247 - Morreu, nesta quarta-feira (23), aos 79 anos, o poeta e filósofo Antonio Cicero, figura central da cultura brasileira e renomado letrista da música popular. A informação foi confirmada pela Academia Brasileira de Letras (ABL), da qual ele fazia parte desde 2017. Cicero enfrentava complicações decorrentes do Alzheimer e sua morte ocorreu na Suíça, local escolhido para a realização do procedimento de morte assistida, relata o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/cultura/noticia/2024/10/23/morre-o-poeta-e-filosofo-antonio-cicero-aos-79-anos.ghtml">O Globo</a>.
Com uma carreira marcada pela reflexão filosófica e pela profunda sensibilidade poética, Antonio Cicero se destacou tanto na literatura quanto na música. Autor de diversos livros de ensaios e poesia, ele também contribuiu com letras que marcaram gerações, colaborando com grandes nomes da música brasileira, como Marina Lima, sua irmã, e Caetano Veloso.&nbsp;
A decisão de Cicero de buscar tratamento e, por fim, optar pela morte assistida na Suíça reflete uma trajetória de vida guiada pela filosofia, pela liberdade de escolha e pela serenidade diante das adversidades. O acadêmico, cuja produção literária sempre esteve envolta em questões profundas sobre a existência e o tempo, vinha lutando contra os efeitos do Alzheimer nos últimos anos, o que comprometeu sua saúde neurológica.
A ABL lamentou a perda do intelectual, ressaltando seu legado como "uma das mentes mais brilhantes da nossa contemporaneidade" e sua capacidade de traduzir, em palavras, os dilemas humanos mais universais.&nbsp;
Antonio Cicero deixa um vazio na cultura brasileira, mas sua obra permanece viva, eternizada tanto em livros quanto nas canções que fazem parte do imaginário popular. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão as letras de músicas como "À Francesa" e "Fullgás", que consolidaram sua contribuição inestimável à música brasileira.

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Cultura

Morre aos 79 anos o poeta e filósofo Antonio Cicero

247 - A Cidade do Rock, no Rio de Janeiro, foi palco nesta quarta-feira (18) de um evento de ESG com foco no futuro da inovação e da sustentabilidade na indústria do entretenimento. Especialistas e líderes de mercado se reuniram para debater os desafios e as soluções para ampliar a jornada sustentável e produzir eventos que gerem impactos cada vez mais positivos para a sociedade. Além de conversas sobre o tema, foi lançado o Guia Diretrizes ESG para Festivais de Música, uma publicação com iniciativas de curto, médio e longo prazo para apoiar patrocinadores e organizadores de grandes eventos na implementação de práticas ESG. O documento está disponível no site: <a href="http://www.sustainable-festivals.com/" target="_blank">www.sustainable-festivals.com</a>. 
 
Validado pela PUC-Rio, o guia é fruto do trabalho integrado entre diversas empresas e especialistas em sustentabilidade, e fornece indicadores, iniciativas e estratégias organizadas por segmento como uso da água, energia e gestão de resíduos, a fim de que os pilares de ESG sejam materializados em todos o contexto do evento. As diretrizes apresentadas também estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS). 
 
Celebrando os 40 anos de Rock in Rio, Roberta Medina, vice-presidente executiva da Rock World, participou do lançamento e da cocriação do guia, destacando a importância de ampliar a agenda ESG e conectar consumidores à pauta em grandes eventos. &nbsp;“O Guia Diretrizes ESG para Festivais de Música é um convite para toda a indústria de música e entretenimento, Ele visa abrir conversas e compartilhar conhecimento. É fundamental que a toda cadeia produtiva se una para que possamos fazer mudanças mais efetivas e mais rápidas. Juntos e comprometidos, poderemos incentivar desenvolvedores de tecnologia, startups e investidores a trazer soluções que tornem nossos eventos e shows verdadeiramente sustentáveis, sem penalização financeira para os negócios”, destacou Medina. 
 
O evento de lançamento do guia foi realizado no Coke Studio, a plataforma global de música da Coca-Cola, que está instalada na Cidade do Rock. Cocriadora da publicação, a marca investe há anos em uma jornada de sustentabilidade com foco em gerar impactos positivos para a comunidade e ampliar a consciência ambiental dos consumidores. 
 
