247 - A nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI),Gleisi Hoffmann, em entrevista à jornalista Andréia Sadi do <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2025/03/05/entrevista-gleisi-hoffmann.ghtml">G1</a>, deixou claro que sua principal missão no governo será a articulação política e a construção de alianças para a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026. A petista, uma das mais fiéis aliadas de Lula, afirmou que não entrou para o governo para "guerra", mas sim para promover a paz e o diálogo.
"Fui nomeada para cuidar da articulação política, não para tratar de economia", destacou Gleisi, ao ser questionada sobre possíveis divergências com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Apesar do histórico de embates públicos com Haddad, a nova ministra afirmou que já telefonou para o colega de governo e pretende marcar uma reunião pessoal para alinhar estratégias. Ainda não há data definida para o encontro.
Gleisi também ressaltou sua boa relação com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), e lembrou sua atuação na construção de alianças para as eleições presidenciais de 2022 e municipais de 2024. "Vou fazer tudo que for possível para garantir [a eleição de Lula em] 2026, vou buscar essas alianças", afirmou.
A ministra demonstrou confiança em sua capacidade de mediar conflitos e construir pontes dentro do governo e com o Congresso. "Não entrei para guerra", reforçou, enfatizando seu compromisso com a estabilidade política e o fortalecimento do governo Lula.
Hoffmann assume a SRI em um momento crucial para o governo, que busca ampliar sua base de apoio no Legislativo e consolidar uma agenda de reformas. Sua experiência política e habilidade de negociação serão testadas nos próximos meses, enquanto trabalha para pavimentar o caminho para a reeleição de Lula em 2026.

Camila França

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Gleisi assume Secretaria de Relações Institucionais com foco em articulação política e reeleição de Lula em 2026

247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira (24) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem condições de disputar um novo mandato em 2026, projetando a continuidade do atual governo. "Temos mais dois anos de Lula 3 e, com certeza, pelas mãos do povo, vamos para o Lula 4", declarou o ministro durante a assinatura do contrato de ampliação da frota da Petrobras e da Transpetro, ao lado do presidente, no Rio Grande do Sul.
A declaração ocorreu no estaleiro Rio Grande, local que será responsável pela construção de quatro navios-tanque do tipo Handy, voltados para o transporte de petróleo e derivados. Segundo Silveira, o projeto vai gerar 3,6 mil empregos diretos no estado, impulsionando a economia local após os estragos causados pelas enchentes que atingiram a região.
"O presidente Lula está sempre ao lado do Rio Grande do Sul. Durante a tragédia, ele estava aqui. Estive com ele antes mesmo das águas baixarem, acompanhando os trabalhos para restabelecer energia elétrica e combustíveis nas áreas afetadas", afirmou o ministro.
Silveira também destacou que a ampliação da frota da Petrobras e da Transpetro faz parte de um "ciclo virtuoso" na retomada da indústria naval brasileira. "Aprovamos uma lei que permite a depreciação acelerada de navios-tanque feitos no Brasil. Isso faz com que embarcações antigas sejam substituídas pelos novos modelos que serão produzidos aqui", explicou.
O ministro reforçou o papel do governo Lula na reestruturação da economia, atribuindo ao presidente a responsabilidade por fortalecer a indústria naval e gerar empregos. "Mostramos competência nessa retomada. Os projetos navais estão mais estruturados, os estaleiros mais competitivos e fortalecemos a cadeia de fornecedores. Assim geramos empregos e fortalecemos o Brasil, liderados pelo nosso querido presidente Lula", afirmou.
Silveira encerrou seu discurso com uma defesa entusiasmada da continuidade do governo. "Com fé em Deus e no nosso povo, não vamos voltar atrás. O Brasil precisa do senhor, presidente. É energia para a vida das pessoas, é Petrobras, é Rio Grande do Sul, é Brasil, é Lula!", concluiu.

“Temos mais dois anos de Lula 3 e, com certeza, vamos para o Lula 4”, diz Alexandre Silveira

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) evitou confirmar se será candidato à reeleição em 2026, mas deixou claro que, se Jair Bolsonaro (PL) tentar voltar ao Planalto, será novamente derrotado. A declaração foi dada nesta quinta-feira (6) em entrevista às rádios baianas Metrópole e Sociedade.
“Eu não posso falar isso agora, querido. Eu só posso dizer o seguinte: se depender de mim, o negacionismo não voltará. Se depender de mim, a democracia vai derrotar o negacionismo”, afirmou Lula, destacando que sua prioridade é impedir o retorno do ex-presidente ao poder.
O petista lembrou que venceu Bolsonaro mesmo enfrentando um cenário adverso e rebateu as críticas sobre a gestão fiscal de seu governo. “Se o cidadão que foi presidente, com as bravatas que ele fala, com as mentiras que ele conta, com as provocações que ele faz, quiser ser candidato, ele sabe que eu o derrotei quando eu era oposição e ele estava com a máquina na mão, que deixou um déficit de 2,6% para mim, e o nosso déficit agora foi 0,09%”, argumentou.
Lula foi ainda mais enfático ao descartar um possível retorno de Bolsonaro. “Se esse cidadão acha que vai voltar, ele pode tirar o cavalo da chuva, porque quantas vezes ele for candidato, quantas vezes eu vou derrotá-lo”, declarou.
Embora tenha evitado antecipar uma decisão sobre sua candidatura em 2026, o presidente sinalizou que seguirá atuando contra o avanço da extrema direita e do negacionismo no país.

Lula não garante candidatura à reeleição, mas diz que derrotará Bolsonaro quantas vezes forem necessárias

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