247 - O bilionário Elon Musk anunciou que planeja dedicar menos tempo ao Departamento de Eficiência do Governo dos Estados Unidos (DOGE, na sigla em inglês) e concentrar-se mais na fabricante de veículos elétricos Tesla. Na segunda-feira (22), a empresa anunciou que seus ganhos trimestrais caíram 71%. Musk, CEO da empresa, já havia admitido em março que seu trabalho para o governo Donald Trump afetou o valor das ações da montadora.
"A partir do próximo mês, provavelmente em maio, meu compromisso de tempo com o DOGE será reduzido significativamente", disse Musk na terça-feira (23), durante uma conferência com investidores da Tesla, citado pela NBC News. A declaração ocorreu em meio a preocupações com a queda nos lucros da empresa.
"Pretendo continuar dedicando um ou dois dias por semana a assuntos governamentais, enquanto o presidente achar necessário e enquanto for útil. Mas, a partir do próximo mês, vou destinar muito mais do meu tempo à Tesla, agora que o trabalho principal de estabelecer o Departamento de Eficiência do Governo está concluído", disse o empresário.
Durante a conferência, o empresário reiterou, segundo a NBC News, que deseja redirecionar a Tesla do setor de carros elétricos para dois novos produtos: robôs táxis (táxis autônomos) e robôs humanoides.
O The Washington Post informou na segunda-feira (22), citando uma fonte familiarizada com o assunto, que Musk estaria considerando deixar o cargo no DOGE devido a ataques da esquerda política.
Criado por ordem executiva do presidente Donald Trump em 20 de janeiro, o DOGE tem a missão de reduzir gastos desnecessários e reestruturar agências federais. O status de Musk no governo federal sempre foi pouco claro, já que o departamento que comanda tem natureza consultiva. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, descreveu-o como um "funcionário especial do governo".
No início de abril, Trump afirmou, durante uma reunião com membros de sua administração, que Musk "fez um trabalho fantástico, mas não foi tratado como deveria". Nos últimos meses, veículos da Tesla foram alvo de ataques nos EUA — o que Musk e a procuradora-geral Pamela Bondi classificaram como "terrorismo doméstico". Em março, Trump comprou um carro da Tesla em apoio ao empresário (com Sputnik).

Leonardo Lucena

O bilionário do setor de tecnologia Elon Musk


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Mundo

Elon Musk anuncia que reduzirá atuação no DOGE para focar na Tesla

247 - O governo de São Paulo autorizou a publicação de um edital de licitação para transferir para a iniciativa privada a gestão de 143 escolas públicas do estado. A autorização foi publicada no Diário Oficial de hoje (1º ).
A iniciativa surge após o Supremo Tribunal Federal (STF) reverter decisão da Justiça estadual, que decidiu bloquear leilões do programa de parceria público-privada (PPP) "Novas Escolas", do governo de São Paulo.&nbsp;
Em março, a 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, reconheceu como ilegais dois leilões que foram realizados no ano passado para conceder a gestão das atividades escolares estaduais para a iniciativa privada. O acordo previa que 33 unidades de ensino estaduais fossem construídas e geridas administrativamente pela iniciativa privada, que seria responsável por serviços como limpeza, manutenção, alimentação, vigilância e internet, por exemplo.&nbsp;
O primeiro desses leilões, realizado em outubro do ano passado, foi vencido pelo Consórcio Novas Escolas Oeste SP, que assumiu o lote oeste. O valor oferecido foi R$ R$ 11.989.753,71 da contraprestação prevista de R$ 15,2 milhões, o que resultou em um deságio de 21,43%. O edital envolvia a construção de 17 escolas, com 462 salas de aula e 17,1 mil vagas.
Já o segundo leilão, do lote leste, foi arrematado pelo Consórcio SP+Escolas. O valor oferecido foi R$ 11.546.994,12 da contraprestação prevista de R$ 14.901.270,00 milhões, o que resultou em um deságio de 22,51%.O grupo ficou responsável por construir 16 unidades de ensino que atenderia 17,6 mil alunos em 476 salas de aula.&nbsp;
Posteriormente, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, reverteu a suspensão dos leilões de escolas estaduais de São Paulo.&nbsp;
O Palácio dos Bandeirantes disse que toda a parte pedagógica e de ensino das escolas da PPP continuará sob responsabilidade da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, assim como a contratação de professores. Para a Justiça, no entanto, não é possível dissociar o espaço físico [da escola] da atividade pedagógica. (Com informações da Agência Brasil).&nbsp;