Para Katielle Haffner, diretora de Sustentabilidade e Relações Corporativas da Coca-Cola Brasil e Cone Sul, o lançamento do guia representa mais um passo na jornada para reunir aliados em prol de um futuro mais sustentável: “Lançar este guia reforça o nosso compromisso corporativo com a agenda ESG e vai além. É um chamado à ação para criarmos um legado sustentável para as próximas gerações. Cultura e entretenimento fazem parte do DNA da Coca-Cola e ficamos honrados em unir nosso propósito à colaboração da iniciativa privada, do poder público, do terceiro setor e da sociedade. Juntos, entregamos hoje um documento sólido que vai nos guiar nesse caminho para festivais cada vez mais sustentáveis e com maior impacto positivo". 
 
Líder no apoio a festivais musicais no Brasil, entre as empresas do setor elétrico, a Neoenergia uniu esforços com a Coca-Cola para levar soluções em energia limpa ao Coke Studio e conscientizar o público sobre a importância da descarbonização. “Não há outro caminho: a descarbonização é imprescindível para a sustentabilidade do nosso planeta, temos de alcançar emissões zero até 2050 para limitar o aumento da temperatura em até 2 graus centígrados acima dos níveis pré-industriais. Como uma empresa verde, nós da Neoenergia temos a música como um de nossos vetores de comunicação com a sociedade e por seu enorme poder transformador, especialmente, junto ao público jovem. Música é energia, e energia é ação! É nesse ambiente que a Coca-Cola, a Rock World e a Neoenergia se unem, como empresas líderes em seus segmentos de atuação, em um processo de conscientização e engajamento da sociedade em prol da sustentabilidade”, afirma Hugo Nunes, diretor de Negócios Liberalizados da Neoenergia.
<h2>Jornada ESG em Festivais</h2>
Além do lançamento do guia, o evento contou com diversos momentos de diálogo sobre a agenda ESG. Entre eles, o painel “Parcerias que Transformam: Colaboração para uma Jornada ESG em Festivais”, com a participação de Katielle Haffner, da Coca-Cola Brasil; Roberta Medina, da Rock World; Hugo Nunes, diretor de Negócios Liberalizados da Neoenergia; e Marcelo Motta, professor da PUC-Rio. Os convidados tiveram ainda a oportunidade de assistir a uma palestra magna do professor John E. Fernandez, especialista em sustentabilidade do MIT (Massachusetts Institute of Technology). Fernandez desempenhou um papel essencial na validação dos esforços sustentáveis da turnê do Coldplay, um exemplo inovador para a indústria de entretenimento.
<h2>Coca-Cola no Rock in Rio: Energia limpa, economia circular e muito mais</h2>
Neste ano, o Coke Studio é 100% suportado por soluções em energia limpa por meio da combinação de tecnologias energéticas de última geração, denominada Green Power One. Ela engloba um sistema inovador de distribuição de energia limpa, combinando o fornecimento de eletricidade com Certificação I-REC (International Renewable Energy Certificate), um gerador movido a 100% biodiesel e o armazenamento de energia em uma inovadora bateria de lítio 250 kV, solução poucas vezes utilizada no Brasil e mais um investimento exclusivo do Coke Studio no festival, assegurando uma jornada energética sustentável. &nbsp;Além disso, o Coke Studio conta com uma pista de dança cinética que transforma o movimento e o tempo de dança dos participantes em energia. &nbsp;A Ecopista é executada com o apoio da Neoenergia, e reflete a jornada e o compromisso de Coca-Cola Brasil para promover práticas cada vez mais sustentáveis em grandes eventos e ampliar a consciência ambiental do público. 
 
Além disso, a economia circular também entra em cena no festival. Em parceria com Heineken, Red Bull e Braskem, pela primeira vez, é realizada uma operação de copos reutilizáveis, incentivando o consumo consciente e o descarte correto dos resíduos. Os fãs também são beneficiados pela parceria, já que recebem um desconto ao realizarem a segunda compra de uma mesma bebida. Com esta medida, o festival prevê evitar a geração de mais de 14 toneladas de resíduos durante seus sete dias de evento, tornando-se uma das maiores operações de copos reutilizáveis no mundo. Para amplificar também a gestão da coleta seletiva, há pontos de troca onde os participantes podem converter resíduos em brindes, com uma dinâmica de gamificação. Ao final do festival, os resíduos serão coletados por cooperativas de catadores da Ancat (Associação Nacional dos Catadores) e Coca-Cola fará a compra do material.

