247 – Na tarde desta quinta-feira (4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da cerimônia de lançamento da pedra fundamental do laboratório Orion, um marco na retomada dos investimentos no complexo de pesquisa científica Sírius, localizado no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP). A iniciativa visa tornar o Brasil autossuficiente na área da Saúde, com o desenvolvimento de produtos e tratamentos avançados.
Em sua fala, Lula destacou a importância de avançar na ciência e tecnologia, especialmente após um período de estagnação de investimentos durante o governo anterior. "Nós estamos tentando fazer uma recuperação do tempo que nós perdemos ao longo de tantos e tantos anos", declarou o presidente, ressaltando a necessidade de progresso contínuo: "Este país não pode retroceder, este país tem que se transformar em um grande país, numa economia forte, de um povo informado e bem preparado, e isso depende de gente inteligente como vocês".
A ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, mencionou os desafios enfrentados com o contingenciamento de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que foram superados com a nova gestão. Ela reforçou que o laboratório Orion também ajudará a reduzir a dependência externa na área de saúde, destacando o déficit de R$ 20 bilhões a R$ 25 bilhões na balança comercial do setor, conforme cálculos do BNDES.
Além de suas palavras motivadoras, Lula dirigiu-se à audiência, composta por pesquisadores, alunos e técnicos, afirmando que o futuro do país também "depende de incentivo e investimento estatal", aspectos reforçados pelas falas de outras autoridades presentes, como Nísia Trindade, da Saúde. O Orion operará com tecnologias avançadas, sendo o primeiro laboratório na América Latina com instalações de alta e máxima contenção biológica, o que possibilitará importantes avanços no estudo de patógenos.
Ao concluir sua participação, Lula seguiu para eventos relacionados às obras de infraestrutura em transportes na região, evidenciando um dia de compromissos voltados ao desenvolvimento científico e urbano do Brasil.

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Poder

"Este país não pode retroceder", afirma Lula ao lançar laboratório Orion

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retomou na tarde desta quinta (4) um projeto que vai integrar o maior complexo de pesquisa científica da América Latina, o Sírius, parte do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), localizado em Campinas (SP). De acordo com o governo, o futuro laboratório vai diminuir a dependência no setor de inovação e pesquisa em saúde. O déficit na balança comercial brasileira no segmento gira em torno de R$ 20 bilhões a 25 bilhões ao ano, informou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 
"Nós estamos tentando fazer uma recuperação do tempo que nós perdemos ao longo de tantos e tantos anos. Este país não pode retroceder, este pais tem que se transformar em um grande país, numa economia forte, de um povo informado e bem preparado, e isso depende de gente inteligente como vocês", afirmou Lula. 
Depende também de incentivo e investimento estatal, como lembrou não apenas a ministra Luciana Santos, mas também Nísia Trindade, da Saúde. Só no ano passado, segundo a ministra da Ciência, R$ 1 bilhão foram destinados ao Sírius, depois do período de contingenciamento. O projeto está inserido no Novo PAC.
A titular da saúde lembrou que o laboratório Orion, cuja pedra fundamental foi lançada hoje, vai ajudar o Brasil a superar sua dependência de fabricantes e desenvolvedores estrangeiros. Segundo ela, essa dependência ficou bastante marcada durante a pandemia de covid-19. "Todos os países vão ter de se preparar para novas pandemias. Essa é a nossa defesa e a nossa soberania", disse, referindo-se a investimentos como o do laboratório Orion, para o fortalecimento do chamado Complexo Econômico Industrial da Saúde.

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"Este país não pode retroceder", afirma Lula ao lançar laboratório Orion

Lula retoma investimento estatal em complexo científico na área da saúde