Redação Brasil 247

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas

Sudeste

Após Supremo validar leilões, Tarcísio lança novo edital de privatização da gestão de escolas em SP

247 - O Ministério Público do estado de São Paulo (MP-SP) instaurou nesta semana um inquérito civil com o objetivo de apurar suspeitas de que o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) desmontou o programa Poupatempo, numa tentativa de justificar a privatização do serviço. A Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) fez um chamamento público, para a contratação de uma empresa privada, por mais de R$ 3 bilhões.
De acordo com informações publicadas nesta sexta-feira (21) pelos <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/03/promotoria-investiga-suposto-desmonte-para-privatizacao-do-poupatempo-pela-gestao-tarcisio.shtml">jornalistas Rogério Pagnan e Clayton Castelani, na Folha de S.Paulo</a>, a chamada feita pela Prodesp foi publicada em 9 de dezembro de 2024. A Promotoria investiga um item do edital que permite a exploração comercial de dados dos usuários do serviço e a suposta existência de dispositivos que dificultam a ampla concorrência.
O Poupatempo é um serviço prestado no estado de São Paulo e que tem funções como emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN), seguro-desemprego, atestado de antecedentes criminais, e consultas de IPVA, além de multas.
Funcionários da Prodesp procuraram o advogado Guilherme Farid e o procurador aposentado Fernando Capez, ex-diretores do Procon-SP). Os trabalhadores denunciaram desmonte. 
Conforme a reportagem, “um dos pontos que mais chamaram a atenção dos representantes e da Promotoria foi o fato de a gestão Tarcísio de Freitas querer realizar mudança de modelo do Poupatempo sem estudo prévio que pudesse justificar a necessidade da privatização, sem apontar exatamente como será o novo modelo”. 
“A representação ainda menciona que a transferência do Poupatempo para uma gestão com fins lucrativos levanta reflexões sobre o impacto financeiro para a população”, destacou o jornal.
O governo de São Paulo divide a operação do Poupatempo em oito lotes. As empresas contratadas são responsáveis pelas chamadas "facilites", dando suporte ao funcionamento das unidades. A administração é realizada pela Prodesp. Os oito lotes seriam reduzidos a um, com uma gestão compartilhada entre a Prodesp e a empresa privada.
Na divisão em oito lotes, 24 empresas participaram das licitações anteriores. Mas a Promotoria afirmou que somente duas conseguiram se inscrever na disputa, após intervenção do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
<h2>Outro lado</h2>
A gestão Tarcísio nega o desmonte do programa Poupatempo e afirmou ter inaugurado 36 novas unidades, chegando a 245 postos no estado. A Prodesp também enviou nota. “A Prodesp não pode se manifestar sobre o Inquérito Civil instaurado pelo Ministério Público de São Paulo, pois o processo está sob sigilo e ainda não foi comunicado à empresa. No entanto, reforçamos que todos os processos conduzidos pela Prodesp, no âmbito da gestão e fiscalização do Poupatempo, seguem protocolos rigorosos, garantindo transparência e qualidade no atendimento à população paulista”, afirmou.
“Embora a empresa não comente especulações ou hipóteses sobre decisões administrativas internas, conforme previsto na Lei das Estatais (Lei 13.303/2016), que garante sigilo a informações estratégicas para preservar a competitividade e os interesses comerciais, é fundamental destacar que todos os chamamentos públicos, incluindo o atual, foram submetidos à análise do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). O órgão validou sua continuidade dentro dos parâmetros legais, garantindo transparência e ampla concorrência”, complementou. 
Segundo a entidade, “o Poupatempo segue em constante expansão e modernização. Nesta gestão, 36 novas unidades foram inauguradas, totalizando 245 postos em todo o Estado”. “Atualmente, o programa atende mais de 45 milhões de atendimentos por ano, por meio de unidades físicas, 900 totens de autoatendimento e plataformas digitais”, continuou.
“A oferta de serviços digitais cresceu de 300 para mais de 4.300, resultando em 76 milhões de atendimentos realizados apenas em 2024. Além disso, o tempo médio de espera foi reduzido de 15 para 5 minutos, garantindo mais agilidade e eficiência. A modernização também permitiu uma economia de R$ 228 milhões. Esses avanços refletem diretamente na experiência do cidadão, que hoje avalia o Poupatempo com 98% de aprovação”.

