik al-Houthi, é segurado por um manifestante enquanto outros seguram suas armas durante uma manifestação em apoio aos palestinos na Faixa de Gaza, em Sanaa, Iêmen, em 26 de julho de 2024

Houthis do Iêmen atacam Tel Aviv com mísseis hipersônicos

TASS - Os combatentes houthis do movimento iemenita Ansar Allah atingiram o porta-aviões americano USS Harry Truman no Mar Vermelho com mísseis e drones, disse o porta-voz das forças armadas do grupo, Yahya Sarea.
"As forças armadas iemenitas intensificaram os ataques ao inimigo no Mar Vermelho, incluindo o porta-aviões USS Harry Truman no Mar Vermelho e seus navios de escolta. A operação foi realizada por tropas de mísseis, forças navais e aerotransportadas com o uso de mísseis balísticos e drones", disse ele ao canal de televisão Al Masirah, controlado pelos Houthis.
De acordo com o porta-voz Houthi, "a operação atingiu seu alvo com sucesso". No entanto, o Comando Central dos EUA ainda não comentou sobre o ataque Houthi.
Em 15 de março, os EUA começaram a realizar ataques massivos em instalações Houthi no Iêmen com base em uma ordem de Trump. O Comando Central dos EUA disse que o objetivo era defender os interesses americanos e restaurar a liberdade de navegação.

José Reinaldo

Houthis relatam novo ataque a porta-aviões dos EUA no Mar Vermelho

247 - Os Estados Unidos realizaram novos ataques em várias províncias do Iêmen, incluindo uma área na cidade de Sanaa, onde está localizada a liderança do movimento iemenita Ansar Allah, também conhecido como Houthis, informou uma fonte iemenita nesta quarta-feira (19) à agência Sputnik.&nbsp;
"Caças dos EUA realizaram dois bombardeios... no norte da capital Sanaa, onde estão baseados vários líderes do Ansar Allah", disse a fonte, acrescentando que os ataques também atingiram os arredores da cidade de Sadah, no norte do país.
Mais cedo nesta quarta, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que os Houthis sofreram "danos tremendos" com os ataques no Iêmen e prometeu que "serão completamente aniquilados".
"Danos tremendos foram infligidos aos bárbaros Houthis, e vejam como a situação vai piorar progressivamente — não é nem uma luta justa, e nunca será. Eles serão completamente aniquilados!", declarou Trump na plataforma Truth Social.
Ele citou relatos de que o Irã teria reduzido seu apoio militar aos Houthis e instou Teerã a interromper imediatamente qualquer envio de ajuda.
"Deixem os Houthis lutarem sozinhos. De qualquer forma, eles perderão, mas assim será mais rápido", acrescentou o presidente.
No último fim de semana, os Estados Unidos lançaram dezenas de ataques contra regiões do norte e do centro do Iêmen, sob controle dos Houthis, incluindo a capital Sanaa. Segundo os Houthis, os bombardeios mataram mais de 50 pessoas e feriram quase 100. Em resposta, o movimento xiita retaliou com ataques ao porta-aviões norte-americano Harry S. Truman e a outras embarcações de guerra no Mar Vermelho, utilizando mísseis e drones.
O movimento Houthi realizou na terça-feira (18) seu primeiro ataque a Israel desde 1º de janeiro, visando uma base aérea na província de Nevatim, disse o porta-voz militar Houthi Yahya Saria, em resposta às violações israelenses do cessar-fogo em Gaza.&nbsp;

EUA lançam novos ataques ao Iêmen e Trump promete "aniquilação total" dos Houthis

