PARIS (Reuters) - Alice D'Amato, da Itália, conquistou a medalha de ouro na trave de equilíbrio da ginástica feminina nos Jogos Olímpicos de Paris, nesta segunda-feira.
A brasileira Rebeca Andrade terminou na quarta colocação e a norte-americana Simone Biles, que sofreu uma queda, foi na quinta. A brasileira Julia Soares também caiu e ficou em sétimo.
Zhou Yaqin, da China, conquistou a medalha de prata e Manila Esposito, da Itália, ficou com o bronze.

Rebeca Andrade na final da trave em Paris


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Esporte

Rebeca Andrade e Simone Biles estão fora do pódio na final da trave em Paris 2024

247 - A boxeadora italiana Angela Carini abandonou sua luta nas oitavas de final em Paris-2024 após receber um golpe forte da adversária argelina Imane Khelif, que recentemente esteve no centro de uma controvérsia por não passar em um teste de gênero em 2023. Khelif venceu a luta em apenas 46 segundos, enquanto Carini, visivelmente abalada, comunicou a desistência ao árbitro.
“Não podia continuar. Meu nariz doía muito e eu disse: 'parem'. Era melhor não continuar” — declarou Carini, ainda emocionada após a luta. — “Poderia ter sido a luta da minha vida, mas naquele momento eu também tinha que proteger minha vida”, lamentou.&nbsp;
A italiana, que treina regularmente com o irmão, comentou sobre a potência dos golpes recebidos, mencionando a intensidade da luta contra Khelif.
Khelif, de 25 anos, é uma das duas boxeadoras cuja presença nos Jogos de Paris tem gerado críticas. A argelina foi desqualificada do Mundial de 2023 por apresentar níveis elevados de testosterona que não atendiam aos critérios de elegibilidade. No entanto, tanto ela quanto a taiwanesa Yu Ting Lin, desqualificada pelo mesmo motivo, foram consideradas aptas para competir nas Olimpíadas de Paris, destaca reportagem da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2024/08/boxeadora-que-falhou-em-teste-de-genero-vence-primeira-luta-em-46-segundos-em-paris-2024.shtml">Folha</a>.
Horas antes da luta, o Comitê Olímpico Argelino (COA) defendeu Khelif, afirmando que a boxeadora é vítima de "mentiras" e "ataques antiéticos". O Comitê Olímpico Internacional (COI), que agora organiza o boxe olímpico devido a problemas de governança da Federação Internacional de Boxe (IBA), reiterou a legalidade da participação de Khelif nos Jogos, assegurando que todas as atletas cumprem as regras de elegibilidade. “Todas as que competem na categoria feminina o fazem cumprindo as regras de elegibilidade da competição”, afirmou Mark Adam, porta-voz do COI.&nbsp;

Angela Carini, boxeadora italiana chorando (à esquerda) e Imane Khelif, boxeadora trans da Argélia (à direita)

"Tinha que proteger minha vida", lamenta boxeadora italiana ao abandonar luta contra adversária que falhou em teste de gênero

247 - Em um reencontro marcado pela revanche, a seleção brasileira feminina de vôlei dominou a equipe japonesa e avançou com autoridade às quartas de final das Olimpíadas de Paris 2024. Nesta quinta-feira (1), o Brasil venceu o Japão por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/17 e 25/17, assegurando sua vaga no mata-mata da competição.
Com uma atuação destacada de Gabi, que marcou 17 pontos (16 de ataque e 1 de bloqueio), a equipe de José Roberto Guimarães consolidou sua segunda vitória consecutiva sem perder sets. Ana Cristina também brilhou, contribuindo com 15 pontos (13 de ataque e 2 de bloqueio), enquanto Rosamaria adicionou mais 9 pontos. Pelo lado japonês, Sarina Koga e Arisa Inoue foram os destaques, com 10 e 9 pontos, respectivamente
Reportagem do jornal <a href="https://oglobo.globo.com/esportes/olimpiadas/noticia/2024/08/01/brasil-domina-o-japao-e-vai-as-quartas-no-volei-feminino.ghtml?utm_source=Twitter&amp;utm_medium=Social&amp;utm_campaign=O%20Globo">O Globo</a> destaca que a vitória brasileira veio com uma aplicação tática impecável, especialmente no bloqueio, que neutralizou a ofensiva japonesa e forçou erros cruciais do adversário.
Com esse resultado, o Brasil assume a liderança do grupo B, com duas vitórias, seis pontos e nenhum set perdido. O confronto decisivo pela liderança do grupo será contra a Polônia, no domingo (4).

