LONDRES (Reuters) – O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, falou com o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, pelo telefone nesta segunda-feira, pedindo que ele não ataque Israel e dizendo que a guerra não é do interesse de ninguém, segundo o gabinete britânico.&nbsp;
Starmer falou com Pezeshkian em meio a uma tentativa de aliviar as tensões no Oriente Médio. Assassinatos recentes do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irã, e do comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, em Beirute, provocaram ameaças de retaliação contra Israel.&nbsp;
Segundo a emissora Sky News, o primeiro veículo a publicar a notícia, a ligação por telefone durou 30 minutos e foi realizada após o premier britânico conversar com o presidente norte-americano Joe Biden e outros aliados europeus, também nesta segunda-feira.&nbsp;
Starmer disse a Pezeshkian que está profundamente preocupado com a situação no Oriente Médio e pediu que todas as partes atenuassem suas posições para evitar mais confrontos regionais.&nbsp;
“Havia um sério risco de erro de cálculo e agora é o momento de calma e de consideração cuidadosa”, disse Starmer, conforme o gabinete. Ele também sublinhou seu compromisso com um cessar-fogo imediato, a libertação de todos os reféns e mais auxílio humanitário para Gaza.&nbsp;
O foco deveria estar em negociações diplomáticas, disse Starmer.&nbsp;
Os líderes concordaram que um diálogo construtivo entre as duas nações é do interesse de ambos.&nbsp;
Mas Starmer afirmou a Pezeshkian que um diálogo entre os dois países poderia ser aprofundado apenas se o Irã cessasse suas “ações desestabilizadoras”, incluindo ameaças contra indivíduos no Reino Unido, e parasse de auxiliar a invasão da Rússia à Ucrânia.&nbsp;
(Reportagem de Catarina Demony e Alistair Smout)
LONDRES (Reuters) - &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, falou com o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, pelo telefone nesta segunda-feira, pedindo que ele não ataque Israel e dizendo que a guerra não é do interesse de ninguém, segundo o gabinete britânico.&nbsp;
Starmer falou com Pezeshkian em meio a uma tentativa de aliviar as tensões no Oriente Médio. Assassinatos recentes do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irã, e do comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, em Beirute, provocaram ameaças de retaliação contra Israel.&nbsp;
Segundo a emissora Sky News, o primeiro veículo a publicar a notícia, a ligação por telefone durou 30 minutos e foi realizada após o premier britânico conversar com o presidente norte-americano Joe Biden e outros aliados europeus, também nesta segunda-feira.&nbsp;
Starmer disse a Pezeshkian que está profundamente preocupado com a situação no Oriente Médio e pediu que todas as partes atenuassem suas posições para evitar mais confrontos regionais.&nbsp;
“Havia um sério risco de erro de cálculo e agora é o momento de calma e de consideração cuidadosa”, disse Starmer, conforme o gabinete. Ele também sublinhou seu compromisso com um cessar-fogo imediato, a libertação de todos os reféns e mais auxílio humanitário para Gaza.&nbsp;
O foco deveria estar em negociações diplomáticas, disse Starmer.&nbsp;
Os líderes concordaram que um diálogo construtivo entre as duas nações é do interesse de ambos.&nbsp;
Mas Starmer afirmou a Pezeshkian que um diálogo entre os dois países poderia ser aprofundado apenas se o Irã cessasse suas “ações desestabilizadoras”, incluindo ameaças contra indivíduos no Reino Unido, e parasse de auxiliar a invasão da Rússia à Ucrânia.&nbsp;

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, observa enquanto fala à mídia do lado de fora da Arden Academy em Solihull, West Midlands, Reino Unido
08/08/2024
Joe Giddens/Pool via REUTERS

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Mundo

Primeiro-ministro britânico diz a líder do Irã que guerra não é do interesse de ninguém

247 - Mais de 50 delegações estrangeiras chegaram a Teerã, capital do Irã, para participar da cerimônia de posse de Masoud Pezeshkian, que ocorreu na tarde desta terça-feira (30) no parlamento. 
 
