<p><b>247</b> <b>-</b> A Polícia Federal indiciou o empresário Fernando Cerimedo, estrategista do presidente argentino Javier Milei, no inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado no Brasil em 2022, informa o<a href="https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/pf-indicia-estrategista-de-javier-milei-junto-com-bolsonaro"> Metrópoles</a>. Em novembro de 2022, Cerimedo fez uma live na qual apontava uma suposta fraude nas urnas eletrônicas durante as eleições daquele ano, quando Jair Bolsonaro (PL) foi derrotado pelo presidente Lula (PT).</p>
<p>Na live, transmitida pelo canal do empresário argentino, ele apresenta um dossiê que apontava que cinco modelos de urnas eletrônicas, que não teriam sido submetidas a testes de segurança, registraram mais votos em Lula do que em Bolsonaro, e que apenas as urnas do modelo 2020 foram testadas. Trechos desta live foram compartilhados por militantes bolsonaristas.</p>
<p>No entanto, a versão apresentada por Cerimedo no dossiê foi desmentida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que afirma que todos os modelos de urnas usadas em 2022 foram submetidos aos testes aplicados por universidades federais e pleas Forças Armadas.</p>
<p>Em 2023, Cerimedo passou a atuar como estrategista digital da campanha do presidente da Argentina, Javier Milei. Segundo a imprensa local, o empresário usava “fazenda de trolls” para conseguir engajamento para o candidato da extrema-direita e promover campanhas negativas contra seus adversários. “Não investimos dinheiro da campanha nas redes sociais pela razão de que não é necessário. Essa é a realidade. Qualquer coisa que você faça sem essas contas (trolls) não vai ter engajamento”, disse Cerimedo.&nbsp;</p>

Javier Milei (mais destaque) e Fernando Cerimedo

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América Latina

Estrategista de Milei participou de tentativa de golpe de Bolsonaro, diz PF

<p><b>247</b> - O governo argentino, presidido pelo ultradireitista Javier Milei, decidiu rejeitar nesta quinta-feira (21) o mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant. </p>
<p>De acordo com o governo da Argentina, a iniciativa do TPI “ignora o direito legítimo de Israel de se defender”. “Israel enfrenta agressões brutais, uma tomada de reféns desumana e o lançamento indiscriminado de ataques contra a sua população”, disse.</p>
<p>"Criminalizar a legítima defesa de uma nação e ao mesmo tempo omitir estas atrocidades é um ato que distorce o espírito da justiça internacional”, acrescentou. </p>

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Argentina, de Milei, tenta consolar Netanyahu: decisão do TPI ‘ignora’ direito de defesa de Israel

<p><b>247 – </b>O presidente da Argentina, Javier Milei, presenteou a premiê da Itália, Giorgia Meloni, com um boneco que retrata o líder ultraliberal com uma motosserra nas mãos. A informação é da <i>ANSA</i>.</p>
<p>Milei publicou no Instagram uma foto da primeira-ministra italiana segurando a estatueta, durante o encontro bilateral entre os dois realizado na última quarta (20), em Buenos Aires.</p>
<p>A motosserra foi uma das marcas de Milei na campanha eleitoral de 2023 para simbolizar seu compromisso de cortar os gastos públicos na Argentina.</p>

