247 - A candidata à presidência do Equador, Luísa González, declarou neste sábado, 1º de março, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “inspira toda a América Latina”. A afirmação ocorreu durante um encontro entre os dois líderes em Montevidéu, Uruguai, onde participaram da cerimônia de posse do presidente Yamandú Orsi.
González, que avançou para o segundo turno das eleições equatorianas após obter 43,93% dos votos no primeiro turno, enfrentará o atual presidente Daniel Noboa, que alcançou 44,16% dos votos. O segundo turno está marcado para 13 de abril e, segundo analistas, a candidata tem boas chances de vitória, especialmente com o apoio de setores progressistas e a influência de lideranças regionais como Lula.
Durante o encontro, Lula enfatizou a importância de eleições pacíficas e transparentes no Equador, desejando que “a vontade do povo equatoriano prevaleça”. Ele também destacou que acompanha com atenção a disputa no país vizinho, que pode significar uma mudança na política equatoriana e um avanço na integração latino-americana.
González expressou admiração pelo líder brasileiro, destacando que sua trajetória serve de exemplo para governantes progressistas da região. “Lula inspira toda a América Latina, especialmente aqueles que lutam por justiça social e desenvolvimento econômico para os mais pobres”, afirmou.
A candidata equatoriana tem centrado sua campanha na retomada de programas sociais e no fortalecimento da economia popular, seguindo uma linha semelhante à do ex-presidente Rafael Correa, de quem foi ministra. Seu avanço para o segundo turno acirrou a disputa no Equador, e o apoio de Lula pode influenciar eleitores indecisos, fortalecendo sua candidatura na reta final da eleição.
O resultado do segundo turno será decisivo para o futuro político do Equador, marcando uma disputa entre a continuidade do governo de Noboa e a possibilidade de um retorno ao modelo progressista defendido por González.

Otávio Rosso

Da esq. para a dir.: Luisa González, Gleisi Hoffmann e Lula

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América Latina

“Lula inspira toda a América Latina”, diz Luísa González

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, na manhã deste sábado (1), a candidata à presidência do Equador, Luisa González, para uma reunião em Montevidéu, no Uruguai. O encontro, realizado a pedido da candidata equatoriana, abordou o contexto político da América do Sul e a importância do fortalecimento da democracia e da justiça social no continente. Lula também desejou que as eleições no Equador, que terão segundo turno no dia 13 de abril, ocorram de forma pacífica e dentro da normalidade.
"Recebi Luisa González, candidata a presidenta do Equador, para uma conversa na manhã desse sábado a pedido dela. Tratamos do contexto político na América do Sul. Expressamos nossa concordância na importância do fortalecimento da democracia e da justiça social no continente. Desejo que as eleições no segundo turno no Equador transcorram de forma pacífica e dentro da normalidade, e que a vontade do povo equatoriano prevaleça", escreveu Lula em suas redes sociais.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Recebi <a href="https://twitter.com/LuisaGonzalezEc?ref_src=twsrc%5Etfw">@LuisaGonzalezEc</a>, candidata a presidenta do Equador, para uma conversa na manhã desse sábado a pedido dela. Tratamos do contexto político na América do Sul. Expressamos nossa concordância na importância do fortalecimento da democracia e da justiça social no continente.… <a href="https://t.co/KdGhCbkKEG">pic.twitter.com/KdGhCbkKEG</a>&mdash; Lula (@LulaOficial) <a href="https://twitter.com/LulaOficial/status/1895865951188312100?ref_src=twsrc%5Etfw">March 1, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
Contexto das eleições no Equador - O segundo turno da eleição presidencial no Equador será disputado entre o atual presidente, Daniel Noboa, do partido de direita Ação Democrática Nacional (ADN), e a candidata de esquerda Luisa González, do partido Revolução Cidadã, ligado ao ex-presidente Rafael Correa. No primeiro turno, realizado em 9 de fevereiro, Noboa obteve 44,31% dos votos, enquanto González ficou com 43,83%, em uma disputa acirrada que surpreendeu analistas e contrariou pesquisas que apontavam vantagem mais ampla para o presidente.
A candidata Luisa González, que já havia enfrentado Noboa no segundo turno das eleições de 2023, acusou o atual presidente de violar a lei eleitoral ao não se licenciar do cargo para disputar o pleito. Ela também criticou o uso de recursos públicos para a campanha de Noboa e a nomeação de três vice-presidentes em uma semana, prática considerada ilegal pela Corte Constitucional do Equador.