MP-SP investiga se governo Tarcísio sucateou o Poupatempo para justificar privatização

247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, reverteu a suspensão dos leilões de escolas estaduais de São Paulo. Com a decisão, o STF atendeu a um pedido feito pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). Uma Parceria Público-Privada (PPP) no estado prevê R$ 1,6 bilhão de investimento em 25 anos.&nbsp;
“De acordo com as informações dos autos, não há delegação da titularidade do serviço público de educação. O que ocorre é a transferência da execução de serviços não pedagógicos já prestados por particulares”, escreveu o magistrado, citando quatro atividades como exemplos - &nbsp;vigilância, manutenção, alimentação e limpeza.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) havia decidido suspender a privatização das escolas públicas estaduais, após pedido do PSOL.

Presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso

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Supremo reverte suspensão para privatização de escolas estaduais de SP

247 - A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) comemorou, nesta terça-feira (11), uma importante vitória judicial contra a privatização de escolas públicas no estado de São Paulo. A decisão do juiz Manuel Fonseca Pires, da 3ª Vara de Fazenda Pública, determinou a suspensão do processo de privatização e a anulação dos dois leilões realizados para a transferência da gestão de aproximadamente 34 escolas estaduais para a iniciativa privada. A ação foi movida pelo sindicato, que defende a manutenção da educação pública sob gestão estatal.
A deputada estadual Professora Bebel (PT), segunda presidenta da Apeoesp e responsável pelo ingresso da Ação Civil Pública, destacou a importância da decisão para a luta em defesa da educação pública e da gestão democrática nas escolas. “Essa sentença significa para nós uma grande vitória. É uma vitória gigante, que nos permite dizer em alto e bom som: privatização não é a solução. Queremos uma gestão democrática, em que as escolas possam debater seu projeto político-pedagógico sem interferências externas de caráter privado. Essa decisão é fundamental para proteger os profissionais da educação, que correm o risco de demissão com a entrega da gestão escolar para empresas privadas”, afirmou Bebel.
A Apeoesp ressaltou que a decisão judicial não apenas protege os profissionais da educação, mas também garante a autonomia pedagógica das escolas, ameaçada pelo modelo de gestão privada. “A privatização representa um risco imenso para a qualidade do ensino e para o direito à educação pública. Essa vitória judicial é um passo importante para frear o avanço de interesses privados sobre as escolas estaduais”, declarou o sindicato em nota.
A entidade também reforçou seu compromisso com a defesa de uma educação pública de qualidade e com a valorização dos profissionais da área. “A Apeoesp continuará acompanhando de perto esse caso e lutando para que a educação pública seja mantida sob gestão estatal, com investimentos e políticas que garantam o acesso e a qualidade do ensino para todos”, afirmou.
A decisão judicial foi recebida com entusiasmo por professores, funcionários e comunidades escolares, que veem na privatização uma ameaça ao caráter público e democrático da educação. Agora, o governo do estado terá que se adequar à liminar, enquanto a Apeoesp celebra o que considera uma vitória histórica para a educação pública paulista.

Camila França

Apeoesp celebra decisão judicial que barra privatização de escolas estaduais em SP

