247 - A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (23) a Operação Máximus, uma ampla investigação para apurar suspeitas de corrupção, exploração de prestígio, lavagem de dinheiro e organização criminosa no Poder Judiciário do Tocantins. A operação envolve o cumprimento de dois mandados de prisão preventiva e 60 mandados de busca e apreensão, que foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça e estão sendo executados em Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e no Distrito Federal.
Além das prisões, a Justiça determinou o afastamento de servidores de suas funções públicas, além do sequestro e bloqueio de bens, direitos e valores dos investigados. A operação foca em desmantelar um suposto esquema de compra e venda de decisões judiciais e atos administrativos, bem como na identificação de mecanismos usados para lavar o dinheiro proveniente dessas práticas ilegais.
A escolha do nome da operação, Máximus, remete ao personagem histórico retratado no filme Gladiador, que combateu a corrupção nas altas esferas do poder no Império Romano, reforçando o caráter simbólico da luta contra a corrupção no sistema judiciário brasileiro.

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PF deflagra Operação Máximus contra corrupção e lavagem de dinheiro no Judiciário de Tocantins

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