Guilherme Paladino

Luisa Gonzalez, candidata equatoriana, e Lula, presidente do Brasil

Lula recebe candidata equatoriana Luisa González e defende fortalecimento da democracia na América do Sul

247 – O atual presidente do Equador, Daniel Noboa, denunciou nesta terça-feira (11) supostas "irregularidades" na apuração dos votos do primeiro turno da eleição presidencial, embora observadores internacionais tenham descartado qualquer indício de fraude.
Noboa, que obteve uma vantagem de menos de um ponto sobre a rival Luisa González, questionou a confiabilidade dos resultados. Ambos disputam o segundo turno, marcado para 13 de abril.
"Houve muitas irregularidades e continuávamos contando. Seguíamos revisando em certas províncias que havia coisas que não batiam ou, inclusive, não batiam com a contagem rápida da OEA, que nos colocava com um número maior, o trabalho ainda não está terminado", disse o presidente em uma entrevista à Rádio Centro de Guayaquil.
Por outro lado, observadores da União Europeia garantiram não haver "nem um único elemento objetivo" que indicasse fraude nas eleições. A Organização dos Estados Americanos (OEA), por sua vez, também declarou que a contagem realizada pelo órgão coincidiu com os números da autoridade eleitoral e que não identificou irregularidades.

Bianca Penteado

Daniel Noboa durante seu evento de encerramento da campanha presidencial, em Quito, Equador, 6 de fevereiro de 2025

Eleições no Equador: Noboa denuncia supostas 'irregularidades' na apuração dos votos

