247 - Durante entrevista ao programa Bom Dia 247, o ex-presidente nacional do PT, José Genoino, fez críticas contundentes à condução política e econômica do governo Lula, destacando a necessidade de maior protagonismo das forças de esquerda diante das decisões econômicas recentes.
Genoino manifestou preocupação com as medidas econômicas adotadas pelo governo. “Eu entendo que abono salarial, critérios para aumento do salário mínimo e exigências para o BPC atingem a população mais carente.”
Segundo Genoino, o governo está preso a uma política econômica dominada pela especulação financeira e pela lógica do mercado. “O que eles fizeram nas últimas semanas foi um terrorismo financeiro para especular com o dólar e pressionar por aumento dos juros. Conseguiram. Nós estamos sendo prisioneiros dessa oligarquia financeira.”
O ex-presidente do PT criticou a estrutura do chamado arcabouço fiscal e a submissão do governo às pressões econômicas. “O governo está prisioneiro do teto de gastos. Essa limitação impede ousadia nas políticas sociais. É necessário enfrentar esse modelo.”
Sobre a reforma ministerial, Genoino alertou para uma guinada do governo rumo ao centro e centro-direita. “Na medida em que o governo faz um giro ao centro e ao centro-direita, temos que fortalecer o polo de esquerda. Caso contrário, o PT se submete a uma espécie de social-liberalismo.”
Ao tratar das relações entre governo e movimentos sociais, ele criticou a falta de um debate mais profundo. “Não há um debate sobre a relação com os movimentos sociais e reivindicações populares. A pauta do governo não pode ser a da centro-direita.”
Genoino defendeu uma postura mais assertiva do governo diante das pressões econômicas e sociais. “Se não tensionarmos, vamos nos diluir. Precisamos articular um bloco de esquerda no Congresso para marcar posição e acumular forças.”
Em relação à comunicação do governo, o ex-presidente do PT afirmou que a questão não é técnica, mas política. “Você vai comunicar o quê? Para quem? O governo precisa definir uma linha política clara. Comunicação sem conteúdo não resolve.”
Por fim, Genoino destacou a importância de uma condução política mais firme e uma reorganização do núcleo político do governo. “É preciso um núcleo político forte no Palácio do Planalto, que tenha autonomia para articular e definir rumos. O governo Lula é uma oportunidade histórica, mas não pode ficar constrangido pela lógica do mercado.” Assista:&nbsp;
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Dafne Ashton

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Entrevistas

“A pauta do governo Lula não pode ser a da centro-direita”, diz Genoino

247 - O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) criticou a Polícia Federal após ser alvo de mandados de busca e apreensão durante investigações que apuram desvios de cota parlamentar.
“Essas perseguições, essas investigações só acontecem com deputados da direita, de oposição. Ninguém do PT, do PSOL é investigado. Eles não fazem uma intimação, não buscam ouvir as partes. Tomam logo uma medida excepcional, invasiva, como essa”, afirmou Jordy.
De acordo com a PF, agentes públicos e empresários fizeram um "acordo ilícito para o desvio de recursos públicos oriundos de cotas parlamentares". Eles teriam usado contratos falsos com locadoras de veículos, indicaram as apurações.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">O deputado Carlos Jordy (PL) falou sobre a operação da Polícia Federal contra corrupção e lavagem de dinheiro. Jordy se mostrou exaltado e indignado com a busca e apreensão na casa de um dos seus assessores. <a href="https://twitter.com/hashtag/CNNBrasil360%C2%BA?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#CNNBrasil360º</a> <a href="https://t.co/8tl73OMVMB">pic.twitter.com/8tl73OMVMB</a>— CNN Brasil (@CNNBrasil) <a href="https://twitter.com/CNNBrasil/status/1869832929544708317?ref_src=twsrc%5Etfw">December 19, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

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Sudeste

Carlos Jordy menciona PT e PSOL para atacar investigação sobre desvios de cota parlamentar: 'a PF é invasiva'