O presidente da Argentina, Javier Milei, e a premiê da Itália, Giorgia Meloni

Meloni ganha boneco de Milei com motosserra na Argentina

<p><b>CMG – </b>O presidente da China, Xi Jinping, reuniu-se nesta terça-feira (19) com o presidente da Argentina, Javier Milei, durante a Cúpula do G20 realizada no Rio de Janeiro.&nbsp;</p>
<p>O líder chinês disse que a política da China em relação à Argentina sempre está voltada a toda a população argentina, e a cooperação entre os dois países beneficia todos os argentinos. Este ano marca o 10º aniversário do estabelecimento da parceria estratégica abrangente entre as duas nações. A relação bilateral encontra-se num ponto crucial entre o passado e o futuro. A China valoriza a amizade tradicional entre os dois povos e apoia a Argentina na exploração de um caminho de desenvolvimento adaptável às atualidades do país. A China está disposta a trabalhar com a Argentina para levar a parceria estratégica abrangente entre as duas nações a um novo patamar.&nbsp;</p>
<p>Segundo Xi Jinping, os dois países devem continuar a apoiar firmemente os interesses fundamentais e as principais preocupações um do outro, intensificar os intercâmbios em todos os níveis, incluindo a promoção dos culturais e interpessoais, e aprofundar a amizade entre os dois países enraizada nos corações dos povos. A China está disposta a trabalhar com a Argentina para expandir cooperações em energia e mineração, infraestrutura, agricultura, inovação tecnológica e economia digital, entre os outros.&nbsp;</p>
<p>Por sua vez, Javier Milei, disse que a Argentina quer intensificar ainda mais a cooperação com a China nas áreas econômica, comercial, financeira, energética e de mineração. A Argentina aprecia as propostas do presidente Xi Jinping sobre a governança global, proferidas na Cúpula do G20, e está disposta a reforçar a comunicação e a coordenação com a China. Milei também reiterou o apoio à organização do Fórum China-América Latina e está disposto a desempenhar um papel positivo na promoção das relações entre a América Latina e a China.</p>

China

Xi Jinping reúne-se com presidente da Argentina

<p><b>247 - </b>Com o Brasil e a Itália em destaque no cenário global devido às presidências do G20 e do G7, respectivamente, o presidente Lula (PT) e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, têm demonstrado que, apesar de divergências ideológicas, os interesses estruturais e complementares de seus países prevalecem. Em entrevista à <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2024/11/lula-e-meloni-estao-cientes-de-que-diferencas-politicas-tem-de-ficar-de-lado-diz-diplomata-italiano.shtml">Folha de S.Paulo</a>, Michele Valensise, ex-embaixador da Itália no Brasil, avalia que a relação entre os dois países segue sólida e promissora.</p>
<p>Valensise, que atuou como embaixador em Brasília entre 2004 e 2009 e foi secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores italiano, aponta que a postura pragmática de Lula e Meloni reforça a ideia de que afinidades políticas são secundárias em comparação às necessidades bilaterais. "Me parece que nossos dois líderes, Lula e Meloni, têm plena consciência disso", afirmou.</p>
<p><b>Cúpulas e pragmatismo - </b>A colaboração entre Brasil e Itália se consolidou ao longo de 2023, com encontros estratégicos em eventos como o G20 e o G7. Durante a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, Lula e Meloni mantiveram uma reunião bilateral, onde o presidente brasileiro destacou a necessidade de melhorar os serviços da Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica em São Paulo. Apesar das críticas feitas pela premiê italiana no passado, a relação institucional entre os dois líderes tem se mostrado cordial.</p>
<p>A visita de Estado do presidente italiano Sergio Mattarella ao Brasil, em julho, reforçou os laços bilaterais. Valensise destacou que a integração das comunidades italianas e ítalo-descendentes no Brasil, somada ao dinamismo econômico entre os dois países, permanece como um pilar estratégico.</p>
<p><b>Desafios e oportunidades - </b>Embora Meloni mantenha relações próximas com figuras como Donald Trump e Javier Milei, líderes que se opõem às políticas de Lula, o diplomata acredita que esses alinhamentos não comprometem as relações com o Brasil. Pelo contrário, Meloni pode desempenhar um papel diplomático relevante, caso consiga equilibrar interesses europeus e internacionais.</p>
<p>Sobre a política externa brasileira, Valensise elogiou o pragmatismo e a ênfase no multilateralismo adotados por Lula. Para ele, a postura do Brasil diante de potências globais, como os Estados Unidos, é marcada por equilíbrio. "O Brasil sempre soube manter uma relação equilibrada com os EUA, independentemente da cor política da administração em Washington", observou.</p>
<p><b>O impacto de Trump no cenário internacional - </b>A eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos pode apresentar desafios para o protagonismo brasileiro na América Latina e para os resultados obtidos no G20. Contudo, Valensise acredita que a história diplomática entre Brasil e EUA, especialmente durante o primeiro mandato de Lula, é um indicativo de que um relacionamento pragmático pode prevalecer.</p>