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (17) que o Irã será responsabilizado por qualquer ataque realizado pelos rebeldes houthis no Iêmen, alinhados ao regime iraniano. A declaração foi feita através de sua rede social, a Truth Social, e ocorre após os ataques aéreos americanos contra cidades no Iêmen, que resultaram na morte de dezenas de pessoas. As informações são da<a href="https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/03/ira-vai-sofrer-consequencias-por-qualquer-novo-ataque-dos-houthis-diz-trump.shtml"> Folha de S. Paulo</a>.
“Cada tiro disparado pelos houthis será considerado, a partir deste momento, como um tiro disparado pelas armas e liderança do Irã, e o Irã vai ser responsabilizado e vai sofrer as consequências, e essas consequências serão graves!”, escreveu o presidente republicano, destacando sua postura firme em relação à segurança no Oriente Médio e as ações militares dos EUA na região.
Os ataques dos Estados Unidos atingiram várias cidades do Iêmen, incluindo a capital Sanaa, Saada, no norte, e Rada'a, no centro do país. Segundo informações dos houthis, pelo menos 53 pessoas morreram e outras 98 ficaram feridas, incluindo mulheres e crianças, em decorrência dos bombardeios. A resposta militar americana é a primeira grande ação desde que Trump retornou à presidência em janeiro.
Em entrevista ao canal americano ABC News, o assessor de Segurança Nacional dos EUA, Michael Waltz, afirmou que os bombardeios mataram vários líderes rebeldes houthis na região. A ação sinaliza a postura agressiva do governo Trump, que busca enfraquecer o movimento rebelde e, de acordo com o presidente, punir o Irã por sua alegada influência sobre os ataques.

Otávio Rosso

Trump ameaça Irã com "graves consequências" por ataques dos houthis no Iêmen

TASS - O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, ligou para o principal diplomata russo, Sergey Lavrov, e o informou sobre a decisão dos EUA de lançar uma operação militar contra os houthis na região do Mar Vermelho. Lavrov respondeu indicando a necessidade de cessar o uso da força, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
"Em resposta ao raciocínio apresentado pelo lado americano, Sergey Lavrov enfatizou a necessidade de uma cessação imediata do uso da força e a importância de todas as partes se envolverem em diálogo político para encontrar uma solução que evite mais derramamento de sangue", declarou o ministério.
Na noite de sábado, o canal de TV Al Masirah, controlado pelos houthis do movimento Ansar Allah, relatou que a capital do Iêmen, Sanaa, havia sofrido ataques aéreos. Mais tarde, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que havia ordenado operações militares contra o Ansar Allah. De acordo com o canal de TV Al Hadath, os ataques tiveram como alvo a sede do Conselho Político Supremo dos Houthis, bem como depósitos de armas e centros de comando rebeldes em Sanaa. Os EUA também realizaram ataques a alvos rebeldes iemenitas nas províncias de Saada, Dhamar e Al Bayda.

Lavrov pede a suspensão do ataque dos EUA contra os houthis no Mar Vermelho

Reuters - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou ataques militares em larga escala contra os houthis do Iêmen, neste sábado (15), matando pelo menos 31 pessoas e ferindo pelo menos outras 101, no início de uma campanha que deve durar muitos dias.
Trump também alertou o Irã para interromper imediatamente o apoio ao grupo. Ele disse que se o Irã ameaçasse os Estados Unidos, "a América os responsabilizará totalmente e não seremos gentis sobre isso!"
O principal comandante da Guarda Revolucionária do Irã reagiu neste domingo (16), dizendo que os Houthis são independentes e tomam suas próprias decisões estratégicas e operacionais. "Advertimos nossos inimigos que o Irã responderá de forma decisiva e destrutiva se eles colocarem suas ameaças em prática", disse Hossein Salami à mídia estatal.
O gabinete político dos Houthis descreveu os ataques como um "crime de guerra".
"Nossas forças armadas iemenitas estão totalmente preparadas para responder à escalada com escalada", disse em um comunicado.
Moradores de Sanaa disseram que os ataques atingiram um prédio em um reduto Houthi.
"As explosões foram violentas e sacudiram o bairro como um terremoto. Elas aterrorizaram nossas mulheres e crianças", disse um dos moradores, que se identificou como Abdullah Yahia, à Reuters.
Os ataques também tiveram como alvo instalações militares Houthi na cidade de Taiz, no sudoeste do Iêmen, disseram duas testemunhas na área no domingo.
Os ataques em andamento — que um oficial dos EUA disse à Reuters que podem continuar por semanas — representam a maior operação militar dos EUA no Oriente Médio desde que Trump assumiu o cargo em janeiro. Aconteceu enquanto os Estados Unidos aumentavam a pressão de sanções sobre Teerã ao mesmo tempo que diziam tentar levar o país persa à mesa de negociações sobre seu programa nuclear.
Os Houthis, um movimento armado que assumiu o controle da maior parte do Iêmen na última década, lançaram dezenas de ataques a navios na costa do país desde novembro de 2023, interrompendo o comércio global e colocando os militares dos EUA em uma campanha custosa para interceptar mísseis e drones que destruíram os estoques de defesa aérea dos EUA.
Um porta-voz do Pentágono disse que os Houthis atacaram navios de guerra dos EUA 174 vezes e embarcações comerciais 145 vezes desde 2023. Os Houthis dizem que os ataques são em solidariedade aos palestinos pela guerra de Israel em Gaza com militantes do Hamas.

