247 – Neste sábado (9), o presidente russo Vladimir Putin ratificou a lei que formaliza o Tratado de Parceria Estratégica Abrangente entre a Rússia e a Coreia do Norte. O documento foi publicado no site oficial de atos do governo russo, destacando a importância da aliança firmada entre os dois países. A informação foi originalmente divulgada pela agência Sputnik Brasil.
A assinatura deste tratado é um passo significativo na consolidação das relações bilaterais, que foram elevadas a um "novo nível qualitativo", conforme declararam os governos russo e norte-coreano. No dia 2 deste mês, ambos os lados reafirmaram o compromisso de manter um diálogo constante, consultas e troca de opiniões por meio de canais diplomáticos de diferentes níveis, fortalecendo ainda mais a cooperação.
Em comunicado à época, as lideranças ressaltaram: "Ambos os lados confirmaram o seu firme compromisso de implementar plenamente as disposições do Acordo de Parceria Estratégica Abrangente que elevou as relações tradicionalmente amistosas russo-coreanas a um novo nível qualitativo."
A assinatura do tratado reflete uma aliança estratégica que se estende além do campo diplomático. A Rússia e a Coreia do Norte veem essa parceria como essencial para enfrentar o que consideram políticas agressivas dos Estados Unidos e seus aliados na região. Acordos e entendimentos como esse têm implicações diretas sobre o equilíbrio de poder na península coreana e no Nordeste Asiático.
Recentemente, a ministra das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Choe Son-hui, destacou a crescente tensão na região e criticou a nova equipe de monitoramento de sanções liderada pelos EUA, considerando-a "ilegal". A posição da Coreia do Norte sobre essas questões reflete o alinhamento com Moscou, que, por sua vez, reafirmou seu apoio às medidas tomadas por Pyongyang para "travar a política agressiva dos Estados Unidos" e garantir a segurança regional.
O novo tratado é visto como uma resposta às pressões externas e uma forma de consolidar uma frente unida diante de desafios geopolíticos e militares. Moscou e Pyongyang argumentam que as tensões na região são, em grande parte, alimentadas por ações provocativas dos EUA e de seus aliados, justificando, assim, a necessidade de maior colaboração entre a Rússia e a Coreia do Norte.
Essa parceria estratégica é também um reflexo das mudanças na dinâmica global, em que a Rússia busca expandir sua influência e consolidar alianças que reforcem sua posição no cenário internacional, especialmente em um momento de crescente isolamento e sanções por parte do Ocidente.

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Mundo

Putin reforça parceria estratégica entre Rússia e Coreia do Norte

247 - A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de 2024 nos EUA abre um novo capítulo na relação de Washington com a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, com a possibilidade de uma reavaliação da política externa em relação à península coreana.&nbsp;
Durante seu primeiro mandato, Trump adotou uma abordagem de "diplomacia pessoal" com Kim Jong Un, realizando duas cúpulas de alto nível com o líder norte-coreano. Essa tentativa de distensão, que incluiu até mesmo ameaças de “fogo e fúria” seguidas de um aparente afrouxamento das tensões, foi marcada por uma mescla de retórica agressiva e tentativas de aproximação diplomática.
Agor, em uma conversa telefônica com o presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol, logo após sua vitória, Trump expressou desejo de se encontrar com Yoon em breve para discutir a cooperação bilateral, questões de segurança relacionadas a Pyongyang.&nbsp;
"O presidente eleito Donald Trump expressou o desejo de se encontrar com o presidente Yoon o mais rápido possível. Trabalharemos juntos para definir um cronograma de reunião por meio de discussões", diz o comunicado do governo da Coreia do Sul.&nbsp;
Durante a chamada, os dois líderes discutiram também o suposto envolvimento da Coreia do Norte no conflito da Ucrânia, incluindo o envio de tropas e apoio a Moscou, além do contínuo desenvolvimento de mísseis balísticos pelo país comunista. (Com informações da RIA Novosti).&nbsp;

