247 - A Polícia Penal do Distrito Federal (PPDF) frustrou uma tentativa de fuga em massa no Presídio do Distrito Federal I (PDF1), parte do Complexo Penitenciário da Papuda, na madrugada desta terça-feira (10). Detentos de alta periculosidade já haviam serrado estruturas de concreto e grades internas, disfarçando os danos com massa de pão, servida nas refeições, para ocultar o plano das equipes de vigilância.
Segundo informações da coluna Na Mira, do <a href="https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/policia-penal-flagra-rombo-em-parede-e-impede-fuga-em-massa-na-papuda">Metrópoles</a>, os presos usaram massa de pão para esconder as pilastras serradas e haviam cortado o "comungol" — estrutura de cimento ou ferro que compõe as paredes internas e externas do presídio. Eles já tinham acesso ao solário e, após removerem a grade do teto, estavam a poucos passos de uma fuga em grande escala. "Faltava só a última grade de cima. Seria uma das maiores fugas da história caso não tivesse sido impedida", relatou uma fonte próxima à operação.
Ainda de acordo com a reportagem, os presos envolvidos na tentativa de fuga são os mesmos que, meses antes, fizeram denúncias contra um policial penal conhecido por sua rigidez. A suspeita entre os servidores é de que as acusações tinham como objetivo desviar a atenção da segurança e facilitar a ação, que acabou sendo interrompida pela equipe de vigilância.

Presos usavam massa de pão servido nas refeições para disfarçar que as pilastras estavam serradas e esconder o buraco

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Brasília

Polícia Penal descobre buraco em parede e impede fuga em massa no presídio da Papuda

247 - Lucas Costa Brasileiro, 29, recentemente preso na operação Lesa Pátria, alega ter sido violentamente espancado por policiais penais durante sua triagem no Complexo Penitenciário da Papuda, informa o <a href="https://www.metropoles.com/brasil/preso-pelo-8-1-diz-ter-sido-espancado-na-papuda-e-psol-vai-investigar">Metrópoles</a>. O caso vem sendo acompanhado de perto por figuras públicas e gerou a abertura de um procedimento administrativo pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF).
Lucas, detido em 6 de junho, faz parte de um grupo de mais de 200 indivíduos recapturados pela Polícia Federal na última fase da operação, que busca punir os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Muitos desses indivíduos descumpriram medidas judiciais, como o uso de tornozeleiras eletrônicas, ou tentaram escapar do país.
O relato de agressão veio à tona após o pai de Lucas divulgar um vídeo nas redes sociais. No vídeo, ele afirma que seu filho foi espancado enquanto passava pelo processo de triagem no sistema prisional. Esse depoimento rapidamente se espalhou em páginas bolsonaristas.
A Seape-DF, em resposta, confirmou que Lucas foi levado à Papuda no dia 7 de junho e que, após a alegação de agressão, ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de praxe. 
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), presidida pelo deputado do Psol Fábio Felix, decidiu acompanhar o caso. Felix, conhecido por seu trabalho em defesa dos direitos humanos, declarou ao portal Metrópoles que buscará informações detalhadas da administração penitenciária sobre a situação de Lucas. “Para nós, independentemente de quem é a pessoa, queremos que todos que estão no sistema tenham seus direitos respeitados e que se cumpra o papel de ressocialização. Infelizmente, são centenas de denúncias de violações de direitos dentro do sistema carcerário”, afirmou.
O deputado também fez uma crítica velada àqueles que agora se mostram preocupados com os direitos humanos apenas quando figuras específicas estão envolvidas: “bom ver parlamentares que nunca olharam para o sistema prisional agora se preocupando com direitos humanos”.

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Bolsonarista preso pelo 8/1 diz ter sido vítima de agressões na Papuda