17.11.2024 - Presidente Lula tem reunião com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, Rio de Janeiro-RJ

Mundo

Apesar de divergências, Lula e Meloni mantêm boa relação; premiê italiana pode ser ponte com Trump, avalia diplomata

<p><b>Por Eduardo Baptista e Lucinda Elliott</b></p>
<p><b>RIO DE JANEIRO (Reuters) - </b>O presidente da China, Xi Jinping, reuniu-se com o presidente da Argentina, Javier Milei, durante a cúpula do G20 no Rio de Janeiro nesta terça-feira, segundo a emissora de televisão estatal chinesa CCTV.</p>
<p>Foi o primeiro encontro entre os dois líderes, em uma guinada na retórica de Milei sobre a China, que no ano passado chamou o governo chinês de "assassino" e declarou que não negociaria com comunistas.</p>
<p>Milei é admirador do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que arquitetou uma guinada agressiva na política externa dos EUA em relação à China durante seu primeiro mandato.</p>
<p>Mas Milei suavizou sua postura desde que assumiu o cargo, descrevendo a segunda maior economia do mundo como um parceiro comercial interessante e tem uma visita à China provisoriamente agendada para o início do próximo ano.</p>
<p>Xi adotou um tom amigável durante seu primeiro encontro no Rio, agradecendo a Milei por ter enviado uma "carta calorosa de congratulações" no 75º aniversário da fundação da República Popular da China. Ele também destacou os planos de reforma econômica abrangentes de Milei, de acordo com uma transcrição publicada pela CCTV.</p>
<p>"Sob a liderança do senhor presidente, seu país está promovendo vigorosamente as reformas e está comprometido com a recuperação econômica e a revitalização nacional", disse.</p>
<p>Milei venceu a eleição presidencial em novembro de 2023 com um mandato para remodelar a segunda maior economia da América do Sul, prometendo usar uma motosserra nos gastos do governo e frear a impressão de mais pesos, que ele culpa pela pior crise econômica do país em décadas.</p>
<p>"A China apoia a Argentina na busca de um caminho de desenvolvimento que esteja de acordo com suas condições nacionais, e desejamos sucesso nas reformas", acrescentou Xi.</p>
<p>Recentemente, Milei substituiu sua ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino, que havia sido creditada por facilitar as relações diplomáticas com os maiores parceiros comerciais do país, Brasil e China, após comentários incendiários do presidente.</p>
<p>O substituto de Mondino, Gustavo Werthein, que estava servindo como embaixador da Argentina nos EUA, não respondeu a um pedido anterior de comentário sobre a reunião com Xi.</p>
<p><b>"PROJETOS DE ALTO VALOR" - </b>Li Xing, professor do Instituto de Estratégias Internacionais de Guangdong, disse que o tom amigável da reunião não foi surpreendente, dado o interesse da China em expandir sua influência na América Latina, e a necessidade de Milei de fortalecer laços comerciais com os países, em meio a um aumento das políticas protecionistas em todo o mundo.</p>
<p>"Acho que Milei visitará a China todos os anos. Ele precisa de investimentos chineses para projetos de infraestrutura na Argentina que atualmente carecem de fundos", disse Li.</p>
<p>Como parte dos cortes drásticos de gastos feitos por Milei para reequilibrar o orçamento do Estado, o governo suspendeu a maioria das obras de infraestrutura pública em todo o país.</p>

