247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, por sua postura de defesa a Jair Bolsonaro. Apesar de ter escapado da inclusão no inquérito que apura a tentativa de golpe, Tarcísio — ex-ministro do próprio Bolsonaro — tem intensificado seu alinhamento com o ex-presidente, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por chefiar o núcleo central da trama golpista. As informações são do<a href="https://www.metropoles.com/negocios/para-tarcisio-ambiente-democratico-pode-nao-ser-relevante-diz-haddad"> Metrópoles</a>.&nbsp;
Durante um evento em São Paulo nesta sexta-feira (28), Haddad alfinetou o governador, afirmando que ele demonstra desprezo pela democracia e, muito provavelmente, simpatia pela ditadura militar. “Para mim, esse debate é relevante. Não acredito que não seja um tema correto julgar um presidente que tenha tido o comportamento que o Bolsonaro teve. Talvez, para o Tarcísio, não seja relevante o ambiente ser democrático ou não", disse Haddad, acrescentando que não sabe qual a posição de Tarcísio sobre a ditadura militar até hoje.
“Acredito que deva ser favorável pela formação dele e pela proximidade com o Bolsonaro”, alfinetou.
No mesmo evento, em São Paulo, Tarcísio disse mais cedo que o julgamento de Bolsonaro no STF por conta da tentativa de golpe de Estado corre o risco de virar uma “anarquia institucional”.

Leonardo Sobreira

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Sudeste

Haddad questiona se Tarcísio tem simpatia pela ditadura e desprezo pela democracia

247 - Um trecho da rodovia Régis Bittencourt alagado e causou pontos de alagamento na Linha 12-Safira por conta das chuvas que atingiram a capital paulista e Região Metropolitana. O Córrego Três Pontes, na avenida Marechal Tito, Zona Leste da capital, transbordou.
De acordo com informações divulgadas pelo Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da prefeitura, toda a cidade de São Paulo ficou em estado de atenção para alagamentos entre 15h15 e 17h30. Depois das 17h30, apenas a Zona Leste ficou em estado de atenção e o Itaim Paulista em estado de alerta.
A concessionária Arteris informou que o quilômetro 286,2 da Régis Bittencourt, em Itapecerica da Serra, registrou alagamento, e a pista no sentido São Paulo foi interditada.

Leonardo Lucena

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Chuvas causam alagamentos em SP e transbordamento de córrego

247 - A Polícia Militar (PM) feriu participantes de um ato nesta quinta-feira (27) contra a privatização de linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), no centro de São Paulo. Algumas pessoas ficaram feridas. PMs usaram spray de pimenta e balas de borracha.&nbsp;
Três pessoas foram detidas, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP-SP). A pasta afirmou que a PM interveio após uma "tentativa de invasão" do prédio público.
O movimento Amigos e Familiares dos Ferroviários convocou o ato um dia antes do leilão do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) para receber propostas de concessão das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Manifestantes contra a privatização da CPTM realizavam ato nesta quinta-feira em São Paulo e foram reprimidos com violência pela Polícia do governador Tarcísio de Freitas. <a href="https://t.co/iRiKHydzkm">pic.twitter.com/iRiKHydzkm</a>&mdash; PT São Paulo (@ptsaopaulosp) <a href="https://twitter.com/ptsaopaulosp/status/1905357624389841205?ref_src=twsrc%5Etfw">March 27, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">ABSURDO! 🚨 Nesta manhã, manifestantes que protestavam contra a privatização das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM foram brutalmente reprimidos pela Polícia Militar em frente à Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo. A privatização pode levar à demissão de… <a href="https://t.co/4jHoE41TQN">pic.twitter.com/4jHoE41TQN</a>&mdash; UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES 🎓✊🏿 (@uneoficial) <a href="https://twitter.com/uneoficial/status/1905363999690293373?ref_src=twsrc%5Etfw">March 27, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Polícia de Tarcísio toca o terror e deixa manifestantes feridos em SP (vídeo)

