247 - Uma casa localizada na Rua Humberto Gomes Maia, no bairro da Brasilândia, Zona Norte de São Paulo, desabou na manhã desta terça-feira (22), deixando cinco moradores feridos — entre eles uma bebê de apenas quatro meses. As informações são do portal <a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/04/22/casa-desaba-na-brasilandia-zona-norte-de-sp.ghtml">g1.</a>
O acidente ocorreu por volta das 6h18 e mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros, que atuaram rapidamente no resgate das vítimas entre os escombros. De acordo com relatos preliminares, a residência estava dividida em dois pavimentos. No andar de baixo, vivia o avô da criança, que sofreu queimaduras em 70% do corpo e foi socorrido em estado grave. A principal suspeita é que uma explosão de gás tenha provocado o colapso da estrutura.
No piso superior da casa moravam um casal, o filho de 11 anos e a bebê. Os três foram retirados com escoriações leves e receberam atendimento ainda no local. A criança mais nova, no entanto, foi levada ao Hospital da Brasilândia para avaliação médica, após os primeiros cuidados emergenciais prestados pelos bombeiros.
Até o momento, as causas do acidente ainda não foram confirmadas oficialmente, mas a hipótese de explosão de gás é tratada como a mais provável pelas autoridades. A Defesa Civil foi acionada para avaliar os danos e verificar riscos de novos desabamentos nas construções vizinhas.
A comunidade da Brasilândia, uma das regiões mais populosas da capital paulista, acompanha com apreensão o caso. Vizinhos relataram ter ouvido um forte estrondo no início da manhã, seguido de uma nuvem de poeira e gritos por socorro.
O Corpo de Bombeiros permanece no local para garantir a segurança da área e investigar o que provocou o desabamento. A ocorrência reforça os alertas para riscos relacionados ao uso de botijões e instalações de gás em residências, especialmente em bairros com construções mais antigas ou improvisadas.

Laís Gouveia

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Sudeste

Explosão suspeita provoca desabamento de casa em SP; idoso e bebê são resgatados

247 - O corpo de Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, foi encontrado na tarde de ontem (17) em um estacionamento na Vila Carmosina, zona leste de São Paulo. A jovem estava desaparecida desde o último domingo, quando foi vista pela última vez no terminal de ônibus do metrô de Itaquera. A informação foi confirmada por amigos e familiares da vítima. As apurações foram divulgadas inicialmente pelo <a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/04/18/mulher-que-desapareceu-na-zona-leste-de-sp-e-encontrada-morta-diz-familia.htm">UOL.</a>
Segundo testemunhas, o corpo foi localizado nos fundos de um estacionamento na avenida Miguel Ignácio Curi, próximo à Fatec Itaquera, a cerca de dois quilômetros de onde Bruna foi vista pela última vez. O local fica ao lado da Arena Neo Química, estádio do Corinthians. A Polícia Civil aguarda a conclusão de exames periciais para confirmar oficialmente a identidade da vítima.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que há fortes indícios de que o corpo seja de Bruna, mas que a confirmação depende dos laudos do Instituto Médico Legal (IML). O caso está sendo investigado como morte suspeita pelo 24º Distrito Policial.Bruna era estudante de turismo e mãe de um menino de sete anos. Ela havia saído da casa do namorado, no Butantã, zona oeste da cidade, e estava voltando para casa quando desapareceu. Segundo boletim de ocorrência, a jovem chegou a parar em uma banca de jornal para carregar o celular e, pouco antes de sumir, enviou uma mensagem pedindo dinheiro à família para solicitar um carro por aplicativo. A comunicação com ela cessou por volta das 22h30.O desaparecimento causou grande comoção nas redes sociais. 
Amigos e conhecidos de Bruna se manifestaram com tristeza e revolta. “Eu não quero acreditar que mataram minha amiga”, escreveu uma colega da vítima em uma publicação online.Até o momento, ninguém foi preso. A polícia segue investigando as circunstâncias da morte e a possível motivação do crime. Familiares aguardam respostas e cobram justiça.Bruna deixa um filho pequeno e uma família em luto. O caso levanta novamente o alerta sobre a vulnerabilidade de mulheres em situação de deslocamento urbano, especialmente durante a noite e em áreas periféricas da cidade.4o

Corpo de mulher desaparecida há dias é encontrado em estacionamento na zona leste de SP