Vitória de Trump pode redefinir relações dos EUA com a Coreia do Norte

KAZAN, Rússia (Reuters) - O presidente russo, Vladimir Putin, não negou nesta quinta-feira as alegações dos EUA de que a Coreia do Norte havia enviado tropas para a Rússia, mas disse que cabia a Moscou decidir como administrar sua cláusula de defesa mútua com Pyongyang e acusou o Ocidente de escalar a guerra na Ucrânia.
Os Estados Unidos disseram ter visto evidências de que a Coreia do Norte enviou 3.000 soldados para a Rússia para possível implantação na Ucrânia, um movimento que poderia marcar uma escalada significativa da guerra na Ucrânia.
Perguntado por um repórter sobre as imagens de satélite que mostram os movimentos das tropas norte-coreanas, Putin disse: "As imagens são uma coisa séria. Se há imagens, então elas refletem algo".
Mas ele disse que foi o Ocidente que agravou a crise na Ucrânia e afirmou que oficiais e instrutores da Otan estavam diretamente envolvidos na guerra da Ucrânia.
"Sabemos quem está presente lá, de quais países europeus da Otan e como eles realizam esse trabalho", disse Putin.
O chefe do Kremlin mencionou especificamente o artigo 4 do acordo de parceria da Rússia com a Coreia do Norte, que trata da defesa mútua.
"Existe o artigo 4. Nunca tivemos a menor dúvida de que a liderança norte-coreana leva nossos acordos a sério. Mas o que fazemos dentro da estrutura desse artigo é assunto nosso", disse Putin.
Ele disse que o Exército russo estava avançando em todas as seções da frente na Ucrânia e havia encurralado um grande número de tropas ucranianas na região de Kursk.
(Reportagem de Vladimir Soldatkin)

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, visitam o Cosmódromo Vostochny, no extremo leste da região de Amur, Rússia

Putin evita negar relatos da presença de tropas da Coreia do Norte na Rússia

Xinhua – O presidente chinês, Xi Jinping, e Kim Jong Un, secretário-geral do Partido dos Trabalhadores da Coreia e presidente dos Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), trocaram neste domingo mensagens de felicitações pelo 75º aniversário do estabelecimento dos laços diplomáticos entre a China e a RPDC.
Em sua mensagem, Xi, também secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh), destacou que há 75 anos a China e a RPDC estabeleceram oficialmente relações diplomáticas, abrindo um novo capítulo na história das relações bilaterais, o que é de importância histórica.
Xi disse que nos últimos 75 anos, os dois países se apoiaram mutuamente na consolidação do poder do povo e na proteção da soberania nacional, fortalecendo os intercâmbios e a cooperação e promovendo a construção socialista. Eles também trabalharam em estreita colaboração para promover a paz e a estabilidade regionais e salvaguardar a equidade e a justiça internacionais.
A amizade tradicional entre a China e a RPDC resistiu ao teste dos tempos de mudança e dos desafios globais, tornando-se um ativo valioso para os dois países e seus povos, acrescentou.
Xi enfatizou que valoriza muito o desenvolvimento das relações entre a China e a RPDC, observando que, nos últimos anos, ele se reuniu várias vezes com Kim e manteve uma comunicação próxima por meio de cartas e mensagens, orientando e promovendo conjuntamente o desenvolvimento das relações entre a China e a RPDC.
Sob as novas circunstâncias da nova era, a China está disposta a trabalhar com a RPDC para aproveitar o 75º aniversário como uma oportunidade para fortalecer a comunicação e a coordenação estratégicas, aprofundar os intercâmbios e a cooperação amigáveis e continuar a escrever novos capítulos para a amizade tradicional entre a China e a RPDC, de modo a promover de forma conjunta o desenvolvimento estável e de longo prazo da causa socialista dos dois países e trazer mais benefícios para seus povos, segundo Xi.
Em sua mensagem, Kim disse que, há 75 anos, a RPDC e a China estabeleceram oficialmente relações diplomáticas e, desde então, as relações bilaterais de amizade entraram em um novo estágio de desenvolvimento histórico.
Nos últimos 75 anos, as duas partes e os dois países mantiveram sua firme crença na legitimidade de suas causas, superando vários testes e desafios e avançando corajosamente no caminho do socialismo, disse Kim.
É de interesse fundamental dos dois países levar adiante e desenvolver continuamente a amizade entre a RPDC e a China, que tem uma história honrada e uma bela tradição, acrescentou.
O partido e o governo da RPDC continuarão a se esforçar para consolidar e desenvolver as relações de amizade e cooperação com a China, conforme exigido pela nova era, disse Kim.
Kim também expressou seu desejo de que o povo chinês, sob a liderança do PCCh com Xi em seu núcleo, continue a fazer novas conquistas na construção de um país socialista moderno em todos os aspectos.
Em sua mensagem, Xi enfatizou que valoriza muito o desenvolvimento das relações entre a China e a RPDC, e que a China está disposta a trabalhar com a RPDC para aproveitar o 75º aniversário como uma oportunidade para fortalecer a comunicação e a coordenação estratégicas, aprofundar os intercâmbios e a cooperação amigáveis e continuar a escrever novos capítulos para a amizade tradicional entre a China e a RPDC.