Xi Jinping se reúne om Javier Milei durante cúpula do G20 no Rio, 19/11/2024

Milei suaviza discurso e se reúne com Xi Jinping no G20 no Rio

<p><b>247</b> <b>-</b> Os líderes mundiais reunidos no Rio de Janeiro para a cúpula do G20 refizeram a fotografia oficial nesta terça-feira (19), desta vez garantindo a presença de chefes de governo como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau. A nova imagem foi capturada no Museu de Arte Moderna, logo após a cerimônia de transmissão da presidência do bloco do Brasil para a África do Sul.</p>
<p>A refação do registro foi necessária porque, na primeira fotografia oficial, realizada na segunda-feira (18) com o Pão de Açúcar ao fundo, Biden, Trudeau e a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, não apareceram. A ausência dos líderes gerou especulações, mas foi atribuída pela Casa Branca a questões logísticas. "Foi apenas uma questão de atraso. Não há qualquer relação com boicotes ou divergências políticas", afirmou um porta-voz americano.</p>
<p>O momento em que a foto original foi tirada coincidiu com uma reunião bilateral entre Biden e Trudeau no mesmo complexo do Museu de Arte Moderna. A Casa Branca informou que os líderes chegaram ao local apenas oito minutos após o início da formação para o registro, perdendo a oportunidade de participar do primeiro retrato. A ausência também ocorreu em meio à presença do chanceler russo Serguei Lavrov no encontro, levantando suspeitas de boicote devido às tensões sobre a guerra na Ucrânia. No entanto, os americanos negaram veementemente essa possibilidade.</p>
<p>Fontes no governo brasileiro minimizaram o incidente e confirmaram que houve um pedido de desculpas oficial por parte dos Estados Unidos, seguido de uma solicitação para a realização da nova fotografia. "O que importa é que todos os líderes foram incluídos no registro final, marcando a unidade do G20", declarou um interlocutor brasileiro.</p>
<p>Na nova fotografia, outro líder que não participou foi o recém-eleito presidente da Argentina, Javier Milei. O ultraliberal optou por não estar presente, sem justificativa oficial até o momento. A ausência gerou comentários nos bastidores, dado o papel central da Argentina no G20 e os recentes posicionamentos controversos de Milei no cenário internacional.</p>

Líderes fazem nova foto do G20 com Biden, Meloni e Trudeau, mas sem Milei

<p><b>247 - </b>O governo argentino, liderado pelo presidente ultraneoliberal Javier Milei, decidiu &nbsp;nesta segunda-feira (18) não bloquear a declaração conjunta do G20, apesar das especulações de que poderia vetar o documento devido a divergências, principalmente relacionadas à taxação de super-ricos.</p>
<p>"Chegou a hora de reconhecer que o atual sistema de cooperação internacional está em crise, porque faz tempo que está em dissonância com seu propósito original", disse a presidência argentina.</p>
<p>A presidência argentina apontou a razão de sua discordância, alegando "a limitação da liberdade de expressão nas redes" e "a noção de que uma maior intervenção estatal é uma forma de lutar contra a fome", mas afirmou que não irã "bloquear a declaração dos demais líderes".</p>
<p>Mais cedo, Milei convocou líderes de todo o mundo a seguir seu exemplo ao defender a decisão de se desvincular dos objetivos de desenvolvimento definidos na Agenda 2030 das Nações Unidas (ONU). "O presidente Javier Milei convida todos os líderes mundiais a seguirem esse caminho”, afirmou, ao confirmar que assinou o documento "desvinculando-se parcialmente de todo o conteúdo relacionado à Agenda 2030". (Com informações da <i>Sputnik</i>).&nbsp;</p>