Agência Brasil - Com 92% das urnas apuradas, está confirmado o segundo turno da eleição presidencial do Equador entre o atual presidente, o direitista Daniel Noboa, e a candidata da oposição de esquerda, Luisa González, do partido do ex-presidente Rafael Correia, o Revolução Cidadã.
Na manhã desta segunda-feira (10), o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador dava 44,31% dos votos para Noboa e 43.83% para Luisa. O resultado contrariou diversas pesquisas que davam vitória folgada para Noboa. Outras enquetes, contudo, previam uma vitória da advogada e ex-deputada Luisa González. 
Em terceiro colocado, ficou Leonidas Iza, candidato da principal coalização indígena do país, com 5,26% dos votos. Ao todo, 16 candidatos disputaram os votos de mais de 12 milhões de eleitores.
Com esse resultado, Luisa González e Daniel Noboa voltam a se enfrentar nas urnas no dia 13 de abril, quando será definido o próximo presidente do país para o período 2025-2029. O cenário repete, portanto, o segundo turno de 2023, quando Noboa venceu Luisa por cerca de 52% dos votos.
O presidente Noboa, herdeiro de megacorporação do setor de exportação de bananas, foi eleito para um mandato tampão de 15 meses depois que o então presidente Guilherme Lasso dissolveu o parlamento e convocou eleições antecipadas após sucessivas crises políticas.
O índice de comparecimento às urnas neste domingo (9) foi de 82%. No Equador, o voto é obrigatório. Dos votos computados, 91,1% foram válidos e outros 8,8% foram brancos ou nulos.
Os equatorianos votaram também para as 151 cadeiras da Assembleia Nacional. Até o início da manhã, com mais de 90% das urnas apuradas, o Movimento Ação Democrática Nacional (ADN), do presidente Noboa, estava com 43,52% dos votos e o Revolução Cidadã, da Luisa, registrava 41,15% dos votos. Os demais partidos não passavam da marca dos 2% dos votos para Assembleia Nacional.
Em discurso na noite de ontem (9), a candidata do correísmo, Luisa González, sustentou que havia vencido o primeiro turno e acusou o presidente Noboa de violar a lei eleitoral do país ao não se licenciar do cargo para disputar o pleito.
“[Daniel Noboa] cometeu um ato ilegal ao usar fundos e bens públicos para fazer campanha e utilizou seu poder para emitir decretos para nomear um vice-presidente. Em uma semana tivemos três vice-presidentes e a Corte Constitucional disse que isso é ilegal”, enfatizou.
O presidente Daniel Noboa não se manifestou desde o final da votação no Equador.
<h2>Violência</h2>
Em cinco anos, os homicídios aumentaram 588%, tornando o Equador um dos países mais violentos da América Latina. De uma taxa de sete assassinatos por 100 mil habitantes, em 2019, o pequeno país de 17 milhões de pessoas registrou, em 2024, 38 homicídios a cada 100 mil pessoas, segundo dados do Ministério do Interior e Justiça do país. A título de comparação, a taxa de homicídios no Brasil foi de 18 por 100 mil habitantes em 2024.
Ao menos desde 2021, o Equador é sacudido por rebeliões, motins e guerras entre facções do crime organizado. Menos de três meses após Noboa assumir o governo, explosões, sequestros e até a invasão de um telejornal ao vivo por criminosos levaram o presidente a declarar o país em conflito armado interno, classificar os grupos criminosos como terroristas e ampliar os poderes dos militares na segurança pública.
As medidas resultaram no aumento das denúncias de torturas, execuções e prisões arbitrárias no país, vitimando principalmente a população mais pobre. Em janeiro deste ano, foram achados os corpos de quatro adolescentes que tinham sido presos por militares, em Guayaquil, fato que chocou a opinião pública equatoriana e levou à prisão 16 agentes das Forças Armadas.

Camila França

Eleição presidencial do Equador terá 2º turno entre Noboa e González, candidata da esquerda

247 – As mais de 4.400 seções eleitorais do Equador foram fechadas às 17 horas (horário local), neste domingo (9), dando início imediato à contagem dos votos na eleição presidencial do país.
De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), a votação transcorreu normalmente. Mais de 13,7 milhões de eleitores foram chamados às urnas para escolher o novo presidente do Equador.
No total, 16 candidatos disputam o cargo, incluindo o atual chefe de Estado e candidato à reeleição, Daniel Noboa, que tem como principal rival a candidata Luisa González, da Revolução Cidadã.

Campanha eleitoral se intensifica no Equador 

Urnas fecham e começa contagem dos votos na eleição presidencial do Equador

247 – Após o término do processo de votação no Equador neste domingo (9), iniciou-se a contagem oficial dos votos para a eleição presidencial.&nbsp;
Os resultados preliminares do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), na madrugada desta segunda-feira (10, horário de Brasília), indicavam: Daniel Noboa com 44,37% dos votos, Luisa González com 43,86% dos votos e Leônidas Iza com 5,16%. O resultado atual, de cerca de 89% das urnas apuradas, levaria a um segundo turno entre Noboa e González.&nbsp;
Se nenhum candidato obtiver 50% mais um voto ou pelo menos 40% com uma diferença de 10 pontos sobre o segundo colocado, será realizada um segundo turno de votação no dia 13 de abril.
De acordo com o CNE, a votação transcorreu normalmente. Mais de 13,7 milhões de eleitores foram chamados às urnas para escolher o novo presidente do Equador. A jornada eleitoral teve participação superior a 83% dos habilitados, segundo a autoridade eleitoral.
Diana Atamaint, chefe do CNE, no final de domingo, disse que a corrida presidencial do Equador irá para um segundo turno em abril se as tendências atuais da contagem continuarem.
Os eleitores também elegerão 151 membros da Assembleia Nacional.
Depois dos dados divulgados pelo CNE, a candidata Luisa González foi a primeira a pronunciar-se. Os resultados foram classificados pela candidata do correísmo como uma "grande vitória".
Os dois rivais também enfrentaram um segundo turno em 2023.

