Por Vitor Abdala, repórter da Agência Brasil - O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou um alerta de grande perigo para baixa umidade em oito estados e no Distrito Federal. O aviso é válido para o período das 13h às 17h desta quinta-feira (5).
Alertas sobre grande perigo para a baixa umidade na região central do país estão sendo emitidos desde o &nbsp;último domingo (1º). No entanto, a área afetada pelo fenômeno meteorológico ampliou-se nos últimos dias indo para a direção ao norte.
De acordo com o Inmet, nesta quinta-feira a umidade relativa do ar pode chegar a 12% em todo o Distrito Federal, quase todo o estado de Goiás (exceto o sul) e partes dos estados da Bahia (oeste do estado), Piauí (sul), Maranhão (sul), Tocantins (metade sul do estado, incluindo a capital), Mato Grosso (leste), São Paulo (área de divisa com Minas Gerais) e Minas Gerais (centro e leste do estado, incluindo a capital).
<h2>Risco de incêndios</h2>
A lista dos municípios afetados pode ser conferida no site do Inmet. O instituto alerta para o risco de incêndios florestais e impactos na saúde humana, como doenças pulmonares e dores de cabeça.
Entre as orientações do Inmet estão beber bastante líquido, usar hidratante para a pele e umidificar o ambiente, além de evitar atividades físicas, exposição ao sol e bebidas diuréticas (café e álcool). É importante também acompanhar orientações da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.
O Inmet também divulgou um aviso sobre uma onda de calor que atinge desde o sul da Amazônia até a região Sudeste, passando pelo Centro-Oeste, em vigor para todo o dia de hoje.

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Brasil

Oito estados e DF têm alerta de grande perigo para baixa umidade

Agência Brasil - A terça-feira (3) será de calor na maior parte do Brasil. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que 17 capitais têm máximas acima de 30º na parte da manhã, com cenário se mantendo na parte da tarde.
O recorde de temperatura está na capital do Mato Grosso. Cuiabá registra máxima de 42º no dia de hoje. As outras temperaturas acima de 30º, entre as capitais, estão em Rio Branco (36º), Porto Velho (39º), Manaus (36º), Boa Vista (36º), Belém (35º), Macapá (34º), Palmas (38º), São Luis (33º), Teresina (36º), Aracaju (31º), Campo Grande (37º) Goiânia (36º), Brasília (31º), Belo Horizonte (34º), Rio de Janeiro (31º) e São Paulo (31º).
<h2>Seca</h2>
A baixa umidade tem atingido grande parte do país. Nesta terça-feira, toda a região centro-oeste, bem como os estados de Tocantins, Rondônia e Minas Gerais, estão afetados pela seca. Além disso, parte da região norte e nordeste do país, além dos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina (nos municípios mais afastados do litoral) estão incluídos em grau de “perigo potencial” pelo Inmet.
Para reduzir os impactos da baixa umidade, é importante que as pessoas bebam bastante líquido e evitem desgaste físico nas horas mais secas e exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.

População enfrenta forte onda de calor no Rio de Janeiro

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Onda de calor atinge grande parte do país nesta terça-feira