247 - Uma decisão liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou a suspensão do processo de privatização das escolas públicas estaduais paulistas e anulou os dois leilões realizados pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). A decisão atende a um pedido da Apeoesp, principal sindicato dos professores de São Paulo.
Segundo a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2025/03/juiz-barra-concessao-de-escolas-para-iniciativa-privada-e-suspende-leiloes-de-tarcisio.shtml">Folha de S. Paulo</a>, o juiz Manuel Fonseca Pires, da 3ª Vara de Fazenda Pública, argumentou que a concessão das unidades para a iniciativa privada compromete a autonomia pedagógica e fere o "princípio constitucional de gestão democrática da educação pública". No fim do ano passado, o governador promoveu dois leilões para entregar a gestão de 33 escolas estaduais à iniciativa privada.
"A licitação e a pretensão de concessão a particular da gestão de escolas públicas comprometem o serviço público de educação porque pressupõem equivocadamente ser possível dissociar o espaço físico da atividade pedagógica", disse o magistrado em sua decisão.
Em fevereiro, quando outra liminar sobre o tema foi concedida, a Procuradoria-Geral do Estado havia informado que recorreria da decisão. De acordo com a reportagem, o governo estadual ainda não se manifestou sobre a decisão.&nbsp;
O governo de São Paulo firmou as Parcerias Público-Privadas (PPPs) com dois consórcios no final de 2023. Pelo contrato, as empresas ficariam responsáveis pela construção das escolas em um prazo de um ano e meio e, posteriormente, pela manutenção das unidades por 23 anos e meio.
É a primeira vez que escolas estaduais paulistas têm a gestão de serviços entregue para a iniciativa privada. O modelo foi uma aposta da gestão Tarcísio para enfrentar o problema de infraestrutura escolar.
Nos dias dos leilões, o governador garantiu que as escolas manteriam a autonomia pedagógica e afirmou que os consórcios ficariam responsáveis apenas por infraestrutura e contratação de funcionários para serviços não relacionados ao ensino, como limpeza e manutenção.
Para o juiz Pires, o argumento do governador não se sustenta. Segundo ele, inúmeras pesquisas do campo da pedagogia apontam que a "arquitetura escolar" é indissociável do ensino e do aprendizado.
"As decisões sobre a ocupação, uso e destino de todo o ambiente escolar dizem respeito também ao que se idealiza e pratica no programa pedagógico. As possibilidades de deliberar de modo colegiado e participativo por todos os atores envolvidos na educação não podem ser subtraídas da comunidade escolar com a transferência a uma empresa privada que teria o monopólio de gestão por 25 anos", ressaltou o magistrado.

Paulo Emilio

Tarcísio de Freitas. Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Justiça suspende privatização de escolas estaduais de SP e anula leilões do governo Tarcísio

247 - A Polícia Federal iniciou investigações para com o objetivo de prender membros da facção criminosa Comando Vermelho com atuação no Rio Grande do Norte e que teriam ajudado na fuga dos detentos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, que ficaram 51 dias foragidos após fugirem da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), e foram recapturados a 1.600 quilômetros da penitenciária, em 14 de fevereiro, na cidade de Marabá (PA).
Agentes da PF cumpriram nesta terça-feira (11) um total de 14 mandados de prisão preventiva, 13 de prisão temporária, 31 de busca e apreensão em três estados brasileiros - Rio Grande do Norte, Ceará e no Rio de Janeiro. Investigadores determinaram o bloqueio de 32 contas bancárias para o congelamento de R$ 22,5 milhões.
O delegado Igor Chagas, supervisor da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mossoró, revelou que a fuga dos presos no ano passado teve ajuda financeira proveniente de crimes como tráfico de drogas, de armas, lavagem de dinheiro, homicídio, tortura, e organização criminosa armada.
<h2>Comando Vermelho</h2>
A facção criminosa surgiu no estado do Rio de Janeiro, em 1979. A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senapen) divulgou em 2024 um relatório de inteligência apontando que o Comando Vermelho (CV) atua em 23 estados. O documento mostrou que a organização criminosa só não tem representantes nos estados de São Paulo, onde atua o Primeiro Comando da Capital (PCC), no Distrito Federal e no Rio Grande do Sul.
No Rio Grande do Norte, o CV não teria atuação, de acordo com o relatório da Senapn. Mas,além de apurar suposta influência do Comando Vermelho no estado, autoridades locais investigam possíveis ligações entre membros da facção Sindicato do Crime com o PCC, que atua em pelo menos 24 estados brasileiros, conforme o relatório da secretaria.&nbsp;