247 - Guardas civis municipais de Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, são investigados pelo Ministério Público por integrar uma suposta milícia que operava de forma organizada entre 2019 e 2023. Segundo denúncia do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), os agentes usavam estrutura da própria GCM para facilitar e encobrir crimes. A apuração foi divulgada pelo G1.
Entre os apontados como líderes do grupo está o atual secretário de Segurança do município, Sandro Torres Amante, condenado por furto qualificado. Ele e Gutembergue Martins Silva, ex-inspetor-chefe da corporação, foram sentenciados por envolvimento em dois furtos a açougues no centro da cidade, que resultaram no roubo de R$ 28 mil em espécie e cerca de 57 kg de carne. A Justiça determinou ainda a perda de seus cargos públicos, embora Sandro continue exercendo a função de secretário — nomeado em dezembro de 2023 — por conta de recursos ainda em tramitação no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
As investigações apontam que o grupo possuía todas as características de uma milícia: número de integrantes, divisão de tarefas, uso de armamento, e até vínculo com empresas de segurança privada. De acordo com a denúncia, os serviços oferecidos por essas empresas funcionavam como uma fachada para extorsões:
<blockquote>&nbsp;“Os serviços de segurança oferecidos aos clientes parecem ter como função principal a obtenção de pagamentos para que os estabelecimentos comerciais não sejam vítimas da própria criminalidade do grupo, como ocorreu nos dois furtos ora denunciados”, diz trecho do documento do MP.</blockquote>
Furtos planejados com uso de estrutura pública
Os crimes que resultaram na condenação de Sandro e Gutembergue ocorreram na madrugada de 18 de junho de 2018. De forma coordenada, eles furtaram os açougues Izzo e Parati, a apenas 300 metros de distância um do outro. As ações incluíram a manipulação das câmeras de vigilância da Prefeitura para impedir o registro dos delitos e o envio de uma denúncia falsa para desviar o efetivo da GCM e da PM para outro ponto da cidade.
As imagens, no entanto, acabaram registrando parte da movimentação. Uma das testemunhas protegidas relatou que, ao retornar do intervalo, encontrou as câmeras desajustadas e, ao reposicioná-las, flagrou os acusados dividindo as mercadorias. O vídeo mostrou Sandro, Gutembergue e Marcelo Dellavali, também condenado, distribuindo os produtos entre três veículos: um Peugeot vermelho, um Fiat 500 branco e um Hyundai i30 preto.
O sistema Detecta, do governo estadual, ainda rastreou o deslocamento dos carros e reforçou a suspeita de que o grupo atuava de forma estruturada. No dia seguinte, Gutembergue teria tentado apagar as imagens do sistema de monitoramento da GCM.
Milícia, extorsão e propina
Além dos furtos, o MP investiga a atuação da suposta milícia em crimes como extorsão e corrupção. Segundo relatos obtidos pelo g1 e pela TV Globo, os próprios agentes estimulavam o medo e a insegurança na cidade para depois oferecer serviços de segurança privada — prática comum de milicianos em diversas regiões do país.
<blockquote>&nbsp;"Eles criam a dificuldade para vender a facilidade. De que forma? Seu comércio, sua residência é furtado e você faz o boletim de ocorrência. Sabendo disso, ele [Sandro], até porque participa dos crimes, vai até esse local, oferece serviços [de segurança privada]. Você está fragilizado e acaba aceitando", afirmou uma das fontes ouvidas pela reportagem, sob condição de anonimato.</blockquote>
Para o procurador Nadir de Campos Júnior, do MP, a prática era recorrente:
<blockquote>&nbsp;“A tática era criar dificuldades para vender facilidades [...] me parece que aumentava-se, inclusive, o valor para a prestação desses serviços”.</blockquote>
Outra testemunha relatou ter presenciado viaturas da ROMU, grupo especial da GCM, “pegando dinheiro do tráfico de droga, soltando traficante, extorquindo comerciante para que pague pelo serviço de monitoramento da empresa e negociando valores de propina”. Há também denúncias de que os guardas operavam sozinhos em áreas perigosas, enquanto os demais desviavam câmeras para encobrir furtos em andamento.
Condenações e nomeações
A primeira sentença da 1ª Vara de Ribeirão Pires absolveu Sandro e outros acusados, condenando apenas Gutembergue. Mas o MP recorreu, e em janeiro deste ano, a 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça reformou a decisão e condenou também Sandro e Marcelo Dellavali. Os três devem cumprir pena de 2 anos e 11 meses e perder os cargos públicos, quando a decisão transitar em julgado.
Mesmo réu no processo, Sandro foi nomeado secretário municipal de Segurança Urbana, Mobilidade e Defesa Civil em dezembro de 2023. O procurador Nadir questiona a decisão:
<blockquote>&nbsp;“Não é possível que alguém acusado de colocar em risco a segurança pública seja, ao mesmo tempo, o secretário municipal, o prestador do serviço de segurança pública”.</blockquote>
Sandro, por sua vez, nega as acusações:
<blockquote>&nbsp;“Em primeira instância fui absolvido, em segunda instância, dos sete crimes que inventaram sobre mim, esse daí deu essa condenação [...] com fé em Deus vai ser esclarecido porque não tem nada a ver comigo. Com certeza, 30 anos de funcionário público aqui”, disse à TV Globo.</blockquote>
Resposta da Prefeitura
A Prefeitura de Ribeirão Pires afirmou que não foi notificada oficialmente sobre a condenação em segunda instância de Sandro Torres. Em nota, informou que ele é GCM de carreira há 30 anos, com passagens por cargos de chefia na corporação. Sobre Gutembergue, declarou que ele está afastado das funções por decisão judicial, mas ainda recebe salário e não há determinação contrária até o momento.
As investigações sobre a possível formação de milícia dentro da GCM seguem em andamento.