Um número limitado de jornalistas foi autorizado a participar do evento, junto de uma assembleia que, além de representantes e embaixadores de vários países, incluía figuras iranianas proeminentes, como ministros atuais e antigos, ex-presidentes, altos funcionários do judiciário e clérigos, informou a <a href="https://tvbrics.com/pt/news/masoud-pezeshkian-assume-presid-ncia-do-ir-ap-s-juramento-de-posse/">TV BRICS</a>.&nbsp;
Em seu discurso, Pezeshkian criticou o fornecimento de armas a Israel e prometeu que irá tentar remover as sanções ocidentais. “Aqueles que fornecem armas que matam crianças não podem ensinar aos muçulmanos sobre a humanidade”, disse Pezeshkian. &nbsp;“Meu governo nunca sucumbirá ao bullying e à pressão… Pressões e sanções não funcionam… e deve-se falar com o povo iraniano com respeito”, disse.&nbsp;
“Buscaremos uma interação construtiva e eficaz com o mundo baseada na dignidade, na sabedoria e na conveniência”, disse Pezeshkian, considerado relativamente moderado. “Não vou parar de tentar remover as sanções opressivas”, disse ele. “Estou otimista quanto ao futuro.”

O novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, fala durante sua cerimônia de posse no parlamento em Teerã, Irã, em 30 de julho de 2024

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Pezeshkian é empossado como presidente do Irã e promete trabalhar para remover sanções

TASS - O presidente eleito do Irã, Masoud Pezeshkian, está pronto para restaurar o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês) sobre o programa nuclear iraniano, disse Mohammad Javad Zarif, chefe do comitê consultivo para a formação do governo de Pezeshkian e ex-ministro das Relações Exteriores do Irã.
“O novo governo, liderado pelo presidente eleito Pezeshkian, está pronto para engajar-se em um diálogo com espírito de boa vontade — de acordo com o JCPOA e a lei iraniana — para garantir a conformidade mútua desse feito diplomático único,” ele disse em sua página no X.
Zarif também destacou que é necessário cumprir a lei iraniana de 2020 “sobre ações estratégicas para a suspensão de sanções e proteção dos interesses do povo iraniano". Este documento foi uma resposta à retirada unilateral dos EUA do JCPOA em 2018, seguida pelo então presidente Donald Trump restaurando as sanções anti-iranianas dos EUA, incluindo o embargo de exportação de petróleo.
“Como já expliquei em minha carta ao secretário-geral da ONU alguns dias antes de minha renúncia [como ministro das Relações Exteriores], os EUA, a UE e o trio europeu (Reino Unido, Alemanha e França) são culpados pela reação do nosso corpo legislativo ao desrespeito consecutivo de suas obrigações legais, que causou danos incontáveis ao povo iraniano. Eles devem reparar e garantir a obtenção sem obstáculos dos benefícios do acordo pelo Irã,” disse o ex-ministro.
Segundo a lei mencionada, Teerã cortou várias obrigações sob o acordo nuclear, incluindo a cessação das inspeções da AIEA além do tratado de não-proliferação, assinado pela República Islâmica e pela AIEA, e proibindo métodos de monitoramento estritos.
De acordo com as autoridades iranianas, o Ocidente deve retornar à conformidade total com o JCPOA para restaurar as medidas de monitoramento existentes para o programa nuclear iraniano. Até maio de 2024, o Irã autorizou a operação de 130 inspetores da AIEA.
O JCPOA, também conhecido como acordo nuclear do Irã, foi assinado pelo Irã, pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Rússia, Reino Unido, China, Estados Unidos e França) e pela Alemanha em 2015. Os Estados Unidos se retiraram do acordo em 2018 sob a presidência de Donald Trump. Enquanto isso, o atual presidente dos EUA, Joe Biden, sinalizou repetidamente que Washington estava pronto para retornar ao acordo nuclear. Em abril de 2021, Rússia, Reino Unido, Alemanha, China, Estados Unidos e França iniciaram negociações com o Irã em Viena em um esforço para restaurar o JCPOA à sua forma original. No entanto, as negociações terminaram sem nenhum resultado em novembro de 2022.