Navio dos EUA dispara mísseis contra os Houthis do Iêmen

Trump lança ataques em larga escala contra os houthis do Iêmen, matando pelo menos 31 pessoas

Reuters - O presidente dos EUA, Donald Trump, lançou ataques militares contra os houthis do Iêmen neste sábado, em razão das ações do grupo contra navios norte-americanos no Mar Vermelho.
Trump fez um alerta aos houthis, dizendo que "o inferno cairá sobre vocês", caso o grupo não pare de atacar embarcações comerciais e navios de guerra dos EUA.
Ele também alertou que o Irã, principal apoiador dos houthis, precisava parar imediatamente de apoiar o grupo. Trump disse que se o Irã ameaçasse os Estados Unidos, "a América os responsabilizará totalmente e não seremos gentis com isso!".
Os ataques ocorreram poucos dias após os houthis anunciarem planos de retomar os ataques a navios israelenses que passavam pelos mares Vermelho e Arábico, pelo Estreito de Bab al-Mandab e pelo Golfo de Áden, encerrando um período de relativa calma iniciado em janeiro com o cessar-fogo em Gaza.
Os houthis lançaram mais de 100 ataques contra navios a partir de novembro de 2023, dizendo que estavam em solidariedade aos palestinos pela guerra de Israel com o Hamas em Gaza.
Durante esse período, o grupo afundou dois navios, apreendeu outro e matou pelo menos quatro marinheiros. A ofensiva interrompeu o transporte marítimo global, forçando empresas a redirecionarem rotas para viagens mais longas e caras pelo sul da África.
"O ataque houthi a embarcações americanas não será tolerado. Usaremos força letal esmagadora até atingirmos nosso objetivo", escreveu Trump.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump 