Nordeste

PF mira integrantes do Comando Vermelho envolvidos em fuga em Mossoró

247 - &nbsp;O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, apresentou um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (11), solicitando a derrubada das medidas cautelares impostas a ele em investigações relacionadas à tentativa de golpe de Estado que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 33 acusados. Entre os pedidos, Valdemar quer o fim da proibição de manter contato com Bolsonaro, bem como a liberação de bens que foram apreendidos durante as investigações contra o político. As informações são da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/valdemar-pede-ao-stf-para-revogar-proibicao-de-contato-com-bolsonaro/">CNN</a>.
De acordo com a defesa de Valdemar Costa Neto, a revogação das medidas cautelares seria legalmente válida, já que ele não foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no contexto do inquérito que investiga a tentativa de golpe. "O processo criminal constitucional brasileiro não confere espaço para a subsistência de medidas cautelares quando ausente um procedimento investigativo ou mesmo uma ação penal correlata", afirmam os advogados do político em sua solicitação ao STF.
A defesa de Valdemar enfatizou que o político tem reiterado o desejo de restabelecer a comunicação com Jair Bolsonaro. O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), também destacou que Valdemar sempre expressou a intenção de retomar o contato com o ex-presidente.&nbsp;

Otávio Rosso

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto

Brasil

Valdemar Costa Neto pede ao STF fim da proibição de contato com Bolsonaro

247 - Faltando poucos dias para o encerramento do prazo das negociações sobre o poder de voto do governo na Eletrobras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne nesta segunda-feira (17) com alguns de seus ministros para tratar do tema.
A reunião contará com a participação dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Esther Dweck (Gestão e Inovação) e Jorge Messias (Advogado-Geral da União). O ministro da Fazenda substituto, Dario Durigan, também participará do encontro. As informações são da coluna do jornalista <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/lula-convoca-reuniao-para-discutir-poder-do-governo-na-eletrobras">Igor Gadelha</a>, do Metrópoles.
A disputa do governo está no Supremo Tribunal Federal (STF). No final do ano passado, o ministro Nunes Marques, do STF, atendeu a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) sobre o caso. De acordo com a reportagem, a AGU e a Eletrobras solicitaram um prazo adicional para a elaboração do termo de conciliação. Nunes Marques prorrogou as negociações por mais 60 dias, e esse prazo vence no final de fevereiro.
A ação da AGU, ajuizada em maio de 2023, discute a participação da União na direção da empresa e aspectos de governança da companhia. Em 18 de setembro de 2024, o relator da ação, ministro Nunes Marques, determinou a continuidade das tratativas conciliatórias no âmbito da Conciliação da Administração Pública Federal, além do acompanhamento dos avanços das negociações por meio da comprovação de ajustes e estágios percorridos.