247 - Setembro começou com uma onda de calor em grande parte do Brasil, incluindo a Região Centro-Sul e Oeste de Minas Gerais. Em Belo Horizonte e no restante do estado, a previsão é de temperaturas elevadas e índices críticos de umidade durante o mês, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
De acordo com o <a href="https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2024/09/03/quando-volta-a-chover-em-bh-veja-o-que-diz-a-previsao-do-tempo.ghtml">g1</a>, nesta segunda-feira (2) a capital mineira completou 136 dias consecutivos sem chuva. Os termômetros marcaram máxima de 33,4ºC e mínima de 15,3ºC. À tarde, a Estação Meteorológica da Pampulha registrou umidade relativa do ar em 12%, bem abaixo do ideal de 60%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse é o segundo maior período de estiagem registrado desde o início das medições em 1961, perdendo apenas para 1963, quando a capital enfrentou 198 dias sem chuva.
Para a próxima sexta-feira (6), a intensificação do fluxo de umidade de origem oceânica deve aumentar a nebulosidade no Centro-Leste de Minas, reduzindo levemente o calor e melhorando um pouco as condições de umidade. No entanto, a previsão não indica chuvas nas próximas duas semanas.
A meteorologista Anete Fernandes, do Inmet, explica que "nos últimos dez dias de setembro costuma ter onda de calor, época que tem as temperaturas mais elevadas. Antes dessa onda normalmente temos as primeiras pancadas, que ocorrem geralmente na segunda quinzena de setembro, de maneira bem isolada, depois de um longo período de seca e de um avanço de sistemas frontais". Segundo ela, a previsão para os próximos meses é de chuvas abaixo da média em Minas Gerais, com temperaturas elevadas.
Essas condições são comuns durante a transição do inverno para a primavera, quando a insolação aumenta, aquecendo ainda mais o solo e o ar. Nos últimos anos, no entanto, as ondas de calor têm se tornado mais intensas, prolongadas e antecipadas, refletindo as mudanças climáticas que afetam o padrão meteorológico da região.

Sudeste

Belo Horizonte completa 136 dias sem chuva e seca segue nas próximas semanas

247 - Com a chegada de setembro, o Brasil enfrenta o risco de bater um recorde de incêndios florestais, exacerbado pelo calor intenso e a quase ausência de chuvas, informa o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/meio-ambiente/noticia/2024/08/28/com-previsao-de-muito-calor-e-quase-nenhuma-chuva-setembro-pode-ter-recorde-de-incendios-florestais.ghtml?utm_source=Twitter&amp;utm_medium=Social&amp;utm_campaign=O%20Globo">O Globo</a>. Tradicionalmente, setembro e outubro são os meses mais críticos para queimadas no país devido à estiagem, mas, neste ano, as condições meteorológicas extremas aumentam a preocupação. De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), essas condições desfavoráveis têm grande probabilidade de se intensificarem nas próximas semanas.
A combinação de seca severa e temperaturas elevadas prepara o cenário para uma situação de alto risco, mas os cientistas alertam que o fogo, em si, só ocorre com a ação humana. "O fogo se inicia sempre de forma proposital, seja por sabotagem ou porque alguém resolve fazer uma limpeza e perde o controle", destaca Marcelo Seluchi, meteorologista e coordenador de operações do Cemaden. Ele enfatiza que, sem medidas amplas de prevenção, a ocorrência de incêndios é inevitável.
As previsões para os próximos meses são preocupantes. Os modelos meteorológicos indicam que as próximas seis semanas serão marcadas por calor intenso e chuvas abaixo da média. "Só nos últimos dias de setembro e no início de outubro aparece no horizonte alguma condição para haver chuva. E alívio mesmo não deve ser esperado antes do verão", explica Seluchi. A estação das chuvas, portanto, deve atrasar.
<h2>Risco máximo no sul da Amazônia e no Pantanal</h2>
Duas regiões específicas estão no epicentro da crise: o sul da Amazônia e o Pantanal. A Amazônia enfrenta condições de seca desde o segundo semestre de 2023, e setembro pode ser um mês sem chuvas em algumas áreas. "A seca tem efeito cumulativo, vai piorando. Setembro será um mês de risco máximo", adverte Ana Paula Cunha, cientista do Cemaden e especialista em seca. O Atlântico tropical quente e o histórico recente de chuvas insuficientes agravam a situação.
No Pantanal, a situação é igualmente alarmante. O Rio Paraguai está abaixo dos mínimos históricos, e a possível chegada de uma La Niña não traz perspectivas animadoras. "O cenário mais provável é de pouca ou nenhuma chuva nessas áreas, e isso vai elevar as temperaturas. Vai ser muito favorável para incêndios, infelizmente", lamenta Seluchi.
<h2>Mudanças climáticas e desmatamento agravam a crise</h2>
A previsão de mais calor e menos chuva coincide com o cenário global de mudanças climáticas. "Isso já vem sendo observado. As observações correspondem ao que modelos de mudança climática previram há anos. Só não enxerga quem não quer ver", destaca Seluchi. Ele também aponta que o desmatamento é um fator crucial que agrava o risco de seca e incêndios. A redução da cobertura vegetal elimina uma importante fonte de umidade, dificultando o início da estação chuvosa.
Outro fator agravante é o aumento dos ventos, que amplificam a propagação das chamas. Desde o ano passado, os cientistas observam uma intensificação do vento, possivelmente ligada a uma série de fatores meteorológicos, como a formação de "rios voadores" — jatos de baixos níveis que transportam umidade pela atmosfera. No entanto, com a seca e os incêndios, esses rios se transformam em canais de fumaça, intensificando ainda mais a crise.
Mesmo que a estação chuvosa venha a partir do fim da primavera, os especialistas alertam que ela não será suficiente para reverter os danos acumulados. "Um verão só não é suficiente. São necessários pelo menos dois ciclos de chuva para que haja recuperação", conclui Cunha.
Diante desse cenário preocupante, cientistas defendem a urgência de campanhas de prevenção e educação sobre o uso do fogo.