China

Xi Jinping e Kim Jong Un trocam congratulações pelo 75º aniversário dos laços diplomáticos entre China e RPDC

SEOUL (Reuters) - O líder norte-coreano Kim Jong Un se reuniu com o autoridade de alto escalão de segurança russo Sergei Shoigu e discutiu o aprofundamento do diálogo estratégico entre os dois países, informou a mídia estatal KCNA no sábado (horário local).
Eles tiveram uma "ampla troca de opiniões sobre situações regionais e internacionais" e chegaram a um consenso satisfatório sobre questões que incluem mais "cooperação para defender os interesses de segurança mútua", disse a KCNA.
Kim disse que a Coreia do Norte continuará a expandir a cooperação com a Rússia, em linha com a parceria estratégica entre os dois países, segundo a KCNA.
Os Estados Unidos e a Ucrânia, entre outros países, assim como analistas independentes, afirmam que Kim está ajudando a Rússia em sua invasão da Ucrânia, fornecendo foguetes e mísseis em troca de assistência econômica e militar de Moscou.
Moscou e Pyongyang negam as acusações, mas se comprometeram a aumentar a cooperação militar e assinaram uma parceria estratégica abrangente em uma cúpula em junho.
Shoigu, que foi ministro da Defesa da Rússia até maio e agora é secretário do Conselho de Segurança, sinalizou o início de laços mais estreitos entre a Coreia do Norte e a Rússia com sua visita a Pyongyang em julho do ano passado.
Na ocasião, ele ficou lado a lado com Kim enquanto assistia ao desfile militar da Coreia do Norte exibindo mísseis com capacidade nuclear e drones de ataque, como a primeira autoridade de Defesa russa a visitar a Coreia do Norte desde a dissolução da União Soviética em 1991.
(Reportagem de Joyce Lee)

O líder norte-coreano Kim Jong-un, encontra-se com Sergei Shoigu, secretário do Conselho de Segurança da Rússia


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Kim Jong Un, da Coreia do Norte, se reúne com Shoigu, da Rússia: 'interesses de segurança mútua'

CMG – O presidente chinês, Xi Jinping, enviou nesta segunda-feira (9) uma mensagem de congratulações ao secretário-geral do Partido dos Trabalhadores da Coreia e presidente dos Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), Kim Jong Un, pelo 76º aniversário da fundação do país.
Na mensagem, Xi Jinping lembrou que ao longo dos 76 anos, sob a liderança do Partido dos Trabalhadores da Coreia, o povo coreano tem promovido o desenvolvimento robusto de diversas causas com grande união. Nos últimos anos, o camarada secretário-geral liderou o partido e o povo na implementação dos princípios orientadores definidos no oitavo Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores da Coreia e nas sessões plenárias de seu Comitê Central, obtendo uma série de conquistas.&nbsp;
O líder chinês disse acreditar que sob a liderança do Partido dos Trabalhadores da Coreia chefiado pelo camarada secretário-geral, o povo coreano conquistará um maior triunfo na jornada de promoção do socialismo.&nbsp;
Xi Jinping reiterou em sua mensagem que a China e a RPDC, dois países vizinhos, possuem uma amizade tradicional cada vez mais consolidada. Este ano marca o 75º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas e o Ano da Amizade China-RPDC. A parte chinesa continua tratando as relações com a RPDC com uma visão estratégica e de longo prazo e está disposta a manter uma comunicação estratégica aprofundada, reforçar a coordenação e a cooperação, defender, consolidar e desenvolver bem a parceria tradicional, além de promover em conjunto a causa socialista, a fim de trazer mais benefícios aos povos e dar maior contribuição à paz, estabilidade, desenvolvimento e prosperidade da região e do mundo.&nbsp;
Tradução: Xia Ren
Revisão: Denise Melo&nbsp;

