247 - O dono da Esh Capital e jogador de rugby Vladimir Timerman foi condenado, na terça-feira (18), a cumprir um ano, dez meses e 15 dias de prisão, tal como determinado pela juíza criminal da 12ª Vara Criminal de São Paulo, em razão de ter praticado o crime de perseguição, previsto no artigo 147-A do Código Penal, por longo e extenso período, contra o empresário Nelson Tanure e outras vítimas, ofendidas, atacadas, ameaçadas e perseguidas no mercado de valores mobiliários.
Como comprovado no processo criminal e narrado pela própria juíza, Vladimir Timerman utiliza sua “conta no Twitter (atual X) para pressionar, constranger, atemorizar e causar efeito manada no mercado, com criminosa repercussão na vida das pessoas”.&nbsp;
A defesa do empresário Nelson Tanure encaminhará cópia de decisão para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com vistas à adoção das medidas cabíveis pela autarquia, e buscará igualmente no Poder Judiciário o ressarcimento do prejuízo multimilionário que a criminosa perseguição praticada por Vladimir Timerman causou na operação de aquisição do controle da ALLIAR, atualmente conhecida como Alliança Saúde e Participações S/A.

Redação Brasil 247

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Economia

Dono da Esh Capital é condenado à reclusão por perseguição a Nelson Tanure

247 – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou na última sexta-feira (27) a aquisição da rede de supermercados Dia Brasil pelo fundo de investimentos Arila, vinculado ao investidor Nelson Tanure. A decisão, divulgada oficialmente pelo CADE, marca um passo significativo na reestruturação do setor varejista brasileiro.
Segundo <a href="https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/12/30/cade-autoriza-compra-da-rede-de-supermercados-dia-por-fundo-ligado-a-tanure.ghtml">reportagem</a> apurada pelo Valor Econômico em 13 de dezembro, Tanure já demonstrava interesse em assumir o controle da Dia, planejando, após a renegociação de débitos e a reestruturação da cadeia, a criação de um grupo nacional de varejo mais robusto. "A intenção é montar uma ‘corporation’ de varejo alimentar”, afirmou uma fonte próxima ao projeto na época.
As análises preliminares indicam que há interesse em uma possível fusão entre a Dia e o GPA, empresa controladora da rede Pão de Açúcar. Maurício Quadrado, ex-sócio do Banco Master e parceiro de Tanure, tem assessorado o investidor na discussão de um modelo viável para essa parceria. No entanto, até o momento, não existem negociações ativas entre o GPA e Tanure. O foco principal permanece na conclusão do plano de recuperação judicial da Dia, previsto para 2025, com o objetivo de revitalizar a varejista antes de avaliar novos ativos de varejo com potencial de crescimento.
“É aí que o GPA entra, pelo seu perfil, porque é um ativo muito descontado ainda”, explicou outra fonte familiarizada com o tema. Em conversas internas, Tanure e seus assessores consideram a possibilidade de descontinuar a marca Dia, aproveitando cerca de 300 pontos de alto valor imobiliário. O plano inclui operar essas unidades sob a bandeira Pão de Açúcar, o que exigirá uma gestão cuidadosa para evitar a canibalização de pontos de venda.
A reestruturação proposta visa não apenas fortalecer a posição da Dia no mercado, mas também criar sinergias com outras grandes redes de varejo, potencializando a competitividade e a eficiência operacional. A autorização do CADE é vista como um passo estratégico para que Tanure possa implementar suas visões de longo prazo para o setor.

Cade aprova aquisição da rede de supermercados Dia por fundo de Nelson Tanure

SÃO PAULO (Reuters) - O empresário brasileiro Nelson Tanure iniciou discussões preliminares com o varejista francês Casino, demonstrando interesse em suas ações no GPA, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto.
Recentemente, Tanure comprou aproximadamente 9% das ações do GPA no mercado e está considerando adquirir papéis adicionais do Casino. Ainda não está claro se ele tentará comprar toda a participação de 22,5% do Casino no GPA ou apenas uma parte dela.
Segundo a fonte, as conversas ainda são "superficiais" e envolvem uma demonstração de intenções.
As ações do GPA voltaram a disparar nesta segunda-feira, em meio a crescentes especulações sobre planos de Tanure, e fecharam o pregão em alta de 15,61%, a 2,74 reais.
Tanure não quis comentar e o Casino não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.
Antes da abertura da bolsa brasileira nesta segunda-feira, o GPA divulgou que fundos de investimento sob a gestão da Reag Trust atingiram uma participação de 5,69% do total de ações ordinárias emitidas pelo varejista.
Essa participação, segundo a companhia, citando correspondência da Reag, somada a instrumentos financeiros derivativos de sua titularidade, com exposição equivalente a 3,87% do total de ações ON do GPA, totaliza 9,56%.
As operações foram financiadas por Tanure, que também concordou recentemente em comprar a rede de supermercados Dia no Brasil, indicou a mesma fonte.
Olhando para o futuro, Tanure está considerando propor uma fusão entre a Dia e o GPA, dependendo da aprovação regulatória, acrescentou a fonte. A proposta da fusão foi inicialmente veículada pelo jornal Valor Econômico.
O GPA concluiu neste ano um plano de vendas de ativos não essenciais para reduzir o endividamento, com iniciativas para melhorar a estrutura de capital, incluindo uma oferta de ações que resultou em um novo desenho societário.
O francês Casino, outrora controlador do GPA, já afirmou à Reuters que não considera mais a empresa um investimento estratégico e que está aberto a vender sua fatia no negócio.

Nelson Tanure abre negociação para comprar o controle do grupo Pão de Açúcar

247 – O empresário Nelson Tanure, conhecido no setor de investimentos, está avaliando a possibilidade de participar da oferta de privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A informação foi <a href="https://www.bloomberglinea.com.br/negocios/nelson-tanure-estuda-entrar-na-disputa-pela-sabesp-segundo-fontes/">divulgada pela Bloomberg</a>, citando fontes próximas ao empresário. Segundo essas fontes, Tanure estuda a formação de um consórcio para entrar na disputa, embora os detalhes financeiros do possível investimento ainda não tenham sido revelados. Tanure, que controla a Light, distribuidora de energia do Rio de Janeiro, adquiriu a Emae, na primeira privatização do governo Tarcísio de Freitas, e quer ser o investidor de referência da companhia paulista de saneamento.
O cenário de privatização da Sabesp é considerado um dos maiores do mercado de capitais brasileiro para este ano. Além de Tanure, empresas como a Equatorial e a Aegea, apoiadas por importantes investidores como o fundo soberano de Singapura, Itaúsa e Kinea Investimentos, permanecem como candidatas fortes.
O governo do Estado de São Paulo, que ainda detém 50,3% das ações, pretende reduzir sua participação para cerca de 20% após a privatização, planejada para ser concluída no terceiro trimestre deste ano. A oferta de ações será dividida em dois livros de ordens, um para investidores estratégicos, onde o acionista de referência terá 15% das ações.

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