Brasil Sustentável

Diversão sustentável: marcas lançam guia para transformar festivais de música em plataformas de impacto socioambiental

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou, nesta sexta-feira (6), uma nota de pesar após a morte do músico Sergio Mendes. "Um dos maiores expoentes e divulgadores da nossa música e cultura no mundo. Grande nome do samba-jazz, iniciou a carreira ao lado de mestres como Tom Jobim e Vinicius de Moraes no Rio de Janeiro dos anos 1950 e 1960", comentou o chefe de Estado.
"Com o grupo Brasil '66, Sergio Mendes ajudou a popularizar a Bossa Nova no mundo inteiro, com grandes álbuns, e a música 'Mas Que Nada', de Jorge Ben Jor, é até hoje seu maior sucesso. Foi o brasileiro com mais gravações no Top 100 das paradas estadunidenses, com 14 músicas", complementou.
Conforme destacou o presidente, "Mendes ganhou o Grammy de world music com o disco 'Brasileiro', de 1992, com várias canções de Carlinhos Brown". "Vinte anos depois, a dupla foi indicada ao Oscar por 'Real in Rio', música da animação 'Rio'.
Nesse momento de tristeza, me solidarizo com os familiares, amigos e fãs de Sergio Mendes".

Lula: 'Sergio Mendes foi um dos maiores divulgadores da cultura brasileira no mundo'

247 - Faleceu nesta sexta-feira (6), aos 83 anos, o pianista Sergio Mendes, um dos maiores nomes da música brasileira no cenário internacional, informa o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/cultura/noticia/2024/09/06/morre-sergio-mendes-aos-83-anos-pianista-e-astro-internacional-da-musica-brasileira.ghtml">O Globo</a>. Mendes foi um dos principais expoentes do samba-jazz, tendo iniciado sua carreira nos anos 1950 e 1960 ao lado de ícones como Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Baden Powell no Beco das Garrafas, em Copacabana, Rio de Janeiro. Foi lá que conheceu a icônica "Mas que nada", de Jorge Ben Jor, música que se tornaria o maior sucesso de sua carreira e que, anos depois, seria regravada com o grupo americano Black Eyed Peas.
Radicado em Los Angeles há mais de seis décadas, Sergio Mendes viveu ao lado da esposa e parceira musical Gracinha Leporace, com quem estava casado há mais de 50 anos. Em busca de estabilidade após o golpe militar de 1964, Mendes decidiu se mudar para os Estados Unidos, onde realizou turnês com Frank Sinatra e consolidou sua carreira internacional.
Mendes se destacou como o brasileiro com mais músicas no Top 100 das paradas americanas, com 14 hits ao longo de sua carreira, incluindo a versão bossa nova de "The Look of Love" e o sucesso "Never Gonna Let You Go". Entre seus grandes êxitos, destaca-se também a versão de "Fool on the Hill", dos Beatles, que conquistou o próprio Paul McCartney.
O legado de Sergio Mendes inclui o Grammy de melhor álbum de world music pelo disco "Brasileiro" e uma indicação ao Oscar pela música "Real in Rio", composta em parceria com Carlinhos Brown para o filme de animação "Rio" (2011).&nbsp;

Morre Sergio Mendes, ícone do samba-jazz e pioneiro da música brasileira no exterior