Javier Milei no G20, Rio de Janeiro-RJ, 18/11/2024

Governo Milei surpreende e decide não vetar declaração conjunta do G20

<p><b>247</b> - Internautas publicaram mensagens irônicas para denunciar o que chamaram de contradições do presidente argentino, Javier Milei, após o ultradireitista ser visto numa agenda com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva &nbsp;(PT), no G20, que acontece no Rio de Janeiro.&nbsp;</p>
<p>Na rede social X, antigo Twitter, as críticas ao presidente da Argentina chegaram à seção Assuntos do Momento. " Milei traiu os Bolsonaristas e virou comunista. Assinou a agenda global do Lula contra a fome", escreveu um conta.&nbsp;</p>
<p>Outro internauta publicou: Milei disse que não conversaria nem faria negócios com o Lula. Extrema direita mente para apoiadores porque sabem que são alienados".</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Milei traiu os Bolsonaristas e virou comunista. Assinou a agenda global do Lula contra a fome.</p>&mdash; Flávia Maynarte ☭🔺 (@Flaviamaynarte) <a href="https://twitter.com/Flaviamaynarte/status/1858590490909626582?ref_src=twsrc%5Etfw">November 18, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Milei disse que não conversaria nem faria negócios com o Lula. Extrema direita mente para apoiadores porque sabem que são alienados. <a href="https://t.co/y3V6S2KNDb">pic.twitter.com/y3V6S2KNDb</a></p>&mdash; Pedro Ronchi (@PedroRonchi2) <a href="https://twitter.com/PedroRonchi2/status/1858530490031935824?ref_src=twsrc%5Etfw">November 18, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Milei chegou no Rio para o G20. Na campanha disse que não iria fazer negócios com comunistas, na vida real não sobrevive sem o comércio &#39;comunista&#39;. <a href="https://t.co/lUW6mFxYlr">pic.twitter.com/lUW6mFxYlr</a></p>&mdash; Pedro Ronchi (@PedroRonchi2) <a href="https://twitter.com/PedroRonchi2/status/1858447721171992779?ref_src=twsrc%5Etfw">November 18, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">A postura apequenada e o olhar encagaçado do Milei ao encontrar o Lula valeu o G20.</p>&mdash; Maufalavigna (@Maufalavigna) <a href="https://twitter.com/Maufalavigna/status/1858538361704612229?ref_src=twsrc%5Etfw">November 18, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Mídia

Com ironias, internautas denunciam contradições de Milei: 'traiu bolsonaristas e virou comunista' (vídeo)

<p><b>247- </b>O Brasil resistiu às pressões da Argentina durante as discussões do G20 e manteve no texto final do encontro menções à igualdade de gênero e à tributação dos super-ricos. A delegação argentina, liderada pelo presidente Javier Milei, expressou discordância com trechos que reafirmam o combate à violência contra mulheres e defendem a igualdade de gênero no trabalho, destaca reportagem da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2024/11/brasil-nao-cede-a-argentina-e-mantem-genero-e-taxacao-de-super-ricos-em-texto-do-g20.shtml">Folha de S. Paulo</a>. A inclusão desses itens foi aprovada, mas com a observação da Agentina, indicando que o país sul-americano ainda não formalizou apoio à declaração. A postura de Buenos Aires reflete a recente rejeição à resolução da ONU que condenava a violência contra mulheres, colocando a Argentina isolada em relação à maioria dos membros do G20.</p>
<p>Outro ponto de tensão foi a tributação de indivíduos com patrimônio ultra elevado. A declaração do G20 inclui um compromisso para garantir que os bilionários sejam tributados de forma efetiva, o que também recebeu objeções da Argentina. A delegação de Milei ainda se posicionou contra o endosso da Agenda 2030 da ONU, que estabelece metas de desenvolvimento sustentável. O governo argentino chegou a emitir um comunicado interno ordenando que diplomatas não apoiassem declarações ou resoluções relacionadas à agenda. Mesmo com as restrições, os demais países do G20 destacaram a urgência de avançar na implementação dos objetivos em um cenário global de progresso lento.</p>
<p>Além das questões de gênero e tributação, Buenos Aires também se opôs a trechos que abordam desinformação e discurso de ódio. A declaração destaca os impactos da digitalização e do avanço da inteligência artificial na propagação de conteúdo prejudicial, mas encontrou resistência na delegação argentina, que alinha sua visão ao bilionário Elon Musk, aliado político de Milei e dono da rede social X. A ausência de menções diretas a conflitos geopolíticos, como as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio, aponta para negociações ainda em curso dentro do grupo, buscando consenso em temas altamente sensíveis.</p>