Trump ordena ataques contra houthis do Iêmen e faz alerta ao Irã

247 - O líder dos rebeldes Houthis do Iêmen declarou na sexta-feira (7) que o grupo retomará suas operações navais contra Israel caso o país não levante o bloqueio à entrada de ajuda humanitária em Gaza dentro de quatro dias. Os Houthis haviam reduzido seus ataques marítimos desde janeiro, após um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Manifestações populares em massa ocorrem no Iêmen neste sábado (8) após anúncio do ultimato a Israel.&nbsp;
O movimento lançou mais de 100 ataques contra embarcações desde novembro de 2023, em solidariedade aos palestinos devido à guerra de Israel em Gaza. Durante esse período, os Houthis afundaram dois navios, capturaram outro e mataram pelo menos quatro marinheiros.. Os ataques afetaram gravemente o comércio global, forçando empresas de navegação a redirecionar rotas para contornar o sul da África, resultando em viagens mais longas e dispendiosas. O grupo também atacou porta-aviões dos EUA, prometendo fechar o Estreito de Bab al-Mandab se Washington continuasse a enviar carregamentos militares para Israel.
"Damos um prazo de quatro dias. Este prazo é para que os mediadores do cessar-fogo em Gaza avancem em seus esforços", declarou Abdulmalik al-Houthi em cadeia nacional. "Se o inimigo israelense, após quatro dias, continuar impedindo a entrada de ajuda humanitária em Gaza e mantiver completamente fechadas as passagens, retomaremos nossas operações navais contra o inimigo israelense", acrescentou.
<blockquote>"Israel segue por um caminho que está muito longe da paz e da trégua", afirmou.&nbsp;</blockquote>
Em 2 de março, Israel bloqueou a entrada de caminhões de ajuda humanitária em Gaza, alegando que o Hamas estava desviando os suprimentos e impedindo os palestinos de acessá-los.
O Hamas elogiou o anúncio dos Houthis nesta sexta, afirmando que a decisão "corajosa" é uma extensão do apoio e assistência que os Houthis forneceram ao longo dos 15 meses de guerra em Gaza.
Os Houthis, grupo que controla grande parte do Iêmen, declararam em fevereiro que adotariam ações armadas caso os Estados Unidos e Israel tentassem forçar o deslocamento de palestinos de Gaza, uma proposta recentemente defendida pelo presidente norte-americano, Donald Trump. (Com agências).&nbsp;

Redação Brasil 247

Houthis advertem Israel: ataques navais serão retomados se bloqueio a Gaza continuar

247 - O movimento iemenita Ansar Allah, também conhecido como Houthis, retomará os ataques contra Israel se a trégua em Gaza e no Líbano terminar, disse o líder houthi Abdul Malik al-Houthi nesta terça-feira (11).
"Confirmamos nossa posição de apoio ao povo palestino, com o dedo no gatilho, e estaremos presentes se o inimigo israelense retomar a escalada contra a Faixa de Gaza", disse al-Houthi.
O movimento acrescentou que também está monitorando o que está acontecendo no Líbano.
Um cessar-fogo está em vigor na Faixa de Gaza desde 19 de janeiro, após um acordo entre Israel e o movimento palestino Hamas para trocar reféns israelenses por prisioneiros palestinos detidos em cadeias israelenses. O acordo foi apoiado por Catar, Egito e EUA, que estabeleceram um centro de coordenação no Cairo. A fase inicial do acordo envolve a libertação de 33 reféns israelenses em troca de cerca de 1.500 prisioneiros palestinos em 42 dias. Cinco trocas já ocorreram desde o início do cessar-fogo, com o Hamas devolvendo 21 reféns, incluindo cinco tailandeses.&nbsp;
Em 27 de janeiro, o primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, afirmou que o governo provisório decidiu estender o acordo de cessar-fogo com Israel até 18 de fevereiro. De acordo com o acordo, assinado em 27 de novembro, as forças militares israelenses deveriam se retirar completamente do território libanês dentro de 60 dias, enquanto o Hezbollah deveria recuar suas forças para o norte do rio Litani. (Com informações da Sputnik).&nbsp;

Houthis no Iêmen dizem que retomarão ataques contra Israel se trégua em Gaza e no Líbano terminar