247 - O Clube do Choro de Brasília será palco de uma celebração única da música nordestina na próxima sexta-feira, 30 de agosto, a partir das 20h30, com o show “Sotaques do Nordeste”. Este evento promete uma viagem musical pelos diversos sotaques e ritmos que compõem a rica tapeçaria cultural do Nordeste brasileiro. Sob a direção musical do violonista João Marinho e do maestro Marcos Farias, o espetáculo apresenta grande variedade de canções ícones de diversos períodos da história da música privilegiando assim um pouco de uma enorme colcha de retalhos cuja sonoridade é ímpar. O show “Sotaques do Nordeste” vai muito além dos tradicionais baião, xote e forró, responsáveis por exportar este grande pedaço de Brasil pelo mundo afora, apresentando a diversidade e a riqueza dos gêneros musicais da região. Compositores dos estados da Bahia ao Maranhão serão reverenciados através de músicas conhecidas e queridas pelo público, garantindo momentos de emoção, muita cantoria e dança já que parte do repertório é animado e convida o público a se movimentar ao som dos ritmos contagiantes do Nordeste. Cinco fortes e conhecidos cantores da cena brasiliense são responsáveis por interpretar acalantos, xotes, frevos, cocos, boleros, maracatus e outros sons tão (re)conhecidos por qualquer brasileiro. As vozes de Salomão Di Pádua, Nilson Lima, Silvino Filho, Márcia Alves e Myrlla Muniz emprestam força e diversidade às músicas do repertório através de seus timbres e diferentes interpretações. Por trás dos cantores, o violonista João Marinho - professor da Escola de Música de Brasília e mestrando em ritmos brasileiros e o maestro, acordeonista e pianista, Marcos Farias se esmeraram nos arranjos das músicas executadas por Giovanni Senna no baixo, Gabriel Lourenço na Guitarra e Sandro Souza na bateria. Ou seja, são 10 músicos de excelência unindo seus saberes para este espetáculo. Que o Nordeste brasileiro é um celeiro de talentos musicais que marcaram e continuam a marcar a história da música no Brasil, a gente já sabia. Agora quem tiver a oportunidade de ir ao show vai perceber que os talentos que sobem ao palco vão marcar a história dos melhores shows de suas vidas. .x.x.x.x.x Nota da Redação: O Clube do Choro em Brasília se tornou um dos mais prestigiados locais de shows no Brasil depois que Paul McCartney fez uma apresentação exclusiva, no ano passado.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240827140828_da4f69626d9d808b967e7c16b71ab668e81257ab6d3599dc5320ff36ea00e382.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="20240827140828_da4f69626d9d808b967e7c16b71ab668e81257ab6d3599dc5320ff36ea00e382" data-rendition-name="original" width="832" height="553" loading="lazy" alt="Paul McCartney escolheu o Clube do Choro para um show intimista"><figcaption>Paul McCartney escolheu o Clube do Choro para um show intimista(Photo: MPL Communications)MPL Communications</figcaption></figure>  Serviço: Evento: Show “Sotaques do Nordeste” Data: Sexta-feira, 30 de agosto de 2024 Horário: 20h30 Local: Clube do Choro de Brasília Ingressos: <a href="https://www.bilheteriadigital.com/sotaques-do-nordeste-30-de-agosto">https://www.bilheteriadigital.com/sotaques-do-nordeste-30-de-agosto</a> <div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/HW6CMyouIiU?si=s8aHBKuUhYJQ6kkl" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>

Joaquim de Carvalho

Márcia Alves (à esquerda) e Myrlla Muniz, entre Silvino Filho  e Nilson Lima: força e diversidade através de seus timbres e diferentes interpretações

O melhor da música pop nordestina no Clube do Choro, em Brasília

247 - O grupo pernambucano Quinteto Violado lançou no Teatro Fernando Santa Cruz, em Olinda, o videoclipe “nos seus sonhos, um menino”, sobre a canção de Marcelo Melo (música) e Gilvandro Filho (letra). O conjunto musical conta a saga de Dona Elzita Santa Cruz em busca de notícias do filho Fernando, desaparecido em 23 de fevereiro de 1974, há 50 anos, por razões políticas.
O lançamento atraiu ao local, que leva o nome de Fernando, um público numeroso, composto de amigos e integrantes da família Santa Cruz, políticos, militantes e figuras que lutaram contra a ditadura militar. "A produção impecável do Quinteto Violado, em cima da obra musical e poética de Marcelo Melo e Gilvandro Filho, representa uma justa homenagem à luta de minha mãe, que se foi com 105 anos sem abdicar um dia sequer da luta pelo paradeiro do filho Fernando, meu irmão. Mas, também, é um tributo à mais de 140 famílias brasileiras que vivem, até hoje, situação semelhante", disse Marcelo Santa Cruz, ativista dos direitos humanos e organizador do ato político.
Fernando Santa Cruz e o também pernambucano Eduardo Collier foram presos em um sábado de carnaval de 1974, durante o governo ditatorial do general Emílio Garrastazu Médici. Até hoje, a família cobra notícias do paradeiro dos dois jovens, na época militantes da organização política Ação Poppular Marxista-Leninista (APML).
A trajetória da familia Santa Cruz já foi contada em duas edições (1985, pela Paz &amp; Terra, e 2019, pela Cepe) do livro "Onde está meu filho", escrito por Chico de Assis, Cristina Tavares (ex-deputada federal, já falecida), Jodeval Duarte, Glória Brandão, Nagib Jorge Neto e pelo próprio Gilvandro Filho.
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DCSsVIbb6SuY&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>
&nbsp;A letra da canção e a ficha técnica do video: NOS SEUS SONHOS, UM MENINO 
(Marcelo Melo - Gilvandro Filho) 
Quinteto Violado - A Dona Elzita Santa CruzOuço a voz de uma mulher 
De bemóis em meio à luz 
Ouço a dor de força e fé 
Sob o céu da Santa Cruz 
E esse canto qual punhal 
Pelo filho vem clamar 
No infinito temporal 
Onde é que ele estará?Como foi que ele partiu 
Sem deixar nenhum sinal 
Mar, floresta, chuva e rio 
Calmaria, vendaval 
Debruçado sob o céu 
Ele a fita e sorri 
Tenta lhe dizer, ao léu 
O que dói dentro de siDobra-lhe tão doce o sino 
Dita-lhe o som do mar 
Nos seus sonhos, um menino 
Não se cansa de chamar 
A mulher reina, bendita 
Peregrina desse amor 
"Onde está meu filho?", grita 
"Quero vê-lo aonde for!"Passa o tempo e o tempo diz 
Que o tempo não volta mais 
Ele pode ser feliz 
O menino agora é paz 
E a mulher se foi também 
Flor eterna pelo breu 
A morada além do além 
Foi assim que amanheceuDobra-lhe tão doce o sino 
Dita-lhe o som do mar 
Nos seus sonhos, um menino 
Não se cansa de chamar 
A mulher reina, bendita 
Peregrina desse amor 
"Onde está meu filho?", grita 
"Quero vê-lo aonde for!"