Incêndio destrói plantação de cana-de-açúcar em Dumon (SP)

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Meio Ambiente

Setembro chega com alerta de recorde de incêndios florestais no Brasil e condições climáticas extremas

247 - O Sul do Brasil, em especial o Rio Grande do Sul, enfrenta um junho atípico, com temperaturas excepcionalmente altas e um período prolongado de seca, conforme alertas do <a href="https://metsul.com/sul-do-brasil-tera-periodo-excepcionalmente-seco-e-quente-para-junho/">MetSul</a>. Uma grande massa de ar quente, com temperaturas muito acima da média, dominará uma vasta região da América do Sul, impactando não apenas o Brasil, mas também países vizinhos.
Nesta semana, o Rio Grande do Sul registrou mínimas de 0,9ºC abaixo de zero em Cambará do Sul e 5ºC em Porto Alegre. No entanto, as temperaturas rapidamente subiram, e as mínimas já estão cerca de 10ºC mais altas. A previsão indica que as temperaturas permanecerão elevadas, com as tardes mais parecidas com as de abril do que com as de junho, tradicionalmente frio.
Porto Alegre, que possui uma máxima média histórica de 20,3ºC em junho, poderá registrar temperaturas entre 25ºC e 29ºC nos próximos dias. No interior do estado, especialmente no Oeste e Noroeste, algumas tardes poderão atingir ou ultrapassar os 30ºC.
Essa anomalia climática não se limita ao Rio Grande do Sul. Praticamente toda a América do Sul experimentará temperaturas acima da média histórica, com exceção do extremo sul da Patagônia. Cidades do Norte da Argentina e Paraguai poderão registrar máximas em torno de 35ºC, e no Centro-Oeste do Brasil, as temperaturas podem chegar a 38ºC.
Além do calor, a previsão indica um período seco prolongado no Sul do Brasil. A persistência do ar quente bloqueará a formação de instabilidades, resultando em escassez de chuvas. Essa condição é atípica para junho, mês que normalmente registra várias frentes frias e sistemas de baixa pressão que trazem precipitações frequentes.
Porto Alegre, por exemplo, costuma ter uma média de 9 dias de chuva em junho, mas a tendência é de que muitas cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná passem os próximos 7 a 10 dias sem precipitação significativa. Esta ausência de chuvas é alarmante, considerando o histórico climático da região.