<a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/03/25/trabalhadores-da-cptm-suspendem-greve-e-linhas-funcionam-normalmente-nesta-quarta-26/">Brasil de Fato</a> - Os trabalhadores da Companhia de Trens Metropolitanos de São Paulo (CPTM) decidiram suspender a greve marcada para esta quarta-feira (26). A decisão foi tomada em assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil na noite desta terça-feira (25).
O sindicato havia anunciado paralisação a partir da meia-noite nas linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade.
A categoria está mobilizada contra a privatização das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM, planejada pelo governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A decisão foi tomada por maioria estreita de apenas de votos na assembleia desta terça. Em lugar da paralisação, os dos funcionários das três linhas vão protestar usando camisas pretas no lugar dos uniformes da CPTM. A categoria segue em estado de greve, e pode decidir por nova paralisação a qualquer momento.
Venda nos planos
A gestão de Tarcísio, que já privatizou a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), pretende agora efetivar uma concessão de 25 anos das linhas da CPTM para a iniciativa privada, com previsão de investimentos de R$ 14,3 bilhões.
Seguindo o cronograma, ocorreu nesta terça a entrega dos envelopes com as propostas das empresas concorrentes na B3, a Bolsa de Valores do Brasil, no centro de São Paulo. Os trabalhadores realizaram um protesto em frente à entidade.
Na sexta-feira (28), está prevista a abertura dos documentos e o anúncio da empresa vencedora. Vence aquela que apresentar o maior deságio, ou seja, a diferença entre os valores de mercado e aquele pelo qual o bem é arrematado.
As linhas que a gestão Tarcísio pretende privatizar conectam o centro de São Paulo com a zona leste e cidades da região metropolitana, entre as quais Mogi das Cruzes, Suzano e Guarulhos. Cerca de 4,6 milhões de pessoas vivem nos territórios atendidos por estas linhas. De acordo com a SPI, três grupos demonstraram interesse no empreendimento.

Trabalhadores da CPTM suspendem greve e linhas funcionam normalmente nesta quarta em São Paulo

Guilherme Jeronymo – Repórter da Agência Brasil - O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, anunciou, nesta segunda-feira (24), que os municípios que fazem parte da chamada Grande São Paulo vão mover ação conjunta contra a renovação da concessão de distribuição de energia elétrica à Enel. O processo está em avaliação no setor e, se concluído, levaria à renovação da concessão do serviço à Enel por mais 30 anos.
“A Agência Nacional de Energia Elétrica [Aneel] está procurando fazer uma manobra desonesta de antecipar o contrato, que vence em 2028, de uma empresa que não respeita as pessoas, que toda hora dá problema para os 24 municípios que eles atendem aqui no Estado de São Paulo”, afirmou Ricardo Nunes, que informou ser a medida consensual entre as prefeituras.
A declaração foi dada durante reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana, na qual foram discutidos também temas como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66, que deve alterar regras de limites de pagamento de precatórios pelas cidades, a questão dos serviços de mototáxi, a mudança de nome da Guarda Civil Metropolitana para Polícia Municipal e a integração dos sistemas de monitoramento por vídeo.
<h3>Concessionária</h3>
A Agência Brasil procurou contado com a concessionária Enel, que, em nota, anunciou investimento de R$ 10,4 bilhões de 2025 a 2027 para melhoria, reforço, digitalização e expansão do sistema de distribuição de energia na região.
"A Enel reitera que tem forte compromisso com seus clientes e com a área de concessão em São Paulo, que abrange 24 municípios, incluindo a capital. Com foco na melhoria dos serviços prestados aos clientes, a distribuidora vem ampliando de forma constante e significativa os investimentos ao longo dos anos. De 2025 a 2027, a distribuidora vai investir R$ 10,4 bilhões, montante recorde para a região, principalmente, em função do avanço dos eventos climáticos. O investimento será destinado à melhoria, reforço, digitalização e expansão do sistema de distribuição, afirma a concessionária.
A empresa diz ainda que cumpre todos os compromissos estabelecidos no contrato de concessão e que vai contratar mais eletricistas, aumentar as manutenções preventivas e podas de galhos de árvores em contato com a rede elétrica, além de mobilizar antecipadamente equipes em campo de acordo com as previsões meteorológicas, entre outras ações. O texto acrescenta que, nos dois primeiros meses deste ano, a companhia reduziu em 40% o tempo médio de atendimento, registrando o melhor indicador para o período dos últimos sete anos.
<h3>Aneel</h3>
Em nota, a Aneel diz que as condições que preveem a renovação antecipada das concessões constituem-se de política pública – portanto, de competência do Poder Concedente – e estão previstas no Decreto nº 12.068, de 20 de junho de 2024. "Assim, coube à Aneel avaliar o cumprimento das condições previstas no decreto, para avaliação da renovação ou não pelo Ministério de Minas e Energia." Segundo a agência, não foi aprovado contrato de concessão para a Enel-SP, mas sim modelo de contrato que deverá ser adotado caso o pedido de renovação da concessão seja acatado pelo ministério.
"Cabe ressaltar também que há termo de intimação contra a Enel São Paulo, cuja manifestação da distribuidora está em análise. Enquanto esse processo estiver aberto, não poderá haver renovação da concessão", acrescenta a nota da Aneel.