Lançamento do clipe “nos seus sonhos, um menino”

Saga de mãe de desaparecido político ganha canção e videoclipe do grupo Quinteto Violado

Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Morreu nesta terça-feira (16), aos 72 anos, o músico, compositor, instrumentista e professor da Universidade de Brasília (UnB), Clodo Ferreira (foto). Clodomir Souza Ferreira estava internado no Hospital de Brasília, onde fazia tratamento contra um câncer.
Nascido em Teresina, no Piauí, Clodo completaria, no dia 30 de julho, 73 anos. Ao lado dos irmãos Climério e Clésio, compôs canções imortalizadas nas vozes de diversos artistas reconhecidos nacionalmente, como Dominguinhos, Fafá de Belém, Elba Ramalho, Simone, MPB-4, Milton Nascimento, Nara Leão, Ney Matogrosso e Zizi Posse, entre outros.
Aos 12 anos, Clodo veio morar em Brasília, onde, aos 15 anos, iniciou sua trajetória musical. Um de seus maiores sucessos foi Revelação, interpretada por Fagner. Ele morreu na capital da República.
"Um dia vestido de saudades vivas faz ressuscitar. Casas mal vividas, camas repartidas faz se revelar. Quando a gente tenta de toda maneira dele se guardar, sentimento ilhado, morto, amordaçado, volta a incomodar", diz o verso inicial desta música lançada em 1977, mas que até os dias atuais se mantém viva nas vozes e violões de artistas brasileiros.
<h2>Chope no Escuro</h2>
Seu disco de estreia - Chope no Escuro - foi lançado em 1974. Acompanhado dos irmãos, gravou em 1977 o álbum São Piauí, com participações do guitarrista Robertinho do Recife e de Amelinha, entre outros.Na sequência, lançou Chapada do Corisco, em 1979. Ainda no final dos anos 1970 e início da década de 80, seu reconhecimento ficou ainda maior, com várias músicas sendo interpretadas por um número cada vez maior de artista reconhecidos.Cebola Cortada, composta em parceria com Petrúcio Maia, foi gravada por Fagner e pelo grupo MPB-4. Aruanã, parceria com Climério, fez parte da trilha sonora do filme A Difícil Viagem, de Geraldo Moraes. A música Querubim, em parceria com Dominguinhos, chegou a ser produzida por David Byrne, na compilação “Forró etc. – Music of the Brazilian Nordest”.
Em meio a todo esse cenário, Clodo se tornou professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília. Criatividade em Publicidade; Comunicação e Música foram algumas de suas disciplinas. O vínculo com a música se manteve, ainda que em um ritmo menor, até que, em 1998, ele lança o CD Corda de Aço e, em 2001, Tiro Certeiro. No ano seguinte lançou o CD Gravura, que contou com a participação de seus filhos Pedro e João Ferreira. 
"Estamos todos muito tristes com a partida dele. Somos muito gratos pela oportunidade de conviver com ele. Tivemos uma vida muito feliz e harmoniosa. E ele nos ensinou tudo durante esse período", disse à Agência Brasil o filho João Ferreira. Clodo deixa também a esposa Helô, sua companheira há mais de 40 anos.
<div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Qfd0XCexKFI?si=8ujtnSL7PYIKuFcq" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>