247 - A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), fez duras críticas à Rede Globo após a exibição de uma entrevista exclusiva do presidente Lula (PT) ao programa Fantástico, no domingo (15). Durante a transmissão, a emissora interrompeu a entrevista para rebater uma declaração de Lula sobre não ter tido direito à presunção de inocência durante o processo da Lava Jato. Em resposta, Gleisi criticou a emissora por omitir abusos reconhecidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“Corrigindo o Fantástico: Lula nunca teve direito à presunção de inocência porque foi processado e julgado por um ex-juiz parcial, não apenas incompetente. E o seu direito de defesa foi cerceado por Sergio Moro e pelos desembargadores do TRF-4, que negaram sistematicamente pedidos de perícias e produção de provas”, afirmou Gleisi Hoffmann em suas redes sociais. “Ao tentar corrigir Lula e defender seu apoio à Lava Jato, a Globo esqueceu de dizer que Lula foi condenado ‘por fatos indeterminados’ e que os abusos contra ele, a começar pela condução coercitiva ilegal, só foram reconhecidos e corrigidos quando o caso chegou ao STF”, completou.
Contexto: Globo edita entrevista exclusiva e reafirma apoio à Lava Jato - A polêmica começou quando Lula, ao comentar a prisão do ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), o general Walter Braga Netto, mencionou sua própria experiência na Lava Jato. “Eu defendo que eles [militares envolvidos em trama golpista] tenham a presunção de inocência que eu não tive, quero que eles tenham todo o direito de defesa, mas se for verdade as acusações, essa gente tem que ser punida severamente”, declarou o presidente.
Ao mencionar a “presunção de inocência que eu não tive”, Lula referia-se à condenação no caso do triplex do Guarujá, conduzido por Sergio Moro, cuja parcialidade foi posteriormente reconhecida pelo STF. A jornalista Sônia Bridi questionou se Lula considerava não ter tido direito de defesa ao longo do processo. “Eu não tive direito de defesa. Eu não tive. Veja, eu fui preso primeiro, para depois me defender”, respondeu Lula.
Logo após essa declaração, a Globo interrompeu a fala de Lula afirmar que “quando o presidente foi preso em 2018, no caso do triplex no Guarujá, houve participação da defesa dele em todas as etapas do julgamento”.&nbsp;
À época, o presidente Lula foi alvo de uma investigação conduzida por um juiz suspeito e parcial, como reconheceu posteriormente o STF, que instruiu as etapas do processo em conluio com a acusação, chefiada na ocasião pelo ex-procurador e deputado federal cassado Deltan Dallagnol. Além disso, juiz e acusação contavam com o apoio irrestrito da imprensa hegemônica brasileira, que com horas de noticiários voltava a opinião pública contra Lula e o PT, de modo geral.

Gleisi corrige a Globo: 'Lula não teve direito à presunção de inocência porque foi julgado por um juiz parcial'

247 - O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) será homenageado nesta segunda-feira (16), às 17h, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. A cerimônia ocorrerá no Salão Júlio de Castilhos, com a entrega da medalha Mérito Farroupilha a João Pedro Stedile, referência histórica e liderança do movimento, em celebração aos 40 anos de trajetória do MST.
A iniciativa, proposta pelo deputado estadual Adão Pretto Filho (PT), faz parte da Semana Adão Pretto — homenagem à memória de seu pai, Adão Pretto, um dos principais defensores da Reforma Agrária no Brasil. Segundo Pretto Filho, a homenagem é uma maneira de celebrar a memória do legado do pai, que completaria 79 anos no dia 18 de dezembro e foi o primeiro parlamentar eleito com ligação ao MST, atuando como deputado estadual e federal.
“Essa homenagem celebra a memória de Adão Pretto, que foi um grande parceiro de João Pedro Stedile na luta pela reforma agrária. Ambos são gaúchos que dedicaram suas vidas ao direito à terra, garantido pela Constituição Federal”, destacou o deputado.
Em seu discurso, Adão Pretto Filho reforçou a importância do MST como o maior movimento social do Brasil, com projeção internacional, ao contribuir com a produção de alimentos saudáveis, a preservação ambiental e a luta por justiça social no campo. “Trata-se de uma justa homenagem ao maior movimento social do Brasil. Mesmo diante de ataques por parte de parlamentares da extrema direita, que tentam deslegitimar o movimento e os trabalhadores rurais sem terra, nunca houve receio de que a condecoração pudesse ser cancelada. Confiamos plenamente na soberania do Parlamento gaúcho e na integridade de suas decisões”, afirmou.
João Pedro Stedile, natural de Lagoa Vermelha, é uma referência internacional na luta pela reforma agrária e autor de mais de dez livros sobre o tema. Sua atuação ultrapassa fronteiras, como demonstrou seu discurso em maio deste ano, em Verona, na Itália, em evento com o Papa Francisco. Na ocasião, o pontífice agradeceu formalmente ao MST pela distribuição de alimentos a pessoas em situação de vulnerabilidade durante a pandemia e identificou a ação como “um sinal do reino de Deus, que gera solidariedade e comunhão fraterna”, abençoando inclusive a bandeira do movimento.