MP investiga milícia formada por guardas municipais na grande SP e secretário da Segurança é condenado por furto

247 - Durante o lançamento de um pacto anticriminalidade promovido por políticos de direita na Câmara Municipal de São Paulo, o líder do MBL (Movimento Brasil Livre), Renan Santos, defendeu que policiais tenham autorização para “levar a óbito” criminosos que resistirem à prisão. A declaração ocorreu na noite de segunda-feira (13) e teve a presença do prefeito Ricardo Nunes (MDB). As informações são da<a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/04/em-evento-com-nunes-lider-do-mbl-diz-que-policia-deveria-ter-permissao-para-levar-a-obito.shtml"> Folha de S.Paulo.</a>
Ao discursar para um público majoritariamente conservador, Santos afirmou que o Brasil precisa de uma política de enfrentamento direto ao crime. “Do que adianta a gente ter uma legislação em que eles são presos e depois soltos?”, questionou, ao citar a atuação de facções criminosas. “Os nossos amigos [criminosos] sabem que é uma guerra, eles se preparam. Eles têm armas, eles nos enfrentam nas ruas”, completou.
Renan Santos, que tenta fundar seu próprio partido político, também criticou o Instituto Sou da Paz — uma das principais organizações da sociedade civil voltadas à segurança pública — e ironizou suas propostas pacifistas: “Eu não quero paz, eu quero uma guerra”.

Líder do MBL, Renan dos Santos defende que polícia possa “levar a óbito”