Luis Mauro Filho

Brasil

Prefeitos da Grande São Paulo rejeitam renovação de concessão da Enel

247 - O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), declarou que torce para que Jair Bolsonaro (PL) seja candidato à Presidência da República em 2026. A fala ocorre um dia após Nunes ter deixado em aberto, durante uma coletiva de imprensa, a possibilidade de disputar o governo do Estado, caso o atual governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), opte por concorrer ao Palácio do Planalto.
“Me perguntaram se eu prometo que não serei candidato. Não faz sentido a pergunta e, assim, não tem sentido eu prometer. Estou no terceiro mês da nova gestão, torço para que o presidente Bolsonaro seja candidato, assim o Tarcísio concorre à reeleição e obviamente serei o maior apoiador”, afirmou o prefeito em entrevista à <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/a-cnn-nunes-diz-torcer-para-bolsonaro-candidato-em-26-e-tarcisio-reeleito/">CNN Brasil</a>.
Apesar das especulações em torno de seu nome, Nunes reforçou que, no cenário atual, “nem cabe uma candidatura” de sua parte ou de qualquer outro político. “Nunca disse que sou candidato em 2026. Aliás, o que tenho dito é que quero cumprir os quatro anos”, disse à emissora.
O nome de Ricardo Nunes, assim como o do secretário estadual de Governo Gilberto Kassab (PSD) e o do vice-governador Felício Ramuth (PSD), tem sido cogitado nos bastidores para representar a continuidade da gestão Tarcísio caso o atual governador entre na corrida presidencial.
Na segunda-feira (24), Kassab também falou à CNN e afirmou: “O candidato em São Paulo é o Tarcísio, e o meu candidato será o dele. Caso ele decida disputar a Presidência e avalie que o meu nome é o mais adequado, eu aceito a missão”.
Tarcísio, por sua vez, vem insistindo publicamente que seu projeto político é a reeleição em São Paulo. Ao lado de Jair Bolsonaro, em entrevista ao podcast Inteligência LTDA, o governador afirmou que “meu candidato à Presidência da República é Jair Bolsonaro e eu vou ser candidato à reeleição em São Paulo”.
Outro nome que passou a circular nos meios políticos é o do deputado estadual André do Prado (PL), atual presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Em evento da Secretaria Estadual de Educação, ele se colocou como uma opção da direita paulista para o governo do Estado em 2026.
“Tenho 32 anos de vida pública. Já fui vereador, vice-prefeito, prefeito, estou no meu quarto mandato como deputado e presido a Assembleia. Não tenho medo de desafios. Estou pronto para alçar qualquer voo político”, declarou.
Jair Bolsonaro - Apesar das declarações de apoio por parte dos aliados, Jair Bolsonaro está inelegível até 2030. Além disso, o ex-mandatário poderá se tornar no âmbito do chamado “inquérito do golpe, que apura uma trama de golpe de Estado visando permanecer no poder após ter sido derrotado pelo então candidato e atual Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022. 
Caso seja condenado às penas máximas de todos os crimes, o ex-mandatário pode pegar até 43 anos de prisão. Bolsonaro é acusado dos crimes de liderar organização criminosa armada, cuja pena varia de 3 a 8 anos, mas que pode chegar a 17 anos devido ao uso de armas e ao envolvimento de funcionários públicos. O ex-mandatário também responde por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, que prevê reclusão de 4 a 8 anos, além de golpe de Estado, que pode resultar em pena de 4 a 12 anos de prisão.

Paulo Emilio

Bolsonaro e Tarcísio participam de convenção de Nunes em SP

Nunes diz torcer por candidatura de Bolsonaro à Presidência 'para Tarcísio disputar a reeleição'