Otávio Rosso

Stédile recebe honraria máxima da Assembleia Legislativa do RS

247 - Os parlamentares da bancada do PT na Câmara dos Deputados comemoraram nas redes sociais a alta hospitalar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anunciada pela equipe médica do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, neste domingo (15). Lula apareceu de surpresa em entrevista coletiva e afirmou que está totalmente recuperado da cirurgia para conter uma hemorragia na cabeça, realizada nesta semana.
O líder do Governo na Câmara, deputado José Guimarães (CE), destacou a trajetória inspiradora de Lula, afirmando que sua história é um símbolo de força e resiliência. “Presidente Lula recebeu alta hospitalar neste domingo, após um procedimento bem-sucedido. Sua força, coragem e compromisso com os brasileiros seguem sendo uma fonte de inspiração para todos nós. Que a sua trajetória de luta e dedicação continue sendo um exemplo de liderança e resistência”, escreveu em sua conta no X (antigo Twitter).
Por sua vez, a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), fez uma crítica aos que tentaram especular contra o Brasil durante a internação do presidente. Segundo ela, “os agourentos do mercado e seus porta-vozes na mídia” continuaram apostando na especulação do dólar e no aumento de juros. Segundo ela, “apostar contra o Brasil nunca deu certo com Lula no comando”
Além dos deputados José Guimarães e Gleisi Hoffmann, outros nomes importantes do partido enviaram mensagens de apoio e celebração pela recuperação do presidente Lula. Lindbergh Farias (PT-RJ) foi direto: “Lula recebeu alta! Dá-lhe, Lula. Muita saúde pra seguir mudando o Brasil e a vida do povo brasileiro. E aos canalhas desumanos que torceram por sua morte, enquanto eles ladram, a caravana passa!”
A deputada Ana Paula Lima (PT-SC) também celebrou o momento positivo, afirmando que a força de Lula é uma inspiração para todos: “Domingo de boas notícias! Nosso presidente Lula recebeu alta do hospital e segue se recuperando. Sua força e determinação nos inspiram a lutar por um país cada vez mais justo!”
Outros parlamentares, como Benedita da Silva (PT-RJ), Waldenor Pereira (PT-BA) e Jack Rocha (PT-ES), também se uniram às manifestações de apoio e otimismo. “Muito feliz com a alta do presidente @LulaOficial. Que Deus continue te iluminando e dando saúde para mudar cada vez mais o Brasil para melhor e lutando pelo povo”, escreveu Benedita.
Dimas Gadelha (PT-RJ) expressou alívio e esperança com as boas notícias: “É com muita alegria que recebemos a notícia da alta do presidente Lula. Que ele continue firme e forte na luta pelo povo brasileiro. Saúde e resistência, companheiro. Agradecemos a Deus pelo dom da vida do Presidente e desejamos que viva por 120 anos.”
Outros nomes da bancada, como Natália Bonavides (RN), Rubens Otoni (GO), Vicentinho (SP), Zeca Dirceu (PR), Camila Jara (MS), Rogério Correia (MG), Ana Pimentel (MG), Denise Pessoa (RS), Carlos Zarattini (SP), Helder Salomão (ES), Reginete Bispo (RS), Luizianne Lins (CE), Josias Gomes (BA) e Arlindo Chinaglia (SP) também se manifestaram celebrando a recuperação do líder petista.