247 - A história de luta e superação de Vitória Chaves da Silva, jovem que enfrentou três transplantes de coração e um de rim ao longo da vida, foi tratada com deboche por duas estudantes de medicina em um vídeo publicado no TikTok — o que gerou indignação na família da paciente e resultou em denúncia à polícia e ao Ministério Público. As informações são do g1, em reportagem de Paola Patriarca.&nbsp;
O vídeo, publicado em 17 de fevereiro — apenas nove dias antes da morte de Vitória — trazia relatos das alunas Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeiras Soares Foffano sobre o caso, que teria ocorrido durante um estágio de curta duração no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo. Sem citar nomes, elas descrevem uma paciente que teria feito três transplantes cardíacos e um renal, atribuindo a rejeição de um dos órgãos à suposta negligência da própria jovem em tomar os medicamentos prescritos.
“A segunda vez ela transplantou e não tomou os remédios que deveria tomar, o corpo rejeitou e teve que transplantar de novo, por um erro dela. Agora, ela transplantou de novo, aceitou, mas o rim não lidou bem com as medicações”, disse Gabrielli, enquanto Thaís completou de forma irônica: “Essa menina está achando que tem sete vidas”.
A família de Vitória, que só teve acesso ao vídeo na semana passada, ficou consternada com o conteúdo. “Um amigo dela que mora na Holanda reconheceu a história e nos enviou. Ficamos em choque quando descobrimos. As duas estudantes fizeram estágio de 30 dias na instituição. Nem chegaram a conhecer a minha irmã. Nunca foram vê-la. Por conta dessa desinformação, as pessoas passaram a criticar minha irmã”, disse Giovana Chaves, irmã da paciente.
Ela contesta a versão das estudantes de que a rejeição do segundo coração foi causada por erro da paciente. Segundo Giovana, a causa foi uma complicação chamada doença do enxerto, comum em casos de transplante. “Elas fazem essa afirmação e não foi isso. Nós temos prova com o testemunho da médica que cuidou da minha irmã por 22 anos. Ela teve doença do enxerto, que é normal dar em órgão transplantado”, afirmou.
Vitória nasceu em Luziânia (GO) com uma condição rara, a Anomalia de Ebstein, e foi diagnosticada ainda bebê com uma expectativa de vida de apenas 15 dias. Aos cinco anos, após longa espera na fila do SUS, recebeu o primeiro coração. Em 2016, já adolescente, passou pelo segundo transplante e, em 2019, enfrentou uma rejeição aguda que quase a tirou da prova do Enem. “Só de conseguir fazer a prova já é uma vitória. Estou confiante, já deu certo. Quero deixar de ser paciente para atender, me especializar em cardiologia pediátrica e retribuir tudo o que os médicos fizeram por mim”, declarou na época.
Em 2023, ela precisou de um transplante renal, e no ano seguinte recebeu seu terceiro coração. Vitória estava internada na UTI do Incor havia quase dois anos quando faleceu, em fevereiro de 2025, por insuficiência renal crônica e choque séptico.
A FMUSP, responsável pelo Incor, afirmou em nota que as estudantes em questão não são alunas da instituição, mas estavam no hospital por meio de um curso de extensão de curta duração. A faculdade repudiou “qualquer forma de desrespeito a pacientes” e declarou estar tomando providências junto às universidades de origem das alunas.
“Também fomos na faculdade de uma delas. Eles demonstraram repúdio ao ato. Queremos que elas se retratem conosco, porque tocou numa ferida muito aberta, e retratação em vídeo para que desmentissem e passar essa desinformação porque todo mundo está criticando minha irmã”, completou Giovana.
O caso foi distribuído ao 4º Promotor de Justiça de Direitos Humanos da capital paulista e segue sob análise do Ministério Público. As estudantes, até o momento, não se manifestaram publicamente.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">⏯️ Em hospital, alunas de medicina zombam de jovem transplantada 4 vezes Em postagem no TikTok, estudantes comentam caso de Vitória Chaves da Silva, de 26 anos, que acabou morrendo após 4 transplantes de órgãos Leia: <a href="https://t.co/nOjEwkKhHD">https://t.co/nOjEwkKhHD</a> <a href="https://t.co/e5OmWVFOJO">pic.twitter.com/e5OmWVFOJO</a>&mdash; Metrópoles (@Metropoles) <a href="https://twitter.com/Metropoles/status/1909695646077968819?ref_src=twsrc%5Etfw">April 8, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Alunas de medicina são denunciadas por expor caso de jovem transplantada em vídeo e ironizar 

Família denuncia estudantes de medicina por vídeo em que ironizam jovem que faleceu após três transplantes de coração (vídeo)

247 - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, reafirmou neste domingo (6) seu apoio irrestrito a Jair Bolsonaro, mesmo com o ex-capitão inelegível e na iminência de ser condenado por envolvimento na tentativa de golpe de Estado. 
Durante um ato de extrema direita na Avenida Paulista, em São Paulo-SP, Tarcísio ignorou a inelegibilidade de Bolsonaro: "Se tá tudo caro, volta Bolsonaro".
Ele também atacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que tem "gente que não anda no meio de vocês".
E ainda defendeu a anistia aos golpistas do 8 de Janeiro: "Pedir anistia não é uma heresia, é algo justo". Ele diz querer "prisão, sim", mas para quem "rouba celular", "corruptos" e "invasores de terra". 
O discurso extremista adotado por Tarcísio representa uma tentativa de conquistar o apoio da base bolsonarista, diante de um cenário desfavorável nas pesquisas de opinião, que evidenciam seu fraco apelo popular.

