247 - O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou nesta segunda-feira (16) que seu país e o grupo islâmico Hamas, da Faixa de Gaza, estão mais próximos de um acordo para a libertação de reféns no território palestino, onde, segundo o Ministério da Saúde local, mais de 45 mil pessoas morreram desde outubro do ano passado vítimas dos bombardeios das forças israelenses.&nbsp;
"A grande maioria dos ministros do governo apoiará o acordo sobre reféns. Estamos mais perto disso. É melhor falar menos", disse Katz em uma reunião do comitê parlamentar de relações exteriores e defesa. A declaração foi citada pela emissora estatal Kan.
Autoridades da África do Sul denunciaram Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ) pelo crime de genocídio, mas a instituição, sediada na Holanda, apenas recomendou a paralisação do massacre.
Nos últimos meses, políticos de diversos países e ativistas têm pressionado o Tribunal Penal Internacional (TPI) a emitir um mandado de prisão contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Parlamentares alinhados à extrema-direita norte-americana fizeram ameaças à instituição jurídica. Também sediado no território holândes, o TPI fez o julgamento de pessoas, e a CIJ julga Estados.&nbsp;
Israel tem expandido suas ofensivas no Oriente Médio. Neste domingo (15), o governo israelense aprovou um plano para ampliar os assentamentos israelenses nas Colinas de Golã. O território, que pertencia à Síria, foi tomado por Israel durante a guerra de 1967. Países como o Líbano, onde está o Hezbollah, e o Irã, que apoia o grupo islâmico, também estão envolvidos em conflitos com forças israelenses, dificultando a implementação de soluções no curto prazo.

Leonardo Lucena

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Mundo

Israel e Hamas estão mais próximos de um acordo desde novembro de 2023, afirma Katz

Reuters - O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, disse nesta terça-feira que, se o cessar-fogo com o Hezbollah fracassar, as Forças Armadas não farão mais distinção entre o Líbano e o Hezbollah.
Katz, em uma visita à fronteira norte, pediu ao governo libanês que "autorize o Exército libanês a cumprir sua parte, a manter o Hezbollah longe do Litani e a desmantelar toda a infraestrutura".
Ele acrescentou: "Se o cessar-fogo fracassar, não haverá mais isenção para o Estado do Líbano. Aplicaremos o acordo com o máximo impacto e tolerância zero. Se até agora diferenciamos entre o Líbano e o Hezbollah, esse não será mais o caso."

Israel Katz em Jerusalém
 7/11/2024    REUTERS/Ronen Zvulun

Israel responsabilizará Líbano se cessar-fogo fracassar, diz ministro

247 - Citando a ausência de confiança mútua, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou a demissão de seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, um antigo rival dentro do Partido Likud. Em uma carta breve divulgada pelo gabinete de Netanyahu, segundo o jornal <a href="https://www.timesofisrael.com/liveblog_entry/netanyahu-fires-gallant-says-no-trust-with-defense-minister-at-time-of-war/">The Times of Israel</a>, o primeiro-ministro informou a Gallant que “seu mandato terminará 48 horas após o recebimento desta carta” e agradeceu pelos serviços prestados à frente do Ministério da Defesa.
Ainda segundo a reportagem, a troca de comando ocorrerá com a nomeação de Israel Katz, atual ministro das Relações Exteriores, para assumir o posto deixado por Gallant. Gideon Sa'ar, que é um “ministro sem pasta”, será o novo responsável pela diplomacia israelense. Em uma declaração em vídeo, Netanyahu expressou sua insatisfação ao afirmar que “infelizmente, embora nos primeiros meses da guerra houvesse confiança e houvesse um trabalho muito frutífero, durante os últimos meses essa confiança rachou entre mim e o Ministro da Defesa”.
O primeiro-ministro revelou que as divergências sobre a condução da guerra foram um dos principais fatores para sua decisão, mencionando que Gallant tomou decisões e fez declarações que contradizem as deliberações do gabinete. Netanyahu foi enfático ao acusar seu ex-ministro de, indiretamente, favorecer os inimigos de Israel.&nbsp;
“Fiz muitas tentativas de preencher essas lacunas, mas elas continuaram se alargando”, afirmou Netanyahu, destacando que essa falta de harmonia chegou ao conhecimento do público de maneira inaceitável e foi aproveitada pelos adversários do país. De acordo com Netanyahu, a maioria dos membros do governo concorda com sua análise da situação.&nbsp;
A decisão ocorre em meio à crescente tensão na coalizão governamental de Netanyahu, particularmente em relação ao recrutamento de judeus &nbsp;ultraortodoxos. Nesta segunda-feira (4), Gallant havia aprovado a incorporação de mais 7 mil judeus ultraortodoxos às Forças de Defesa de Israel (IDF).
A demissão de Gallant também surge em um momento delicado, enquanto a atenção dos Estados Unidos se volta para as eleições, o que poderá impactar o cenário político israelense e suas relações internacionais.

