247 - O presidente do Equador, Daniel Noboa, que assumiu o poder em novembro, buscará um novo mandato para as eleições presidenciais de fevereiro de 2025.
Tendo substituído Guillermo Lasso após o ex-presidente dissolver o parlamento em meio a pressões de impeachment, uma das primeiras medidas de Noboa no poder foi decretar um estado de exceção. O decreto foi estendido diversas vezes, com patrulhas militares em prisões e áreas violentas do país sob a ordem de reduzir conter a onda de homicídios. Noboa qualifica a situação como uma “guerra interna” contra as gangues, a quem chama de “terroristas”.
Nesta semana, o presidente equatoriano decretou toque de recolher de sete horas à noite e de madrugada em 20 localidades do país com o objetivo de acabar com a violência das quadrilhas criminosas.
Seis das 24 províncias do país estão em estado de emergência desde 2 de Julho até ao final deste mês. Enquanto durar o estado de emergência, o governo pode mobilizar as forças armadas para tarefas de vigilância dos cidadãos.
Restam seis dias para o início do prazo estabelecido pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) para que as organizações definam internamente as suas candidaturas. A bancada da Revolução Cidadã (RC) definiu neste sábado (10) que Luisa González e Diego Borja são o binômio do correísmo para as eleições de 2025. González foi a candidata presidencial em 2023, informou o site Primicias.&nbsp;
Noboa é questionado pelos opositores por não ter conseguido controlar a insegurança que assola o país andino. Também acusa o atual presidente de buscar estabelecer um um modelo autoritário e ditatorial no país.&nbsp;

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América Latina

No Equador, Daniel Noboa reforça sua política de segurança e anuncia que busca novo mandato. Correísmo define candidatos

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