Leonardo Sobreira

Tarcísio de Freitas discursa em ato de extrema direita na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 06/04/2025

Tarcísio desafia inelegibilidade de Bolsonaro, ataca Lula e pede anistia a golpistas do 8/1 em ato na Paulista

247 - A primeira grande frente fria do outono avança pelo Brasil e promete provocar condições climáticas extremas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. De acordo com informações do <a href="https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2025/04/04/rio-de-janeiro-e-sao-paulo-com-volumes-excepcionais-de-chuva-e-ondas-de-ate-3-metros-o-que-esperar-de-frente-fria.ghtml">g1</a>, os próximos dias serão marcados por chuvas intensas, ventos fortes e ressaca no litoral, o que pode trazer transtornos significativos para a população.
Considerada a frente fria mais intensa do ano até o momento, o sistema meteorológico já provocou instabilidade no Sul do país antes de chegar à região Sudeste. Segundo previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), áreas entre o litoral norte de São Paulo e o centro-sul do Rio de Janeiro podem registrar volumes de chuva superiores a 100 milímetros diários nos próximos dias. A Climatempo alerta para "volumes excepcionais, com acumulados entre sexta e domingo que podem superar a média para todo o mês de abril", podendo atingir 350 milímetros em algumas regiões.
Diante desse cenário, o Inmet emitiu um aviso meteorológico vermelho para essas áreas, indicando "grande perigo" devido ao risco de alagamentos, deslizamentos de terra e queda de árvores. O meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, reforça os impactos esperados: "Há risco de alagamento, deslizamento, queda de árvore. É aquela previsão em que os impactos podem ser muito intensos se realmente se concretizar".
<h3>Temporal e ressaca no litoral</h3>
Embora o Sul do país também seja afetado, os estados de São Paulo e Rio de Janeiro estão no epicentro dos impactos desta frente fria. No litoral paulista, os acumulados podem ultrapassar 200 milímetros entre quinta-feira e domingo, enquanto a persistência das chuvas pode elevar os riscos de enchentes e deslizamentos.
No Rio de Janeiro, o volume de chuvas previsto é ainda mais alarmante, com previsão de tempestades que podem superar a média mensal em apenas três dias. A tendência é que os temporais se intensifiquem entre sexta-feira e sábado, antes de perder força no domingo, quando a instabilidade se concentrará em pontos isolados do estado.
O forte sistema também provocará ventos intensos e mar agitado. A Marinha do Brasil emitiu um alerta de ressaca para toda a costa paulista e fluminense, com previsão de ondas que podem chegar a 3 metros. "Vai formar meio que um corredor de vento que deve pegar todo o Sul, São Paulo e parte do Rio de Janeiro já a partir de sexta", explica Luengo. Segundo ele, as rajadas podem atingir até 90 km/h entre Santa Catarina e o Rio de Janeiro.
<h3>Queda nas temperaturas e previsão de geada</h3>
Após a passagem da frente fria, as temperaturas vão cair de forma expressiva, trazendo o primeiro grande episódio de frio do outono. Em São Paulo, os termômetros não devem ultrapassar os 20°C no fim de semana, enquanto no Rio de Janeiro, as temperaturas serão mais amenas, com máximas de 24°C no domingo.
No Sul do Brasil, a queda de temperatura será ainda mais acentuada, com previsão de geadas nas áreas mais frias. "Essa alta pressão também traz um ar mais frio. É a primeira massa de ar polar mais expressiva do outono e até do ano", destaca Luengo. Na Serra Catarinense, não está descartada a possibilidade de temperaturas negativas, o que pode representar o primeiro registro do tipo em 2025.
Diante do cenário de forte instabilidade climática, especialistas recomendam que a população fique atenta aos alertas meteorológicos e evite deslocamentos em áreas de risco. O monitoramento constante da situação será essencial para minimizar os impactos dessa intensa frente fria.