Brasil

Bancada do PT celebra alta hospitalar de Lula após cirurgia

247 - A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, voltou a criticar os ataques especulativos do mercado financeiro e da imprensa tradicional que resultaram na alta do dólar e no aumento da taxa de juros. Na quarta-feira (11) o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu aumentar a taxa Selic em um ponto percentual, de 11,25% para 12,25% ao ano.
Segundo Gleisi, a mídia e o mercado culpam o presidente Lula (PT) pela alta da taxa de juros como se não tivessem no comando da política monetária. “Os agourentos do mercado e seus porta-vozes na mídia continuam apostando contra o país, especulando com o dólar e programando uma recessão via alta ainda maior dos juros. E ainda querem culpar o presidente Lula por tudo de ruim que eles desejam e planejam. Como se não estivessem no comando da política monetária do BC nesses dois anos e não estivessem por trás da inércia criminosa frente ao ataque especulativo contra o real. Como se não fossem responsáveis pelas indecentes isenções tributárias que sangram o país e aumentam a concentração de renda”, escreveu em suas redes sociais.
No entanto, a deputada afirma que Lula deve surpreender novamente seus críticos. “Lula já mostrou que sabe resistir às pressões e vai surpreendê-los mais uma vez, como fez neste domingo, recebendo alta antes das melhores expectativas e deixando o hospital cheio de disposição para governar. Apostar contra o Brasil nunca deu certo com Lula no comando”, disse.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Os agourentos do mercado e seus porta-vozes na mídia continuam apostando contra o país, especulando com o dólar e programando uma recessão via alta ainda maior dos juros. E ainda querem culpar o presidente Lula por tudo de ruim que eles desejam e planejam. Como se não estivessem…&mdash; Gleisi Hoffmann (@gleisi) <a href="https://twitter.com/gleisi/status/1868322816673669558?ref_src=twsrc%5Etfw">December 15, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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“Apostar contra o Brasil nunca deu certo com Lula no comando”, diz Gleisi

247 - Durante entrevista ao programa Bom Dia 247, o jornalista Breno Altman analisou a atual conjuntura política do PT e as pressões enfrentadas pelo partido dentro e fora do governo. Ele destacou a existência de uma corrente liberal ativa na estrutura partidária e no governo, além de abordar decisões econômicas recentes e seus possíveis impactos sociais e políticos.
“Há uma pressão sobre o PT para que ele gire ao centro, tanto externa, vinda da direita, dos meios de comunicação, do empresariado e de partidos de centro-direita e direita, quanto interna. Há hoje no seio do PT e do governo uma corrente social liberal forte que quer o deslocamento do PT ao centro”, afirmou Altman.
Ele também mencionou a ausência de diálogo interno em torno do pacote fiscal proposto pelo governo. “Em nenhum momento o ministro Fernando Haddad ou algum representante chegou na Executiva do PT para dizer: ‘Estamos pensando nessas propostas, qual é a opinião do partido?’ Isso não aconteceu. O pacote foi anunciado sem participação do PT”, criticou.
Altman ressaltou a contradição entre a defesa pública feita pela presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, contra o giro ao centro e as possíveis decisões parlamentares do partido. “Se o PT vota a favor de medidas que reduzem direitos da classe trabalhadora, como o salário mínimo, o abono salarial e o BPC, não é uma contradição com a declaração? O PT será testado na vida real.”
Sobre a situação econômica e sua percepção pela sociedade, ele destacou: “Nós não temos no país uma onda de euforia social como houve no segundo governo do presidente Lula ou no primeiro governo da presidenta Dilma. O povo não está feliz com a vida que tem.”
Altman também rebateu críticas à comunicação do governo: “Atribuir que o problema do governo é a comunicação é uma injustiça com o ministro Paulo Pimenta. Os problemas estruturais da sociedade brasileira são muito graves e não estão sendo enfrentados na velocidade e profundidade que o povo espera.”
Para o jornalista, uma comunicação mais transparente poderia gerar maior identificação popular: “Uma comunicação que explicasse por que o governo é obrigado a andar devagar, quais são as dificuldades no Parlamento, ajudaria a educar o povo. Mas o governo opta por uma comunicação celebrativa.”
Altman concluiu afirmando que o cenário político segue indefinido e ainda pode reservar surpresas, tanto positivas quanto negativas. Assista:&nbsp;
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Flive%2FmZwAuCESVRU%3Fsi%3DI7OnBMwVvw-d0eQo&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>
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“Há hoje no seio do PT uma corrente liberal forte”, diz Breno Altman