Geral

Brasil resiste às pressões da Argentina e mantém gênero e super-ricos no texto do G20

<p><b>247 - </b>Muito diferente do tratamento dispensado a outros chefes de Estado, como Emmanuel Macron, da França, Xi Jinping, da China, Joe Biden, dos Estados Unidos, e Gustavo Petro, da Colômbia, Javier Milei, presidente ultradireitista da Argentina, recebeu um cumprimento frio, formal e protocolar por parte do presidente Lula (PT) e da primeira-dama, Janja, ao chegar ao Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro para a reunião do G20. Milei estava acompanhado de sua irmã, Karina Milei, Secretária-geral da Presidência argentina.</p>
<p>Aliado de Jair Bolsonaro (PL) e, agora, do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, Milei já fez uma série de ataques pessoais a Lula, desde antes de chegar à presidência. Lula, por sua vez, prometeu não permitir que as desavenças políticas com o mandatário argentino abalem as relações de Estado entre Brasil e Argentina.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/DChFWlQtcCG/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"> <a href="https://www.instagram.com/reel/DChFWlQtcCG/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"> <div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; 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overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/reel/DChFWlQtcCG/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por g1 (@portalg1)</a></p></div></blockquote> <script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script></div>

Frio, formal e protocolar: veja o momento em que Lula e Milei se cumprimentam no G20 (vídeo)

<p><b>Lucas Pordeus León – Repórter da Agência Brasil</b></p>
<p>Após negociações de última hora, o governo argentino decidiu aderir à iniciativa do Brasil da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, nesta segunda-feira (18), na cúpula do G20, no Rio de Janeiro. A Argentina havia sido <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2024-11/argentina-e-unico-pais-do-g20-que-nao-aderiu-alianca-contra-fome" target="_blank">a única </a>nação do G20 que não tinha aderido à aliança, que foi lançada na abertura da cúpula do bloco das maiores economias do planeta.</p>
<p>A adesão da Argentina ainda no dia do lançamento da aliança permite que o país figure como um dos membros fundadores da plataforma independente internacional criada para captar recursos para financiar políticas de transferência de renda em países.</p>
<p>Com isso, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza soma 82 países, além da União Africana e da União Europeia, nove instituições financeiras, 24 organizações internacionais e 31 entidades filantrópicas e não governamentais, totalizando 148 membros fundadores.&nbsp;</p>
<p>A adesão está aberta desde julho deste ano, e os <a href="http://https//agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2024-11/alianca-global-contra-fome-e-pobreza-tem-adesao-de-81-paises" target="_blank">países podem aderir a qualquer momento</a>. Além dos membros do G20, aderiram à iniciativa nações como Uruguai, Ucrânia, Suíça, Nigéria, Angola, Colômbia, Jordânia e Líbano, entre outras. A expectativa é que a estrutura de governança da aliança esteja pronta até 2025.</p>
<p>Existe ainda a expectativa se Milei vai concordar com outras iniciativas do Brasil no G20, como a proposta para taxação dos super ricos e de medidas contra as mudanças climáticas.&nbsp;</p>
<p>No caso da Aliança Contra a Fome, a adesão ao programa é formalizada por meio de uma declaração de compromisso que define medidas gerais e personalizadas a serem adotadas pelos países que aderiram à iniciativa contra a fome alinhadas “com as prioridades e condições específicas de cada membro”.</p>

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