Xi Jinping envia congratulações pelo 76º aniversário de fundação da RPDC

247 - As chuvas torrenciais recentes no norte da Coreia do Norte causaram danos significativos em áreas comerciais e de infraestrutura, especialmente próximas à fronteira com a China. O rio Amnok transbordou, isolando mais de cinco mil pessoas em áreas de risco. O líder norte-coreano, Kim Jong-un, supervisionou pessoalmente as operações de resgate e evacuação, com o uso de helicópteros militares para retirar moradores das zonas afetadas.
Segundo informações da agência Nikkei Asia, Kim Jong-un, durante sua visita de três dias às áreas atingidas, demitiu funcionários responsáveis pela resposta inicial ao desastre, que ele considerou ineficaz. Ele também realizou reuniões de emergência a bordo de seu trem especial para coordenar os esforços de recuperação. A inundação do rio Yalu resultou na submersão de milhares de casas e hectares de terras agrícolas em Sinuiju e Uiju, além de causar prejuízos a edifícios comerciais e residenciais. A imprensa oficial destacou a liderança de Kim durante a crise.
O governo norte-coreano acusou a mídia sul-coreana de divulgar informações falsas sobre a gravidade dos danos e o número de vítimas. Kim elogiou as tropas por resgatarem mais de 5.000 pessoas, das quais 4.200 foram salvas por helicópteros em poucas horas. A imprensa estatal afirmou que não houve vítimas fatais em Sinuiju, área mais afetada pelas inundações.
A catástrofe natural também impactou os planos de desenvolvimento turístico e a inauguração da Nova Ponte do Rio Yalu, prevista para outubro, que agora pode ser adiada. Segundo uma análise sul-coreana, a destruição causada pelas enchentes lembra a de um incidente semelhante em 2010. As tensões entre as Coreias permanecem altas, sem perspectivas de melhora nas relações.
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Província de Pyongan do Norte, Coreia do Norte, 28 de julho

Chuvas torrenciais causam estragos na Coreia do Norte; Kim Jong-un aparece liderando resgate (vídeo)