Novo presidente do Irã está pronto para restaurar acordo nuclear

Reuters - O presidente eleito do Irã, Masoud Pezeshkian, reafirmou a posição anti-Israel do país nesta segunda-feira, dizendo que os movimentos de resistência em toda a região não permitirão que as "políticas criminosas" de Israel em relação aos palestinos continuem.
"A República Islâmica sempre apoiou a resistência dos povos da região contra o regime sionista ilegítimo", disse Pezeshkian em uma mensagem a Hassan Nasrallah, líder do grupo libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã.
Os comentários não indicaram nenhuma mudança nas políticas regionais do novo governo, sob o comando do relativamente moderado Pezeshkian, que derrotou seu rival linha-dura no segundo turno das eleições da semana passada.
"Estou certo de que os movimentos de resistência na região não permitirão que esse regime continue com suas políticas criminosas e belicistas contra o povo oprimido da Palestina e outras nações da região", disse Pezeshkian à mídia iraniana.
O Hezbollah, muçulmano xiita, e o Hamas, muçulmano sunita palestino, fazem parte de um grupo de grupos apoiados pelo Irã na região, conhecido como Eixo de Resistência.
Israel não comentou imediatamente as falas de Pezeshkian.
A guerra de Israel contra o Hamas em Gaza começou depois que o grupo militante islâmico que governa o enclave palestino liderou um ataque ao sul de Israel em 7 de outubro.
Mais de 38.000 palestinos foram mortos na ofensiva militar de Israel e quase 88.000 ficaram feridos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.

Presidente eleito do Irã reafirma política em relação a Israel

Sputnik – Em uma mensagem enviada neste sábado (6) ao presidente eleito do Irã, Masoud Pezeshkian, o presidente chinês Xi Jinping sublinhou a importância da relação estratégica entre China e Irã e declarou estar pronto para trabalhar em conjunto com Pezeshkian para fortalecer os laços bilaterais. A informação foi divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores da China.
Xi Jinping ressaltou que os dois países compartilham uma longa história de intercâmbios amistosos e que as relações diplomáticas, estabelecidas há mais de meio século, têm se desenvolvido de maneira estável. Segundo o presidente chinês, apesar das adversidades no cenário regional e internacional, China e Irã sempre mantiveram um apoio mútuo, reforçando constantemente a confiança estratégica e a cooperação em diversos domínios. Esse esforço conjunto não apenas beneficiou os povos de ambos os países, mas também contribuiu para a paz e a estabilidade global.
As eleições presidenciais no Irã, inicialmente previstas para 2025, foram antecipadas devido à morte do presidente Ebrahim Raisi em um acidente de helicóptero em maio deste ano. No primeiro turno das eleições, realizado em 28 de junho, cerca de 40% dos mais de 61 milhões de eleitores iranianos participaram. Entre os candidatos estavam Mohamad Bagher Ghalibaf, chefe do Parlamento; Saeed Jalili, ex-secretário do Conselho Superior de Segurança Nacional; Mostafa Pourmohamadi, ex-ministro do Interior; e Masoud Pezeshkian, o único considerado reformista.
Nenhum dos candidatos obteve a maioria absoluta, o que levou a um segundo turno entre Pezeshkian e Jalili. Pezeshkian venceu com 16.384.403 dos 30.510.157 votos computados. Entre suas principais propostas está a cooperação com o Ocidente para aliviar as sanções econômicas impostas contra Teerã.
Essa mudança na liderança iraniana é vista como uma oportunidade para fortalecer ainda mais a parceria estratégica com a China, uma vez que ambos os países têm demonstrado disposição para colaborar em várias áreas e enfrentar juntos os desafios internacionais.