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Morre Clodo Ferreira, autor da música Revelação, um dos maiores sucessos da MPB (vídeo)

247 - Policiais militares do estado de São Paulo apareceram em um vídeo dançando e cantando uma música que exalta o Massacre do Carandiru, que aconteceu no Complexo Penitenciário do Carandiru, na zona norte de São Paulo, em 2 de outubro de 1992, quando uma suposta rebelião de presos e a consequente invasão do pavilhão 9 por tropas da PM resultaram na morte de 111 detentos. 
No vídeo, gravado dentro do prédio da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), no centro de São Paulo, os policiais gritam "Cavalaria, Brasil", enquanto batem palma. Um agente identificado como soldado Breno puxa o coro e começa a dançar. A PM disse que investiga o caso. 
Veja um trecho da música: 
"Cavalaria Brasil. Esquerda, esquerda, direita, Choque! Hoje eu te apresento o 1º Batalhão, aquele que acalmou a Casa de Detenção [Carandiru], 1992, logo pela manhã, o clima já era tenso. A caveira já estava sorrindo para o detento. Lá só tinha lixo, a escória, na moral. Foi dado pista quente para derrubar geral. Bomba, facada, tiro e granada. Corpos mutilados e cabeças arrancadas. O cenário é de guerra, tipo Vietnã. A minha continência, Coronel Ubiratan. Vibra, ladrão, sua hora vai chegar. Escola de Choque tá saindo pra caçar."
Sobre o massacre de Carandiru, mais de 20 anos depois, 74 dos cerca de 350 policiais que participaram da ação foram condenados pelo Tribunal do Júri a penas que variam de 48 a 624 anos de prisão. Eles aguardam em liberdade pelo desfecho jurídico do episódio. O último recurso foi o julgamento da constitucionalidade do indulto concedido por Jair Bolsonaro (PL). O assunto está em análise no Supremo Tribunal Federal.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">PMs são investigados por apologia ao massacre do Carandiru. Vídeo mostra policiais de SP cantando música exaltando ação de 1992. <a href="https://twitter.com/luderamanda?ref_src=twsrc%5Etfw">@luderamanda</a> traz os detalhes. ➡ Assista ao <a href="https://twitter.com/hashtag/Conex%C3%A3oGloboNews?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#ConexãoGloboNews</a>: <a href="https://t.co/bFwcwLpLU9">https://t.co/bFwcwLpLU9</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/GloboNews?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#GloboNews</a> <a href="https://t.co/dkPFwiVT4O">pic.twitter.com/dkPFwiVT4O</a>— GloboNews (@GloboNews) <a href="https://twitter.com/GloboNews/status/1810691380127142347?ref_src=twsrc%5Etfw">July 9, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Sudeste

Policiais são investigados por música que exalta Massacre do Carandiru (vídeo)

247 - O cantor Samuel Rosa, 57 anos, lançou o disco “Rosa” nas plataformas. Foi o primeiro álbum solo do guitarrista, que ficou mais de 30 anos na banda Skank. "A rédea está finalmente na minha mão. Só tenho mais um quarto de vida pela frente, não dá mais, essa é a hora!", afirmou o artista, em relatos divulgados nesta quinta-feira (27) no <a href="https://oglobo.globo.com/cultura/noticia/2024/06/27/samuel-rosa-lanca-primeiro-album-solo-apos-3-decadas-com-o-skank-a-redea-esta-finalmente-na-minha-mao.ghtml?utm_source=Facebook&amp;utm_medium=Social&amp;utm_campaign=OGlobo">jornal O Globo</a>.&nbsp;
Em seu novo disco, Samuel escreveu sobre o final de um longo casamento (com Ângela Castanheira, com quem teve dois filhos, Juliano e Ana) e o início de outro (com Laura Sarkovas, mãe de sua filha Ava, de 3 meses de idade). Antes travado para tratar de sua intimidade, ele agora busca se abrir.
"As músicas 'Palma da mão' e 'Rio dentro do mar', por exemplo, fiz para a Laura. Resolvi escrever sobre mim, sobre coisas que vivi e que percebo, cotidianas e comuns a várias pessoas. Quando lancei 'Segue o jogo' (single que antecipou o álbum, no começo do mês), música sobre o fim de um relacionamento na visão de uma pessoa como eu, para a qual isso está mais ou menos cicatrizado, um amigo meu, que está no olho do furacão da separação, falou: 'Adorei, mas não vou ouvir mais porque ainda está me doendo!'".