Meio Ambiente

Chuva extrema e ventos fortes devem atingir Sudeste nos próximos dias

247 - O governo de São Paulo autorizou a publicação de um edital de licitação para transferir para a iniciativa privada a gestão de 143 escolas públicas do estado. A autorização foi publicada no Diário Oficial de hoje (1º ).
A iniciativa surge após o Supremo Tribunal Federal (STF) reverter decisão da Justiça estadual, que decidiu bloquear leilões do programa de parceria público-privada (PPP) "Novas Escolas", do governo de São Paulo.&nbsp;
Em março, a 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, reconheceu como ilegais dois leilões que foram realizados no ano passado para conceder a gestão das atividades escolares estaduais para a iniciativa privada. O acordo previa que 33 unidades de ensino estaduais fossem construídas e geridas administrativamente pela iniciativa privada, que seria responsável por serviços como limpeza, manutenção, alimentação, vigilância e internet, por exemplo.&nbsp;
O primeiro desses leilões, realizado em outubro do ano passado, foi vencido pelo Consórcio Novas Escolas Oeste SP, que assumiu o lote oeste. O valor oferecido foi R$ R$ 11.989.753,71 da contraprestação prevista de R$ 15,2 milhões, o que resultou em um deságio de 21,43%. O edital envolvia a construção de 17 escolas, com 462 salas de aula e 17,1 mil vagas.
Já o segundo leilão, do lote leste, foi arrematado pelo Consórcio SP+Escolas. O valor oferecido foi R$ 11.546.994,12 da contraprestação prevista de R$ 14.901.270,00 milhões, o que resultou em um deságio de 22,51%.O grupo ficou responsável por construir 16 unidades de ensino que atenderia 17,6 mil alunos em 476 salas de aula.&nbsp;
Posteriormente, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, reverteu a suspensão dos leilões de escolas estaduais de São Paulo.&nbsp;
O Palácio dos Bandeirantes disse que toda a parte pedagógica e de ensino das escolas da PPP continuará sob responsabilidade da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, assim como a contratação de professores. Para a Justiça, no entanto, não é possível dissociar o espaço físico [da escola] da atividade pedagógica. (Com informações da Agência Brasil).&nbsp;

Redação Brasil 247

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas

Após Supremo validar leilões, Tarcísio lança novo edital de privatização da gestão de escolas em SP

247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, por sua postura de defesa a Jair Bolsonaro. Apesar de ter escapado da inclusão no inquérito que apura a tentativa de golpe, Tarcísio — ex-ministro do próprio Bolsonaro — tem intensificado seu alinhamento com o ex-presidente, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por chefiar o núcleo central da trama golpista. As informações são do<a href="https://www.metropoles.com/negocios/para-tarcisio-ambiente-democratico-pode-nao-ser-relevante-diz-haddad"> Metrópoles</a>.&nbsp;
Durante um evento em São Paulo nesta sexta-feira (28), Haddad alfinetou o governador, afirmando que ele demonstra desprezo pela democracia e, muito provavelmente, simpatia pela ditadura militar. “Para mim, esse debate é relevante. Não acredito que não seja um tema correto julgar um presidente que tenha tido o comportamento que o Bolsonaro teve. Talvez, para o Tarcísio, não seja relevante o ambiente ser democrático ou não", disse Haddad, acrescentando que não sabe qual a posição de Tarcísio sobre a ditadura militar até hoje.
“Acredito que deva ser favorável pela formação dele e pela proximidade com o Bolsonaro”, alfinetou.
No mesmo evento, em São Paulo, Tarcísio disse mais cedo que o julgamento de Bolsonaro no STF por conta da tentativa de golpe de Estado corre o risco de virar uma “anarquia institucional”.

Haddad questiona se Tarcísio tem simpatia pela ditadura e desprezo pela democracia

<a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/03/25/trabalhadores-da-cptm-suspendem-greve-e-linhas-funcionam-normalmente-nesta-quarta-26/">Brasil de Fato</a> - Os trabalhadores da Companhia de Trens Metropolitanos de São Paulo (CPTM) decidiram suspender a greve marcada para esta quarta-feira (26). A decisão foi tomada em assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil na noite desta terça-feira (25).
O sindicato havia anunciado paralisação a partir da meia-noite nas linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade.
A categoria está mobilizada contra a privatização das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM, planejada pelo governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A decisão foi tomada por maioria estreita de apenas de votos na assembleia desta terça. Em lugar da paralisação, os dos funcionários das três linhas vão protestar usando camisas pretas no lugar dos uniformes da CPTM. A categoria segue em estado de greve, e pode decidir por nova paralisação a qualquer momento.
Venda nos planos
A gestão de Tarcísio, que já privatizou a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), pretende agora efetivar uma concessão de 25 anos das linhas da CPTM para a iniciativa privada, com previsão de investimentos de R$ 14,3 bilhões.
Seguindo o cronograma, ocorreu nesta terça a entrega dos envelopes com as propostas das empresas concorrentes na B3, a Bolsa de Valores do Brasil, no centro de São Paulo. Os trabalhadores realizaram um protesto em frente à entidade.
Na sexta-feira (28), está prevista a abertura dos documentos e o anúncio da empresa vencedora. Vence aquela que apresentar o maior deságio, ou seja, a diferença entre os valores de mercado e aquele pelo qual o bem é arrematado.
As linhas que a gestão Tarcísio pretende privatizar conectam o centro de São Paulo com a zona leste e cidades da região metropolitana, entre as quais Mogi das Cruzes, Suzano e Guarulhos. Cerca de 4,6 milhões de pessoas vivem nos territórios atendidos por estas linhas. De acordo com a SPI, três grupos demonstraram interesse no empreendimento.