Eleições no Equador: Daniel Noboa e Luisa González devem disputar segundo turno

<a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/02/09/apos-votar-lider-correista-luisa-gonzalez-denuncia-irregularidades-nas-eleicoes-do-equador">Por Rocio Paik, de Opera Mundi - </a>A líder do movimento correísta e candidata presidencial do Equador, Luisa González, do partido oposicionista Revolução Cidadã (RC), votou neste domingo (09/02) em Canuto, cidade rural da província costeira de Manabí, e aproveitou o momento para denunciar irregularidades eleitorais do país.&nbsp;
“Com esse coração e essa garra, com equilíbrio em mente, com a memória no coração, vamos reviver o Equador. Em uma única volta […] Vamos lá, o povo equatoriano vai vencer”, afirmou a advogada aos seus apoiadores.
A declaração foi dada em meio a um contexto de pobreza, crise energética e segurança pública que atinge o país em decorrência das medidas neoliberais de seu adversário Daniel Noboa, atual mandatário do partido de extrema direita Ação Democrática Nacional (ADN), que concorre à reeleição.
González aproveitou o momento para pedir à população e seus apoiadores que estejam atentos aos resultados eleitorais, assegurando que os observadores internacionais que acompanham o processo “conhecem as irregularidades que foram cometidas desde o momento em que o ‘candidato-presidente’ não pediu licença”, referindo-se à relutância de Noboa em se afastar do cargo presidencial durante a campanha eleitoral.
De acordo com a Constituição do Equador, autoridades que concorrem à reeleição devem solicitar a licença do cargo e, no caso do chefe de Estado, é necessário que ele entregue o poder à vice-presidência. No entanto, Noboa não pediu a licença durante o período da campanha eleitoral, ocorrido entre 5 de janeiro e 6 de fevereiro.&nbsp;
Em vez de delegar a Presidência à vice-presidente Verónica Abad, entregou o posto à secretária de Administração Pública Cynthia Gellibert, nomeando-a como “vice-presidente responsável” e deixando o cargo presidencial apenas nos dias em que realizou atividades eleitorais.
Nesse sentido, González também criticou a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador, Diana Atamaint, ao afirmar que a autoridade “em vez de ser uma guardiã do processo eleitoral, tem sido uma gerente de campanha de Daniel Noboa, permitindo que irregularidades sejam cometidas e a lei não seja cumprida”.
<h3>Noboa votou e não comentou&nbsp;</h3>
Mais cedo, o presidente equatoriano Daniel Noboa chegou à escola Antonio Moya Sánchez, na comuna de Olón, província costeira de Santa Elena, acompanhado de sua esposa, Lavinia Valbonesi, e um de seus três filhos, sob forte segurança. Ele emitiu o seu voto e não deu declarações à imprensa.
De acordo com o periódico local El Universal, desde a madrugada, um grande grupo de militares e policiais se concentrou na escola de onde o mandatário registrou o seu voto. Ao chegar, segundo informações da agência EFE, ele foi recebido por Cynthia Gellibert, que ocupa a vice-presidência interina. Também estiveram presentes Andrés Guschmer, candidato a deputado e ex-ministro dos Esportes em sua gestão.
“Não queremos um país com falta de controle, do crime organizado em todos os níveis”, disse Guschmer, acrescentando que os aliados de Noboa procuram “continuar com o trabalho” que o mandatário já começou. “O país estava em um ponto sem volta e agora temos que mostrar que um país diferente pode ser obtido”.
No início do dia, o CNE confirmou que as 4.349 seções eleitorais do país funcionam sob segurança reforçada. Elas foram abertas às 7h pelo horário local (9h pelo horário de Brasília) e funcionarão até às 17h pelo horário local (19h pelo horário de Brasília).