247 - O grupo Houthi do Iêmen anunciou que restringirá ataques marítimos apenas a embarcações vinculadas a Israel, condicionando essa medida à implementação completa do acordo de cessar-fogo em Gaza, segundo o Centro de Coordenação de Operações Humanitárias (HOCC, na sigla em inglês). As informações são da agência Xinhua.
Em uma mudança de postura, o HOCC, com sede em Sanaa, que atua como intermediário entre os Houthis e operadores comerciais de navegação, declarou a suspensão das "sanções" contra embarcações de propriedade dos Estados Unidos ou do Reino Unido, ou aquelas que naveguem sob suas bandeiras.
"Reafirmamos que, em caso de qualquer agressão contra a República do Iêmen pelos Estados Unidos da América, pelo Reino Unido ou pela entidade israelense usurpadora, as sanções serão restabelecidas contra o agressor", disse o HOCC em comunicado enviado por e-mail a autoridades da indústria naval no domingo, mantendo um tom de advertência.
O grupo afirmou que deixará de atacar navios vinculados a Israel "após a implementação completa de todas as fases" do acordo de cessar-fogo em Gaza, alcançado na quarta-feira por mediação do Egito, Catar e Estados Unidos, e que entrou em vigor no domingo.
A decisão ocorre em meio a uma interrupção significativa no comércio marítimo global, com grandes empresas de navegação optando por redirecionar suas embarcações ao redor do extremo sul da África, abandonando a rota vital do Mar Vermelho devido a preocupações de segurança.
Desde novembro de 2023, os Houthis têm lançado ataques com mísseis e drones contra o que chamam de navios "vinculados a Israel" no Mar Vermelho e no Golfo de Áden, como demonstração de solidariedade aos palestinos na Faixa de Gaza.
Em resposta, a coalizão naval EUA-Reino Unido, estacionada nas águas da região, realizou desde janeiro de 2024 ataques aéreos e com mísseis contra alvos Houthi para dissuadir o grupo, levando os Houthis a expandirem seus ataques para incluir navios de guerra dos EUA.

Houthis dizem que limitarão ataques no Mar Vermelho após cessar-fogo em Gaza

247 - O movimento iemenita Ansar Allah, conhecido como Houthis, afirmou nesta sexta-feira (27) ter realizado um ataque com um míssil hipersônico ao Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, Israel, informou a agência Sputnik.&nbsp;
Segundo os Houthis, o ataque foi bem-sucedido e Israel tentou censurar o impacto. "A força de mísseis das Forças Armadas do Iêmen realizou uma operação militar específica direcionada ao Aeroporto Ben Gurion na área ocupada de Yaffa, utilizando um míssil balístico hipersônico do tipo 'Palestina2'. O míssil conseguiu alcançar o alvo, apesar da censura do inimigo, e a operação resultou em vítimas e na interrupção da navegação no aeroporto", diz o comunicado dos Houthis.&nbsp;
Mais cedo, caças israelenses realizaram seis ataques aéreos na capital iemenita, Sanaa, controlada pelos Houthis. O aeroporto foi gravemente danificado, informou uma fonte do governo local à Sputnik nesta quinta-feira (26). As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmaram o ataque, que também danificou edifícios a poucos metros da aeronave da delegação da Organização Mundial da Saúde (OMS) estacionada no aeroporto. Até o momento, o número de mortos é de seis, com 40 feridos. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que estava no local, está seguro após o ataque ocorrido próximo ao seu avião, informou um representante da organização à Sputnik nesta sexta-feira.
NETANYAHU AMEAÇA - Com os ataques a Sanaa e à província de Hudaydah, Israel "apenas está começando", declarou o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ao jornal The Times of Israel, citado nesta sexta-feira (27). "Estamos apenas começando com eles... Não permitiremos que [ataquem Israel] hoje, nem em nenhum outro dia. Vamos atacá-los até o fim amargo, até que aprendam. Como eu disse, o Hamas aprendeu, o Hezbollah aprendeu e a Síria aprendeu. Os Houthis também vão aprender", declarou Netanyahu.
O porta-voz militar Houthi, Yahya Saree, afirmou que os crimes contínuos de Israel contra palestinos na Faixa de Gaza levariam a mais ataques e operações conjuntas com a Resistência Islâmica no Iraque. Na semana passada, os Houthis ameaçaram Israel com uma resposta proporcional a qualquer ataque.&nbsp;

Combatentes recém-recrutados que se juntaram a uma força militar Houthi destinada a ser enviada para lutar em apoio aos palestinos na Faixa de Gaza marcham durante um desfile em Sanaa, Iêmen, 2 de dezembro de 2023

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