Trabalhadores da CPTM suspendem greve e linhas funcionam normalmente nesta quarta em São Paulo

247 - Deputados de São Paulo da bancada de esquerda da Câmara Federal reagiram com indignação à revelação, nesta sexta-feira (21), de que o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), estaria promovendo o sucateamento do Poupatempo, serviço que oferece centenas de atendimentos à população paulista utilizando dados pessoais dos cidadãos.
As denúncias ganharam destaque após reportagem do Folha de São Paulo, que revelou a abertura de um inquérito civil pelo Ministério Público de São Paulo para apurar suspeitas de desmonte do Poupatempo. O objetivo do Palácio dos Bandeirantes seria justificar a privatização do serviço. A investigação, instaurada na quarta-feira (19), aponta que a mudança no modelo de operação pode causar um “grave dano moral à população paulista”, conforme destacou a promotora do Patrimônio Público, Karyna Mori.
Nas redes sociais, parlamentares da esquerda criticaram veementemente a medida. Guilherme Boulos (Psol) atacou a "sanha privatista" do governador, afirmando que não há justificativa para a privatização e alertando que Tarcísio pode ser ainda "mais perigoso" que Jair Bolsonaro. Orlando Silva (PCdoB) destacou que a qualidade dos serviços deve piorar drasticamente caso a privatização seja concretizada. Já Erika Hilton (Psol) chamou atenção para os riscos à segurança dos dados da população, que passariam para as mãos da iniciativa privada.
Confira abaixo as reações:&nbsp;
"O cara quer privatizar até o Poupatempo.
Gente, a sanha privatista do governador Tarcísio não tem fim. O MP acabou de abrir uma investigação para apurar os sinais claros da atuação ativa do governo para o desmonte e consequente privatização do serviço.
Pra quem é de fora de São Paulo: o Poupatempo é um serviço público aprovado pela maioria dos paulistas. Não há qualquer razão para passar a gestão à iniciativa privada.
E Tarcísio está fazendo a mesma coisa com a educação pública. 33 escolas estaduais estão na mira e devem ser administradas por empresas.
Atrás do personagem de 'direita moderada', ele vai minando as políticas públicas do Estado. Não se deixem enganar: o governador de São Paulo é tão ou mais perigoso que seu chefe", escreveu Boulos, em postagem na plataforma X.&nbsp;
"É sempre assim: a lógica neoliberal bolsonarista é arruinar tudo aquilo que beneficia o povo para entregar ao mercado de graça. A conta fica para a população, que paga caro por serviços piores, vide Sabesp. É a criminosa destruição dos serviços públicos!", escreveu Silva no X.&nbsp;
"TARCÍSIO VAI ACABAR COM O POUPATEMPO?
O Governo Tarcísio está sendo investigado pelo Ministério Público sob a suspeita de sucatear o Poupatempo para privatizá-lo.
E essa privatização tem tudo que é de PIOR, até mesmo a venda dos dados pessoais dos paulistas.
Vem entender&nbsp;
Hoje em dia, o Poupatempo é administrado pela PRODESP, a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo, uma empresa estatal.
É impossível listar aqui tudo que a PRODESP faz, mas além do Poupatempo, ela também administra dados, fornece softwares e serviços de TI, presta consultorias e aplica projetos de transformação digital, e muito mais, para o setor público estadual e prefeituras do Estado inteiro.
Conforme o último relatório anual disponível, a PRODESP teve uma receita total de R$ 3,5 bilhões em 2023, investiu R$ 431,9 milhões em transformação digital no nosso Estado e ainda teve LUCRO de 236 milhões.
E o motivo desse resultado é que vale mais a pena, é mais barato e mais eficiente contratar a PRODESP pra gerir as coisas do que a iniciativa privada.
Mas, mesmo assim, Tarcísio quer tirar a administração do Poupatempo da PRODESP e privatizá-la.
Pra isso, seu Governo fez um edital no valor estimado de 3 BILHÕES DE REAIS para administrar unidades do Poupatempo no Estado inteiro. E sabe quem vai pagar esses 3 bilhões? VOCÊ!
Essa conta simplesmente NÃO FECHA. Tarcísio quer passar a administração do Poupatempo para a iniciativa privada ao custo de 3 BILHÕES dos nossos impostos, quase o total de receitas anuais da própria PRODESP, que já faz essa administração pra gente, e ainda ajuda o Estado todo, investe em tecnologia e sai no lucro.
Além disso, o edital de privatização prevê a VENDA das informações do povo do nosso Estado. São décadas de dados acumulados sobre todas e todos nós sendo vendidos sabe-se lá pra quem, e sabe-se lá pra qual finalidade.
E o Ministério Público também suspeita que o Edital tenha sido feito de forma específica para direcionar ou facilitar a vitória para determinada empresa.
Ou seja, é uma privatização sem sentido, com suspeita de corrupção, que vai fazer o Estado PERDER dinheiro e os nossos dados serão vendidos.
Se isso for pra frente, o Poupatempo como conhecemos vai ACABAR. Todo mundo que já usou sabe da importância dele pra agilizar a nossa vida, o que sempre fez muito bem. Mas essa proposta de privatização ameaça o seu funcionamento.
É isso que vocês querem pra São Paulo?", escreveu Hilton no X.&nbsp;