SÃO PAULO (Reuters) - A Sabesp divulgou na noite de segunda-feira lucro líquido de R$1,4 bilhão, crescimento de 21% sobre o mesmo período do ano anterior, em um desempenho apoiado em parte por reconhecimento contábil de indenização gerada como consequência da privatização da empresa em julho.
Em termos ajustados, a maior companhia de água e saneamento da América Latina teve um resultado líquido de R$1,9 bilhão no quarto trimestre, 64% maior que o obtido um ano antes.
Analistas em média esperavam lucro líquido de R$1,7 bilhão para a Sabesp no quarto trimestre, segundo dados da LSEG.
A companhia afirmou no balanço que reconheceu R$331 milhões no quarto trimestre a título de indenização relativa ao processo de privatização em que passou a prestar, sob um único contrato com vencimento em 2060, serviços em 371 muncípios de São Paulo.
Segundo a empresa, a indenização decorre de "investimentos reversíveis e não totalmente amortizados até o final do contrato que deverão ser indenizados".
O desempenho operacional medido pelo Ebitda ajustado nos três últimos meses do ano passado subiu 4,1% sobre um ano antes, para R$3 bilhões, também dentro do esperado pelo mercado, segundo a LSEG.
A receita líquida somou R$7,84 bilhões no quarto trimestre, alta de 7,9% sobre um ano antes, ajudada por aumento de 1,2% no volume faturado e melhora de 5,5% no mix de consumo.
O crescimento do lucro veio também apoiado em uma redução na folha de pagamento. A Sabesp afirmou que encerrou 2024 com 10,55 mil trabalhadores, uma redução de 5,5% ante 2023 que gerou uma economia de R$439 milhões. A empresa já vinha promovendo programas de demissão voluntária antes da privatização em meio aos preparativos para a privatização.
A Sabesp elevou o investimento no quarto trimestre em 17%, para R$2,75 bilhões.
(Por Alberto Alerigi Jr.)

Redação Brasil 247

Economia

Sabesp tem lucro 21% maior no 4º tri

Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil
Um alerta severo para chuvas fortes foi enviado às 15h30 deste domingo (23) para as regiões sul e oeste da capital paulista. Neste momento, toda a cidade de São Paulo está em estado de atenção para alagamentos, no segundo nível de uma escala que varia entre observação, atenção, iminência de transbordamento e alerta. 
O estado de atenção teve início às 14h50 de hoje e ainda permanece em operação.
Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da cidade, as chuvas são resultado da propagação de áreas de instabilidade, que atingem diversos municípios da região metropolitana. Chove forte também em Várzea Paulista, Jarinu, Campo Limpo Paulista, Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras e Mairiporã.
Em todo o mês de março, informa o CGE, o acumulado de chuva atingiu cerca de 63,8 milímetros, o que equivale a 36% dos 177,1 mm esperados para o mês.

Defesa Civil emite alerta severo de chuva para a capital paulista, que entra em estado de atenção

Agência Brasil - Entre dezembro do ano passado e fevereiro deste ano, o estado de São Paulo registrou 20 mortes por febre amarela. A maioria dos óbitos pela doença, 11, ocorreu em fevereiro. Os dados constam de boletim epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde do Estado de São Paulo, divulgado na quarta-feira (19).
Nesse período, foram confirmados 32 casos da doença em todo o estado, número bem superior ao registrado em todo o ano passado, quando houve duas confirmações e um óbito. Este é o maior número de casos registrados no estado desde 2018, quando foram confirmados 502 casos autóctones (adquiridos no próprio município onde a pessoa reside), com 175 óbitos.
Os registros da doença neste ano ocorreram em cidades que compõem as regiões de Bauru, Campinas, Piracicaba e São José dos Campos. Em dois casos, o local onde a doença foi contraída ainda está em investigação. Há ainda dois casos importados, de pessoas que contraíram o vírus em viagem para Minas Gerais.
Segundo o boletim, oito em cada dez pessoas que foram infectadas pelo vírus (81% do total) não tinham sido vacinadas contra a doença. Dois casos ainda estão sob investigação.
<h3>Macacos</h3>
Desde dezembro, 47 macacos tiveram confirmação para febre amarela no estado, sendo que 25 deles foram identificados na região de Ribeirão Preto e 18 na região de Campinas. Também houve casos confirmados nas regiões de Barretos e metropolitana de São Paulo.
Macacos não transmitem a febre amarela, mas são indicadores importantes sobre a presença do vírus circulando na região.
<h3>A doença</h3>
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus transmitido pela picada de um mosquito silvestre que vive em zonas de mata, e não há transmissão direta de pessoa para pessoa.
Um indicador da presença dos mosquitos transmissores em determinada área se dá com a morte de macacos, que também sofrem com altos índices de mortalidade quando contaminados. Por isso, o avistamento de macacos mortos deve ser informado às equipes de saúde do município.
Os sintomas iniciais da febre amarela são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.
A doença pode ser prevenida por meio de vacina, que está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina é a melhor forma de prevenção da doença e está disponível em todos os postos de saúde do estado de São Paulo.