247 - O Acordo de Parceria Estratégica Abrangente entre a Rússia e a Coreia do Norte é de natureza pacífica e defensiva, disse o líder norte-coreano Kim Jong Un nesta quarta-feira (19).&nbsp;
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, Kim e membros das delegações russas e norte-coreanas realizaram conversações na Coreia do Norte entre terça e quarta-feira. Os países assinaram o Acordo de Parceria Estratégica Abrangente, que visa promover a cooperação bilateral e os laços militares.&nbsp;
"Este é um acordo poderoso... nada mais do que um documento de natureza verdadeiramente construtiva, promissora, exclusivamente pacífica e defensiva, projetado para proteger e defender os interesses básicos dos povos dos dois países. Não tenho dúvidas de que se tornará a força motriz que acelerará a criação de um novo mundo multipolar", disse Kim Jong Un, conforme citado pela agência Sputnik.
O acordo atende à natureza estratégica das relações entre os dois países em uma nova era, acrescentou o líder norte-coreano. "Os tempos mudaram. O status da Coreia do Norte e da Rússia na estrutura geopolítica global também mudou", acrescentou o líder.
Após as conversas com Kim Jong Un, Putin disse que Acordo de Parceria Estratégica Abrangente assinado pela Rússia e pela Coreia do Norte prevê assistência mútua em caso de agressão contra um dos participantes.
Neste contexto, o líder russo chamou a atenção para as declarações dos Estados Unidos e de outros países da Otan sobre o fornecimento de sistemas de armas de alta precisão e longo alcance, aeronaves F-16 e outras armas e equipamentos semelhantes para atacar o território russo.
APOIO À GUERRA NA UCRÂNIA - A visita de Putin ocorreu em meio a acusações dos Estados Unidos de que a Coreia do Norte teria fornecido dezenas de mísseis balísticos e mais de 11.000 contêineres de munição à Rússia para serem usados na guerra contra a Ucrânia. A Coreia do Sul, firme aliada dos EUA, também levantou preocupações semelhantes.&nbsp;
A Casa Branca disse nesta segunda-feira estar preocupada com o aprofundamento das relações entre Rússia e Coreia do Norte. O Departamento de Estado dos EUA avaliou como "bastante certo" que Putin buscará armas para apoiar a sua guerra na Ucrânia. Recentemente, os ministros das Relações Exteriores do Grupo dos Sete (G7) pediram à Coreia do Norte que interrompa a suposta exportação de armas para a Rússia, destinadas ao uso no conflito na Ucrânia, segundo um comunicado conjunto divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da Itália.
Moscou e Pyongyang negaram transferências de armas, mas prometeram fortalecer laços militares, o que pode incluir exercícios conjuntos. A agenda das negociações também incluiu questões de economia, energia e transporte.&nbsp;
Ainda nesta quarta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, chegou ao Vietnã para uma visita de Estado de dois dias. O avião com o líder russo a bordo pousou no Aeroporto Internacional de Hanói.&nbsp;

Vladimir Putin e Kim Jong Un em Pyongyang 19/6/2024

Kim Jong Un diz que novo acordo militar com a Rússia é 'de natureza defensiva'

247 - O presidente russo, Vladimir Putin, chegou à Coreia do Norte na quarta-feira (19, horário local), para a sua primeira visita em 24 anos, prometendo aprofundar relações comerciais e de segurança com o país e apoiá-lo contra os Estados Unidos.&nbsp;
Putin e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, apertaram as mãos, abraçando-se e conversando ao lado do avião de Putin. O chefe do Kremlin aterrissou em Pyongyang aproximadamente às 2h45, horário local, após uma escala no extremo leste da Rússia. Os líderes entraram na mesma limusine e andaram juntos ao hotel de Putin.&nbsp;
A delegação russa inclui o ministro da Defesa, Andrei Belousov, o ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, o primeiro vice-primeiro-ministro, Denis Manturov, o vice-primeiro-ministro, Alexander Novak, e o chefe da Roscosmos, Yuri Borisov, entre outros.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">🇷🇺🚗 Momento em que Putin chega para a reunião bilateral com seu homólogo norte-coreano, Kim Jong-un. <a href="https://t.co/v5FreDAKNT">pic.twitter.com/v5FreDAKNT</a>&mdash; Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) <a href="https://twitter.com/sputnik_brasil/status/1803158682852864231?ref_src=twsrc%5Etfw">June 18, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
Putin elogiou Pyongyang antes da sua chegada por resistir ao que disse serem pressão econômica, chantagem e ameaças dos Estados Unidos. Em um artigo publicado pelo jornal norte-coreano Rodong Sinmun, Putin elogiou o "camarada" Kim e prometeu "resistir em conjunto a restrições unilaterais ilegítimas" para desenvolver o comércio e fortalecer a segurança em toda a Eurásia.&nbsp;
"Washington, recusando-se a implementar acordos anteriormente firmados, continua apresentando novas e cada vez mais rigorosas e obviamente inaceitáveis exigências", disse Putin, no artigo, publicado na primeira página.&nbsp;
"A Rússia sempre apoiou e continuará apoiando a DPRK (sigla em inglês do nome oficial da Coreia do Norte, República Popular Democrática da Coreia) e o heróico povo coreano em sua oposição ao inimigo insidioso, perigoso e agressivo."&nbsp;
O líder russo também afirmou no artigo que a Rússia e a Coreia do Norte desenvolverão mecanismos de pagamento que não sejam controlados pelos países ocidentais e se oporão conjuntamente a restrições ilegítima.
Putin emitiu um decreto presidencial na véspera da visita visando a assinatura de um "tratado estratégico abrangente de parceria" com a Coreia do Norte. Seu assessor de política externa, Yuri Ushakov, disse que ele incluiria questões de segurança. Ushakov afirmou que o acordo não seria direcionado contra nenhum outro país, mas "delinearia perspectivas para mais cooperação".&nbsp;
APOIO À GUERRA NA UCRÂNIA - A visita de Putin ocorre em meio a acusações dos Estados Unidos de que a Coreia do Norte teria fornecido dezenas de mísseis balísticos e mais de 11.000 contêineres de munição à Rússia para serem usados na guerra contra a Ucrânia. A Coreia do Sul, firme aliada dos EUA, também levantou preocupações semelhantes.&nbsp;
A Casa Branca disse nesta segunda-feira estar preocupada com o aprofundamento das relações entre Rússia e Coreia do Norte. O Departamento de Estado dos EUA avaliou como "bastante certo" que Putin buscará armas para apoiar a sua guerra na Ucrânia. Recentemente, os ministros das Relações Exteriores do Grupo dos Sete (G7) pediram à Coreia do Norte que interrompa a suposta exportação de armas para a Rússia, destinadas ao uso no conflito na Ucrânia, segundo um comunicado conjunto divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da Itália.
Moscou e Pyongyang negaram transferências de armas, mas prometeram fortalecer laços militares, o que pode incluir exercícios conjuntos. A agenda das negociações também inclui questões de economia, energia e transporte. (Com agências).&nbsp;