Lula se reúne com ministros para definir poder de voto do governo na Eletrobras

247 – A Ambipar está consolidando sua expansão internacional com uma forte aposta no Oriente Médio. Depois de abrir escritórios em Abu Dhabi e Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e firmar acordos estratégicos com instituições locais, a empresa brasileira avança na implementação de sua estrutura regional. O vice-presidente de Sustentabilidade da companhia, Rafael Tello, está de mudança para Abu Dhabi, onde continuará a comandar a área. A notícia foi <a href="https://www.estadao.com.br/economia/coluna-do-broad/ambipar-aposta-no-oriente-medio-como-base-para-crescer-no-exterior/">publicada originalmente pelo Broadcast+ e pelo Estado de S. Paulo</a>.
Um dos principais projetos da Ambipar para a região é a criação de um centro de treinamento especializado em resposta a emergências ambientais, com foco não apenas nos países do Golfo, mas também no Norte da África e no Sudeste Asiático. Segundo Tello, a decisão de expandir as operações na região ocorre em um momento estratégico, especialmente após a realização da COP 28, em Dubai, no final de 2023. “É uma região próspera, onde há uma demanda crescente por soluções ambientais. Depois da COP 28, os Emirados querem se tornar referência nesse setor. Este é o momento ideal para entrarmos com força na região e ampliarmos nossos serviços”, afirmou o executivo à coluna.
Parcerias estratégicas e presença global
A Ambipar vem consolidando parcerias importantes para viabilizar sua atuação no Oriente Médio. No final de 2024, a empresa assinou um memorando de entendimento com o Escritório de Investimentos de Abu Dhabi (Adio) e com a Autoridade de Defesa Civil do emirado (Adaca). Já em janeiro deste ano, firmou um acordo com o Edge Group, uma gigante do setor de defesa dos Emirados, para o desenvolvimento conjunto de tecnologias ambientais.
A cooperação com autoridades e empresas locais inclui visitas a instalações da Ambipar nos Estados Unidos e no Brasil, com o objetivo de apresentar a expertise da companhia e fortalecer o intercâmbio de experiências. Presente em 41 países, a empresa quer, no futuro, estruturar uma equipe operacional nos Emirados Árabes Unidos para atender toda a região. “Com uma base aqui, teremos capacidade de resposta muito mais rápida”, destacou Tello.
A estrutura da Ambipar na região já conta com executivos dedicados. Rodrigo Paiva e Mohammed Al Rais são, respectivamente, CEO e chairman do grupo no Oriente Médio, acumulando funções semelhantes na filial regional do Lide, organização empresarial criada pelo ex-governador de São Paulo João Doria.
Experiência em crises ambientais e metas de expansão
A empresa já possui experiência na resposta a emergências no Oriente Médio, o que facilitou sua inserção definitiva no mercado local. Um dos casos recentes mais emblemáticos foi a atuação da Ambipar no combate ao incêndio em um navio petroleiro atingido por projéteis dos houthis, no Mar Vermelho. Além de conter as chamas, a empresa foi responsável pela retirada segura do petróleo a bordo, evitando o vazamento de um milhão de barris e prevenindo um desastre ambiental de grandes proporções.
Os resultados financeiros da companhia refletem sua expansão internacional. Entre janeiro e setembro de 2024, a Ambipar registrou uma receita líquida de R$ 4,8 bilhões, sendo que 35,4% desse total veio de operações fora do Brasil, principalmente na América do Norte. No setor de prevenção e resposta a desastres (divisão Response), a presença internacional foi ainda mais significativa, representando 52,42% do faturamento de R$ 2,43 bilhões no período.
Além das emergências: sustentabilidade como estratégia
Embora a resposta a emergências ambientais seja um serviço essencial em uma região fortemente dependente da indústria petrolífera, a Ambipar quer expandir sua atuação para outras frentes da sustentabilidade. A empresa pretende oferecer soluções inovadoras para órgãos públicos e empresas privadas, incluindo economia circular, gestão e valorização de resíduos, aterro zero, mitigação de emissões e comercialização de créditos de carbono. O uso de veículos movidos a combustíveis renováveis também faz parte dos planos.
Os Emirados Árabes e outros países da região já vêm investindo fortemente em energias renováveis, como parte de uma estratégia para diversificar suas economias e reduzir a dependência do petróleo. Um exemplo é a Masdar, companhia de Abu Dhabi fundada em 2006, que investe em projetos de energia limpa tanto localmente quanto no exterior.
Tello reforça que a entrada da Ambipar na região não tem apenas motivação financeira. “Não estamos vindo para o Oriente Médio apenas atrás de dinheiro. Nosso objetivo é investir, contribuir com as metas de sustentabilidade locais e agregar valor ao setor ambiental da região”, afirmou. Ainda assim, ele admite que, caso surjam oportunidades de captação de recursos competitivos, a empresa pode aproveitá-las. Parte dos US$ 490 milhões captados pela Ambipar em janeiro no mercado internacional poderá ser direcionada para iniciativas na região do Golfo.
Com investimentos estratégicos, parcerias de peso e um plano de expansão estruturado, a Ambipar pretende consolidar sua presença no Oriente Médio, aproveitando a crescente demanda por soluções ambientais e sustentáveis na região.

Presidente de negócios da EDGE, Omar Al Zaabi, e o CEO da Ambipar, Tercio Borlenghi Júnior, sentados na mesa. Em pé, estão Miles Chambers, da Edge, e Rodrigo Paiva, da Ambipar