Líder do movimento correista e candidata presidencial do Equador pela segunda vez, Luisa González, votou em Canuto, cidade rural da província costeira de Manabí, neste domingo (09)

Após votar, líder correísta Luisa González denuncia irregularidades nas eleições do Equador

247 – O próximo presidente eleito do Equador enfrentará um cenário de crise de segurança no país, envolvendo uma onda de crimes violentos, extorsões e sequestros.Conforme relatado pela Associated Press, autoridades locais apontam o crime organizado ligado ao narcotráfico como a principal causa da escalada de violência.
Em 2024, o país registrou 36,78 mortes violentas por cada 100.000 habitantes, além da apreensão de 294 toneladas de narcóticos. Outros crimes, como extorsões e sequestros, também aumentaram. Em 2019, foram registrados 379 casos de extorsão e 204 sequestros, números que saltaram para 19.473 e 1.761, respectivamente, no ano passado.
Em janeiro de 2024, o presidente Daniel Noboa, que concorre à reeleição, chegou a declarar conflito armado interno. A medida foi tomada após a fuga de um dos maiores chefes criminosos do país e a incursão de um grupo armado em um canal de televisão estatal durante uma transmissão ao vivo.
A crise de segurança se soma a uma situação econômica delicada. O Equador deverá destinar este ano US$ 9 bilhões para pagar os juros da dívida externa. O montante equivale a um quarto do orçamento nacional.
Além disso, o país ainda enfrenta uma crise energética, agravada pela seca de 2024.
<h3>Eleições no Equador</h3>
Mais de 13 milhões de equatorianos irão às urnas no próximo domingo (9) para escolher o novo presidente do país e os 137 membros da Assembleia Nacional.&nbsp;
De acordo com pesquisas eleitorais, dezesseis candidatos concorrem à presidência, mas a disputa se concentra entre a ex-deputada Luisa González, do movimento Revolução Cidadã, e o atual presidente, Daniel Noboa. Um levantamento realizado pela Negocios y Estrategias, entre 23 e 25 de janeiro, aponta González com 41% das intenções de voto, seguida por Noboa, com 36%.

Equatorianos podem eleger a primeira mulher presidente em meio a desafios de segurança, energéticos e climáticos

247 – Mais de 13 milhões de equatorianos irão às urnas no próximo domingo (9) para escolher o novo presidente do país e os 137 membros da Assembleia Nacional. A eleição acontece em meio a uma crise política e a um cenário de insatisfação popular.
De acordo com pesquisas eleitorais, dezesseis candidatos concorrem à presidência, mas a disputa se concentra entre a ex-deputada Luisa González, do movimento Revolução Cidadã, e o atual presidente, Daniel Noboa. Um levantamento realizado pela Negocios y Estrategias, entre 23 e 25 de janeiro, aponta González com 41% das intenções de voto, seguida por Noboa, com 36%.
Para vencer no primeiro turno, é necessário alcançar a metade mais um dos votos válidos ou pelo menos 40%, com uma vantagem de 10 pontos sobre o segundo colocado.&nbsp;
A eleição acontece em um contexto de crise de segurança no país. Em 2023, o Equador registrou uma das maiores taxas de homicídios da América Latina, com 47 mortes por 100 mil habitantes. Além da violência, o país enfrenta desafios econômicos, como desemprego elevado, e uma crise energética.
<h3>Noboa decreta fechamento de portos e fronteiras às vésperas da eleição</h3>
Na segunda-feira (3), o presidente do Equador anunciou a militarização de portos e o reforço da segurança nas fronteiras do país. A medida entra em vigor no sábado (8) e segue até segunda-feira (10).
Segundo Noboa, a decisão tem como objetivo conter possíveis tentativas de desestabilização por parte de grupos armados.

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