Samuel Rosa lança primeiro álbum solo após 3 décadas com o Skank

247 - O cantor e compositor Caetano Veloso publicou em suas redes sociais uma homenagem a Chico Buarque, que completa 80 anos nesta quarta-feira (19). “Vi Chico divino desde o começo. Nunca deixei de amar. Seu lirismo, sua prosódia, seu melodismo, tudo. Li todos os livros dele. Gostei muito de todos e achei Budapeste genial. Chico, bem-vindo aos 80!”, escreveu.
Junto à mensagem, Caetano publicou um vídeo com imagens dos dois juntos ao som da música “Você Não Entende Nada”, composta por ele.
<div class="embed-block"><div style="max-width: 550px;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 100%;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?app=1&url=https%3A%2F%2Fx.com%2Fcaetanoveloso%2Fstatus%2F1803391648853791230&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen></iframe></div></div></div>
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“Vi Chico divino desde o começo”, diz Caetano em homenagem a Chico Buarque

Por Laís Vitória Cunha de Aguiar - Até 31/05, estão abertas as inscrições para o concurso Hino do Povo e também poeta do povo, ambos com o objetivo de trazer jovens músicos e poetas a refletirem sobre o papel do BRICS+ na construção de um mundo multipolar. Podem participar jovens de até 35 anos. 
Para a música, os aspectos culturais de cada país são respeitados, então é possível mandar um samba, por exemplo. Para a letra, no entanto, é exigido que tenha quatro versos e quatro refrões idênticos para se encaixar na música selecionada. 
O resultado será dividido em duas fases, sendo que o resultado da seleção da primeira fase deverá ocorrer até o dia 30 de junho. Ao final, já em dezembro, haverá a apresentação final da música e poesia em uma festa de gala em Moscou, na Universidade da Amizade dos Povos (RUDN), com a participação de jovens músicos e também músicos profissionais. O prêmio do concurso será uma estatueta e um certificado, além de presentes não especificados no edital. 
A organização regional pública responsável pelo concurso é BRICS: Mundo de Tradições, e estará realizando ações como esta até 2028, tendo como tema principal “a ecologia da alma e do corpo para a ecologia do mundo”.
As primeiras atividades do programa foram realizadas na Índia, a partir de um programa para professores e também da abertura de um centro cultural intitulado Leo Tolstoi - Mahatma Gandhi. As atividades envolveram mais de 2 mil jovens e empreendedores. Na Índia, o principal parceiro foi a Delhi Public School. 
Para participar, é possível enviar a música ou poesia pelo <a href="https://forms.gle/a9ipQ5Va6oULWzhJ8">formulário do Google</a>. Também é possível tirar dúvidas pelo e-mail do jovem organizador Dmitry: d.kurbatov@inno.mgimo.ru. E caso não seja possível enviar pelo formulário, há o <a href="https://drive.google.com/drive/folders/1-3lfnD3v4nqU4gojEUex97PSxKhNIsz6">Drive para envio do material</a>. 
Para saber mais, o edital em português está disponível na 'bio' do <a href="https://www.instagram.com/gyp_brazil?igsh=YmdqdWo5YnFhenNu">Instagram do Parlamento Mundial da Juventude</a>, organização que está auxiliando na divulgação do concurso. O Parlamento estará promovendo conversas abertas ao público sobre o concurso, por isso é importante prestar atenção ao Instagram para saber quando e como se inscrever. 
Também é possível encontrar o edital no Telegram do BRICS: Mundo de Tradições, porém é importante enfatizar que a maioria das informações no canal do Telegram está em russo ou inglês: @bricsmt . 
Entre os jurados estarão dois músicos profissionais brasileiros, até agora tendo como nome confirmado Alessandro Borges, professor do departamento de música da Universidade de Brasília e também coordenador do mesmo instituto.

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