Guilherme Paladino

Mapa de anomalia (desvio da média) de temperatura no nível de 850 hPa (1500 metros de altitude) entre 5 e 10 de junho pelo modelo climático norte-americano CFS | METSUL

Junho será "excepcionalmente seco e quente" no Sul do Brasil, diz MetSul

247 - O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu dois alertas de "Perigo Potencial" para geadas que deverão afetar as regiões Sul e Sudeste do Brasil. No Sudeste, o risco de geada abrange o sul de Minas Gerais e uma pequena faixa do norte de São Paulo e Rio de Janeiro. No Sul, as geadas podem atingir o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com destaque para a ausência de previsão de chuva no estado gaúcho, detalha o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/06/01/perigo-potencial-inmet-alerta-para-geadas-no-sul-e-sudeste-e-chuvas-intensas-no-nordeste.ghtml">O Globo</a>.
No Sul, o alerta de geada devido à advecção — fenômeno que envolve a transmissão de calor pelo deslocamento horizontal de uma massa atmosférica — é abrangente. As cidades do norte do Rio Grande do Sul, centro de Santa Catarina e Paraná, inclusive a capital Curitiba, estão incluídas no aviso que se estende até a fronteira com São Paulo.
Já no Sudeste, o alerta de geada classificado como "Perigo Potencial" envolve os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. As áreas mais afetadas estão no sudoeste de Minas Gerais, na fronteira com Rio de Janeiro e São Paulo, podendo alcançar também cidades mais ao norte.
A cidade do Rio de Janeiro será influenciada por um sistema de alta pressão, conforme o Alerta Rio. Este sistema ocasionará uma redução gradativa de nebulosidade e não há previsão de chuva, com máxima prevista de 27ºC. Em São Paulo, de acordo com o Climatempo, a previsão é de tempo ensolarado, sem chuva, apenas com nevoeiro pela manhã e máxima de 23ºC.
<h2>Alerta de chuvas intensas no Nordeste e Norte</h2>
No Nordeste, o Inmet emitiu dois alertas de "Perigo Potencial" para chuvas intensas e acumulado de chuvas. Os estados do Maranhão, Ceará e Rio Grande do Norte devem se preparar para chuvas de até 50 mm/dia e ventos intensos entre 40 e 60 km/h. O alerta de acumulado de chuvas inclui Recife, sul e centro-sul da Bahia, abrangendo a região metropolitana de Salvador, Paraíba e agreste de Sergipe.
No Norte, os estados do Amazonas, Roraima, Amapá e Pará também estão sob alerta de "Perigo Potencial" para chuvas intensas, com previsão de precipitações entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, além de ventos intensos.
<h2>Clima no Centro-Oeste e previsões para junho</h2>
No Centro-Oeste, não são esperadas chuvas. O Inmet divulgou ainda as previsões climáticas para junho, que começa neste sábado. São esperadas chuvas acima da média na faixa norte da região Norte e leste da região Nordeste, além de áreas pontuais no Maranhão, Piauí e Ceará, devido ao aquecimento do Atlântico Tropical. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, além do sul da região Norte, interior do Nordeste e oeste da região Sul, as chuvas devem ficar próximas ou abaixo da média climatológica.
O instituto destaca uma tendência de redução das chuvas na parte central do país nesta época do ano.
<h2>Previsão de temperaturas</h2>
As temperaturas devem ficar acima da média em todo o Brasil, especialmente na área central, devido à redução de chuvas, com possibilidade de dias excessivamente quentes. Nas regiões Norte e Nordeste, as temperaturas podem ultrapassar 26ºC. No Centro-Oeste e norte do Sudeste, as temperaturas devem variar entre 20ºC e 24ºC, enquanto no Sul são previstos valores inferiores a 20ºC. Em áreas de maior altitude nas regiões Sul e Sudeste, as temperaturas podem ficar próximas ou abaixo de 14ºC. Geadas podem ocorrer ao longo do mês nessas regiões de maior altitude devido à entrada de massas de ar frio, provocando declínio de temperatura.

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