Deputados de SP criticam Tarcísio por desmonte do Poupatempo e temem vazamento de dados a empresas privadas

247 - Uma mulher de 45 anos foi sequestrada por dois homens armados no estacionamento de uma loja da rede Cobasi, no bairro do Morumbi, Zona Sul de São Paulo, nesta segunda-feira (10). O crime aconteceu por volta das 12h17 e foi registrado por câmeras de segurança. As imagens mostram o momento em que a vítima colocava compras em seu veículo e era surpreendida pelos criminosos, um deles encapuzado. Eles a renderam, obrigaram-na a entrar em outro carro e fugiram.
Segundo informações do G1, a Polícia Militar foi acionada por uma testemunha e iniciou buscas pela região. O carro dos sequestradores foi localizado na Rua Pierre Patel, no Jardim Ângela. Houve perseguição e um dos suspeitos, de 28 anos, foi baleado após fazer menção de sacar uma arma. Ele chegou a ser socorrido no Hospital do M’Boi Mirim, mas não resistiu. Posteriormente, a polícia constatou que a arma era, na verdade, um simulacro. O segundo criminoso conseguiu escapar e seguia foragido até a última atualização desta reportagem.
A vítima foi resgatada dentro do carro dos sequestradores e apresentava ferimentos leves. Em depoimento à polícia, ela relatou que foi ameaçada e obrigada a realizar diversas transferências bancárias via Pix, além de efetuar pagamentos com cartões em uma maquininha. A ocorrência foi registrada no Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) como roubo, morte decorrente de intervenção policial e legítima defesa.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública confirmou a atuação da PM e informou que segue em busca do segundo suspeito. "Equipes da Polícia Militar localizaram o veículo dos suspeitos na Rua Pierre Patel, no Jardim Ângela. Ao sair do carro, um dos suspeitos, de 28 anos, fez menção de sacar uma arma. A PM interveio. Ele foi socorrido ao Hospital do M’Boi Mirim, mas não resistiu. A arma do suspeito era um simulacro. O segundo criminoso conseguiu fugir por uma viela. A vítima foi libertada e o caso registrado como roubo, morte decorrente de intervenção policial e legítima defesa pelo 47º Distrito Policial (Capão Redondo). A polícia procura o segundo envolvido".
A Cobasi também se manifestou sobre o caso, afirmando lamentar o ocorrido e prestar solidariedade à vítima. "A empresa, em colaboração com a polícia, forneceu subsídios que possibilitaram a rápida atuação para resolução do caso. Trabalharemos para reforçar a segurança em nossas lojas, assim como seguiremos colaborando com a investigação da polícia", declarou a rede.
O caso segue sob investigação do DHPP, e a polícia busca informações que possam levar à captura do segundo envolvido.

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