247 - O deputado federal Jilmar Tatto, atual secretário de Comunicação do PT, declarou nesta terça-feira (10) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue sendo o "plano A, B e C" do partido para disputar a Presidência da República em 2026. A afirmação foi dada em meio à internação de Lula no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar de uma hemorragia intracraniana, que ocorreu após uma queda sofrida no Palácio da Alvorada em outubro deste ano.
"Lula está se recuperando bem, em boa saúde. Ele é o nosso plano A, B, C, D, F, G e H… É o nosso candidato [à Presidência] em 2026. Ninguém discute isso no PT. Desejo uma pronta recuperação", declarou Tatto, segundo a coluna do jornalista <a href="https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/lula-e-nosso-plano-a-b-e-c-em-2026-diz-chefe-da-comunicacao-do-pt">Paulo Cappelli</a>, do Metrópoles. Para o secretário, o foco do PT é garantir a recuperação do presidente, sem considerar alternativas para a disputa que ocorrerá em menos de dois anos.
A hospitalização de Lula, que ocorreu após ele sentir fortes dores de cabeça na noite de segunda-feira (9), gerou grande preocupação nos bastidores do PT. Aliados próximos destacaram que ele continua sendo a única figura com chances reais de concorrer à Presidência pelo partido.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que em 2018 foi escalado para disputar o Planalto após a inelegibilidade de Lula, não considera a possibilidade de se lançar como candidato em 2026.&nbsp;
A equipe médica do presidente confirmou que ele está bem após a cirurgia e segue acordado, já interagindo com aliados. Existe a expectativa de que Lula volte a assinar ordens eletronicamente a partir desta quarta-feira (11), sinalizando uma recuperação favorável.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
07/09/2024

"Lula é o nosso plano A, B e C para eleições de 2026," diz secretário de Comunicação do PT

247 – Em <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/12/09/entrevista-ir-para-o-centro-pode-ser-a-morte-do-pt-diz-gleisi-hoffman.ghtml">entrevista</a> ao jornal O Globo, Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), alertou sobre os riscos de uma mudança de orientação política em direção ao centro, defendida por alguns setores do partido. “Já tentaram matar o PT e não conseguiram. Não podem pedir agora que o PT se suicide, rompendo com a base social que nos trouxe até aqui”, afirmou. Gleisi, que está em seus últimos meses à frente da sigla após sete anos de gestão, reforçou que o partido deve manter-se fiel aos seus princípios de esquerda.
A dirigente também destacou o papel central do presidente Lula para as eleições de 2026, descartando comparações com a idade avançada de outros líderes, como o americano Joe Biden. “Quem conhece o Lula sabe que não tem nenhuma semelhança com o Biden. O Lula está bem, disposto, é uma pessoa ativa”, declarou.
Questionada sobre a sucessão no comando do PT, Gleisi afirmou que ainda não há um nome definido, mas ressaltou a importância de um debate político interno para qualificar o futuro líder do partido. Quanto às alianças para 2026, destacou que o cenário será semelhante ao de 2022, com a possibilidade de ampliação da base atual, que inclui partidos que não apoiaram Lula na última eleição. "Se elas não vierem por inteiro, pelo menos parte delas, ampliando a frente de 2022", disse.
A presidente do PT foi enfática ao criticar propostas de ajuste fiscal que considera contrárias aos valores históricos da sigla. Entre as medidas mencionadas como inaceitáveis estão o fim do aumento real do salário mínimo, a desvinculação do mínimo da aposentadoria e dos benefícios sociais, e a redução dos pisos da Saúde e Educação. “O que o mercado está pedindo é negar tudo aquilo que nós defendemos historicamente”, reforçou.
Sobre possíveis reformas ministeriais, Gleisi defendeu que mudanças no governo devem ser conduzidas com base na necessidade de resultados e fortalecimento político. Ela também reiterou a importância de arquivar o projeto de anistia e revisar o artigo 142 da Constituição, usado de forma distorcida por bolsonaristas para defender intervenções militares. “Nunca podemos esquecer o passado. Fomos muito lenientes com a ditadura militar. As pessoas não foram punidas”, argumentou.
Gleisi reconheceu que o governo precisa melhorar sua comunicação para refletir avanços como o crescimento do PIB, a redução do desemprego e o aumento da renda. "A sensação da sociedade, ou a construção dessa sensação, não reflete isso. Precisa de um empenho maior de comunicação e político", destacou.
Mesmo inelegível, Jair Bolsonaro continua sendo visto como o principal adversário do PT, segundo Gleisi. “É a extrema direita como um todo, mas ele é a grande liderança. Acho que vai tentar se candidatar, está dizendo isso. Vai depender do fortalecimento das instâncias da democracia para não deixar isso acontecer”, concluiu.