Bianca Penteado

Saúde

Estado de SP registra 20 mortes por febre amarela desde dezembro

Agência Brasil - O estado de São Paulo está se aproximando dos 300 mil casos confirmados de dengue desde o início do ano. Segundo o Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde, o estado já registrou 296.143 casos confirmados até esta sexta-feira (21).
Dentre os infectados, 273 foram a óbito e 545 desenvolveram dengue grave. Ainda há 465 óbitos em investigação.
Na última semana, iniciada no domingo (16), a transmissão de dengue diminuiu bastante no estado: foram 3.224 casos confirmados – a menor quantidade para uma semana desde o início do ano – e nenhum óbito.
Na semana anterior, de 9 a 15 de março, foram 18.586 casos confirmados e dois óbitos. A semana com o maior registro de casos foi de 9 a 15 de fevereiro, com 32.080 casos confirmados e 24 óbitos.
A região paulista com maior número de óbitos é a de São José do Rio Preto, com 86, seguida por Ribeirão Preto, com 34; e Campinas, também com 34 mortes.
Já a região com maior incidência de infectados, a cada 100 mil habitantes, é a de São José do Rio Preto (4,4 mil), seguida de Araçatuba (3,2 mil) e Araraquara (2,3 mil).
Neste sábado (22), o governo de São Paulo iniciou uma ação que pretende combater a desinformação e conscientizar a população sobre a doença. Até o próximo dia 31 de março, das 10h às 16h, uma cabine interativa será instalada em cinco comunidades da capital paulista: Heliópolis, São João, Cantinho do Céu, Paraisópolis e Jardim Planalto.
A ação tem o objetivo de esclarecer dúvidas sobre sintomas, tratamento e vacinação oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de combater fake news relacionadas à doença.&nbsp;
<h3>&gt;&gt; Os principais sintomas da dengue são:</h3>
<ul>
 <li>febre alta</li>
 <li>dor atrás dos olhos</li>
 <li>dores no corpo, músculos e articulações</li>
 <li>manchas avermelhadas na pele e coceira</li>
 <li>náuseas&nbsp;</li>
</ul>

São Paulo se aproxima de 300 mil casos confirmados de dengue

247 – Professores da rede estadual de São Paulo aprovaram, nesta sexta-feira (21), uma greve de 24 horas para o dia 25 de abril. A decisão foi tomada em assembleia na Praça da República, no centro da capital, convocada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). Na mesma data da paralisação, a categoria realizará uma nova reunião para decidir sobre uma possível greve por tempo indeterminado.
Segundo a Apeoesp, cerca de 5 mil profissionais da educação participaram do ato, cobrando reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho, como a climatização das salas de aula. O sindicato afirma ter protocolado a pauta de reivindicações junto à Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc) em fevereiro, mas não recebeu resposta do governo estadual para as demandas.
A segunda presidente da Apeoesp, deputada estadual Professora Bebel (PT), criticou a falta de diálogo e destacou problemas como salas superlotadas, fechamento de turmas e o não cumprimento do piso salarial.
“A realidade em sala de aula é insustentável. O governo desrespeita o piso salarial, fecha salas de aula, não contrata os professores que passaram no concurso e desperdiça recursos públicos com contratações temporárias. Nossos estudantes e professores sofrem com classes superlotadas e um ambiente de trabalho cada vez mais precário. O assédio moral também chegou ao limite do insuportável. A professora Analu Cerozzi, de Diadema, sofreu um infarto em plena atividade pedagógica, quando se queixava do excesso de cobranças e veio a falecer”, afirmou Bebel.
Até a paralisação no dia 25 de abril, os professores pretendem intensificar a mobilização com protestos em escolas e diretorias de ensino, além de ações como carreatas, aulas abertas e campanhas nas redes sociais.