Brasil domina o Japão e avança às quartas no vôlei feminino em Paris 2024

247 - O brasileiro Hugo Calderano atingiu um marco histórico no tênis de mesa ao se tornar o primeiro atleta do país a alcançar uma semifinal em Olimpíadas. Com uma vitória avassaladora &nbsp;sobre o sul-coreano Woojin Jang, por 4 a 0, Calderano avançou para a próxima fase e garantiu a chance de disputar uma medalha. Com essa vitória, Calderano se tornou o primeiro brasileiro a alcançar uma semifinal olímpica na história da modalidade, com parciais de 11/4, 11/7, 11/5 e 11/6.
Na semifinal, marcada para esta sexta-feira (2), às 6h (de Brasília), Calderano enfrentará o vencedor do confronto entre o sueco Truls Moregard, que surpreendeu ao eliminar o número 1 do mundo na terceira fase, e o egípcio Omar Assar. Os dois rivais se enfrentam ainda nesta quinta-feira, às 16h (de Brasília).
"Já joguei algumas vezes com os dois, são adversários muito perigosos com estilos diferentes. Vou acompanhar o jogo entre eles e tenho certeza que vai ser um jogo muito difícil", afirmou Calderano, mostrando-se preparado para qualquer desafio que venha pela frente. (Com informações do <a href="https://ge.globo.com/olimpiadas/noticia/2024/08/01/hugo-calderano-atropela-sul-coreano-faz-historia-e-vai-a-semifinal-do-tenis-de-mesa.ghtml">GE</a>)

Hugo Calderano, atleta de tênis de mesa 

Hugo Calderano faz história e avança à semifinal no tênis de mesa nas Olimpíadas de Paris

247 - O surfista brasileiro Pedro Scooby fez uma denúncia pública contra o juiz de surfe Ben Lowe em seu perfil no Instagram. A denúncia surgiu após Scooby receber uma foto do árbitro australiano, que está atuando nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, ao lado do competidor Ethan Ewing, possível adversário de Gabriel Medina em uma eventual semifinal.
Scooby, que já competiu profissionalmente e é ex-marido de Luana Piovani, compartilhou a imagem de Lowe e Ewing juntos fora do ambiente de competição e criticou a situação em uma série de Stories. "Não pode acontecer isso", afirmou o surfista, questionando a imparcialidade do juiz.
Histórico de controvérsias
Scooby relembrou que Ben Lowe já foi alvo de denúncias durante as Olimpíadas de Tóquio 2020, quando o surfe fez sua estreia como esporte olímpico. Segundo Scooby, Lowe teria atribuído notas mais altas aos adversários de Medina e notas mais baixas ao brasileiro nas baterias. "Foi feita uma reclamação formal desse cara para o comitê olímpico, e não fizeram nada. Esse cara está aqui [Olimpíada] de novo", disse Scooby.
Scooby destacou que a foto recebida mostra Lowe e Ewing, ambos australianos, e sugeriu um possível favorecimento. "Hoje, eu aqui de boa em casa, recebo uma foto no WhatsApp dele com o Ethan, que é o cara que, se o Medina passar, eles podem cair juntos na final", afirmou.
A denúncia de Scooby ocorre enquanto os Jogos Olímpicos de Paris 2024 estão em pleno andamento, e os olhos do mundo estão voltados para a competição. A organização do torneio ainda não se pronunciou sobre as alegações feitas pelo surfista brasileiro.

O surfista Ethan Ewing, de macacão preto e o juiz Ben Lowe, de camiseta floral e bermuda preta.

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Revista Brasil 247

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