247 – O advogado Paulo Ascenção, que representa a família de Juliana Leite Rangel, jovem de 26 anos atingida por um disparo na cabeça durante uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na terça-feira (24), véspera de Natal, anunciou que processará a União por danos morais e materiais. A informação é do <a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/12/25/familia-de-jovem-baleada-no-rj-por-agentes-da-prf-processara-uniao.htm">UOL</a>.
Juliana foi ferida durante uma abordagem policial na rodovia Washington Luís (BR-040), enquanto viajava com a família para uma ceia de Natal em Niterói. A ação judicial também deve incluir o pai da vítima, que sofreu um tiro de raspão no dedo e deverá ficar afastado de suas atividades como mecânico.
De maneira imediata, o advogado informou que entrará com um pedido na Justiça nos próximos dias para transferir Juliana para um hospital particular de referência na capital fluminense. Ela foi submetida a uma cirurgia no Hospital Adão Pereira Nunes, localizado em Saracuruna, e permanece internada em estado grave.

Bianca Penteado

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040

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Sudeste

Família de jovem baleada na cabeça por agentes da PRF processará a União por danos morais

247 – A Polícia Federal anunciou nesta quarta-feira (25) que abriu uma investigação para apurar uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio de Janeiro, que resultou em uma jovem sendo baleada na cabeça na noite de terça-feira, véspera de Natal.
Em uma publicação na rede social X, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, classificou o ocorrido como “inadmissível” e destacou que o episódio de violência policial ocorreu horas após o governo federal publicar um decreto regulamentando o uso da força por agentes de segurança em todo o Brasil.
“Inadmissível a ação da Polícia Rodoviária Federal de atirar &nbsp;na cabeça de uma jovem na Baixada Fluminense. Isso aconteceu um dia depois do decreto do presidente Lula disciplinando o uso da força. A PRF afastou os agentes envolvidos”, escreveu.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Inadmissível a ação da Polícia Rodoviária Federal de atirar na cabeça de uma jovem na Baixada Fluminense. Isso aconteceu um dia depois do decreto do presidente <a href="https://twitter.com/LulaOficial?ref_src=twsrc%5Etfw">@lulaoficial</a> disciplinando o uso da força. A PRF afastou os agentes envolvidos.&mdash; Paulo Teixeira (@pauloteixeira13) <a href="https://twitter.com/pauloteixeira13/status/1871940001203966153?ref_src=twsrc%5Etfw">December 25, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
O decreto determina que o uso da força por agentes deve ser limitado a situações de ameaça real ou potencial. Assim, o uso de armas de fogo deve ser apenas o último recurso.
A vítima, Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da PRF na rodovia Washington Luís (BR-040), enquanto seguia com sua família para uma ceia de Natal em Niterói.&nbsp;
Juliana foi submetida a uma cirurgia no Hospital Adão Pereira Nunes, localizado em Saracuruna, e permanece internada em estado grave.

"Inadmissível", diz ministro sobre ação da PRF que baleou jovem na cabeça

247 - A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apurou que seus agentes cometeram um grave erro ao atirarem contra o carro de uma família na noite de Natal, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente foi amplamente detalhado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que afirmou que “a abordagem foi totalmente equivocada e fora dos padrões de treinamento.” As informações foram publicadas pelo portal <a href="https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/12/25/em-depoimento-policiais-da-prf-reconhecem-que-atiraram-em-carro-de-jovem-no-rio.ghtml">G1</a> .
Juliana Leite Rangel, de 26 anos, estava a caminho de uma ceia de Natal com sua família em Niterói quando o veículo em que estava foi alvejado por tiros disparados por policiais rodoviários federais. Os agentes, segundo depoimentos, confundiram o carro da família com um suposto veículo de crimes que foram atirados contra uma patrulha antes na mesma rodovia.
De acordo com Alexandre Rangel, pai de Juliana e motorista do veículo, ele imediatamente sinalizou que iria parar ao receber uma sirene policial, mas os disparos ocorreram antes que pudessem encostar. “Falei para a minha filha: 'Abaixa, abaixa'. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha”, relatou Alexandre.
Juliana foi atingida e passou por uma cirurgia no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, onde segue internada em estado gravíssimo. Seu pai foi baleado na mão esquerda, mas recebeu alta hospitalar na noite seguinte.
Vitor Almada informou que o incidente está sendo investigado tanto internamente quanto pela Polícia Federal, que já realizou uma perícia no local e apreendeu as armas dos agentes envolvidos. Almada lamentou o ocorrido, pediu desculpas à família e afirmou que a PRF está oferecendo apoio irrestrito às vítimas.
“Foi um equívoco trágico. Estamos trabalhando para que fatos como esse não se repitam”, declarou o superintendente. Almada também destacou que a decisão de envolver a Polícia Federal foi tomada para garantir a imparcialidade na apuração.
Em nota, a PRF afirmou que os policiais envolvidos foram afastados preventivamente de suas funções operacionais e que um procedimento interno foi instaurado pela Corregedoria-Geral em Brasília. A Coordenação-Geral de Direitos Humanos da PRF também está acompanhando o caso e prestando assistência à família de Juliana.
A Polícia Federal, por sua vez, divulgou que o inquérito está em andamento, com a realização de perícias técnicas e a coleta de depoimentos.
<h3>Nota oficial da PRF</h3>
"A PRF lamenta profundamente o episódio. Por determinação da Direção-Geral, a Coordenação-Geral de Direitos Humanos acompanha a situação e presta assistência à família da jovem Juliana. A PRF colabora com a Polícia Federal e não fornece informações que auxiliem nas investigações do caso."

Camila França

Agentes da PRF admitem, em depoimento, erro de abordagem que resultou em disparos contra jovem baleada na cabeça no Rio

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