Netanyahu demite ministro da Defesa de Israel em meio à escalada do conflito no Oriente Médio

Ansa - O Exército de Israel atacou na noite da última quarta-feira (9) três bases da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil), incluindo o quartel-general da missão em Naqoura.
A informação foi confirmada à ANSA pelo porta-voz da Unifil, Andrea Tenenti, que acrescentou que duas bases italianas estão entre os alvos.
"Nesta manhã, dois capacetes azuis ficaram feridos após um tanque Merkava do Exército israelense disparar contra uma torre de observação no quartel-general da Unifil em Naqoura, atingindo-a diretamente e fazendo-os cair", contou Tenenti.
Os ferimentos não foram graves, mas os dois militares estão hospitalizados - ambos são da Indonésia, de acordo com fontes militares libanesas.
Ainda segundo o porta-voz, as tropas israelenses abriram fogo contra a base UNP 1-31, acertando a entrada do bunker, onde soldados haviam se refugiado, e danificando veículos e um sistema de comunicação. Além disso, um drone israelense foi visto sobre a unidade militar.
A terceira base atingida foi a UNP 1-32A, que costumava receber reuniões entre a Unifil e representantes israelenses e libaneses antes do início do conflito. De acordo com Tenenti, militares dispararam contra a unidade "deliberadamente, danificando a iluminação e uma estação de transmissão".
As bases ficam a poucos quilômetros de distância uma da outra, ao longo da linha de demarcação entre Israel e Líbano, país onde cerca de 2 mil pessoas já morreram no âmbito da ofensiva de Tel Aviv contra o grupo xiita Hezbollah.
Após os ataques, o ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, convocou com urgência o embaixador de Israel em Roma. A Unifil tem um contingente de cerca de 10 mil militares, dos quais aproximadamente mil são italianos.

Fumaça sobe sobre o sul do Líbano após ataques israelenses

Israel ataca 3 bases de força da ONU no Líbano

247 - O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, conhecido por sua postura desrespeitosa nas redes sociais, fez um novo ataque ao governo da Espanha, liderado pelo primeiro-ministro Pedro Sánchez, após as eleições europeias deste domingo. Em um tweet publicado nesta segunda-feira (10), Katz afirmou:
"Os espanhóis puniram a coligação de Pedro Sánchez e Yolanda Diaz com uma derrota retumbante nas eleições. Acontece que apoiar os assassinos e violadores do Hamas não é eleitoralmente lucrativo." O texto veio acompanhado de uma imagem gerada por inteligência artificial de Sánchez e Diaz com ovos quebrados em seus rostos.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Los españoles han castigado a la coalición de <a href="https://twitter.com/sanchezcastejon?ref_src=twsrc%5Etfw">@sanchezcastejon</a> y <a href="https://twitter.com/Yolanda_Diaz_?ref_src=twsrc%5Etfw">@Yolanda_Diaz_</a> con una contundente derrota en las elecciones. Resulta que apoyar a los asesinos y violadores de Hamás no es rentable electoralmente.<a href="https://twitter.com/NunezFeijoo?ref_src=twsrc%5Etfw">@NunezFeijoo</a> <a href="https://twitter.com/Santi_ABASCAL?ref_src=twsrc%5Etfw">@Santi_ABASCAL</a> <a href="https://t.co/pyOxdVlj7a">pic.twitter.com/pyOxdVlj7a</a>— ישראל כ”ץ Israel Katz (@Israel_katz) <a href="https://twitter.com/Israel_katz/status/1800154384418152741?ref_src=twsrc%5Etfw">June 10, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
A postagem de Katz é uma resposta direta à condenação feita por Sánchez na quinta-feira passada sobre o genocídio cometido por forças israelenses contra palestinos na Faixa de Gaza. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 36 mil pessoas morreram desde outubro do ano passado devido aos bombardeios israelenses, conduzidos sob a liderança do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e apoiados por Katz.
"A Espanha vai ficar do lado certo da história. Pela paz, prosperidade e legalidade internacional," escreveu Sánchez na rede social X. "Soubemos do ataque a uma escola em Gaza que deixou pelo menos 27 mortos. O que se soma ao número insuportável de 36 mil vítimas em Gaza desde o início do ataque de Netanyahu". Sánchez também criticou o "fracasso do governo israelita em cumprir o pedido do Tribunal Internacional de Justiça para parar a guerra" e reiterou seu apoio "ao respeito pelo Direito Internacional e pelas Nações Unidas".
As declarações de Sánchez refletem a crescente tensão internacional em torno da resposta militar israelense em Gaza. A África do Sul denunciou o governo de Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ) por crimes de genocídio. Embora a CIJ tenha recomendado a paralisação dos massacres, as mortes e bombardeios continuaram.
ELEIÇÕES EUROPEIAS - O Partido Popular (PP), oposição de direita ao governo espanhol, venceu as eleições europeias na Espanha, conquistando 22 assentos no Parlamento Europeu, um aumento significativo em relação aos 13 de 2019. O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) de Sánchez obteve 20 assentos, uma leve queda em relação às eleições anteriores. O partido de extrema direita Vox ficou em terceiro lugar, com 6 eurodeputados.

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