O presidente russo, Vladimir Putin, é recebido pelo líder norte-coreano, Kim Jong Un, ao chegar ao aeroporto de Pyongyang, na Coreia do Norte, em imagem divulgada pela Agência Central de Notícias Coreana 19/06/2024 (horário local)

Putin chega à Coreia do Norte com promessa de apoio

247 - O presidente russo, Vladimir Putin, fará uma visita oficial "amigável" à Coreia do Norte de 18 a 19 de junho, informou o Kremlin nesta segunda-feira (17), enquanto as relações entre os países se aprofundam. O renascimento do relacionamento entre Moscou e Pyongyan desde o início da guerra na Ucrânia tem causado alarme entre os Estados Unidos e seus aliados na Europa e na Ásia.
"A convite do líder norte-coreano, Kim Jong Un, o presidente russo, Vladimir Putin, fará uma visita oficial amigável à República Popular Democrática da Coreia nos dias 18 e 19 de junho de 2024", disse o Kremlin em um comunicado, conforme citado pela agência Sputnik. 
A Rússia e a Coreia do Norte trabalham num novo tratado de parceria abrangente, e este poderá ser assinado durante a visita do presidente Putin a Pyongyang, de 18 a 19 de junho, disse o assessor do Kremlin Yuri Ushakov. 
"Mencionei os documentos que estão previstos para serem assinados, eles ainda estão sendo elaborados. Isto também se aplica ao possível acordo de parceria estratégica abrangente. Este documento também está sendo trabalhado", disse Ushakov.
O comércio entre a Rússia e a Coreia do Norte aumentou nove vezes no ano passado e atingiu 34,4 milhões de dólares, e Moscou defende a revisão das sanções do Conselho de Segurança da ONU contra Pyongyang.
Posteriormente, Putin fará uma visita de Estado ao Vietnã de 19 a 20 de junho, informou o Kremlin. “A convite do secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista do Vietnã, Nguyen Phu Trong, de 19 a 20 de junho de 2024, o presidente russo, Vladimir Putin, fará uma visita de Estado ao Vietnã”, disse o Kremlin na segunda-feira. 
Está previsto discutir o estado e as perspectivas para o desenvolvimento de uma parceria estratégica abrangente entre a Rússia e o Vietnã nos domínios comercial, econômico, científico, tecnológico e humanitário, bem como trocar opiniões sobre questões atuais da agenda internacional e regional, diz o comunicado. 
Uma declaração conjunta e uma série de documentos bilaterais serão assinados após as conversações.

Kim Jong Un e Vladimir Putin se reúnem na Rússia

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