Professores de SP aprovam greve de 24 horas e cobram negociação do governo

247 - Deputados de São Paulo da bancada de esquerda da Câmara Federal reagiram com indignação à revelação, nesta sexta-feira (21), de que o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), estaria promovendo o sucateamento do Poupatempo, serviço que oferece centenas de atendimentos à população paulista utilizando dados pessoais dos cidadãos.
As denúncias ganharam destaque após reportagem do Folha de São Paulo, que revelou a abertura de um inquérito civil pelo Ministério Público de São Paulo para apurar suspeitas de desmonte do Poupatempo. O objetivo do Palácio dos Bandeirantes seria justificar a privatização do serviço. A investigação, instaurada na quarta-feira (19), aponta que a mudança no modelo de operação pode causar um “grave dano moral à população paulista”, conforme destacou a promotora do Patrimônio Público, Karyna Mori.
Nas redes sociais, parlamentares da esquerda criticaram veementemente a medida. Guilherme Boulos (Psol) atacou a "sanha privatista" do governador, afirmando que não há justificativa para a privatização e alertando que Tarcísio pode ser ainda "mais perigoso" que Jair Bolsonaro. Orlando Silva (PCdoB) destacou que a qualidade dos serviços deve piorar drasticamente caso a privatização seja concretizada. Já Erika Hilton (Psol) chamou atenção para os riscos à segurança dos dados da população, que passariam para as mãos da iniciativa privada.
Confira abaixo as reações:&nbsp;
"O cara quer privatizar até o Poupatempo.
Gente, a sanha privatista do governador Tarcísio não tem fim. O MP acabou de abrir uma investigação para apurar os sinais claros da atuação ativa do governo para o desmonte e consequente privatização do serviço.
Pra quem é de fora de São Paulo: o Poupatempo é um serviço público aprovado pela maioria dos paulistas. Não há qualquer razão para passar a gestão à iniciativa privada.
E Tarcísio está fazendo a mesma coisa com a educação pública. 33 escolas estaduais estão na mira e devem ser administradas por empresas.
Atrás do personagem de 'direita moderada', ele vai minando as políticas públicas do Estado. Não se deixem enganar: o governador de São Paulo é tão ou mais perigoso que seu chefe", escreveu Boulos, em postagem na plataforma X.&nbsp;
"É sempre assim: a lógica neoliberal bolsonarista é arruinar tudo aquilo que beneficia o povo para entregar ao mercado de graça. A conta fica para a população, que paga caro por serviços piores, vide Sabesp. É a criminosa destruição dos serviços públicos!", escreveu Silva no X.&nbsp;
"TARCÍSIO VAI ACABAR COM O POUPATEMPO?
O Governo Tarcísio está sendo investigado pelo Ministério Público sob a suspeita de sucatear o Poupatempo para privatizá-lo.
E essa privatização tem tudo que é de PIOR, até mesmo a venda dos dados pessoais dos paulistas.
Vem entender&nbsp;
Hoje em dia, o Poupatempo é administrado pela PRODESP, a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo, uma empresa estatal.
É impossível listar aqui tudo que a PRODESP faz, mas além do Poupatempo, ela também administra dados, fornece softwares e serviços de TI, presta consultorias e aplica projetos de transformação digital, e muito mais, para o setor público estadual e prefeituras do Estado inteiro.
Conforme o último relatório anual disponível, a PRODESP teve uma receita total de R$ 3,5 bilhões em 2023, investiu R$ 431,9 milhões em transformação digital no nosso Estado e ainda teve LUCRO de 236 milhões.
E o motivo desse resultado é que vale mais a pena, é mais barato e mais eficiente contratar a PRODESP pra gerir as coisas do que a iniciativa privada.
Mas, mesmo assim, Tarcísio quer tirar a administração do Poupatempo da PRODESP e privatizá-la.
Pra isso, seu Governo fez um edital no valor estimado de 3 BILHÕES DE REAIS para administrar unidades do Poupatempo no Estado inteiro. E sabe quem vai pagar esses 3 bilhões? VOCÊ!
Essa conta simplesmente NÃO FECHA. Tarcísio quer passar a administração do Poupatempo para a iniciativa privada ao custo de 3 BILHÕES dos nossos impostos, quase o total de receitas anuais da própria PRODESP, que já faz essa administração pra gente, e ainda ajuda o Estado todo, investe em tecnologia e sai no lucro.
Além disso, o edital de privatização prevê a VENDA das informações do povo do nosso Estado. São décadas de dados acumulados sobre todas e todos nós sendo vendidos sabe-se lá pra quem, e sabe-se lá pra qual finalidade.
E o Ministério Público também suspeita que o Edital tenha sido feito de forma específica para direcionar ou facilitar a vitória para determinada empresa.
Ou seja, é uma privatização sem sentido, com suspeita de corrupção, que vai fazer o Estado PERDER dinheiro e os nossos dados serão vendidos.
Se isso for pra frente, o Poupatempo como conhecemos vai ACABAR. Todo mundo que já usou sabe da importância dele pra agilizar a nossa vida, o que sempre fez muito bem. Mas essa proposta de privatização ameaça o seu funcionamento.
É isso que vocês querem pra São Paulo?", escreveu Hilton no X.&nbsp;

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