Xi Jinping destaca parceria com o Irã e expressa disposição para colaborar com o novo presidente eleito

CMG – O presidente chinês, Xi Jinping, enviou neste sábado (6) uma mensagem parabenizando Masoud Pezeshkian pela eleição como presidente do Irã.
Xi Jinping apontou que a China e o Irã mantêm uma amizade de longo tempo. Desde o estabelecimento das relações diplomáticas, há mais de 50 anos, os laços bilaterais têm se mantido sadios e em avanço estável.
O líder chinês assinalou que perante a complexidade da conjuntura regional e internacional, a China e o Irã sempre se apoiam e trabalham em conjunto, com a confiança estratégica se consolidando continuamente e os intercâmbios e a cooperação nos diversos setores progredindo passo a passo. Os dois países também possuem bons contatos e coordenações acerca dos assuntos regionais e internacionais. Isso beneficiou os povos dos dois países e contribuiu ativamente para a paz e estabilidade da região e do mundo.
Xi Jinping afirmou que dá muita atenção ao desenvolvimento do relacionamento entre a China e o Irã e está disposto a se esforçar junto com o presidente iraniano a orientar a promoção da parceria estratégica integral entre os dois países.

China

Xi Jinping parabeniza Pezeshkian pela eleição como presidente do Irã

Sputnik - A votação no segundo turno da eleição presidencial terminou no Irã nesta sexta-feira (5), informou a agência de notícias Mehr, citando o Conselho Guardião, que supervisiona as eleições.
As urnas deveriam fechar às 18h, horário local (14h30 GMT), mas a sede eleitoral estendeu a votação várias vezes, prolongando-a até meia-noite (20h30 GMT).
Segundo informações da agência Tasnim citando dados não oficiais, o candidato reformista Masoud Pezeshkian está à frente de seu oponente no segundo turno, o conservador Saeed Jalili. Pezeshkian venceu o primeiro turno em 28 de junho, obtendo mais de 10,4 milhões de votos.

Votação do segundo turno da eleição presidencial no Irã é concluída. Reformista lidera

247 - O ex-ministro da saúde e candidato reformista, Masoud Pezeshkian, está liderando as eleições presidenciais do Irã, de acordo com a contagem preliminar de votos. A votação ocorreu nesta sexta-feira (28).
A imprensa estatal iraniana informou que os resultados preliminares oficiais da contagem de votos são os seguintes, com um total de 2.372.866 cédulas foram contadas: Pezeshkian recebeu 973.052 votos. O ex-negociador nuclear Saeed Jalili obteve 963.615 votos, o presidente do parlamento Mohammad Bagher Ghalibaf ganhou 341.056 votos e o ex-ministro do interior Mostafa Pourmohammadi recebeu 15.625 votos -- os três são considerados conservadores.&nbsp;
Em 19 de maio, o então presidente Ebrahim Raisi morreu após seu helicóptero cair no retorno ao Irã de uma visita ao Azerbaijão. As conclusões preliminares de uma investigação oficial iraniana sugerem que o helicóptero pegou fogo após atingir o topo de uma colina em meio a um nevoeiro denso.
No Irã, o presidente é o segundo oficial mais importante, depois do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei. As funções presidenciais incluem a implementação dos artigos da constituição do país e a gestão do ramo executivo. O presidente também determina o curso da política externa iraniana.&nbsp;
Khamenei pediu um alto comparecimento às urnas, e o presidente interino, Mohammad Mokhber, disse que a participação eleitoral foi "robusta", de acordo com relatórios iniciais das assembleias de voto.
No entanto, vídeos compartilhados nas redes sociais sugerem que as seções eleitorais estavam com poucos eleitores em algumas regiões. Ativistas políticos e de direitos civis caracterizaram a eleição como um teatro e defenderam um boicote. (Com agências).&nbsp;

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