Poder

Gleisi avalia que guinada ao centro pode ser 'a morte do PT'

247 - O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou neste sábado (7) resolução manifestando apoio ao projeto do governo do presidente Lula de desonerar do imposto de renda quem ganha até R$ 5 mil e onerar quem ganha acima de R$ 50 mil.&nbsp;
"Em especial, incentivar e organizar em defesa do projeto do Governo Lula de desoneração do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e oneração para quem ganha acima de R$ 50 mil, que pagam pouco ou quase nada de imposto de renda. O Partido dos Trabalhadores (PT) organizará campanhas de comunicação para engajar a sociedade no apoio a estas propostas", diz o documento, citado no site do partido.
Além de revisar os cadastros, o governo federal anunciou, como parte do pacote de contenção de gastos, que adotará regras mais rígidas para a concessão de benefícios e endurecerá os critérios de renda para o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a aposentados e pessoas com deficiência de baixa renda. O governo também propôs ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até 5 mil reais mensais, cumprindo uma das principais promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Economia

PT apoia desoneração do IR para quem ganha até R$ 5 mil e maior taxação sobre rendas acima de R$ 50 mil

247 - O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou neste sábado (7) resolução manifestando firme posição "contra a anistia e pela prisão de todos os golpistas".&nbsp;
"O PT exige a punição, sem anistia, de todos os envolvidos nos ataques à democracia, incluindo os responsáveis pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa e os atos de 8 de janeiro. A luta por justiça é fundamental para garantir a estabilidade democrática e a soberania do Brasil", diz o documento, citado no site do partido.&nbsp;
O documento acrescenta que "a mobilização permanente é crucial para alterar a correlação de forças na sociedade, pressionar as instituições do Estado a agirem efetivamente no combate ao golpismo e fortalecer a democracia e o Estado de Direito".&nbsp;
O Supremo Tribunal Federal (STF) já condenou 310 pessoas acusadas de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O número foi divulgado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), órgão responsável pela acusações, na terça-feira (3).

PT exige punição rigorosa para golpistas e rejeita anistia em nova resolução

247 - O PT manifestou neste sábado (7) preocupação com os riscos associados às mudanças propostas pelo governo federal no Benefício de Prestação Continuada (BPC). Como parte do pacote de contenção de gastos, o governo do presidente Lula anunciou a adoção de regras mais rígidas para a concessão do benefício e o endurecimento dos critérios de renda para acesso ao programa. O BPC, destinado a aposentados e pessoas com deficiência de baixa renda, tem registrado um aumento significativo nos repasses nos últimos anos, o que motivou as alterações planejadas.
O partido defendeu que as alterações no programa social sejam direcionadas exclusivamente aos casos de fraude. "É importante que as medidas em relação ao BPC sejam medidas para corrigir fraudes, desvios, mas não retiradas de direito previstos na Constituição", disse a presidente do partido, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), a jornalistas, conforme citado pelo <a href="https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/12/07/ajuste-fiscal-pt-diz-que-pacote-de-haddad-nao-pode-prejudicar-pobres.htm">UOL</a>.
Nesse sentido, o Diretório Nacional do partido disse neste sábado em resolução aprovada: "O PT recomenda a nossas bancadas que avaliem com profundidade e debatam com o governo os impactos da proposta que envolve o BPC, de forma que ela venha a incidir sobre eventuais desvios e fraudes ao sistema, preservando integralmente os direitos estabelecidos na Constituição".

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