247 - A Justiça de São Paulo decretou a prisão de seis torcedores ligados à torcida organizada Mancha Verde. A determinação judicial vale por 30 dias. O Judiciário atendeu a um pedido feito pela Polícia Civil e pelo Ministério Público (MP-SP).
Um confronto entre palmeirenses e torcedores do Cruzeiro deixou 17 feridos e um morto no último dia 27 na Rodovia Fernão Dias, próximo ao túnel de Mairiporã, no interior de São Paulo.
O confronto aconteceu no trecho do quilômetro 65 da rodovia, sentido Belo Horizonte. Palmeirenses teriam interceptado o coletivo da torcida do Cruzeiro, informou a Polícia Rodoviária Federal. Todas as 18 vítimas são torcedores cruzeirenses.

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Esporte

Justiça manda prender 6 torcedores da Mancha Verde

Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil
Após a morte de um torcedor do Cruzeiro no último domingo, a Federação Paulista de Futebol (FPF) decidiu proibir a entrada da Mancha Alvi Verde - principal torcida organizada do Palmeiras - em jogos realizados nos estádios e arenas do estado de São Paulo.
A medida havia sido recomendada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPESP), que abriu investigação sobre o caso.
Para o MP, o ocorrido demonstrou que as torcidas organizadas agem como "facções criminosas". "O enfrentamento de grupos formados por pretensos torcedores da Sociedade Esportiva Palmeiras e do Cruzeiro Esporte Clube resultou, infelizmente, em um saldo trágico, deixando diversos feridos e um morto. Tal episódio é inaceitável e representa uma grave afronta à segurança pública e à convivência pacífica em nossa sociedade", escreveu o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa.
Um torcedor do Cruzeiro, de 30 anos, morreu no último domingo após um ônibus da torcida organizada Máfia Azul ter sido interceptado por torcedores da Mancha Alvi Verde, do Palmeiras, na Rodovia Fernão Dias, perto da cidade de Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, que também investiga o caso, houve uma emboscada.
Envolvidos identificados
Hoje (30), a Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) informou que parte dos envolvidos nessa emboscada aos torcedores do Cruzeiro já foi identificada. “A autoridade policial segue empenhada no esclarecimento dos fatos”, acrescentou.
Em nota divulgada no domingo (27), a Federação Paulista de Futebol havia lamentado o ocorrido. “O atentado, promovido por bandidos que usam indumentárias alusivas ao futebol e a clubes, é mais um triste episódio que deve ser severamente punido pelas autoridades competentes. O futebol jamais pode ser usado como pretexto para que indivíduos cometam crimes, e a FPF atuará sempre para que o esporte seja um ambiente de paz, entretenimento e transformação social positiva”, informou a federação.
A Mancha Alvi Verde ainda não se manifestou sobre a decisão. Mas negou que tenha sido responsável pelo ocorrido. "Lamentamos profundamente mais esse triste acontecimento e manifestamos nossa solidariedade e demonstramos nossa consternação aos familiares da vítima, repudiando com veemência tais atos de violência. Queremos, desde já, deixar claro que a Mancha Alvi Verde não organizou, participou ou incentivou qualquer ação relacionada a esse incidente. Com mais de 45 mil associados, nossa torcida não pode ser responsabilizada por ações isoladas de cerca de 50 torcedores, que desrespeitam os princípios de paz que promovemos e defendemos", diz a nota.

Organizada do Palmeiras é banida dos estádios após emboscada que matou torcedor do Cruzeiro

247 - A Polícia Rodoviária Federal informou neste domingo (27) que torcedores da Mancha Verde (Palmeiras) invadiram as pistas da rodovia Fernão Dias, em Mairiporã (SP), e interceptaram o coletivo da torcida do Cruzeiro, que vinha de Curitiba.
Segundo a PRF, o confronto aconteceu no trecho da rodovia, sentido Belo Horizonte, por volta das 5h da manhã. O conflito teria envolvimento de mais de 100 membros das duas organizadas.
Torcedores da Máfia Azul ficaram caídos no acostamento da rodovia. Ao mesmo tempo, membros da torcida palmeirense gritaram “É a Mancha! É a Mancha!”.

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