Economia

Ambipar aposta no Oriente Médio como base para crescer no exterior

247 – O <a href="https://oglobo.globo.com/opiniao/editorial/coluna/2025/02/deficit-recorde-das-estatais-mostra-que-privatizar-e-urgente.ghtml">editorial</a> do jornal O Globo desta quarta-feira (5) é um exemplo clássico de como narrativas podem ser construídas a partir de premissas falsas para sustentar agendas ideológicas. O texto tenta convencer seus leitores de que existe um "rombo recorde" nas estatais federais, minimizando o fato de que as maiores e mais lucrativas empresas do país — Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras — não foram incluídas nos cálculos.
Essa omissão não é um detalhe insignificante, mas o cerne da manipulação. Excluir empresas que geram bilhões em lucros anuais é uma estratégia para criar a falsa impressão de que o setor público é ineficiente e deficitário. É uma narrativa conveniente para quem defende a privatização selvagem, que transforma patrimônio público em mercadoria a ser entregue ao setor privado, sem considerar o impacto social e estratégico dessas empresas para o Brasil.
O Globo também ignora o papel fundamental que estatais desempenham na economia, na geração de empregos e na prestação de serviços essenciais, especialmente em regiões onde o setor privado não tem interesse em atuar. Empresas como Correios e Infraero não existem para dar lucro a acionistas, mas para garantir a integração nacional e a soberania logística e de comunicações do país.
O editorial ainda desconsidera o histórico recente de privatizações, que frequentemente resultaram em aumento de tarifas, piora na qualidade dos serviços e demissões em massa. O caso das concessões de energia elétrica e telefonia é emblemático: prometeram eficiência e acabaram entregando serviços caros e instáveis.
Por trás da retórica alarmista do Globo está o velho projeto de transferir para o mercado o que é do povo. Em vez de debater soluções para aprimorar a gestão das estatais, o jornal prefere o caminho fácil da venda do patrimônio público, beneficiando interesses privados que pouco se importam com o desenvolvimento nacional.
O Brasil precisa de um debate sério sobre o papel das estatais, baseado em dados concretos e não em ficções criadas para justificar agendas neoliberais.

Líderes de estatais apresentam compromissos de sustentabilidade ao G20

Mídia

Globo usa rombo inexistente das estatais para defender privatização selvagem

247 - A água invadiu a estação Jardim São Paulo-Ayrton Senna, da Linha 1-Azul do Metrô, na tarde desta sexta-feira (24), na capital paulista. Escadas rolantes que dão acesso à plataforma foram tomadas pela água, que também atingiu metade das catracas.
As estações Jardim São Paulo-Ayrton Senna e Tucuruvi precisaram ser isoladas às 15h55. Segundo o Metrô, o atendimento no trecho está sendo realizado por ônibus gratuitos do sistema Paese, que circulam entre as duas estações.
A circulação de trens entre as estações Campo Limpo Paulista e Botujuru, na Linha 7-Rubi da CPTM, ficou suspensa por quase duas horas, sendo retomada às 16h44. O sistema Paese foi acionado para atender os passageiros durante o período de paralisação.
O tráfego de trens entre as estações Juventus-Mooca e Brás, na Linha 10-Turquesa, e na Linha 12-Safira foi paralisado.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><a href="https://twitter.com/hashtag/MetroSP?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#MetroSP</a> A estação Jardim São Paulo da Linha 1-Azul do literalmente virou uma cachoeira. Até às 17h41, os trens da Linha 1-Azul circulavam com velocidade reduzida e maior tempo de parada, devido alagamento entre as estações <a href="https://twitter.com/hashtag/Tucuruvi?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Tucuruvi</a> e Jardim <a href="https://twitter.com/hashtag/SP?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#SP</a>. 📽️ Recebido via <a href="https://twitter.com/hashtag/WhatsApp?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#WhatsApp</a> <a href="https://t.co/lyu5geBoEu">pic.twitter.com/lyu5geBoEu</a>— Mobilidade Sampa (@MobilidadeSampa) <a href="https://twitter.com/MobilidadeSampa/status/1882891580228698341?ref_src=twsrc%5Etfw">January 24, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">ATENÇÃO GALERA DA ZN EM SÃO PAULO Metrô Jardim São Paulo alagado devido às fortes chuvas no estado, o transporte só está indo até Santana e sem previsão de melhoras até o momento. <a href="https://t.co/ra0vafEKhM">pic.twitter.com/ra0vafEKhM</a>— Kais Husein (@okaisito) <a href="https://twitter.com/okaisito/status/1882891649459847480?ref_src=twsrc%5Etfw">January 24, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Tag: privatizacao